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Tecido Nervoso

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@apostilas_medvet 25 
 
 
 
 
Esse tecido é formado principalmente por neurônios, células com 
prolongamentos, e células da glia/neuroglia, que sustentam os 
neurônios, e se interliga pelo organismo para formar o Sistema 
Nervoso. De forma anatômica, o SN é dividido em Central (SNC), 
composto pelo encéfalo e medula espinal, e Periférico (SNP), 
formado por nervos e gânglios nervosos. Os nervos são formados 
por neurônios, cujos corpos celulares estão no SNC ou nos gânglios 
nervosos. 
O neurônio é a unidade funcional do SN. É composto por corpo 
celular com núcleo e vários prolongamentos de tamanhos variados. 
São especializados em receber estímulos de outras células, e 
conduzir impulsos elétricos para várias partes do corpo por meio 
dos seus prolongamentos. Os contatos entre neurônios para que 
ocorra essa transmissão são chamados de sinapses. 
As células da glia não são condutoras, e sim, células de sustentação. 
Possui 4 tipos diferentes: oligodendrócitos, astrócitos, micróglia e 
células ependimarias. No SNP, essas células são chamadas de 
neuroglia periférica e incluem as células de Schwann (que 
circundam os prolongamentos das células nervosas e as isolam das 
adjacentes e da MEC), e células satélite (circundam os corpos 
celulares), entre outras. 
Existe uma restrição seletiva de substâncias transportadas pelo 
sangue no SNC, e é chamada de Barreira Hematoencefálica. 
No SNC, os corpos celulares dos neurônios e os seus 
prolongamentos estão em locais diferentes: substância cinzenta 
(no encéfalo) e substância branca (na medula espinal). 
 
NEURÔNIOS 
Função de recepção e processamento de informações. É formado 
por corpo celular, ou pericárdio, constituído por núcleo e 
citoplasma. Esse corpo celular emite prolongamentos de tamanhos 
variados. Possuem morfologia complexa e diferente, porém todos 
apresentam 3 componentes: 
• Dendritos: prolongamentos que diminuem à medida que se 
afastam do pericárdio. Ramificados e numerosos, são os 
locais onde se recebem os estímulos. Tornam-se mais finos 
conforme se ramificam. Não possuem CG. 
• Corpo celular: centro trófico da célula. Também recebe 
estímulos e os integra. Núcleo é esférico, na maioria deles, e 
cromossomos muito distendidos, apenas um nucléolo grande 
e central. Há a cromatina sexual sob a forma de grânulo 
esférico. Rico em RER (reticulo endoplasmático rugoso) e 
seus agregados de cisternas + numerosos polirribossomos 
livres formam os Corpúsculos de Nissl. O CG (complexo de 
golgi) possui várias cisternas em torno do núcleo e as 
mitocôndrias existem de forma moderada no pericárdio e em 
grande n° nos axônios. Grande número de neurofilamentos. 
• Axônio: prolongamento único que possui ramificações em 
sua parte terminal. Conduz impulsos nervosos. Possui 
numerosas mitocôndrias e neurofilamentos. Possuem 
diâmetro constante e não se ramificam. O trecho onde se 
origina chama-se cone de implantação, o segmento inicial 
parte desse ponto, não sendo recoberto por mielina, aspecto 
importante para a geração do impulso nervoso. Seu 
citoplasma é pobre em organelas, tem poucas mitocôndrias, 
algumas cisternas de RER e polirribossomos. Suas 
ramificações terminais se chamam telodendro, e há 
pequenos botões sinápticos ou botões terminais, em que 
acumulam sinalizadores químicos e onde os axônios se 
comunicam com outras células. 
 
Seta: prolongamento 
 
Podem ser classificados em morfologias distintas, como: 
• Bipolar: tem 1 dendrito e 1 axônio 
• Multipolares: vários dendritos e 1 axônio 
TECIDO NERVOSO 
@apostilas_medvet 26 
 
• Pseudounipolares: prolongamento único junto ao corpo 
celular que se divide em dois (um para periferia e outro para 
o SNC). 
 
