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Teoria do órgão ou da imputação
“órgãos públicos são centros de competências instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem”
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37ª ed. Malheiros Editores, 2011.
“Órgão, função e cargo são criações abstratas da lei; agente é a pessoa humana, real, que infunde vida, vontade e ação a essas abstrações legais.”
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37ª ed. Malheiros Editores, 2011.
AGENTES PÚBLICOS
Definição legal:
Lei 8.429/92 (Improbidade Administrativa)
Art. 2º: Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior. 
Definição legal:
Lei 8.429/92 (Improbidade Administrativa)
Art. 1º: Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei. 
Definição legal:
O Código Penal:
Art. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.
 § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.      (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000) 
Definições DA DOUTRINA:
São todas as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de alguma função estatal. (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37ª ed. Malheiros Editores, 2011).
 
Definições DA DOUTRINA:
Agente público é toda a pessoa física que presta serviços ao Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta. (DI PIETRO, Maria S. Z. Direito Administrativo. 27ª ed. Atlas, 2014) 
 
Definições DA DOUTRINA:
Agentes públicos são todos aqueles que, a qualquer título, executam uma função pública como prepostos do Estado. São integrantes dos órgãos públicos, cuja vontade é imputada à pessoa jurídica. Compõem, portanto, a trilogia fundamental que dá o perfil da Administração: órgãos, agentes e funções. (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 18ª. ed, Lumen juris, 2007)
 
Definições DA DOUTRINA:
Esta expressão - agentes públicos - é a mais ampla que se pode conceber para designar genérica e indistintamente os sujeitos que servem ao Poder Público como instrumentos expressivos de sua vontade ou ação, ainda quando o façam apenas ocasional ou episodicamente. Quem quer que desempenhe funções estatais, enquanto as exercita, é um agente público. Por isso, a noção abarca tanto o Chefe de Poder Executivo (em quaisquer esferas) como os senadores, deputados, vereadores, os ocupantes de cargos ou empregos públicos da Administração Direta dos Três Poderes, os servidores das autarquias, das fundações governamentais, das empresas públicas e sociedades de economia mista nas distintas órbitas do governo, os concessionários e permissionários de serviço público, os delegados de função ou ofício público, os requisitados, os contratados sob locação civil de serviços e os gestores de negócios públicos. 
(BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 11 ed., Malheiros, 1999)
CARGO x EMPREGO x FUNÇÃO 
(e mandato):
Cargo público é o lugar instituído na organização do serviço público, com denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e estipêndio correspondente, para ser provido e exercido por um titular, na forma estabelecida em lei.
 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37ª ed. Malheiros Editores, 2011)
Regime estatutário; Efetivos ou Comissionados; São próprios das pessoas jurídicas de direito público. 
CARGO x EMPREGO x FUNÇÃO 
(e mandato):
Emprego público: São núcleos de encargos de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los, sob relação trabalhista (CLT).
 (BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 11 ed., Malheiros, 1999)
Regime trabalhista (contratual), embora a CF e a Lei (9.962/2000) tragam modificações pontuais; É próprio das pessoas jurídicas de direito privado, embora as de direito público utilizem também este tipo de contratação. 
CARGO x EMPREGO x FUNÇÃO 
(e mandato):
Função Pública é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração confere a cada categoria profissional ou individualmente a determinados servidores de serviços eventuais..
 (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 37ª ed. Malheiros Editores, 2011)
Função de confiança X contrato temporário.
Não há concurso para o ingresso; 
FORMAS DE REMUNERAÇÃO:
Subsídio: Pago em parcela única, fixada em lei, sem que se possa acrescer gratificação ou outra espécie remuneratória (art. 39, §4º da CF).
Vencimentos: É própria dos servidores públicos, e é composta de um vencimento base (fixado em lei) e outros acréscimos a ele incorporados.
Salário: Próprio dos empregos públicos (CLT) (fixado em lei) e podem incidir outros adicionais. 
CATEGORIAS DE AGENTES PÚBLICOS
1. Agentes Políticos;
2. Servidores em regime especial (carreiras especiais);
3. Agentes Administrativos; >> Servidores Estatutários;
 Empregados Públicos;
			 Contratados Temporários.
