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AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURÍDICO PELO O RITO COMUM

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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA CAMARCA FORTALEZA/CE.
HEITOR, 65 anos, brasileiro, viúvo, militar da reserva, portador da Cédula de Identidade/RG nº, E CPF nº, e-mail, residente na Rua Juazeiro do Norte, 371, Meireles, Fortaleza/CE, através de seu advogado inscrito na OBA nº XXXX, com escritório na Cidade de XXXX, na Rua XXXX nº XXXX, onde recebe intimações, vem respeitosamente perante Vossa Excelência, para propor:
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGOCIO JURÍDICO PELO O RITO COMUM
Contra: JUDITE, Juliete, brasileira, solteira, advogada, residente na Av. Antônio Justa, nº 123, Meireles, Fortaleza/CE.
ALEJANDRO, espanhol, casado, comerciante, residente na rua Manoel Lelé, 366, Ponta Negra, Natal/RN.
FRANCINEIDE, brasileira, casada, residentes na rua Manoel Lelé, 366, Ponta Negra, Natal/RN, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DA AUDIENCIA DE MEDIAÇÃOA E CONCILAÇÃO
Por oportuno declara a parte autora ter interesse na audiência de mediação ou conciliação conforme Art. 334 do NCPC.
DOS FATOS
Em 15/12/2020 a primeira ré utilizou-se de procuração outorgada pelo o autor seu irmão, em novembro de 2015 que continha poderes especiais e expressos para alienação, a primeira ré alienou para o segundo réu e terceira ré o imóvel de veraneio situado na Avenida Central nº 350, Praia de Icaraí, Caucaia/CE, imóvel esse que era do autor e da primeira ré no valor de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais).
Ocorre que tal procuração havia sido revogada pelo o autor em 16/11/2020, sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas onde foi lavrada a procuração, bem como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2019. O autor só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2021 ao chegar ao imóvel e ver que o mesmo estava ocupado pelo o segundo réu e a terceira ré.
Diante do exposto, requer o autor à anulação do negócio jurídico celebrado pela a primeira ré entre o segundo e terceira ré.
DOS FUNDAMENTOS
No presente caso fica claro que houve o vício de consentimento, uma vez que o autor não queria a realização do negócio jurídico, tanto o é assim, que o próprio autor revogou a procuração feita para a sua irmã, ora primeira ré.
Fica claro que houve o dolo no presente caso, pois a ré sabia da revogação da procuração e mesmo assim realizou o negócio com os demais réus.
Não resta dúvida que faltou alguns dos requisitos essências do plano da existência do negócio jurídico e no caso resta cristalino que houve a ausência da manifestação ou declaração de vontade do autor.
Conforme fundamenta os Artigos. 145 combinados com o art. 171, II ambos do código civil.
 No caso, restou caracterizada a existência do vício de dolo no alegado negócio jurídico, pois a primeira ré sabendo da revogação da procuração feita pelo o autor celebrou o negócio jurídico viciado.
DO PEDIDO
Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
1. A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do CPC/2015;
2. Condenação dos réus;
3. Deferimento de ação anulatória do negócio jurídico;
4. Seja o réu condenado ao pagamento de custas processual e honorário advocatício;
Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, em especial, pelos documentos acostados à inicial, por testemunhas a serem arroladas em momento oportuno e novos documentos que se mostrarem necessários.
VALOR DA CAUSA
Dá-se à causa o valor de R$ 150,000,00 (cem e cinquenta mil reais).
Termos em que 
Pede deferimento.
Local/Data 
OAB/CE

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