Relatório Final de Estágio Administração - Thifany 201002212464

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ADMINISTRAÇÃO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO 
EMPRESARIAL
SEMESTRE 2021.1
THIFANY SANTOS VENINO DA SILVA
ESTUDANTE DO 8º PERÍODO DE ADMINISTRAÇÃO
RIO DE JANEIRO – RJ
2021
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO – PROPOSTA DE PESQUISA CIENTÍFICA
SEMESTRE 2021.1
Nome: THIFANY SANTOS VENINO DA SILVA
Matrícula: 2010.0221.24.64
1 PROPOSTA DE PESQUISA CIENTÍFICA 
O estágio obrigatório supervisionado é uma das partes essencais de um curso bacharelado em Adminstração. Neste momento os alunos podem por em prática aquilo que aprenderam. Além disso, a habilidade e desejo de atuação na área pode ser testado, afinal este é um contato com a execução daquilo que aprendem na academia.
Devido a essa necessidade e a um vasto campo de trabalho para o profissional de Administração e outros é que as empresas estão em busca de profissionais com um perfil empreendedor, capacitado a planejar e que estejam aptos a aplicar os seus conhecimentos na busca de soluções de problemas, a fim de obter um melhor resultado para a empresa (REIS, 2013).
Segundo Bianchi et al. (2005) o Estágio Supervisionado é uma experiência em que o aluno mostra sua criatividade, independência e caráter. Essa etapa lhe proporciona uma oportunidade para perceber se a sua escolha profissional corresponde com sua aptidão técnica.
O estágio supervisionado vai muito além de um simples cumprimento de exigências acadêmicas. Ele é uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Além de ser um importante instrumento de integração entre universidade, escola e comunidade (FILHO, 2010). 
1.1 – TEMA 
Relato de atividades de estágio realizado no setor de turismo com as atividades de fluxo de mapeamento é planejado de forma a englobar uma grande variedade de atividades que agregue experiências, que desenvolva a ascensão profissional com base no esforço pessoal, mérito e competência alcançada. Além da realização de atividades administrativas relacionadas ao marketing digital, elaboração de campanhas de ação e promoções com o objetivo de atrair novos clientes. 
1.2 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
Devido à pandemia de coronavírus, as agências de viagem passarão meses com um faturamento reduzido ou até mesmo zerado. O cenário é agravado pelos pedidos de cancelamento de pacotes que já haviam sido contratados: o processo de reembolsar os clientes poderá levar a um esvaziamento do caixa dessas empresas, que correm o risco de falência (LIGERO, 2020).
Diante disso visa-se a busca de alternativas administrativas a fim de amenizar estes impactos. A indústria turística tem tentado assumir as perdas e focar no futuro, com um entendimento geral de que a recuperação só começará quando houver uma vacinação em massa da população, nacional e internacionalmente – o que por aqui, sabemos, ainda pode levar bastante tempo (CAMPOS, 2021). 
Com os cresentem impactos da pandemia uma das alternativas foram investirem em marketing. Com um cenário totalmente desafiador a criatividade é essencial para driblar as dificuldades no negócio. Visto que por conta “lockdown” o ramo hoteleiro precisou parar as atividades, viagem turísticas e corporativas são interrompidas. Manter o contato com o cliente e atrair novos se torna o grande desafio para se manter competitivo no mercado. Nesse momento nota-se a necessidade de estratégias do marketing 4.0, especificamente na estrutura de mídias sociais, site de buscas e etc. Estar presente mesmo no momento de distanciamento é através do contexto virtual e tecnológico.
1.3 – PROBLEMA DE PESQUISA
Como a administração pode salvar empresas em épocas de crise? Como o marketing pode atuar nesse setor?
1.4 – OBJETIVOS
 1.4.1. Geral
Abordar as atividades administrativas em uma agência de viagem, levantar os principais impactos da pandemia no setor.
1.4.2. Específico
· Aplicar conhecimentos teóricos a prática
· Elaborar alternativas para serem adotadas em épocas de crises 
· Demonstrar atividades administrativas empresariais.
