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TRANSTORNOS DE HUMOR - resumo

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TRANSTORNOS BIPOLAR (TB) 
- Transtorno afetivo bipolar 
- Transtorno de humor bipolar 
- Bipolaridade 
Quadro de humor crônico e recorrente que 
cursa com oscilação de humor entre dois polos 
intercalados por períodos eutímicos (humor 
normal) 
 Mania 
 Hipomania 
 Eutímicos 
 Depressões bipolares 
 Mistos 
 
 
 
 
 
 
 Oscilações de humor diárias intensas = 
LABILIDADE EMOCIONAL (pessoas 
sem quadro psiquiátrico ou em pessoas 
que cursam com quadros psiquiátricos) 
 As oscilações de humor do TB 
acontecem em períodos 
 Paciente não oscila tipo montanha russa 
(não fica triste/feliz rapidamente) 
TIPOS DE TRANSTORNO BIPOLAR 
TB tipo 1 (0,9% - epidemiologia/prevalência) 
 Depressões 
 Mistos 
 Hipomania e Mania 
TB tipo 2 (1,1%) 
 Depressões 
 Hipomanias 
- O que diferencia é a presença ou não de 
mania 
ESPECTRO BIPOLAR (2,4%) 
 Psicoses bipolares com humor 
incongruente 
 Ciclotímicos 
 Distimias com episódios de 
mania/hipomania 
 Personalidade hipertímica com 
depressões 
 Mania induzida por antidepressivos 
 TP Bordeline (??) 
EPIDEMIOLOGIA 
- Alta herdabilidade e grande influência 
genética 
- Distribuição igual entre sexos 
- Maior risco de suicídio 
- Inicio mais precoce que depressão (20 anos) 
FISIOPATOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 Indistinguível do episódio de depressão 
unipolar 
 Sintomas e critérios são os mesmos 
 Mandatório diante de um paciente 
deprimido, investigar episódios de mania 
e hipomania prévios 
 
Anedonia = perda de satisfação e interesse em 
realizar atividades antes consideradas 
agradáveis 
DEPRESSÃO UNIPOLAR X BIPOLAR 
Anamnese 
Depressão bipolar tem: 
 início mais precoce e abrupto 
 episódios mais frequentes 
 mais sintomas psicóticos e maior risco de 
suicídio 
 mais retardamento psicomotor e sintomas 
atípicos 
 história familiar positiva para TB 
 aparecimento de sintomas no período do 
pós-parto 
Mania: Alegria patológica ou raiva patológica 
 
 Paciente em mania deve ter pelo menos 
7 dias de sintomas de 1) humor elevado 
ou 2) disfórico (irritado) associado a 3 
ou 4 desses sintomas: 
 
MANIA X HIPOMANIA 
Sintomas (critérios) são os mesmos, mas a 
hipomania é um quadro mais leve, tempo 
mínimo de 4 dias para diagnóstico, causa 
menos prejuízo funcional, não tem sintomas 
psicóticos (delírio e alucinação por exemplo são 
de mania), normalmente menos sintomas e 
sintomas e menos intensos 
É neurotóxico a longo prazo tem prejuízo! 
 
 
 Qualquer um desses episódios de humor 
precisa representar uma mudança clara 
do comportamento habitual da pessoa 
 “Para ser transtorno tem que causar 
transtorno” 
 Paciente pode achar que está tudo bem 
e as vezes precisa da intervenção da 
família 
Episódios mistos: 
 Conjuga sintomas dos dois polos em um 
único episódio 
 No DSM 5, o paciente precisa ter um 
polo fechado e 3 critérios do polo 
oposto 
 “Depressão agitada” 
Curso clinico do TB: 
 Mais episódios depressivos do que 
mania (mulheres fazem mais depressão; 
jovens fazem mais mania e pessoas 
mais velhas depressão) 
 A cada episodio o paciente vai piorando 
cognição e funcionalidade 
 5-15% - ciclagem rápida – 4 ou mais 
episódios de humor em 12 meses 
 De uma maneira geral é uma doença 
que possui um prognóstico pior do que 
a depressão maior 
 Ao longo do tempo os episódios vão 
ficando mais comuns e com menor 
período de eutimia 
DIAGNÓSTICO 
Clínico: boa anamnese, uso de escalas nos 
episódios agudos, solicitar exames para excluir 
outras causas, especialmente nos episódios de 
sintomas psicóticos 
TRATAMENTO 
- Medidas não farmacológicas: terapia, 
estímulo, mindfulness, melhora do sono e 
alimentação 
- Medicação padrão: estabilizadores – lítio, 
antipsicóticos ativos, anticonvulsivantes (não 
são todos)
 
Medicar precocemente 
Se ficar sintoma psicótico – usar antipsicótico 
 Uso de antidepressivo em TB 
 
 
 
