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APS - Penas e Medidas Alternativas

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PROTOCOLO 
CURSO DE DIREITO 
 
 
CAPA DO TRABALHO 
 
 
 
NOME DO(a) ALUNO(a): Guilherme Miguel Otoni de Araujo 
 
 
TELEFONE PARA CONTATO: (11) 93485-4892 
E-MAIL: gui-otoni@live.com 
RA: 7206019 TURMA 003203E02 
 
 
 
 
TEMA DO TRABALHO: Penas e medidas alternativas – APS – 
Atividade 1 
 
 
 
NOME DO(a) PROFESSOR(a): Caue Hagio Nogueira de Lima 
 
 
 
SÃO PAULO, 30 / 04 / 2021 
 
 
 
 
 
 
 
VISTO DO(a) PROFESSOR(a) 
 
 
Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - UniFUM 
Rua Taguá, 150 - Liberdade - São Paulo-SP - Brasil - CEP 01508-010 - Tel.: (011) 3346-6200 R.193 
Fax: (011) 3346-6200 R. 177 - E-mail: secuni_direito@fmu.br - INTERNET: http://www.fmu.br 
 
 
 
 
 
 
Resumo 
mailto:secuni_direito@fmu.br
http://www.fmu.br/
 
Analise da relação da aplicação da pena de morte do caso Hilaire, Constantine y benjamin, 
com a violação dos artigos 4, 5, 7, 8, e 25 da Convenção Americana de Direitos Humanos. A 
relação entre a aplicação da pena de morte, o direito a liberdade, as condições do cárcere 
retratadas no caso e o devido processo legal. 
 
Sumario: Introdução. 1. Apresentação da condenação de Trinidad y Tobago, do caso 
Hilarie, Constantine y Benjamin. 2. Violação da Convenção Americana de direitos humanos. 
2.1. artigo 4. 2.2. artigo 5. 2.3. artigo 7. 2.4. artigo 8. 2.5. artigo 25. 3. Conclusão. 4. 
Referencias. 
 
Introdução 
 
1. Apresentação da condenação de Trinidad y Tobago do caso Hilarie, 
Contantine y Benjamin 
 
 A presente sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), proferida em 
21 de junho de 2002, resultou das denúncias da Comissão Interamericana de Direitos 
Humanos (CIDH), contra o Estado de Trinidad e Tobago, em 25 de maio de 1999, 22 de 
fevereiro de 2000 e 5 de outubro de 2000, respectivamente. Os fatos desenrolam-se a partir do 
julgamento e condenação por homicídio doloso em Trinidad e Tobago, ao passo que, de 
acordo com a Lei de Crimes Contra a Pessoa (Ley de Delitos contra la Persona, 1925), era 
prescrita a pena de morte como a única sentença aplicável ao crime de homicídio doloso. 
Os fatos do caso se referem a diversas violações á garantias ao devido processo de um grupo 
de pessoas ás quais se havia imposto a pena de morte como consequência das condenações 
pelo direito de homicídio doloso. 
No caso, 32 pessoas foram condenadas á morte por enforcamento por terem sido condenadas 
por homicídio doloso. Das 32, uma pessoa chegou a ser morta. 
Em relação a alguns dos condenados, os processos transcorreram durante muito tempo, e 
inexistia assistência jurídica e especializada para os réus. Da mesma forma, em relação às 
condições de detenção, havia superlotação e falta de higiene. Das 32 pessoas envolvidas neste 
caso, trinta estavam detidas nas prisões de Trinidad e Tobago, enquanto aguardavam a 
execução judicial por enforcamento. 
Em sua sentença, a corte interamericana analisou vigência e aplicação da “pena de morte 
obrigatória” à luz da obrigação estatal de respeitar e garantir o direito à vida e à obrigação 
estatal de respeitar e garantir o direito à vida e à obrigação de adequar as normas de direito 
interno à convenção americana. 
Portanto, de acordo com as situações fáticas, o relatório da CIDH apresentou possíveis 
violações aos seguintes dispositivos da Convenção Americana de Direitos Humanos. 
 