1.5 – JUSTIFICATIVA
Empresas na crise e a COVID-19 (Coronavírus) é a pauta do momento no mundo corporativo. Não é para menos. Afinal, a pandemia está abalando o mundo todo e gerando transformações em todas as esferas. É natural que tanto as empresas, como as pessoas adotem postura defensiva, pois até o presente, apesar de ter estudos avançados sobre uma possível vacina, no momento não existe nada de concreto para lidar com essa situação atípica, além dos cuidados necessários, como a higienização e isolamento social. Deste modo, muitas empresas estão se reinventando para se adaptar com a nova realidade.
Em um momento como esse, o foco deve estar na saúde das pessoas e no controle do vírus. As organizações devem repensar sua estrutura organizacional, investindo principalmente em estratégias de marketing, para atrair novos clientes.
Assim, e de acordo com Botelho e Coutinho (2007), para fazer face aos desafios que surgem na área do turismo, as empresas não têm alternativa, senão utilizarem as ferramentas de marketing como um instrumento de gestão, a fim de desenvolverem diferenciais competitivos no mercado e conquistar a preferência dos consumidores
Justifica-se o foco do estágio, visto que as agências de viagens enfrentam desafios para permanecerem lucrativas, especialmente devido a mudanças ocorridas no ambiente mercadológico diante da propagação do uso das tecnologias de informação e comunicação (DANTAS; GOSLING; COELHO, 2013), se tornando necessário investir no marketing digital.
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1. SARS-CoV-2
Segundo o Ministério da Saúde, a doença Covid-19 é causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório (MS,2020).
De acordo com o Ministério da Saúde (2020) os Coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa 
O Ministério da Saúde (2020) os sintomas da COVID-19 podem variar de um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG (presença de um quadro respiratório agudo, caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre associada à dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa. Sendo os sintomas mais comuns: Tosse; febre, coriza, dor de garganta, dificuldade para respirar, erda de olfato (anosmia), alteração do paladar (ageusia), distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia), cansaço (astenia), diminuição do apetite (hiporexia), dispnéia (falta de ar).
A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo por meio de (MS,2020): Toque do aperto de mão contaminadas, gotículas de saliva, espirro, tosse, muco, objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
O diagnóstico da COVID-19 pode ser realizado a partir de critérios seguindo de acordo com o Ministério da Saúde (2020): PCR, teste rápido e sintomatologia.
2.2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NO TURISMO 
Maximiano (2006, p. 12) destaca que “Administração é o processo de tomar decisões sobre objetivos e utilização de recursos. O processo administrativo abrange cinco tipos de funções: planejamento, organização, liderança, execução e controle”.
O Turismo é um setor econômico dinâmico, globalizado e fortemente influenciado por diversasvariáveis, tais como, o nível de renda per capita, taxa de câmbio, crescimento da economia, nível de crédito, taxa de juros, entre outras (BRASIL, 2011). Enquanto atividade produtiva demanda a participação de diversas empresas que viabilizem a sua prática; é preciso uma rede integrada de empresas que prestem os diversos serviços necessários ao turista tais como hospedagem, transporte, alimentação e intermediação de pacotes turísticos (BORGES; GUARDIA, 2012).
Os serviços prestados pelas agências de viagens possuem características e especificidades peculiares. Primeiramente são produtos intangíveis, ponderando-se que o consumidor não tem como tocar ou visualizar previamente ao consumo do serviço. Além disso, são produtos criados e consumidos simultaneamente e de forma inseparável. Por fim, não podem ser estocados, ou seja, são produtos perecíveis (GORNI; DREHER; MACHADO, 2009).
O planejamento estratégico ganha corpo nas últimas décadas do século XX como procedimento para ajustar a empresa ao seu ambiente concorrencial (PORTER, 1989; OLIVEIRA, 2011). No campo do turismo essa prática é assimilada não só para elaborar estratégias empresariais, mas também, de destinos turísticos (SWARBROOKE, 2000; RUIZ e GÂNDARA, 2013).
