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Resumo Processos Psicológicos Básicos II

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Resumo Processos Psicológicos Básicos II
1. Explique motivação do ponto de vista reflexos, instintos e estampagem.
Reflexos: é um dos motivos do comportamento humano. O reflexo por ser de orientação (RO) que é menos visível nos seres humanos mais que sua extinção representa aprendizagem. Os reflexos podem servir também como explicações, porém limitadas.
Instintos: é um padrão de comportamentos herdados, comum à espécie, relacionado à sobrevivência e que são imutáveis. (Migração, hibernação, imprinting, fazer ninhos. (Ciúmes, asseio, sugar, apontar, apertar, morder, brigar, voar, autoafirmação, fome... seriam instintos humanos?) – Freud: libido, id, pulsões
Estampagem (imprinting): instinto de sobrevivência nos animais recém-nascidos. Há um período crítico e um objeto desencadeador, geralmente a mãe. Influencia o comportamento sexual posterior e escolha pela mesma espécia. ( Exemplo de animais: gansos, patos e galinhas). Estampagem em seres humanos: fobias, fobias a certos animais, abuso sexual.
2. O que são as necessidades psicológicas e hierarquia de Maslow? Critique.
As NECESSIDADE PSICOLÓGICAS nem sempre são satisfeitas, pois estão associadas à aprendizagem. À medida que vamos nos satisfazendo, surgem novas aprendizagens que não nos deixam sentir satisfeitos, por serem duráveis. As necessidades estão ligadas à 
Afeição: todos nós sentimos a necessidade de ser amados, de estar com pessoas que nos dêem segurança e amor, sobretudo nos momentos de angústia e frustração. Contudo, há pessoas que são rejeitadas desde o nascimento ou pelos familiares, sentindo-se abandonadas;
Pertencimento: Está vinculada à necessidade de afeição, que surge já na gestação, e de ser aceito pela mãe e pelo grupo familiar e social. A segurança emocional e a aceitação social são sentidas pelo bebê nas primeiras relações que estabelece com a mãe. A sua qualidade de vida, quando for adulto, dependerá dessa relação e do modo como os valores morais, sociais, éticos e culturais foram transmitidos a ele, aumentando sua tolerância à frustração ou tornando-o uma pessoa mimada e com dificuldades para se ajustar às exigências do meio.
Realização: Está vinculada ao êxito e às metas almejadas. Temos a necessidade de sentir que somos capazes de realizar o que planejamos fazer, pois essa realização está intimamente ligada à auto-estima e à aceitação social. A vitória pela conquista, pelo êxito, aumenta nossa auto-estima e aceitação pelo grupo, enquanto o fracasso a diminui, levando-nos à frustração e à angústia.
Independência: Desde pequenos, desejamos guiar nossa própria vida, estabelecer metas, alcançar objetivos, sem interferência externa ou por obrigação. Todos se ressentem quando têm seus ideais tolhidos, protestando através de birras ou rebeldias.
Reconhecimento social: Refere-se ao desejo de que tudo o que fazemos e somos receba a aprovação do outro. Isso ocorre por causa dos condicionamentos a que fomos submetidos desde crianças, seja por meio de elogios e prêmios ou de castigos para eliminação de comportamentos socialmente inaceitáveis. Essa necessidade é também denominada necessidade de status ou de aprovação social, porque envolve hábitos e modismos.
Autoestima: Nossa autoestima está relacionada aos valores e padrões sociais do que é certo e errado, adequado e inadequado, do autoconceito que adquirimos durante nosso processo de socialização para nos adaptarmos às normas e regras da sociedade em que vivemos. Temos a necessidade de sentir que o que somos e o que fazemos obedecem a esses padrões, sem criar sentimentos de culpa nem infringir o código social.
Nas crianças e adolescentes as necessidades estão mais relacionadas à diversão, liberdade, poder e controle, amor e pertencimento.
As criticas à esse conceitos envolvem o fato de que essas necessidades podem variar de acordo com gênero e idade, ainda não foram comprovadas em animais, não são capazes de causar mudanças no corpo e na maioria das vezes são insaciáveis.
A HIERARQUIA DE MASLOW
As necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua autorealização.
