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TÉCNICA DA BISSETRIZ E PARALELISMO

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Técnicas radiográficas 
TÉCNICA DA BISSETRIZ 
Técnica básica empregada no exame periapical. A técnica da 
bissetriz é uma das mais utilizadas e pode ser realizada com ou 
sem o uso de posicionadores. Baseada num simples teorema 
geométrico, a regra de Cieszynski: 
→ “A imagem projetada tem o mesmo comprimento e as 
mesmas proporções do objeto, desde que o feixe de raios X 
central seja perpendicular à bissetriz do ângulo formado pelo 
filme e objeto”. 
Ou seja, o raio central incide perpendicular (entrar em um ângulo 
de 90º) a bissetriz do ângulo formado entre o eixo do dente e o 
do filme radiográfico. O dente não fica paralelo ao filme. 
As radiografias odontológicas aplicam o teorema como se segue: 
posicionando o filme o mais próximo possível da superfície lingual 
dos dentes, apoiando no palato ou no assoalho da boca. O plano do 
filme e do longo eixo dos dentes forma um ângulo com o seu ápice 
no ponto em que o filme está em contato com os dentes. 
Construindo uma linha imaginária que divide este ângulo, direcione o 
feixe de raio central num ângulo reto com este bissetor. Isto forma 
dois triângulos com dois ângulos iguais e um lado comum (a bissetriz 
imaginária). 
 
INDICAÇÕES 
O principal propósito dessa técnica é o de visualizar o dente, o osso 
e a região periapical. Essa técnica é indicada, portanto, para: 
→ avaliação de dentes que sofreram infecção e que apresentam 
inflamação na região do periápice; 
→ avaliação das lesões do periápice como cistos e granulomas 
periapicais; 
→ avaliação de dentes supranumerários, retidos e de outras 
anomalias dentárias; 
→ avaliação da morfologia e do comprimento das raízes antes do 
tratamento do canal radicular ou de extrações; 
→ avaliação pré e pós-operatória na colocação de implantes 
dentários. 
POSICIONADORES DE FILMES 
O método preferível é usar um dispositivo para posicionar o filme 
ou dispositivo ângulo-bissetor. O método mais comumente usado é 
ter o paciente segurando o filme com o seu dedo indicador. 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
→ Para a radiografia da maxila, o paciente deverá ser 
posicionado de tal forma que, traçada uma linha imaginária 
entre o trago (saliência cartilaginosa anterior ao meato 
auditivo externo) e a asa do nariz, esta linha fique paralela ao 
solo. 
→ Para a radiografia da mandíbula, o paciente deverá ser 
posicionado de tal forma que, traçada uma linha imaginária 
entre o trago e a comissura (canto da boca), a linha fique 
paralela ao solo. 
→ O plano sagital mediano da face deve ficar perpendicular ao 
solo. 
 
 
POSICIONAMENTO DO FILME 
a região anterior é com frequência coberta pelo uso de um filme 
no 2 atrás do incisivo central na linha média e um na lingual de cada 
canino. O filme é posicionado atrás da área de interesse, com a 
extremidade apical contra a mucosa na superfície lingual ou 
palatina. O bordo incisal ou oclusal está orientado contra os dentes, 
com o limite do filme estendendo-se um pouco além dos dentes. Se 
necessário, para o conforto do paciente, o canto anterior do filme 
pode ser amaciado ao dobrá-lo antes de colocar no lugar contra a 
mucosa. 
 
ANGULAÇÃO DO CABEÇOTE 
→ HORIZONTAL: quando se utiliza um posicionador de filmes 
com um anel localizador do feixe, o dispositivo é posicionado 
horizontalmente de modo que quando o tubo for alinhado com 
o anel, o raio central seja direcionado através dos pontos de 
contato na região a ser examinada. Esta angulação 
normalmente é paralela (na projeção horizontal) às 
superfícies vestibulares ou faciais dos dentes em cada região. 
→ VERTICAL: na prática, o objetivo do clínico é direcionar o 
feixe do raio central perpendicular ao plano bissetor formado 
entre o longo eixo do filme com o longo eixo do dente. Este 
princípio funciona bem com estruturas planas e 
bidimensionais, mas os dentes que têm profundidade e são 
multirradiculares mostram evidências de distorção. Uma 
angulação vertical excessiva resulta num encurtamento da 
imagem, enquanto uma angulação vertical insuficiente resulta 
numa imagem alongada. O ângulo que direciona o raio central 
perpendicular ao ângulo bissetor varia com as individualidades 
da anatomia. 
 
PARALELISMO DAS FACES PROXIMAIS 
“O raio central deve incidir paralelamente às faces proximais dos 
elementos dentais.”. 
TÉCNICA NO PARALELISMO 
Essa técnica periapical utiliza um posicionador que permite 
aumentar o paralelismo entre dente e filme. Retas que nunca se 
encontram, se passar uma reta perpendicular a elas forma um 
ângulo de 90°. O filme é sustentado por um suporte porta-filme, 
conhecido como posicionador, facilitando o paralelismo entre o filme 
e o dente. 
Na técnica periapical do paralelismo, faz-se necessário o uso de 
um localizador específico, chamado de localizador longo, pois, para 
obtenção do paralelismo entre o dente e o filme, este fica mais 
distante do dente, o que aumenta a distorção da imagem. 
Atualmente, a distância utilizada do ânodo até o filme é de 40 cm 
e necessita de suportes especiais para o posicionamento do filme, 
paralelo ao dente. 
 
INDICAÇÕES 
O principal propósito dessa técnica é o de visualizar o dente, o osso 
e a região periapical. As indicações são as mesmas descritas para 
a técnica periapical da bissetriz. Mas, por minimizar a distorção da 
imagem, são indicadas especialmente para: 
→ avaliação das cristas interdentais em pacientes suscetíveis à 
doença periodontal; 
→ avaliação do comprimento dos dentes e possíveis reabsorções 
durante tratamentos ortodônticos; 
→ avaliação pré e pós-operatória na colocação de implantes 
dentários. 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
→ A posição da cabeça do paciente deve ser idêntica à técnica 
da bissetriz; 
→ 
 
POSICIONAMENTO DO FILME 
→ O filme deverá ser colocado o mais paralelo possível ao eixo 
longitudinal do dente. 
 
PARALELISMO X BISSETRIZ 
A técnica do paralelismo possui as seguintes vantagens e 
desvantagens em relação à técnica da bissetriz: 
→ VANTAGENS: 
• Menor distorção de forma e tamanho; 
• Não é necessário posicionar corretamente o paciente; 
• Maior simplicidade de execução da técnica; 
• A exposição do paciente aos raios X é menor; 
• As radiografias são padronizadas; 
→ DESVANTAGENS: 
• Maior possibilidade de movimento, porque o tempo de 
exposição é maior; 
• Não deve ser usada em crianças e pacientes de 
temperamento extremamente nervoso; 
• Proporciona desconforto ao paciente; 
• Preço mais elevado devido à necessidade de maior número 
de radiografias, como também o uso de um localizador 
especial, e ainda pela necessidade de se usar vários jogos 
de suporte porta-películas.

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