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FRATURAS Mayara Freitas Habilidades Médicas V FRATURA é a perda da continuidade ósseaDEFINIÇÃO Pode ocorrer Metáfise Diáfise Epífise Classificação ➢ Intra-articular ➢Extra-articular Comprometimento articular Atenção para Topografia Classificação Terço Proximal Terço Médio Terço Distal Traço Comprometimento de partes moles ➢Abertas (expostas) ➢Fechadas ➢Simples ➢Em cunha ➢Cominutiva Consolidação Reparação Remodelamento ósseo Consolidação Et ap as Primária Secundária Fase precoce Calo mole Calo Duro Imobilização Contenção externa Fixação cirúrgica externa Fixação cirúrgica interna Manejo FRATURAS EXPOSTAS SEMPRE CIRÚRGICO ➢Fazer a avaliação a partir da classificação de Gustillo e Anderson para indicar a conduta ➢ Importante sempre iniciar a antibioticoprofilaxia + profilaxia antitetânica Classificação de Gustillo e Anderson Tipos Ferida Contaminação Lesão de partes moles Lesão óssea AB profilática I < 1cm Limpa Mínima Simples Cefalosporina de 1º geração II 1 a 10 cm Moderada Moderada Moderada Cefalosporina de 1º geração III A > 10 cm Contaminadas Grave + cobertura cutânea ainda é possível Multifragmentar Cefalosporina de 1º geração + Aminoglicosídeo (gentamicina) III B > 10 cm Contaminadas Grave + com perda da continuidade cutânea Multifragmentar Cefalosporina de 1º geração + Aminoglicosídeo (gentamicina) IIII C > 10 cm Contaminadas Grave + lesão vascular que requer reparo rápido Multifragmentar Cefalosporina de 1º geração + Aminoglicosídeo (gentamicina) Clínico geral na emergência Caso clínico: J. M. L., 26 anos, acidente de moto com fratura exposta em fêmur direito. Como proceder? Clínico geral na emergência 1. Não precisa lavar limpeza mecânica ➢ Retirar fragmentos grosseiros ❑ Gustile 1: 3l de soro ❑ Gustile 2: 6l de soro ❑ Gustile 3: 9l de soro 2. Fazer curativo ➢Não deve suturar, exceto quando houver sangramento ativo. 3. Imobilização ➢ Bandagem ➢ Tala gessada ➢ Aparelho gessado ➢ Fixador externo ➢ Cinta de imobilização de pelve ➢ Tipoia 4. Antibiótico e Antitetânica Clínico geral na emergência 5. Exame físico ➢Deformidade ➢ Perda da amplitude dos movimentos (indica fratura articular) ➢Comprometimento neurovascular o “Abre e fecha a mão”, “movimenta o pé” ➢ Tromboembolismo venoso (comum em MMII) ➢ Síndrome compartimental ❑Edema rígido ❑Paciente refere muita dor ao tocar região após o edema ➢ Desvios 6. Exames de Imagem ➢ RX (No mínimo 2 inciências AP, P e oblíqua) ➢ TC e RNM comprometimento de partes moles Fratura na criança Tendência ao tratamento conservador Não confundir fratura com Fise de crescimento Fratura na criança Mais comum Fratura supracondiliana (cotovelo) Clínica ➢Dor ➢ Edema ➢Deformidade ➢Hematoma Manejo ➢ Raio X Sinal de punk Fratura no adulto Tendência ao tratamento cirúrgico Traumas de maior energia URGÊNCIAS: 1. Expostas 2. Diáfise de fêmur 3. Fraturas de anel pélvico ➢Fratura de tornozelo ❑ Dor e edema ❑ A maioria é cirúrgico Fratura no Idoso Fraturas de baixa energia Osteoporose Locais mais acometidos: Transtrocantérica Colo do Fêmur Encurtamento do membro (+/- 2 cm) Membro em rotação externa Fratura no Idoso Manejo Cirurgia? Paciente andava antes do trauma? Cirurgia depende do grau de mobilidade Avaliação pré- operatória Evolução ortopédica DT ➢DT Data MT/QPA ➢MT Mecanismo do trauma ➢QPA Queda da própria altura NV PRESERVADO, S/ SS SD COMP E TEV ➢NV Neurovascular ➢ S/ SS SD COMP Sem sinais de síndrome compartimental ➢ TEV Tromboembolismo venoso FIM
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