Podem ser divididos também em: 
• Sensoriais: recebem estímulos sensoriais do ambiente e do 
organismo 
• Motores: controlam órgãos efetores 
• Interneurônios: estabelecem conexões entre neurônios 
 
POTENCIAL DE MEMBRANA 
A diferença de potencial entre o interior e o exterior da membrana 
plasmática é chamada de potencial de repouso. Ele depende da 
presença de moléculas carregadas eletricamente e diferentes tipos 
de concentrações de íons de um lado e de outro da MP. Estímulos 
locais sobre a MP de um neurônio, devido à sinalização nas 
sinapses, podem provocar a entrada de íons e a consequente 
despolarização ou inversão da polaridade do potencial de repouso. 
As sinalizações podem resultar numa despolarização que é 
chamada de potencial de ação, que se propaga ao longo da 
membrana plasmática do axônio. O potencial de ação se dá pela 
entrada de íons Na+, alterando a polarização local. Após a passagem 
desse potencial, ocorre a reversão, com o retorno ao potencial de 
repouso celular, transportando os íons Na+ para fora da célula, que 
também se propaga ao longo da membrana. 
Obs: anestésicos locais atuam sobre os axônios, bloqueando canais 
de Na+ da MP dos axônios, inibindo o transporte desses íons e 
impedindo a transmissão do potencial de ação do impulso nervoso. 
 
SINAPSES 
São locais onde dois neurônios se aproximam e transmitem 
informações. Existem dois tipos: 
Sinapses elétricas: formadas por junções comunicantes e permite 
que íons passem de uma célula até a outra, fazendo uma conexão 
elétrica. Estão presentes em vários locais do SNC e permite uma 
transmissão mais rápida de sinais, porém com menor possibilidade 
de controle 
Sinapses químicas: o potencial de ação é transmitido entre dois 
neurônios através de sinalização química, feita por 
neurotransmissores, liberados para o meio extracelular por 
exocitose. Eles são formados no corpo celular do neurônio e 
levados até os botões sinápticos, onde ficam armazenados em 
vesículas sinápticas. 
 
M: mitocôndria 
 
 
CÉLULAS DA GLIA 
No SNP, as células de sustentação são denominadas de neuroglia 
periférica, e no SNC, chamadas de neuroglia central. Estima-se que 
haja 10 células da glia para cada neurônio no SNC, porém, são 
células pequenas. 
Em resumo, as células da neuroglia são responsáveis por: suporte 
físico e proteção para neurônios, isolamento dos corpos e 
prolongamentos de células nervosas, reparo de lesão neuronal, 
regulação do meio líquido interno do SNC, depuração dos 
neurotransmissores nas fendas sinápticas, troca metabólica entre 
sistema circulatório e neurônios do Sistema nervoso. 
São células formada por corpo celular e prolongamentos. O 
conjunto desse tipo de célula é formado por oligodendrócitos, 
@apostilas_medvet 27 
 
astrócitos, células ependimarias e células da micróglia. Também 
incluem nesse grupo as células de Schwann e células satélite, que 
são da neuroglia central. 
 
CÉLULAS DE SCHWANN E OLIGODENDRÓCITOS 
Os oligodendrócitos possuem prolongamentos que se enrolam 
várias vezes em volta dos axônios, produzindo as bainhas de 
mielina no SNC que irão isolar esses axônios. Cada célula desse tipo 
pode emitir vários prolongamentos, e cada um reveste um 
pequeno segmento de um axônio. 
 
As Células de Schwann, no SNP, possui a mesma função dos 
oligodendrócitos, porém cada uma delas forma mielina em um 
curto segmento de um único axônio. A mielinização começa 
quando uma dessas células circunda o axônio, e sua membrana 
celular torna-se polarizada. 
 