4. Particulares em Colaboração com o Poder Público;
 >> Honoríficos; Delegados; Credenciados.
5. Militares; 
1. AGENTES POLÍICOS
Membros de poder; Detentores de mandato eletivo; Secretários Estaduais e Municipais e Ministros de Estado.
São os titulares de cargos estruturais à organização política do país, ou seja, são ocupantes de cargos que compõe o arcabouço constitucional do Estado, e, portanto, o esquema fundamental do poder. Sua função é a de formadores da vontade superior do Estado.
 (BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 11 ed., Malheiros, 1999)
1. AGENTES POLÍICOS
IDÉIA DE GOVERNO, PODER, AUTONOMIA.
As atribuições são tão importantes que estão em nível constitucional.
Atividades de direção e colegislativa, ou seja, as que implicam a fixação de metas, diretrizes, ou de planos governamentais. (DI PIETRO, Maria S. Z. Direito Administrativo. 27ª ed. Atlas, 2014) 
1. AGENTES POLÍICOS
Forma de provimento: Eleição ou nomeação (por convite).
Forma de remuneração: Subsídio (CF: 39, § 4º)
§ 4º O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.
2. SERVIDORES DE CARREIRAS ESPECIAIS (OU EM REGIME ESPECIAL)
Magistrados, Membros do Ministério Público, Tribunais de Contas, Defensorias Públicas, AGU, AGEs,.
Possuem grande autonomia no exercício das suas atribuições, não estando subordinados hierarquicamente a ninguém, para exercê-las.
A Emenda Constitucional nº 19/98 tratou-os de forma equivalente, em muitos aspectos, aos agentes políticos. 
Por exemplo: também recebem subsídio obrigatoriamente.
2. SERVIDORES DE CARREIRAS ESPECIAIS (OU EM REGIME ESPECIAL)
DISSÍDIO DOUTRINÁRIO
Para o mestre Hely Lopes Meirelles, os servidores de carreiras especiais (ou em regime especial) são, também, agentes políticos).
Ex: Magistrados, Membros do MP, AGU,TCU, TCEs, Defensores Públicos... Etc.
2. SERVIDORES DE CARREIRAS ESPECIAIS (OU EM REGIME ESPECIAL)
DISSÍDIO DOUTRINÁRIO
“É necessário reconhecer, contudo, que atualmente há uma tendência a considerar os membros da Magistratura e do Ministério Público como agentes políticos. Com relação aos primeiros, é válido esse entendimento desde que se tenha presente o sentido em que sua função é considerada política; não significa que participem do Governo ou que suas decisões sejam políticas, baseadas em critérios de oportunidade e conveniência, e sim que correspondem ao exercício de uma parcela da soberania do Estado, consistente na função de dizer o direito em última instância (...)” 
(DI PIETRO, Maria S. Z. Direito Administrativo. 27ª ed. Atlas, 2014) 
2. SERVIDORES DE CARREIRAS ESPECIAIS (OU EM REGIME ESPECIAL) (RE 228.977/SP)
 
2. SERVIDORES DE CARREIRAS ESPECIAIS (OU EM REGIME ESPECIAL)
OBS> Distinção entre estabilidade e vitaliciedade.
Vitaliciedade (Juízes e Membros do MP), após dois anos só perdem o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
Estabilidade (servidores efetivos estatutários), adquirem após 3 anos, e podem perder o cargo por sentença transitada em julgado, por meio de processo administrativo, de avaliação periódica de desempenho ou por mesmo meio de diminuição de despesa de pessoal nos termos do artigo 169 da Constituição Federal. 
3. AGENTES ADMINISTRATIVOS
3.1 Servidores Estatutários;
3.2 Empregados Públicos;
3.3 Contratados Temporários
3.1 Servidores Estatutários;
É a pessoa legalmente investida em cargo público, sendo acessível a todos os brasileiros (natos ou naturalizados), criado por lei, com denominação própria e com vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
ZIMMER JÚNIOR, Aloísio. Curso de Direito Administrativo. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
3.1 Servidores Estatutários;
Regime estatutário (lei de cada esfera)
Ocupam cargo público.
Recebem remuneração.
Podem ser EFETIVOS ou EM COMISSÃO.
