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ATOS ADMINISTRATIVOS

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A reprodução deste material é condicionada a autorização, sendo terminantemente proibido o seu uso para fins comerciais. A violação do direito autoral é crime, punido com prisão e 
multa, sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis. Inscrição no INPI: 905146603 para Classe 41 (educação) e 905146573 para Classe 
16 (livros didáticos e congêneres) - Biblioteca Nacional: n° 2012/RJ/19521 - 641.675, livro 1.233 folha 417- Website protegido por leis de direitos autorais. 
Assessoria Jurídica: Tiago Koutchin - OAB/MS 14.707 - contato: tiagok.rosavitoriano@hotmail.com 
 
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ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Também chamados de características dos atos administrativos, os atributos permitem distinguir o ato 
administrativo do ato de direito privado, pois correspondem a verdadeiras prerrogativas do poder público. 
São eles: 
Presunção de legitimidade: presume-se que os atos administrativos são emitidos com observância da lei, 
porém, trata-se de presunção relativa, pois admite-se prova em contrário. 
Imperatividade: é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, devem ser observados 
pelos particulares, independentemente da concordância destes. 
Auto-executoriedade: é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria 
Administração, sem necessidade de intervenção do Poder judiciário. Só é possível: quando expressamente 
prevista em lei, quando se tratar de medida urgente que, caso não adotada, possa ocasionar prejuízo maior ao 
interesse público. 
Tipicidade: atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras 
definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do 
princípio da legalidade. 
A sua função é impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos inominados, representando, pois, 
uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo 
sem a prévia previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo não pode ser 
totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida. 
 
MACETES JURÍDICOS 
É muito fácil... basta lembrar do Inri Cristo, pois ele diz ser o emissário do PAI. 
 
P = Presunção de Legitimidade 
A = Auto executoriedade 
I = Imperatividade 
 
ATENÇÃO: Maria Silvia Di Pietro afirma existir mais um atributo: tipicidade, logo se você adere este 
entendimento, a palavra é: PATI 
 
P - presunção de legitimidade e veracidade 
A - auto-executoriedade 
T - tipicidade 
I –imperatividade 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
A classificação dos atos administrativos não é assunto uniforme entre os doutrinadores. 
Muitos são os critérios usados na classificação. Vejamos os critérios mais usados: 
 
Quanto ao alcance 
Internos: seus efeitos atingem apenas os agentes que pertencem à entidade que editou o ato. Ex: portaria 
que regulamenta o processo administrativo no âmbito do Banco Central. Geralmente, os atospraticados por 
entidades da Administração Indireta têm efeitos apenas internos. 
Externos: seus efeitos jurídicos afetam pessoas de fora da entidade que o produziu. Ex.: multa aplicada pelo 
INSS a empresa que deixou de repassar as contribuições previdenciárias. Uma das características das 
autarquias de regime especial, como as agências reguladoras, é o poder de editar normas técnicas, que têm 
efeitos externos. 
 
 
 
 
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Quanto aos destinatários 
Gerais, abstratos, impróprios ou normativos: servem para regular determinada situação, por isso têm 
destinatários indeterminados. Exemplo: decreto que regulamenta o imposto de renda. São chamados de 
impróprios porque, materialmente, são considerados como leis e não como atos administrativos. 
 
 
Quanto à formação 
Simples: tem apenas uma manifestação de vontade, mesmo que seja emitida por um órgão coletivo. Ex.: 
regimento interno de um tribunal, que é aprovado pela maioria absoluta dos desembargadores. A decisão é 
coletiva, mas expressa uma vontade única. 
Complexos: são formados por duas ou mais manifestações de vontade, provenientes de órgãos diversos. 
Exemplo: investidura em cargo público, que depende da nomeação realizada pelo Chefe do Poder Executivo 
e da posse, feita pelo chefe da repartição. 
 
Os atos complexos não se confundem com os processos administrativos. Apesar de ambos serem um 
conjunto de atos realizados com o objetivo de praticar um ato final, os atos complexos são praticados por 
diferentes órgãos, enquanto que os processos administrativos são praticados, geralmente, no interior do 
mesmo órgão. 
 