O Nódulo de Ranvier é a junção entre duas células de Schwann 
adjacentes, onde não há mielina. A mielina entre dois desses 
nódulos é denominada de segmento intermodal. Nesse nódulo, o 
impulso elétrico é regenerado para a propagação em alta 
velocidade pelo axônio. Contém maior densidade de canais de 
sódio regulados por voltagem. 
 
ASTRÓCITOS 
São células estrelares com vários prolongamentos que irradiam do 
corpo celular. Possui grande quantidade de feixes de filamentos 
intermediários formado por proteína fibrilar ácida da glia, que 
compõe elemento importante de suporte estrutural desses 
prolongamentos. Há dois tipos: fibrosos eprotoplasmáticos. 
Os astrócitos fibrosos possuem menos prolongamentos, porém são 
mais longos, e se localizam na substância branca. 
 
Os astrócitos protoplasmáticos são encontrados na substância 
cinzenta e possuem mais prolongamentos, porém curtos e muito 
ramificados. 
 
Além de sustentar os neurônios, eles controlam a composição 
iônica e molecular do ambiente extracelular. Alguns possuem 
prolongamentos denominados de pés vasculares, que vão até os 
capilares sanguíneos e se expandem sobre eles, servindo de 
transferência de moléculas e íons do sangue para os neurônios. 
Possuem também receptores para norepinefrina, aminoácidos 
(GABA), angiotensina II, endotelina , entre outras, que ajudam a 
@apostilas_medvet 28 
 
regular diversas atividades dos neurônios e influenciando na sua 
sobrevivência. Os astrócitos se comunicam entre si por junções 
comunicantes, formando uma rede onde informações transitam 
entre um local e outro. 
 
CÉLULAS EPENDIMÁRIAS 
São células cúbicas/colunares que revestem os ventrículos do 
cérebro e o canal central da medula espinal. Em alguns locais elas 
são ciliadas, facilitando que o líquido cefalorraquidiano (LCR) se 
movimente. As setas abaixo são os cílios das células. São células que 
não possuem lâmina basal. 
 
MICRÓGLIA 
São células pequenas e arredondas, com prolongamentos curtos e 
irregulares. Possuem núcleo escuro e alongado. São células 
fagocitárias e pertencem ao Sistema Fagocitário Mononuclear. 
Participam a inflamação e reparação do SNC. Também secreta 
diversas citocinas de regulação da imunidade e remove restos 
celulares de lesões no SNC. Quando há lesão do tecido nervoso, as 
células microgliais perdem os prolongamentos e assumem forma 
arredondada, constituindo macrófagos com capacidade 
fagocitária, chamados células grânulo-adiposas. 
 
 
CÉLULAS SATÉLITES 
Os corpos celulares dos neurônios dos gânglios são circundados por 
uma pequena camada de células cuboides chamadas de células 
satélite. Apenas seus núcleos ficam visíveis em preparações com 
H&E. Nos gânglios paravertebrais e periféricos, os prolongamentos 
das células neurais precisam penetrar entre as células satélites para 
fazer sinapse (não existe sinapse em gânglio sensitivo). O papel 
desses tipos de células é análogo aos das células de Schwann, 
exceto que ela não sintetiza mielina. Ajuda a manter 
microambiente controlado em torno do corpo neuronal no gânglio 
e proporciona isolamento elétrico e via para trocas metabólicas. 
 
 
SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
No cerebelo e na medula, há duas áreas distintas, denominadas de 
Substância cinzenta e substância branca 
 
Normal 
Lesão no SNC 
@apostilas_medvet 29 
 
A diferença de cor é devido à distribuição de mielina, presente em 
axônios denominados de mielinizados, sendo o principal 
componente da substância branca, junto com oligodendrócitos e 
outras células da glia. A substância cinzenta possui coloração 
escura devido aos corpos celulares dos neurônios, dendritos, 
porções iniciais não mielinizados dos axônios e células da glia. É o 
local onde ocorrem as sinapses entre os neurônios. 
A substância cinzenta divide-se em 6 camadas, na região superficial 
do córtex cerebral. Os neurônios das diferentes camadas integram 
entre si por meio de redes neuronais. 
No cerebelo, há inúmeras pregas chamadas de folhas do cerebelo, 
e este é composto centralmente por substância branca, formando 
os eixos das folhas. Na periferia há o córtex, na superfície das 
folhas, e chama-se córtex cerebelar 
 
