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Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
Segurança e Saúde do Trabalho
“De quem é a responsabilidade?”
2021
Atividade 1.
“Vimos na unidade 1 da disciplina de Segurança e Saúde do trabalho diversos aspectos que apontam a importância do cumprimento de normas e diretrizes para garantir condições de trabalho adequadas e tentar evitar os acidentes e as doenças.
No entanto, sabe-se que é obrigação não apenas do empresário, mas de todos os envolvidos nas atividades de uma empresa, cumprir com as diretrizes definidas.
Veja a reportagem sobre um acidente que ocorreu no centro de Campo Grande – MS, em que o trabalhador de uma operadora de telefonia móvel e internet morreu após cair de uma residência ao executar um serviço.
Negligência que 'custa vidas': valor da prevenção em acidentes de trabalho – disponível em: < http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2015/11/negligencia-que-custa-vidas-valor-da-prevencao-em-acidentes-de-trabalho.html >”
Reportagem: 
“Neste mesmo ano, no mês de junho, um trabalhador de uma operadora de telefonia e internet, de 36 anos, morreu após cair da cobertura de um sobrado no centro de Campo Grande. A vítima caiu de uma altura de cinco metros, no cruzamento das ruas Castro Alves e Joaquim Murtinho. Um colega estava junto e informou, na época, que viu o momento do desequilíbrio e queda. Ambos não estavam com os Equipamentos de Proteção Individual (EPI's).”
“Foi uma vítima da própria negligência e não há dinheiro que pague a ausência deste trabalhador no seio familiar. Lembro que foi um caso bem complexo e dezenas de testemunhas foram ouvidas. O sindicato se envolveu nesta questão, houve um panelaço na frente da empresa, porém a investigação apontou que a firma fornecia o equipamento correto e prestou todos os cursos para a vítima”, afirmou a delegada Ana Cláudia Medina, que presidiu o inquérito policial.
Na ocasião, de acordo com a Polícia Civil, o funcionário que estava com ele disse que a vítima sempre “reclamava em vestir o EPI e ainda dizia estar tranquila em relação a desempenhar tal função”. Em mais de 200 páginas, a polícia buscou depoimentos, laudos e a perícia inclusive constatou uma morte acidental.
“A escada dele estava acoplada no carro e mesmo assim ele pediu uma para o morador da casa. Ele não quis descer e pegar o equipamento, além de vestir a roupa necessária para ir ao telhado e fazer a instalação do cabeamento de internet. Ao subir, ele caiu e inclusive estava com uma furadeira na mão”, comentou a delegada.
Mais de dois anos após o fato, a mãe da vítima, Margarida Bosco Hormung, de 64 anos, diz que não houve Justiça e que o filho estava sobrecarregado de trabalho. "Até hoje ainda não acredito no que aconteceu. É triste, muito triste. A falta dele é muito grande, pois me ajudava muito e tinha um carinho enorme por toda a família. Fiquei viúva muito cedo e ele quem sempre trabalhou e ajudou em casa. Para mim não foi uma fatalidade e sim uma falta de compaixão por parte da empresa. Meu filho tomava café todos os dias e no dia da sua morte falou o quanto estava cansado", lamentou.”
Análise
“A segurança do trabalho é uma área do conhecimento que preventivamente identifica os riscos de acidentes ou doenças que possam ser desencadeados pelas atividades desempenhadas pelos trabalhadores, visando definir medidas para reduzir, eliminar ou controlar esses riscos (BRASIL, 2018; SALIBA, 2018)”
Ao longo da reportagem vimos que os riscos das atividades exercidas foram idetenficados pela empresa que forneceu ao funcionário os devidos EPI’s e cursos regulamentatórios de prevenção à acidentes da função de atuação daquela atividade. 
De forma superficial as informações apresentadas na reportagem nos mostra que a neglicencia ao uso dos EPI’s e as práticas ensinadas nos cursos regulamentatórios fornecidos pela empresa levou o funcionário de 36 anos à se acidentar e falecer.
Porém existem pontos que devem ser extrapolados à reportagem e levantados em conta:
Visto que é de responsábilidade do empregador viscalizar o uso correto dos EPI’s e das normas ensinadas em cursos NR’s, cabe o questionamento:
Como a Cipa daquela empresa atuava em relação à funcionários que trabalhavam com altura, em campo;
A empresa dispunha algum funcinário para auditar se o pessoal de campo fazia o uso correto dos EPI’s e das normas fornecidas pela empresa? 
Pois se o funcionário ja possuia um histórico de não gostar de usar os EPI’S fornecidos, porque nenhuma medida foi tomada pela Cipa para previnir esse acidente?
A pensão por morte do segurado, podemos observar através do artigo 201 da Constituição
Federal de 1988: 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
 I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
 II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
 III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
 IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda;
 V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes 
Na reportagem a mãe alega ser dependente financeira do filho e, com isso, deverá receber esse auxílio do INSS.

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