Compostos: são os que resultam da “vontade de um órgão, mas depende da verificação por parte de outro, 
para se tornar exequível. Exemplo: uma autorização que dependa do visto de uma autoridade superior. Em 
tal caso a autorização é o ato principal e o visto é complementar que lhe dá exequibilidade. O ato composto 
distingue-se do complexo porque este só se forma com a conjugação de vontades de órgãos diversos, ao 
passo que aquele é formado pela manifestação de vontade de um único órgão, sendo apenas ratificado por 
outra autoridade” (Meirelles, 2007, p. 173). O segundo ato pode ser aprovação, autorização, ratificação, 
visto ou homologação. Ex.: os Ministros do STF são indicados pelo Presidente da República e aprovados 
pelo Senado para que possam ser finalmente nomeados pelo Presidente. 
 
 
Quanto ao objeto 
Atos de império: são aqueles em que a Administração Pública tem supremacia sobre o particular, sendo 
disciplinados pelo Direito Público. São unilaterais, pois a vontade do particular é irrelevante. Ex.: 
desapropriação. 
Atos de gestão: são aqueles em que a Administração atua em situação de igualdade com o particular. São 
regidos pelo Direito Privado. São atos bilaterais, pois seus efeitos dependem da concordância do particular. 
Na verdade, não configuram atos administrativos, mas apenas atos da Administração. Ex.: locação de um 
imóvel. 
Atos de expediente: são simples atos de tramitação interna de papéis, não tendo efeitos diretos sobre os 
administrados. Ex.: protocolo de documentos recebidos na repartição. 
 
ESPÉCIES DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
Atos normativos: São aqueles que contém um comando geral do Poder Executivo visando à correta 
aplicação da lei. São atos infra legais que encontram fundamento no poder normativo (art. 84, IV da CF). 
Ex: Decretos; Regulamentos; Portarias e etc. 
 
Atos ordinatórios: São aqueles que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta de 
seus agentes no desempenho de suas atribuições. Encontra fundamento no Poder Hierárquico. Ex: Ordens, 
Circulares, Avisos, Portarias, Ordens de serviço e Ofícios. 
 
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Atos negociais: São aqueles que contêm uma declaração de vontade da Administração visando concretizar 
negócios jurídicos, conferindo certa faculdade ao particular nas condições impostas por ela. É diferente dos 
negócios jurídicos, pois é ato unilateral. 
 
Atos enunciativos: São aqueles que contêm a certificação de um fato ou emissão de opinião da 
Administração sobre determinado assunto sem se vincular ao seu enunciado. Ex: Certidões, Atestados, 
Pareceres e o apostilamento de direitos (atos declaratórios de uma situação anterior criada por lei). 
 
Atos punitivos: São aqueles que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringirem 
disposições legais. Encontra fundamento no Poder Disciplinar. Ex: Interdição de estabelecimento comercial 
em vista de irregularidade; Aplicação de multas e etc. 
 
http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Administrativo/Atos_Administrativos.htm 
 
 
ATO DISCRICIONÁRIO E ATO VINCULADO 
 
Para que a Administração Pública possa desenvolver suas atividades de forma a satisfazer o interesse 
público, a mesma utiliza ato discricionário e ato vinculado. São institutos que o ordenamento jurídico dotou 
ao administrador público frente às inúmeras situações que surgem dia a dia na atividade administrativa. O 
legislador ciente de não prever todas as situações possíveis que ocorrem no meio social, e, mais 
especificamente na seara administrativa, confere através da ciência do Direito, essas ferramentas ao 
administrador para que as utilize em favor do melhor administrar. Sendo que, a princípio, a Administração 
Pública deve se pautar exclusivamente na lei. 
 