 
 
Cerebelo: Sb (substancia branca) Sc (substância cinzenta) 
O córtex cerebelar possui 3 camadas: molecular (externa), central 
(neurônios grandes chamados células de Purkinje) e granulosa 
(mais interna). 
 
Na medula espinhal, a substância branca e cinzenta ocupa espaços 
inversos ao cérebro e cerebelo: a substância branca está 
externamente e a substância cinzenta, internamente (em formato 
de borboleta ou leta ‘’H’’). O traço horizontal desse orifício H possui 
o canal central medular, revestido por células ependimarias 
(células da neuroglia), os traços verticais do H formam os cornos 
anteriores, que possuem neurônios motores e axônios que 
originarão as raízes ventrais dos nervos raquidianos, e os cornos 
posteriores, que recebem fibras de neurônios ganglionares das 
raízes dorsais dos nervos espinais. 
 
 
@apostilas_medvet 30 
 
 
As meninges são membranas de tecido conjuntivo que contém e 
protege o SNC dentro do canal vertebral e na caixa craniana, sendo 
formadas por 3 camadas: dura-máter, aracnoide, pia-máter. 
A dura-máter é a mais externa, formada por tecido conjuntivo 
denso aderido ao periósteo da caixa craniana. N medula espinal, é 
separa do periósteo das vértebras, onde forma o espaço peridural 
(região onde há veias delgadas, tecido conjuntivo frouxo e tecido 
adiposo). 
A aracnoide é divida em duas: uma que fica em contato com a dura-
máter e sob a forma de membrana, e outra que é formada por 
traves conjuntivas que ligam a aracnoide na pia-máter. Por entre 
essas traves conjuntivas, há o espaço subaracnóideo, que contém 
líquido cefalorraquidiano (LCR) e que se comunica com os 
ventrículos cerebrais. Não possui vasos sanguíneos. Podem formar 
expansões que perfuram a dura-máter e formam vilosidades da 
aracnoide, que transfere LCR para o sangue. 
A pia-máter é muito vascularizada e é aderente ao tecido nervoso, 
porém, não fica em contato direto com células ou fibras nervosa, 
pois entre eles ficam os prolongamentos dos astrócitos, se formam 
uma camada muito delgada. Vasos penetram o tecido nervoso 
através de espaços perivasculares. 
 
 
 
A barreira hematoencefálica é uma barreira que dificulta 
passagem de diversas substâncias do sangue para o tecido nervoso. 
É constituído principalmente de junções oclusivas entre as células 
endoteliais, que são células não fenestradas e com pouquíssimas 
vesículas de pinocitose. 
 
Plexos coroides são pregas da pia-máter ricas em capilares 
fenestrados e dilatados, que estão no interior dos ventrículos 
cerebrais, formando o teto do 3° e do 4° ventrículo, e parte da 
parede dos ventrículos laterais. Possui função de secretar o LCR e 
é importante no metabolismo do SNC, além de proteger contra 
traumatismos. 
 
 
 
@apostilas_medvet 31 
 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
É formado por estruturas nervosas que estão fora do SNC, sendo 
elas: nervos, feixes de fibras nervosas envolvidas por TC e os 
gânglios (acúmulo de corpos celulares de neurônios) 
Os nervos são formados por feixes de fibras, constituídos por 
axônios envolvidos por células de Schwann e por lâmina basal. Por 
possuírem mielina e colágeno, são brancos macroscopicamente. 
 
