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Diferenciação Sexual resumo

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Diferenciação Sexual
 Samira Garcia M3
A primeira coisa que precisamos saber para entender a diferenciação sexual é os três tipos diferentes de sexo:
SEXO GENÉTICO: É o sexo que é definido pelos cromossomos, cada indivíduo tem 23 pares de cromossomos, sendo um par de cromossomos sexuais, podem ser XX (mulher) e XY (homem).
SEXO GONADAL: É o sexo definido pela presença de testículos ou ovários.
SEXO FENOTÍPICO: Definido pela presença de genitália externa masculina ou feminina. 
Importante saber que o sexo genético é determinado pela presença ou ausência de Y no par de cromossomos sexuais. E como isso funciona?
- Na região do braço curto do cromosso Y contém uma sequência sinalizadora para a gônada indiferenciada (que ainda não tem “sexo definido”) seguir a diferenciação testicular.
- O gene SRY (região determinante de sexo no Y) vai codificar o fator testículo determinante (TDF) que, claramente, será o que vai determinar a presença de testículo no indivíduo, logo, sexo masculino.
SOBRE O SEXO GONADAL
XY – A presença do gene SRY vai estimular o TDF (fator testículo dominante), entre a 6ª e 7ª semana de gestação, e determina o desenvolvimento do testículo, que vai fazer com que se desenvolvam: células de sertoli, células de leydig e túbulos seminíferos.
XX – Na 9ª semana, a presença de XX e ausência de Y ativo vai fazer com que não ocorra a formação de testículos, mas sim de ovários.
 XY
 
 SRY TDF
 
 TESTÍCULOS (7ª semana) 
 
 Cél. de Sertoli fetais Cél. de Leydig fetais
 
 AMH (homônio antimulleriano) Testosterona (é um homônio esteróide)
Hormônio Antimulleriano (AMH)
Produzido pelas células de sertoli. Sua ação é promover, entre a 8 e 12 semanas de vida intrauterina, a apoptose de células dos ductos de muller, que vão regredir na gônada bipotencial, evitando o desenvolvimento da genitália interna feminina.
Testosterona
Produzido pelas células de Leydig. Estimula o desenvolvimento dos ductos de wolff, que darão origem aos ductos deferentes, epidídimo, vesículas seminais e ductos ejaculatórios.
OBS: Esqueminha para entender na imagem da próxima página.
 
 
 X
 Ovário (DAX 1 é um gene que ajuda no desenvolvimento)
 
Sem testosterona ducto de Sem AMH, ducto de muller desenvolve.
Wolff regride.
 
O desenvolvimento dos ductos de muller darão origem a: tuba uterina, útero e 1/3 superior da vagina.
 Diferenciação sexual da genitália externa masculina
 A testosterona cai na circulação e dentro das células que darão origem às estruturas externas (trabéculo genital por exemplo), vai ser convertida em dihidrotestosterona pela enzima 5alfa redutase.
A dihidrotestosterona que vai diferenciar em escroto, pênis e próstata.
 Diferenciação sexual de genitália externa feminina
A ausênia de testosterona e DHT + a ajuda do hormônio estrogênio, estimulam o desenvolvimento dos 2/3 inferiores da vagina, clitóris, grandes lábios e pequenos lábios.
 Distúrbios da diferenciação sexual 
Pseudo-hermafroditismo: Gônada bem definida para o sexo e genitália ambígua. Pode ser masculino ou feminino. No pseudo, o sexo gonadal condiz com o sexo genético.
Mulheres 46, xx Tecido ovariano normal e genitália externa ambígua ou masculina.
Homens 46, xy Testículos e genitália feminina ou incompletamente masculinizada.
Causas: INSENSIBILDIADE ANDROGÊNICA
O Indivíduo nasce com 46 xy mas tem a síndrome da insensibilidade androgênica, que está ligada ao cromossomo x, no cromossomo x tem um gene que codifica o receptor de andrógeno e isso seria o defeito nesse receptor (AR). Mutação nesse gen não faz com que não haja presença de testosterona, tem testosterona, porém, não tem ação. Logo, o ducto de wolff acaba não se desenvolvendo e, consequentemente, não continua o desenvolvimento da genitália masculina. 
OBS IMPORTANTE: No caso de insensibilidade androgênica, não ocorre o desenvolvimento do ducto de wolff mas também não ocorre dos ductos de muller, a pessoa não tem genitália interna nem feminina e nem masculina. É completamente infértil.
O indivíduo, por não ter ação de testosterona, acaba desenvolvendo características sexuais externas femininas e na puberdade, desenvolve características secundárias. (seios, por exemplo)

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