2. Violação da Convenção Americana de Direitos Humanos 
 
 
Tendo em vista a condenação de Trinidad y Tobago, pela Corte Interamericana de Direitos 
Humanos, no caso Hilaire, Constantine y Benjamin, devido à aplicação da pena de morte, 
examinarei a relação dessa com a violação aos artigos 4, 5, 7, 8 e 25 da Convenção 
Americana de Direitos Humanos. Isto é, a relação entre a aplicação da pena de morte, o 
direito à liberdade, as condições do cárcere retratadas no caso e o devido processo legal. 
A convenção americana de Direitos Humanos também conhecida como pacto de são Jose, foi 
aprovado em são Jose, costa rica, em 22.11.2969, é um marco fundamental no sistema 
regional interamericano de proteção, o BR aderiu apenas em 1992. 
Trata de direitos civis e políticos, composta de duas partes, primeira, com direito a vida, 
integridade, liberdade, direito de não ser submetido a escravidão e garantias judiciais e a 
segunda parte meios de proteção desses direitos pelos órgãos competentes, Comissão 
interamericana de direitos humanos e Corte interamericana de direitos humanos. 
A comissão internacional americana de direitos humanos (CIDH), tem por objetivo, 
promover, fiscalizar, proteger os direitos humanos na América, podendo fazer recomendações 
aos governos dos estados-partes, preparar estudos e relatórios, requisitar aos governos 
informações sobre a aplicação da convenção submetendo um relatório anual a assembleia 
geral da organização dos estados americanos. É composto de sete membros, que deverão ser 
pessoas de alta autoridade moral e de reconhecido saber em direitos humanos. 
A corte interamericana de Direitos Humanos (COIDH) é composta de 7 juízes nacionais de 
estados membros da OEA, eleitos a título pessoal pelos estados partes da convenção, tem 
competência consultiva e contenciosa, situado em as Jose da costa rica. A competência 
consultiva, se aplica a qualquer membro da OEA ou não parte da convenção, poderá emitir 
pareceres sobre a compatibilidade entre leis e instrumentos internacionais (controle de 
convencionalidade). A área contenciosa é limitada aos estados partes da convenção que a 
reconheçam expressamente, só estado-partes podem submeter um caso à corte. A corte 
poderá determinar que se assegure ao prejudica o direito violado, bem como o pagamento de 
indenização justa a parte lesada. 
Portanto, de acordo com as situações fáticas, o relatório da CIDH apresentou possíveis 
violações aos seguintes dispositivos da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH): 
artigo 4 direito à vida; artigo 5 direito à integridade pessoal; artigo 7 direito à liberdade 
pessoal; e, por fim, artigo 8 garantias judiciais e artigo 25 proteção judicial. 
 
 
2.1. Artigo 4 
 
Artigo 4. Direito à vida 
 
 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser 
protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da 
vida arbitrariamente. 
 
 2. Nos países que não houverem abolido a pena de morte, está só poderá ser imposta 
pelos delitos mais graves, em cumprimento de sentença final de tribunal competente e em 
conformidade com lei que estabeleça tal pena, promulgada antes de haver o delito sido 
cometido. Tampouco se estenderá sua aplicação a delitos aos quais não se aplique atualmente. 
 
 3. Não se pode restabelecer a pena de morte nos Estados que a hajam abolido. 
 
 4. Em nenhum caso pode a pena de morte ser aplicada por delitos políticos, nem por 
delitos comuns conexos com delitos políticos. 
 5. Não se deve impor a pena de morte a pessoa que, no momento da perpetração do 
delito, for menor de dezoito anos, ou maior de setenta, nem a aplicar a mulher em estado de 
gravidez. 
 
