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Estudo de Caso GRA0019 ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO unidade_4 FMU 2021

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ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS 
DA EDUCAÇÃO
ESTUDO DE CASO
Guilherme Bardemaker Bernardi
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Autonomia na escola
Para refletir sobre o tema da autonomia da escola, vamos tomar como base o texto de Angela Martins (2002),
sobre a trajetória deste conceito. Aqui, trazemos alguns recortes importantes, mas seria interessante que você
acesse o link com o texto completo, a fim de poder se aprofundar melhor na temática:
Autonomia vem do grego e significa autogoverno, governar-se a si próprio. Nesse sentido, uma
escola autônoma é aquela que governa a si própria. No âmbito da educação, o debate moderno em
torno do tema remonta ao processo dialógico de ensinar contido na filosofia grega, que preconizava
a capacidade do educando de buscar resposta às suas próprias perguntas, exercitando, portanto, sua
formação autônoma [...] Várias tendências pedagógicas e experiências relacionam-se, explicitamente,
com a intervenção da criança em alguns aspectos da instituição escolar (as atividades na escola, o
modo de aprender); outras propõem-se a modificar os objetivos da educação de tal forma que o
papel da criança na escola e no aprendizado se transforma radicalmente. (MARTINS, 2002, p. 224)
Na educação, havia a necessidade de a escola conquistar sua própria autonomia em relação aos
mecanismos burocráticos e centralizadores que configuravam o planejamento da área.
Invariavelmente, as discussões em torno de sua relativa autonomia apontavam os mesmos limites
exigidos para os movimentos autônomos de trabalhadores: a luta de classes não se decidiria no
espaço intra-escolar, mas considerava-se a legitimidade desse espaço para a realização de debates
que aprofundassem as questões sociais e políticas, integrando-o dessa forma ao espaço social mais
amplo (MARTINS, 2002 p. 229-230) 
Em regra, no debate da área, predominavam os mesmos princípios norteadores das lutas de
trabalhadores que reivindicavam autonomia perante o capitalismo social ou o capitalismo de Estado
nos moldes soviéticos: a urgência de tirar o excessivo controle da escola das mãos do Estado, para
que a educação formal pudesse exercer seu papel na construção de uma sociedade realmente
democrática. Para tanto, as escolas deveriam construir um projeto pedagógico autônomo e
articulado ao conjunto das lutas políticas que pretendiam romper com o tecnicismo, o racionalismo,
a divisão técnica do trabalho, a fragmentação do conhecimento, em suma, a separação entre quem
planeja e quem executa[...] Nesse sentido, a autogestão de escolas aparece como a possibilidade
efetiva de se romper com a tradição centralizada, burocratizada e antidemocrática de administração,
planejamento e avaliação no âmbito educacional. No entanto, em geral, as experiências
autogestionárias em educação esbarraram nos limites da normatização externa da própria área e
pelas relações sociais gerais que impregnam a dinâmica de funcionamento das sociedades. Assim, as
escolas não podem ser completamente autônomas, pois uma autogestão que se refira não somente
às técnicas e formas de ensino, mas também aos objetivos do ensino, não parece possível porque,
queira-se ou não, a escola continua sendo uma instituição a serviço de fins sociais determinados por
amplo conjunto de fatores. (MARTINS, 2002, p. 230)
Referência
MARTINS, A. , São Paulo, n. 115, mar.Autonomia e educação: a trajetória de um conceito. Cadernos de Pesquisa
2002. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
. Acesso em: 25/01/2020.15742002000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#nt01
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#nt01
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000100009&lng=en&nrm=iso&tlng=pt#nt01
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VAMOS PRATICAR?
Você acaba de assumir a direção de uma escola pública. A gestão anterior era marcada por ser
centralizadora de todas as decisões e, por isso, recebia muitas críticas da comunidade escolar.
Pensando na ideia de aumentar a participação direta e dar mais autonomia aos atores do
processo educativo, sugira três ações práticas que aumentem os processos democráticos dos
seguintes atores:
1) Professores
2) Estudantes
3) Pais e responsáveis
Lembre-se de compartilhar suas conclusões no fórum da seção "Compartilhe".
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