Podemos dizer que o ato discricionário é um pequeno espaço de locomoção que o administrador público 
detém com o devido respaldo na norma administrativa para agir com base na oportunidade e conveniência, 
desde que em conformidade com o direito. Espaço esse que está envolvido pela Moldura Maior, ou seja, a 
Constituição Federal, não podendo o administrador afrontar as regras emanadas da Carta Constitucional sob 
pena de nulidade, pois é possível afirmar que não existe discricionariedade totalmente discricionária, sendo 
que sempre haverá alguma limitação pela lei, fazendo com que o administrador esteja sob uma verdadeira 
linha mestra através da qual deverá se conduzir. 
 
Em ocorrendo juízo de subjetividade, haverá a discricionariedade, que é a possibilidade de escolha dentre 
duas ou mais possibilidades posta a seu juízo. Como por exemplo, na escolha de uma sanção disciplinar 
onde a norma específica disponibiliza certa quantidade de possibilidades a escolher, poderá então o 
administrador, competente - com atribuição para tal - lançar mão de uma dessas possibilidades para atribuirsanção administrativa ao subordinado que comete falta disciplinar. 
 
Importante é salientar que a discricionariedade não se trata de um cheque em branco, em que possibilita ao 
agente público utilizar dela de forma arbitrária passando ao largo da razoabilidade e principalmente da 
justiça. Leve-se em consideração que, no caso concreto, deverá o administrador fazer uma análise da 
oportunidade e da conveniência, ou seja, é oportuno escolher no momento, é conveniente agir com base na 
escolha eleita; estará a razoabilidade sendo buscada juntamente com a justiça? 
 
Com bem preleciona o Nobre Professor Marcus Vinicius Corrêa Bittencourt, de formas bem acertadas, 
sendo um exemplo de ato discricionário na administração pública, o “deferimento ou não para a licença para 
capacitação ao servidor público federal (art. 87 da Lei nº 8.112/90). O servidor pode, após cada quinquênio 
de efetivo exercício, afastar-se das suas atribuições, com respectiva remuneração, por até três meses, para 
participar de curso de capacitação profissional, no interesse da administração. Caberá à autoridade 
competente decidir se é conveniente ou oportuno, permitir que o servidor usufrua dessa licença. Dependendo 
da quantidade de trabalho na repartição ou do curso que o agente queira participar, a autoridade emitirá um 
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juízo de valor, decidindo pela concessão ou não da licença para capacitação. A discricionariedade reside 
nessa decisão.”. 
 
Diferentemente é o ato vinculado onde o administrador público estará inteiramente vigiado e conduzido pela 
norma a qual ditará o procedimento a ser produzido, não facultando a escolha do ato pelo agente público. 
 
E, mais uma vez, utilizando as lições do professor Marcus Vinicius, onde expõe que: "Um exemplo de 
atividade vinculada é a cobrança de um tributo pelo agente fazendário. No art. 3º do Código Tributário 
Nacional, encontra-se o conceito de tributo como" prestação pecuniária compulsória em moeda ou cujo 
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei ". No final do art. 3º 
está previsto que o tributo deve ser cobrado "mediante atividade administrativa plenamente vinculada". 
Assim não cabe ao agente fazendário decidir se cobra ou não cobra o tributo. Ao ocorrer o fato gerador da 
cobrança do tributo, correspondente à hipótese de incidência prevista em lei, o agente deverá 
obrigatoriamente cobrar o tributo, nos termos previstos, sob pena de responsabilidade". 
 
Assim sendo, mediante os fatos que estão a surgir diante da administração e outros já previstos, o 
administrador público é dotado de atos, ou seja, ato discricionário - juízo de subjetividade e ato vinculado - 
adstrito tão somente a lei, devendo o agente público ter o máximo de cuidado ao manejá-los, pois 
dependendo da forma como os utilize poderá intervir em direitos subjetivos de terceiros de forma não 
autorizada causando prejuízo para com estes e também para com administração pública. 
 
Por Jean Sampaio Teles 
 
BITTENCOURT, Marcus Vinicius Corrêa. Manual de Direito Administrativo. 2ª edição, Belo Horizonte: Fórum, 2005, p.120. 
BITTENCOURT, Marcus Vinicius Corrêa. Manual Direito Administrativo. 2ª edição, Belo Horizonte: Fórum, 2005, p.121.

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