 6. Toda pessoa condenada à morte tem direito a solicitar anistia, indulto ou 
comutação da pena, os quais podem ser concedidos em todos os casos. Não se pode executar a 
pena de morte enquanto o pedido estiver pendente de decisão ante a autoridade competente. 
 
 
2.2. Artigo 5 
 
Artigo 5. Direito à integridade pessoal 
 
 1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua integridade física, psíquica e 
moral. 
 
 2. Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos 
ou degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com o respeito devido à 
dignidade inerente ao ser humano. 
 
 3. A pena não pode passar da pessoa dodelinquente. 
 
 4. Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias 
excepcionais, e ser submetidos a tratamento adequado à sua condição de pessoas não 
condenadas. 
 
 5. Os menores, quando puderem ser processados, devem ser separados dos adultos e 
conduzidos a tribunal especializado, com a maior rapidez possível, para seu tratamento. 
 
 6. As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a 
readaptação social dos condenados. 
 
 
2.3. Artigo 7 
 
Artigo 7. Direito à liberdade pessoal 
 
 1. Toda pessoa tem direito à liberdade e à segurança pessoais. 
 
 2. Ninguém pode ser privado de sua liberdade física, salvo pelas causas e nas condições 
previamente fixadas pelas constituições políticas dos Estados Partes ou pelas leis de acordo com 
elas promulgadas. 
 
 3. Ninguém pode ser submetido a detenção ou encarceramento arbitrários. 
 
 4. Toda pessoa detida ou retida deve ser informada das razões da sua detenção e 
notificada, sem demora, da acusação ou acusações formuladas contra ela. 
 
 5. Toda pessoa detida ou retida deve ser conduzida, sem demora, à presença de um juiz 
ou outra autoridade autorizada pela lei a exercer funções judiciais e tem direito a ser julgada 
dentro de um prazo razoável ou a ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o 
processo. Sua liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu comparecimento 
em juízo. 
 
 6. Toda pessoa privada da liberdade tem direito a recorrer a um juiz ou tribunal 
competente, a fim de que este decida, sem demora, sobre a legalidade de sua prisão ou detenção 
e ordene sua soltura se a prisão ou a detenção forem ilegais. Nos Estados Partes cujas leis 
preveem que toda pessoa que se vir ameaçada de ser privada de sua liberdade tem direito a 
recorrer a um juiz ou tribunal competente a fim de que este decida sobre a legalidade de tal 
ameaça, tal recurso não pode ser restringido nem abolido. O recurso pode ser interposto pela 
própria pessoa ou por outra pessoa. 
 
 7. Ninguém deve ser detido por dívidas. Este princípio não limita os mandados de 
autoridade judiciária competente expedidos em virtude de inadimplemento de obrigação 
alimentar. 
 
 
2.4. Artigo 8 
 
Artigo 8. Garantias judiciais 
 
 1. Toda pessoa tem direito a ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um 
prazo razoável, por um juiz ou tribunal competente, independente e imparcial, estabelecido 
anteriormente por lei, na apuração de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que 
se determinem seus direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer 
outra natureza. 
 
 2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto 
não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, em plena 
igualdade, às seguintes garantias mínimas: 
 
a. direito do acusado de ser assistido gratuitamente por tradutor ou intérprete, se não 
compreender ou não falar o idioma do juízo ou tribunal; 
 
b. comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da acusação formulada; 
 
c. concessão ao acusado do tempo e dos meios adequados para a preparação de sua 
defesa; 
 
d. direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser assistido por um defensor 
de sua escolha e de comunicar-se, livremente e em particular, com seu defensor; 
 
e. direito irrenunciável de ser assistido por um defensor proporcionado pelo Estado, 
remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o acusado não se defender 
ele próprio nem nomear defensor dentro do prazo estabelecido pela lei; 
 
f. direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no tribunal e de obter o 
comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas que possam 
lançar luz sobre os fatos; 
 
g. direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a declarar-se culpada; 
 e 
 
 h. direito de recorrer da sentença para juiz ou tribunal superior. 
 