TRASNTORNOS DE HUMOR 
Humor (popular) x Humor (psiquiatria) – 
questões sentimentais, afeto 
Dalgalarrondo “a vida afetiva é a dimensão 
psíquica que dá cor, brilho e calor as vivencias 
humanas 
Afetividade: termo genérico – humor, emoções, 
sentimentos e afetos; tem caráter universal 
Humor: tônus afetivo, estado emocional basal e 
difuso 
Afeto: tônus emocional que acompanha uma 
ideia ou representação mental 
 O humor não é plano! 
Quadros de humor acontecem num espectro 
da alteração considerada normal até a 
extremamente patológica 
 
 
 
 
 
 
 
Oscilações de humor (mais duradouras) x 
Labilidade afetiva (várias alterações ao longo 
do dia pessoas com o ou sem transtornos 
psicológicos – Bordeline) 
TRANSTORNOS DE HUMOR: 
 Transtorno Depressivo maior 
 Transtorno bipolar 
 Distimia 
 Ciclotimia 
 Transtorno disfórico pré-menstrual 
 Transtorno Disruptivo da desregulação 
do humor 
 Quadros relacionados a drogas, 
medicações e outras condições clínicas 
OUTRAS FORMAS DE ALTERAÇÕES DE 
HUMOR 
 Ansiedade, medo, angustia são 
alterações de humor 
 Humor pueril 
 Irritação ou disforia (irritado) 
 Outros transtornos psiquiátricos e 
clinicas podem cursar com sintomas de 
humor como secundário 
 Esquizofrenia pode ter alterações d 
afeto e humor 
 TEPT pode ter alteração de humor 
HUMOR e AFETO 
Transtornos de humor (episódios e remissões) 
x Transtornos de personalidades (questões do 
funcionamento, são perenes ao longo do tempo; 
aparecem no fim da adolescência e início da 
vida adulta) 
DISTIMIA 
Quadro depressivo leve e crônico; tem que ter 
humor deprimido na maior parte do dia por no 
mínimo dois anos; pode ter período sem 
sintomas de até no máximo dois meses - 
antidepressivo 
 
CICLOTIMIA 
2 anos com vários períodos de sintomas 
hipomaníacos (que não satisfazem critérios 
para episódio hipomaníaco e vários períodos 
com sintomas depressivos (que não satisfazem 
critérios para episódio depressivo maior); 
sintomas presentes em pelo menos metade do 
tempo e o indivíduo não ficou mais de 2 meses 
sem sintomas; nunca fecha critério para mania, 
hipomania e EDM (episódio depressivo maior) 
TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ-MENSTRUAL 
Na maioria dos ciclos, na semana final antes do 
início da menstruação; pelo menos 5 sintomas: 
 
Normalmente esses sintomas começam a 
melhorar poucos dias depois do início da 
menstruação e se tornam mínimos ou ausentes 
na semana pós-menstrual; tratar com terapia, 
não precisa ser necessariamente um 
tratamento medicamentoso 
 
DEPRESSÃO 
Transtornos de humor acontecem num 
espectro 
Tristeza, melancolia, angústia e infelicidade são 
sentimentos naturais dos seres humanos 
Quando esses sentimentos começam a ficar 
intensos, prolongados e trazem prejuízo 
caracteriza-se como transtorno depressivo 
 
EPIDEMIOLOGIA 
 Incidência universal e relatada há 
milênios 
 Varia entre locais: prevalência 8-16,8%; 
incidência até 30% em 12 meses 
 Mais comum em mulheres 
 Idade: 20-40 (média 29) 
 Pode ocorrer em crianças, adolescentes 
e idosos 
 Socialmente custa muito, atinge jovens 
em idade produtiva 
 Costuma ser mais debilitante que 
doenças coronarianas e DM; principal 
causa de anos vividos com incapacidade 
(YLD) 
 Suicídio: entre as principais causas de 
morte em jovens (15-45 anos) 
FISIOPATOLOGIA 
1. Neurotransmissores ou 
“monoamnérgica” 
Dopamina, serotonina, noradrenalina 
2. Teorias inflamatórias e citocinas 
3. Influência dos pais 
4. Fatores ambientais 
5. Estressores sociais e pessoais 
6. Teorias neuroendócrinas (tireoide ou 
adrenal) 
7. Teorias genéticas e epigenéticas 
8. Mecanismos intraneuronais 
9. Terias de formação de personalidade, 
educação 
 DEPRESSÃO É UMA DOENÇA 
MULTIFATORIAL E COM DIVERSOS 
DETERMINANTES 
QUADRO CLÍNICO 
 Normalmente de início insidioso e 
subagudo 
 Sem tratamento dura de 3-6 meses 
 Tempo de doença não tratada piora 
prognostico 
 Doença crônica e recorrente 
Após 1 episódio: 50%. Após segundo 
episódio 70%, após terceiro episódio 
90% Tristeza ou anedonia 
 Falta de ânimo, cansaço, fadiga 
 Apatia 
 Alterações de psicomotricidade 
(lentificação, catatonia, agitação, 
inquietação) 
 Culpa, inutilidade 
 Baixa auto estima, irritabilidade 
 Desesperança, ideação suicida 
 Sintomas mais funcionais ou físicos: 
alterações de sono (insônia ou 
hipersonial), alterações de apetite ou 
perda/ganho de peso, alterações de 
libido e sexuais, sintomas álgicos 
 Alterações cognitivas e de concentração 
 Distorção da realidade, pensamentos 
repetitivos ou ruminativos 
 Sintomas ansiosos podem estar 
presentes 
 Pode evoluir para sintomas psicóticos 
 