Obs: Cargos em comissão: somente para funções de direção, chefia e assessoramento (Art. 37, V CF)
Formas de provimento: Concurso público ou convite.
3.1 Servidores Estatutários;
Obs. Importantes: 
Os cargos são criados por lei, mas podem ser extintos por decreto, quando vagos. (CF, art. 84, VI, b). (Uma das Atribuições do presidente da república.)
Ao servidor é proibido  manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; (Lei 8.112/90, art. 117, VIII). 
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(servidores públicos celetistas)
São aqueles que ocupam empregos públicos criados por lei*, graças a concurso público, e têm a sua vida funcional regida pela CLT. (ZIMMER JÚNIOR, Aloísio. Curso de Direito Administrativo. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009).
Podem atuar tanto na Adm direta e autárquica, quanto nas empresas públicas e sociedades de economia mista.
* (Nas EP e SEM, os empregos não são criados por lei, mas estas entidades devem observar a disponibilidade orçamentária, para contratação de pessoal)
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(servidores públicos celetistas)
Espécie de remuneração: salário;
Vínculo: Contratual (Celetista);
Próprio das pessoas jurídicas de direito privado (EPs e SEMs), mas encontramos nas de direito público;
Competência: Justiça do Trabalho.
Não há estabilidade; >>
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(servidores públicos celetistas)
Não são estáveis. No entanto, a lei 9.962/2000, traz condições para a demissão de empregado público no âmbito FEDERAL, e restrito àqueles ocupantes de emprego público na administração federal direta, autárquica e fundacional. 
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(Lei 9962/2000)
Art. 3o O contrato de trabalho por prazo indeterminado somente será rescindido por ato unilateral da Administração pública nas seguintes hipóteses:
I – prática de falta grave, dentre as enumeradas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT;
II – acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
III – necessidade de redução de quadro de pessoal, por excesso de despesa, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 169 da Constituição Federal;
IV – insuficiência de desempenho, apurada em procedimento no qual se assegurem pelo menos um recurso hierárquico dotado de efeito suspensivo, que será apreciado em trinta dias, e o prévio conhecimento dos padrões mínimos exigidos para continuidade da relação de emprego, obrigatoriamente estabelecidos de acordo com as peculiaridades das atividades exercidas.
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(servidores públicos celetistas)
Distinção:
Art. 173 (...)
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: (...)
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; 
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(servidores públicos celetistas)
Os empregados das pessoas jurídicas de direito privado (EPs e SEMs) podem ser demitidos sem justa causa.
Nas prestadoras de serviço público somente de forma motivada (TST OJ 247). 
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(servidores públicos celetistas)
Nas causas que discutem direitos trabalhistas a COMPETÊNCIA é:
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:  
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988)
3.2 EMPREGADOS PÚBLICOS;
(servidores públicos celetistas)
O REGIME PREVIDENCIÁRIO dos EMPREGADOS PÚBLICOS:
Art. 40. (...) 
§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.
(CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988)
3.3 CONTRATADOS TEMPORÁRIOS;
Pessoas que exercem uma função pública para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
Diferenciar de “função de confiança”. 
3.3 CONTRATADOS TEMPORÁRIOS;
Não é exigido o concurso público para contratação, frente à precariedade do vínculo;
No entanto, sempre que possível, o princípio da impessoalidade demanda a contratação mediante processo seletivo simplificado (por provas ou títulos);
Regime jurídico híbrido (nem estatutário e nem celetista>> CONTRATO ADMINISTRATIVO)
3.3 CONTRATADOS TEMPORÁRIOS;
Competência para julgar as causas decorrentes deste contrato é da justiça comum, conforme entendeu o STF (ADI 3.395)
“RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. AUTORIDADE DE DECISÃO PROFERIDA PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: ARTIGO 102, INCISO I, ALÍNEA L, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. MEDIDA CAUTELAR NA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE N. 3.395. CONTRATAÇÃO DE SERVIDOR SEM CONCURSO PÚBLICO: COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM. CAUSA DE PEDIR RELACIONADA A UMA RELAÇÃO JURÍDICO-ADMINISTRATIVA. AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO E RECLAMAÇÃO PROCEDENTE.”
4. PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO
Classificação do Professor Hely Lopes Mirelles:
Honoríficos; são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar, transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem renumeração.