 3. A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza. 
 
 4. O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá ser submetido a 
novo processo pelos mesmos fatos. 
 
 5. O processo penal deve ser público, salvo no que for necessário para preservar os 
interesses da justiça. 
 
 
2.5. Artigo 25 
 
Artigo 25. Proteção judicial 
 
 1. Toda pessoa tem direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro 
recurso efetivo, perante os juízes ou tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem 
seus direitos fundamentais reconhecidos pela constituição, pela lei ou pela presente Convenção, 
mesmo quando tal violação seja cometida por pessoas que estejam atuando no exercício de suas 
funções oficiais. 
 
 2. Os Estados Partes comprometem-se: 
 
 a. a assegurar que a autoridade competente prevista pelo sistema legal do 
Estado decida sobre os direitos de toda pessoa que interpuser tal recurso; 
 
 b. a desenvolver as possibilidades de recurso judicial; e 
 
 c. a assegurar o cumprimento, pelas autoridades competentes, de toda decisão em que 
se tenha considerado procedente o recurso. 
 
 
3. Conclusão 
 
O caso de hilarie, Constantine y Benjamin age em contramão a Convenção americana de 
Direitos humanos pois fere seus artigos 4, 5, 7, 8 e 25. 
Fere o artigo 4 da Convenção Americana de Direitos Humanos, pois esse, garante a todas as 
pessoas o direito a vida, que já vai totalmente ao contrário do conceito de pena de morte, 
ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente. Podemos observar que o caso vai contra 
pois julga o crime de homicídio doloso um caso de pena de morte obrigatória, sendo que, toda 
pessoa condenada a morte tem o direito a solicitar anistia, indulto ou comutação de pena, 
sendo assim o caso de Hilarie, Contantine y Benjamin vai em desacordo com o artigo 4°, 1, 6 
da Convenção Americana de Direitos Humanos. 
Se opõe o artigo 5° da Convenção Americana de Direitos Humanos, é o artigo que da 
integridade pessoal aos humanos. O fato da pena de morte a ser executada através da forca 
fere esse artigo, pois, o famigerado “corredor da morte” com um longo tempo de espera, é 
uma forma cruel, degradante e desrespeitosa, eles viviam em constante ameaça de serem 
mortos, desrespeitando a dignidade do ser humano, ferindo assim a integridade psíquica e 
moral dos detentos, causando-os depressões, crises de ansiedade e outros diversos problemas 
danosos. Agindo assim em desconforme com o artigo 5°, 1, 2. 
Vai contra o artigo 7 da convenção Americana de Direito Humanos, é o artigo que protege o 
direito a liberdade pessoal. O caso age em desacordo com este artigo pois o crime é de 
homicídio doloso é considerado uma pena de morte obrigatória e os presos são submetidos a 
um longo tempo de espera, sendo assim, ferindo o artigo 7°, 5 e 6 não garantindo suas funções 
judiciais julgadas dentro de um prazo razoável ou ser posta em liberdade e por ser uma pena 
de morte obrigatória não da o direito a recorrer a juiz competente a fim de que decida sobre a 
legalidade do crime. 
Indo em contrariedade ao artigo 8. Garantias judiciais, que diz: 1. Toda pessoa tem direito a 
ser ouvida, com as devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um juiz ou tribunal 
competente, independente e imparcial, estabelecido anteriormente por lei, na apuração 
de qualquer acusação penal formulada contra ela, ou para que se determinem seus 
direitos ou obrigações de natureza civil, trabalhista, fiscal ou de qualquer outra natureza. 
2. Toda pessoa acusadade delito tem direito a que se presuma sua inocência enquanto 
não se comprove legalmente sua culpa. Durante o processo, toda pessoa tem direito, 
em plena igualdade, às seguintes garantias mínimas: a. Direito do acusado de ser 