 
 
 
 
QUADRO CLINICO NO IDOSO 
 Mais anedonia do que tristeza 
 Mais lentificação 
 Mais sintomas físicos e funcionais: sono, 
apetite, somatizações 
 Fazem mais sintomas psicóticos 
 Maior risco de suicídio 
QUADRO CLINICO CRIANÇAS E 
ADOLESCENTES 
 Atentar mais para quedas de 
rendimento escolar, isolamento social 
 Mais humor disfórico 
DIAGNÓSTICO 
 É clínico! 
 Excluir causas orgânicas 
ESCALAS: PHQ 2, PHQ 9, Escala de depressão 
Montgomery Asberg (MADRS), Escala de 
Hamilton de Depressão (HAM-D), Escala de 
Beck para depressão 
DEPRESSÃO x LUTO 
Luto pode ser um “gatilho” para um episódio 
depressivo!! 
 
DEPRESSÃO x ADAPTAÇÃO 
 Problemas de vida como perdas, 
desemprego, separações, doenças 
médicas podem gerar sintomas 
“depressivo like”: tristeza, ruminações, 
alterações de sono e apetite 
 O episódio depressivo vai além do 
esperado (reposta normal) em uma 
situação dessa 
 Esses episódios podem ser o 
desencadeante do quadro depressivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DOS TRANSTORNOS DE 
HUMOR 
Transtornos de humor são multifatoriais então 
seus tratamentos são multimodais 
 
FASES DO TRATAMENTO 
1. Fase aguda (3-4 meses para tirar o 
paciente da crise) 
2. Fase da continuação ou prevenção de 
recaída (6-9 até 1 ano) 
3. Fase de manutenção ou prevenção de 
recorrência (9-12 meses) 
 
 
 
Objetivo da terapia: depende de cada pessoa. 
Resolver questões internas, traumas passados, 
trabalhar resiliência e resistência, entender 
cognições e comportamentos errados 
Maior evidência para depressão: estimulação 
comportamental, terapia cognitivo 
comportamental, terapia interpessoal 
Recomendar a que melhor se encaixar para o 
paciente 
 
 
 
FARMACOLOGIA DEPRESSÃO 
Diretrizes gerais: 
 Quadros leves podem ser tratados 
apenas com medidas não 
farmacológicas, nos casos moderados e 
graves elas podem ser usadas como 
adjuvantes 
 Iniciar tratamento medicamentoso com 
as medicações de primeira escolha 
 Usar a medicação por tempo suficiente 
em dose suficiente 
 Iniciar com dose mínima ou até 
subdose para melhorar tolerância e 
fazer aumento graduais 
 Todos têm período de latência para 
iniciar ação, mas alguma resposta em 15 
dias é esperada isso é preditor de 
melhor resposta 
 Esperar 2-4 semanas em cada dose para 
avaliar reposta 
 Aumentar sempre que tiver resposta 
parcial até dose suficiente: dose máxima 
ou máxima tolerada 
 Tempo suficiente: 8-12 semanas ou 4-8 
semanas após atingir dose máxima 
 
 
- Maioria tem eficácia e segurança bem 
estabelecida 
- Até o momento não foi comprovada a eficácia 
superior de um fármaco sobre os demais 
- Entender as diferenças entre eles: 
farmacocinética, mecanismos de ação e, 
principalmente, perfil de efeitos colaterais 
- Entender perfil do paciente: 
1. Sintomas que apresentam, uso de 
outras medicações, tolerância, custo 
2. Efeitos são bem idiossincráticos 
(cada pessoa reage de uma forma) 
- Se o paciente já tratou antes e teve resposta: 
pode-se começar com esse AD 
- Ver histórico familiar de uso de medicação e 
resposta (farmacogenética) 
- Levar em consideração se ele já teve efeito 
colateral ou falta de resposta a uma medicação 
anterior, mas, lembrar que se não respondeu 
tem que ter usado durante “tempo suficiente 
em dose suficiente” 
- Principal causa de “pseudoresistência” ou 
“pseudorefratariedade”: não adesão ao 
tratamento! 
 
 
 
 
 
GUIDELINE DEPRESSÃO

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