 
Nervos calibrosos estão divididos em feixes de várias espessuras 
separados por lâminas de TC, enquanto que os nervos mais 
delgados são constituídos por somente um feixe. 
Nos calibrosos, há um revestimento externo de TC chamado de 
epineuro, e sua porção oposta ao nervo se continua com TC de 
estruturas vizinhas. Feixe único ou conjunto de feixes de fibras 
nervosas de um nervo são envolvidos diretamente por perineuro, 
formado por camadas de células alongadas unidas por junções 
oclusivas, servindo de proteção. Entre cada fibra nervosa 
individual, há uma camada delicada de TC chamada de endoneuro, 
formada por fibras reticulares sintetizadas por Células de Schwann. 
Possuem nervos sensitivos (fibras de neurônios aferentes), nervos 
motores (fibras de neurônios eferentes) e nervos mistos (fibras 
aferentes e eferentes) 
Há também nervos mielínicos e amielínico. Os mielínicos são 
envolvidos por epineuro e perineuro. Possuem delgada camada de 
citoplasma de células de Schwann. Os nervos amielínicos não são 
envolvidos por epineuro, somente por perineuro, e possuem 
células de Schwann com pequenas vesículas, que representam os 
túneis osquais estão contidos os axônios. 
 
 
Nervo mielínico 
 
Nervo amielínico. Flechas: compartimentos onde ficam delgados axônios 
 
Os gânglios são acúmulos de pericários fora do SNC, sendo 
denominados de gânglios periféricos. Pode ser envolvido por 
cápsula conjuntiva e associado a nervos, ou podem estar reduzidos 
a um pequeno grupo de células nervosas dentro de determinados 
órgãos (gânglios intramurais). Podem ser sensoriais ou do sistema 
nervoso autônomo. 
Gânglios sensoriais/sensitivos recém fibras aferentes que levam 
impulsos da periferia para o SNC. Podem estar associados aos 
nervos cranianos – gânglios cranianos – ou nas raízes dos nervos 
espinhais – gânglios espinais – os quais são aglomerados de 
pericários exibindo corpos de Nissl e circundado por células 
satélites. 
@apostilas_medvet 32 
 
Os corpos celulares dos neurônios motores que inervam o músculo 
esquelético estão localizados no encéfalo, tronco encefálico e 
medula espinhal. 
 
Gânglio sensorial. Seta: células satélite 
 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
É dividido em : simpático, parassimpático e entérico. 
É a parte do SN que conduz impulsos involuntários para músculo 
liso, músculo cardíaco e epitélio glandular. É responsável por 
manter a homeostase do organismo. É ligado estrutural e 
funcionalmente ao sistema nervoso somático. 
É formado por uma cadeia de dois neurônios, sendo que o primeiro, 
de cadeia autônoma, está localizado no SNC, onde seu axônio sai e 
estabelece sinapse com o segundo neurônio, localizado no gânglio 
do SNA. Fibras que emergem desse segundo neurônio alcançam os 
efetores. 
Os neurônios pré-sinápticos simpáticos estão localizados nas 
porções torácica e lombar superior da medula espinal, e enviam 
axônios para gânglios vertebrais e paravertebrais. Esses gânglios, 
no tronco simpático, possuem corpos celulares de neurônios 
efetores pós-sinápticos. Os axônios desses neurônios saem pelas 
raízes dos nervos espinais dessas regiões. 
Os neurônios pré-sinápticos parassimpáticos estão localizados no 
tronco encefálico e na medula espinal sacral, e enviam axônios do 
tronco encefálico para os gânglios viscerais. 
Os gânglios do sistema nervoso autônomo são formações bulbosas 
ao longo dor nervos, podendo estar dentro dos órgãos – gânglios 
intramurais. Contém menor número de pericários e não possuem 
cápsula conjuntiva, além de possuir raras células satélites. 
A divisão entérica do SNA consiste em gânglios e seus 
prolongamentos que inervam o tubo digestivo. São neurônios que 
não são sustentados por células de Schwann ou por células 
satélites, mas sim por células neurogliais entéricas, semelhantes a 
astrócitos. 
 
Sistema nervoso entérico

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