assistido gratuitamente por t tradutor ou intérprete, se não compreender ou não falar o 
idioma do j juízo ou tribunal; b. Comunicação prévia e pormenorizada ao acusado da 
acusação formulada; c. Concessão ao acusado do tempo e dos meios adequados para 
a preparação de sua defesa; d. Direito do acusado de defender-se pessoalmente ou de ser 
assistido por um defensor de sua escolha e de comunicar -se, livremente e em 
particular, com seu defensor; e. Direito irrenunciável de ser assistido por um defensor 
proporcionado pelo Estado, remunerado ou não, segundo a legislação interna, se o 
acusado não se defender ele próprio nem nomear defensor dentro do prazo 
estabelecido pela lei; f. Direito da defesa de inquirir as testemunhas presentes no 
tribunal e de obter o comparecimento, como testemunhas ou peritos, de outras pessoas 
que possam lançar luz sobre os fatos; g. direito de não ser obrigado a depor contra si 
mesma, nem a declarar-se culpada; e h. Direito de recorrer da sentença para juiz ou 
tribunal superior. 3. A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma 
natureza. 4. O acusado absolvido por sentença passada em julgado não poderá ser 
submetido a novo processo pelos mesmos f atos. 5. O processo penal deve ser público, 
salvo no que for necessário para preservar os interesses da justiça. “A demanda 
proposta pela Comissão Interamericana diante da Corte Interamericana visa, nesse 
aspecto, interferir no julgamento interno das supostas vítimas, em especial para que a 
pena de morte não seja a solução final nos seus casos perante a jurisdição penal interna, 
mas que elas possam ter a opção de solicitar institutos como a anistia, o perdão, ou até é 
mesmo a comutação das respectivas penas, bem como rediscutir violação de direitos 
em virtude da demora no processamento dos casos em um período r razoável, além de 
indicar a necessidade de realização de um julgamento justo. 
Desrespeitando o artigo 25° da constituição américa de direitos humanos. Toda pessoa tem 
direito a um recurso simples e rápido ou a qualquer outro recurso efetivo, perante os 
juízes ou tribunais competentes, que a proteja contra atos que violem seus d direitos 
fundamentais reconhecidos pela Constituição, pela lei ou pela presente Convenção, 
mesmo quando tal violação seja cometida por pessoas que estejam atuando no 
exercício de suas funções oficiais. Os Estados-partes comprometem-se: a) a assegurar 
que a autoridade competente prevista pelo sistema legal do Estado decida sobre os 
direitos de toda pessoa que interpuser tal recurso; b) a desenvolver as possibilidades 
de recurso judicial; e c) a assegurar o cumprimento, pelas autoridades competentes, de 
toda decisão em que se tenha considerado procedente o recurso. 
 
 
4. Referencias 
 
SARDINHA, Danilo. Hilaire, Constantine e Benjamin e outros vs. Trinidad e Tobago (2002). Casoteca do 
NIDH – UFRJ. Disponível em: https://nidh.com.br/hilaire/ 
 
https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm 
 
https://osnybrito.jusbrasil.com.br/artigos/1167022090/direitos-humanos-convencao-americana-de-direitos-
humanos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://d.docs.live.net/98a2939e8e9ac01d/Documentos/ https:/nidh.com.br/hilaire/ 
https://www.cidh.oas.org/basicos/portugues/c.convencao_americana.htm
https://osnybrito.jusbrasil.com.br/artigos/1167022090/direitos-humanos-convencao-americana-de-direitos-humanos
https://osnybrito.jusbrasil.com.br/artigos/1167022090/direitos-humanos-convencao-americana-de-direitos-humanos
	Artigo 4. Direito à vida
	Artigo 5. Direito à integridade pessoal
	Artigo 7. Direito à liberdade pessoal
	Artigo 8. Garantias judiciais
	Artigo 25. Proteção judicial

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