Exercem múnus público, ou serviços públicos relevantes
(Ex: Mesário nas eleições, Jurado no Conselho de Sentença, 
4. PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO
Classificação do Professor Hely Lopes Mirelles:
Agentes delegados; são particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalizaçãodo delegante. Esses agentes não são servidores públicos, nem honoríficos, nem representantes do Estado; todavia, constituem uma categoria à parte de colaboradores do Poder Público. Nessa categoria encontram-se os concessionários e permissionários de obras e serviços públicos, os serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados, os leiloeiros, os tradutores e intérpretes públicos, as demais pessoas que recebem delegação para a prática de alguma atividade estatal ou serviço de interesse coletivo. RESPONSABILIDADE (CF, art. 37, § 6.º),
4. PARTICULARES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO
Classificação do Professor Hely Lopes Mirelles:
Agentes credenciados; são os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante renumeração do Poder Público credenciante. 
5. MILITARES
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei específica do respectivo ente estatal.
5. MILITARES
Art. 142 (...)
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares.
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposições:
5. MILITARES
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c” (ACÚMULO DE 2 CARGOS DE PROFISSIONAL DA SAÚDE), será transferido para a reserva, nos termos da lei; 
5. MILITARES
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c“ (ACÚMULO DE 2 CARGOS DE PROFISSIONAL DA SAÚDE), ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; 
5. MILITARES
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos;
Art. 14, § 8º: 
O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. (Se é proibido filiação partidária como pode ser eleito?)
5. MILITARES
O TSE entende que o pedido de registro de candidatura, apresentado pelo partido ou coligação, devidamente autorizado pelo candidato e após a prévia escolha em convenção, supre a exigência da filiação partidária (Res. 21.608/04).
 Portanto, a filiação partidária contida no art. 14, § 3º, V, da CF não é exigível ao militar da ativa que pretenda concorrer a cargo eletivo.
 Entretanto, o militar da reserva remunerada deve ter filiação partidária deferida pelo menos um ano antes do pleito. (AGORA É DE SEIS MESES, POR FORÇA DA LEI A Lei 13.165/2015)
5. MILITARES
Art. 40, § 9º: 
O tempo de contribuição federal, estadual ou municipal será contado para efeito de aposentadoria e o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade.
DECRETO No 3.151, DE 23 DE AGOSTO DE 1999
Art. 5o  Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável nele investido será imediatamente posto em disponibilidade, com remuneração proporcional ao respectivo tempo de serviço.
Teto de remuneração constitucional
XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
R$ 37.476,93 (junho de 2017)
EM SANTA CATARINA...
III - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de quaisquer dos Poderes, dos detentores de mandatos eletivos e dos demais agentes políticos, e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, observarão o limite máximo estabelecido no art. 37, XI, da Constituição Federal; 
III – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros dos Poderes do Estado, do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, limitado a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste inciso aos subsídios dos Deputados Estaduais; (Redação do inciso III alterada pela EC/68, de 2013)
PARIDADE
XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
NÃO VINCULAÇÃO OU EQUIPARAÇÃO
XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
NÃO ACUMULAÇÃO PARA FINS DE REFERÊNCIA
XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;
IRREDUTIBILIDADE DE VENCIMENTOS
XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
Acumulação de cargos públicos
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias,e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
Acumulação de cargos públicos
técnico ou científico; 
Cargo técnico ou cientifico, segundo o conceito legal, ‘é aquele para cujo exercício seja indispensável e predominante a aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos de nível superior de ensino’ (Dec. nº 35.956/54), não se ajustando a tal conceito o cargo de Fiscal de Concessões e Permissões, de natureza eminentemente burocrática. Recurso ordinário desprovido" .(STJ- RMS nº 7.006-DF- Sexta Turma, Rel. Min. Vicente Leal, DJU de 04.11.96)
“VOTO: O Exmo. Sr. Ministro Vicente Leal (Relator): O cargo de Fiscal de Concessões, sobre ser de alta relevância, não é técnico. Seu exercício não depende de conhecimentos adquiridos em curso especializado. O exercício da função dá-se mediante emprego de conhecimentos burocráticos ditados pela Administração.’

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