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TESTE ERGOMÉTRICO Prof. Luciana Campanha Versiani TESTE ERGOMÉTRICO Indicações: - Avaliação da capacidade funcional máxima (VO2max) -Avaliação de DAC -Avaliação pós-IAM -Avaliação de dor torácica -Avaliação de indivíduos assintomáticos com + 2 fatores de risco. -Após CRVM. Teste Ergométrico convencional Teste Ergoespirométrico ou Cardiopulmonar: Medida mais precisa do VO2max e do Limiar anaeróbio PROTOCOLO DE BRUCE PROTOCOLO EM RAMPA Classificação da capacidade funcional pela American Heart Association (AHA). CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO(mLkg-1min-1) MULHERES Idade BAIXA REGULAR MÉDIA BOA EXCELENTE (anos) 20 -29 < 24 24 - 30 31 - 37 38 - 48 > 49 30 - 39 < 20 20 - 27 28 - 33 34 - 44 > 45 40 - 49 < 17 17 - 23 24 - 30 31 - 41 > 42 50 - 59 < 15 15 - 20 21 - 27 28 - 37 > 38 > 60 < 13 13 - 17 18 - 23 24 - 34 > 35 HOMENS Idade BAIXA REGULAR MÉDIA BOA EXCELENTE (anos) 20 -29 < 25 25 - 33 34 - 42 43 - 52 > 53 30 - 39 < 23 23 - 30 31 - 38 39 - 48 > 49 40 - 49 < 20 20 - 26 27 - 35 36 - 44 > 45 50 - 59 < 18 18 - 24 25 - 33 34 - 42 > 43 > 60 < 16 16 - 22 23 - 30 31 - 40 > 41 FONTE: AHA – American Heart Association. Exercise Testing and Training of Apparently Healthy Individuals: A Handbook for Physicians. The Committee on Exercise, Dallas, 1972. FÓRMULAS PARA CÁLCULO DO VO2max (mL.kg -1.min-1) Homens VO2max= 50,02 – (0,394 x idade) Pollock,1980 Mulheres VO2max= 42,83 – (0,371 x idade) Pollock,1980 FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) FC linear com VO2 retirada vagal FC 100bpm exercício leve a moderado FC > 100 ß1 e estímulo vagal FC > 150 catecolaminas circulantes Cálculo da FC max prevista pela idade. FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) Retorno ao basal até o 6 min. RESPOSTAS ANORMAIS DA FC ESFORÇO: pode-se considerar Incompetência Cronotrópica, quando: - FC com a progressão do esforço: alta correlação com doença isquêmica. - incapacidade do indivíduo em alcançar um valor superior a 85% da FC max prevista durante um teste máximo (exaustão): medicação, doença?? RECUPERAÇÃO: - Reduções < 12 bpm no 1 min e/ou 22 bpm no 2 min. - Bradicardia significativa pós-esforço: em teste de esforço significa lesão coronária grave. PRESSÃO ARTERIAL Avalia indiretamente a resposta inotrópica do coração em relação ao esforço. PAS DC PAD RVP Indivíduo normal: PAS com o do esforço até 220 mmHg (10-15 mmHg /MET). PAD: constante ou oscila 10 mmHg. PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA RESPOSTAS ANORMAIS DA PA NO ESFORÇO RESPOSTAS HIPERTENSIVAS: • PAS > 220 mmHg ou • e a PAD aumentar mais que 20 mmHg em relação ao basal ou valores > 120 mmHg. RESPOSTAS HIPOTENSIVAS: o Incapacidade da ↑ PAS ≥120 mmHg ou ↓ sustentada de ≥10 mmHg no esforço ou não aumentar com o aumento de carga – incompetência inotrópica. DUPLO PRODUTO (DP) Variável que avalia o consumo de oxigênio do miocárdio no repouso e pp no esforço. Sua determinação é de grande importância para avaliação do limiar de angina e dos esquemas terapêuticos. Valores normais: PAS X FC 29000 a 40000 mmHg/bpm (esforço) Disfunção ventricular: DP<25000 (pior prognóstico) DÉFICIT AERÓBIO FUNCIONAL (FAI) Bruce, 1973 Relação entre o VO2max obtido no teste e o VO2max esperado para a faixa etária e sexo. % indivíduo em relação à sua condição física ideal. VO2max previsto - VO2max obtido FAI: VO2max previsto X 100 DÉFICIT AERÓBIO FUNCIONAL (FAI) Bruce, 1973 CLASSIFICAÇÃO: 0 - +26%: sem déficit significativo +27 – +40%: déficit funcional leve +41 – +54%: déficit funcional moderado +55 – +68%: déficit funcional importante > +68%: déficit funcional extremo FAI: quanto mais negativo, melhor a aptidão física. quanto mais positivo, maior o déficit funcional PARÂMETROS DO ECG - ESFORÇO Onda P: amplitude pp D2, D3, aVF. Seg PR: encurtado Complexo QRS: - onda Q: mais profunda, - onda R: menor amplitude - Onda T: + elevada no pico esforço Seg ST: constituem a melhor alteração que reflete o desequilíbrio entre a oferta e a demanda. Ponto “J”: final do QRS Ponto “Y”: 0,08 ou 0,06 ms do ponto J PARÂMETROS DO ECG - ARRITMIAS Arritmias ventriculares: são consideradas anormais quando ocorrem em número superior a 10 extra- sístoles ventriculares monomórficas/min, seja durante o exercício ou na recuperação. Comportamento do segmento ST A e B - ST normal C- ST com infradesnível horizontal D – ST com infradesnível descendente E – ST com supranível Ponto “J”: final do QRS Ponto “Y”: 0,08 ou 0,06 ms do ponto J Parâmetros do TE indicativos de Severidade e Mau Prognóstico de DAC II DIRETRIZES PARA TESTE ERGOMÉTRICO, 2010. •Finalização do teste com presença de sintomas < 6,0 MET • Incapacidade de ↑PAS ≥120 mmHg ou ↓ sustentada de ≥10 mmHg , ou inferior aos valores de repouso, durante exercício progressivo; •Angina pectoris com baixa carga de exercício; •Infra ST ≥ 2 mm, começando antes de 6,0 MET em mais de 5 derivações e persistindo por ≥ 5 minutos na recuperação; Dados iniciais FC PAS, PAD, PAM DP Seg ST
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