Maximiano (2009) diz que planejar é definir um objetivo e traçar possíveis rotas a serem percorridas. Um bom planejamento permite se precaver dos futuros acontecimentos, o que fará com que se esteja mais bem preparado para enfrentá-los. Os processos de planejamento consistem em 2 etapas: 
• Dados de Entrada que são a coleta de dados necessários para o planejamento; 
• Processamento dos dados que é a análise dos dados coletados e a Elaboração de Planos onde se definem objetivos e recursos disponíveis para a execução do planejamento.
Segundo Porto (2001), o plano estratégico é, em última instância, a materialização de todo o esforço do processo de planejamento estratégico empreendido pela organização. Sua transformação em documento escrito é importante, tanto no que se refere à difusão das ideias propostas, como na possibilidade de seu uso como ferramenta de apoio à gestão estratégica da organização. Ele funciona como uma agenda para os dirigentes. 
De acordo com Porto (2001), o plano estratégico deve ser entendido como: 
• Modelo de decisões coerente, unificador e integrador;
• Meio de estabelecer o propósito da organização em termos de seus objetivos de longo prazo, programas de ação e prioridades de alocação de recursos; 
• Definição dos domínios competitivos da organização; 
• Resposta consistente a oportunidades e ameaças externas e forças e fraquezas internas, com a finalidade de alcançar e manter um alto desempenho (competitivo);
• Critério para diferenciar as tarefas gerenciais dos níveis corporativo, de negócios e funcionais.
A fim de lograr êxito na competição pelo mercado, como já dito, é requerido o planejamento, que segundo Oliveira (2011), é um processo de criação de um futuro desejado por meio da definição de ações efetivas para torná-lo realidade. O planejamento é considerado estratégico para Souto-Maior (2012) quando é capaz de desenvolver estratégias de enfrentamento da concorrência e do mercado, sendo que o envolvimento do proprietário é determinante para tal.
3 METODOLOGIA 
Este trabalho fez parte do processo avaliativo da disciplina de Estágio Supervisionado de Administração do Curso de gradução em Administração da ESTÁCIO. Foram utilizados artigos científicos e livros para fundamentar a pesquisa bibliográfica. A pesquisa ocorreu no primeiro semestre de 2021.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após realizar desse estágio pode-se verificar os efeitos causados na economia brasileira devido ao novo Coronavírus, podemos dizer que nenhuma empresa está preparada para esse tipo de enfrentamento, tampouco, ao se planejar para um certo período, em nenhuma hipótese é levantada que vira a surgir uma pandemia e que a empresa tem que estar preparada para tal situação. Também podemos notar o quão frágil é o setor econômico, tendo em vista que o mesmo é dependendo de vários outros setores, e que se uma sofre com algo, o efeito sob as outras é quase que imediato, se mostrando sobre tudo necessário a realização de ferramentas de marketing digital.
A construção deste trabalho, assim como a construção e estudos de qualquer trabalho, traz consigo uma grande carga de conhecimentos para quem produz e para que irá ler. Assim, espera-se que este material lhe seja útil e uma fonte segura de informação acerca do atual cenário que estamos vivendo.
Durante o período de estágio, ao longo das atividades propostas e realizadas, consegui cumprir o objetivo proposto pela concedente e atingir meu objetivo pessoal de estar aplicando meus conhecimentos. Além de também ter acrescido mais conhecimento e experiência de trabalho em grupo, o convívio com as pessoas em um ambiente de trabalho.
O estágio pode ser definidor de nosso futuro, onde temos a possibilidade de iniciar a carreira na empresa concedente, por mostrar a eles que podemos somar junto à empresa, trazendo soluções ao setor de turismo e auxiliando para o crescimento da empresa e manejo em situações de crise.
Levarei para minha vida profissional todo conhecimento adquirido durante minha formação acadêmica e o estágio, certo de que os usarei em favor da profissão.
4 REFERÊNCIAS 
BIANCHI, A. C. M., et al. Orientações para o Estágio em Licenciatura. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
BORGES, A. L.; GUARDIA, M. S. As agências de viagens e turismo: um estudo das publicações em periódicos de turismo entre os anos 2006-2011. Turismo: Estudos e Práticas - UERN, Mossoró/RN, v. 1, n. 2, jul./dez. 2012.
BOTELHO; COUTINHO, “Marketing Turístico da cidade de Manaus”, Revista Eletrônica Aboré, Publicação da Escola Superior de Artes e Turismo Edição 03, ISSN, 2007
BRASIL. Ministério do Turismo. Documento Referencial Turismo no Brasil 2011-2014. Brasília: MTur, 2011. Disponível em: <http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/outros_estudos/downloads_outrosestudos/Turismo_no_Brasil_2011__2014_sem_margem_corte.pdf>.Acesso em: 19/05/2021.
CAMPOS, Mari. Turismo após um ano de pandemia. 2021. Disponível em: https://viagem.estadao.com.br/blogs/sala-vip/turismo-apos-um-ano-de-pandemia/. Acesso em: 20 maio 2021.
DANTAS, R. G.; GOSLING, M.; COELHO, M. F. O processo de recuperação de serviços em agências de turismo através da abordagem do sistema sócio-técnico. Turismo e Sociedade, Curitiba/PR, v. 6, n. 2, p. 440-461, abril, 2013.
DANTAS, R. G.; GOSLING, M.; COELHO, M. F. O processo de recuperação de serviços em agências de turismo através da abordagem do sistema sócio-técnico. Turismo e Sociedade, Curitiba/PR, v. 6, n. 2, p. 440-461, abril, 2013.
FILHO, A. P. O Estágio Supervisionado e sua importância na formação docente. Revista P@rtes. 2010. Disponível em: http://www.partes.com.br/educacao/estagiosupervisionado.asp. Acesso em: 19 maio. 2021.
GORNI, P. M.; DREHER, M. T.; MACHADO NETO, D. D. P. Inovação em serviços turísticos: a percepção desse processo em agências de viagens. Revista Acadêmica Observatório de Inovação do Turismo. Rio de Janeiro, v. 4, n. 1, p. 1-14, mar. 2009.
 LIGERO, Bárbara. O que acontece se a agência de viagem falir no contexto atual. 2020. Disponível em: https://viagemeturismo.abril.com.br/materias/o-que-acontece-se-a-agencia-de-viagem-falir-no-contexto-de-hoje/. Acesso em: 20 maio 2021.
MAXIMIANO, Antônio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana a revolução digital - 4a ed. São Paulo, Atlas, 2006.
OLIVEIRA, D. P. R. de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 29 ed. São Paulo: Atlas, 2011.
PORTER, M. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1989.
PORTO, Cláudio & BELFORT, Andréa. Introdução ao Planejamento Estratégico Institucional. Apostila para o curso de Formação para a Carreira de Analista de Planejamento e Orçamento. Brasília. ENAP, 2001.
REIS, Jeane. Modelo de relatório de estágio. 2013. Disponível em: https://administradores.com.br/producao-academica/modelo-de-relatorio-de-estagio#:~:text=Devido%20a%20essa%20necessidade%20e,fim%20de%20obter%20um%20melhor.Acesso em: 21 maio 2021
RUIZ, T.; GÂNDARA, J. A relação entre o Planejamento Urbano e a Competitividade dos Destinos Turísticos. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo. São Paulo, 7 (2), p. 260-280, mai./ago. 2013.
SAÚDE, Ministério da. Resposta nacional e internacional de enfrentamento ao novo coronavírus. 2020. Disponível em: https://coronavirus.saude.gov.br/linha-do-tempo/. Acesso em: 25 maio. 2021.
SOUTO-MAIOR, J. Planeação estratégica e comunicativa. João Pessoa: Editora universitária da UFPB, 2012.
SWARBROOKE, J. Turismo sustentável: setor público e cenários geográficos, v. 3. São Paulo: Aleph, 2000.