Necessidades fisiológicas: Básicas;
Necessidades de segurança: estabilidade;
Necessidades sociais: amor e aceitação;
Necessidade de estima: reconhecer nossas capacidades pessoais e reconhecimento do outro quanto as nossas adequações as funções que desempenhamos;
Necessidade de auto-realização: tornar-se aquilo que se pode ser.
A principal crítica para esse modelo de hierarquia é que pode ser possível uma pessoa estar realizada mesmo sem ter uma satisfação total de suas necessidades básicas, o que põe em dúvida a existência de uma hierarquia. As necessidades mais básicas podem também serem não-hierárquicas, são universais e fazem parte da condição humanas. Também deve-se destacar que o conceito de autorealização ainda é um conceito obscuro, e que para se alcançar é necessário passar por toda uma exploração de talentos e capacidades. A crítica está no fato de que autorealização não é um estado final, e sim um processo sem fim.
3. Explique motivação para a teoria da ativação
A ativação se refere a um estado de alerta. 3 itens podem afetar o esforço: estados internos, resultados potenciais e a estimativa individual de que o comportamento leva ao objetivo. Ativação é tensão e energia, e a motivação altera o sistema nervoso simpático. O nível de ativação que ocorre em um determinado momento se apresenta ao longo de um continuum. Numa ponta está o estado de alerta máximo; na outra o sono; assim a motivação pode ser ativada por um desejo de reduzir o estado de ativação; e em outros de intensificá-lo. De acordo com esta teoria, cada indivíduo teria um nível ótimo de ativação que varia de uma situação para outra e ao longo do dia; e o comportamento seria motivado pelo desejo de manter um nível ótimo de ativação. A ativação desse modo vai de ineficiente a muito eficiente, de baixa para alta. Alta ativação pode ser desempenho, e portanto se tornar de baixo desempenho.
Há um ótimo nível de ativação que o organismo tenta regular e a mesma depende da tarefa que vai ser realizada, algumas exigem alta ativação e desempenho. O estudo (Hebb) de necessidade de estimulação mostra dificuldades cognitivas para tarefas simples, problemas emocionais, necessidade de atenção. 
Fontes de ativação: tarefas mais difíceis geram mais ativação, assim como um maior comprometimento com a tarefa. Personalidade extrovertida e comportamento exploratório.
4. Explique as teorias cognitivas de motivação: atribuição, dissonância, autoeficácia, motivos extrínsecos e intrínsecos.
Teoria da atribuição: Assumir a responsabilidade ou imputar motivos. Locus interno x locus externo. Aqueles atribuem mais internamente sofrem mais dissonância. Dissonância e atribuição levam às emoções e elas motivam. A atribuição não motiva, apenas a emoção causada por ela. Atribuição interna relaciona-se com alta necessidade de realização. Já a baixa necessidade pode estar ligada com a auto-eficácia. 
Teoria da dissonância: Ação com base nas crenças que possui, o pensamento contraditório pode levar a mudança de atitude. Somente com o sentimento de responsabilidade pessoal no comportamento tem-se dissonância. A redução da dissonância leva a ativação do comportamento (cognição ruim): mudança de atitude ou crença, compartimentalização, buscar ou relembrar informação, distorção perceptual.
Teoria da auto-eficácia: Avaliação individual de eficácia pessoal, julgar-se capaz de lidar com o mundo e outras pessoas. É motivadora, quando alto (realiza a ação para validar julgamento de que é bom em algo) ou baixa (não consegue algo e desiste) anima-se ou não a agir. Dedica tempo, esforço e dedicação. A alta AE pode ser irrealista, levando à persistência inútil. Fontes de julgamento da eficácia: consequente do comportamento individual, influência vicária (status igual), persuasão, ativação do comportamento. 
Expectativa de sucesso/ fracasso tem a ver com competência e AE.
Motivosintrínsecos: diz respeito às recompensas que se originam da atividade em si – o próprio comportamento é intrinsecamente recompensador.
Motivos extrínsecos: se refere às recompensas que não são obtidas da atividade mais em consequência da atividade.
As recompensas solapam as motivações intrínsecas. Buscamos razão para nossas ações. Os motivos externos são mais óbvios e explicam facilmente a ação, enquanto os internos tem a ver com interesse, diversão, etc.
5. Levando em conta os pontos de vista biológicos e cognitivos, responda as cinco questões permanentes sobre a natureza da emoção.
O que é emoção? Fenômeno multidimensional com propósito: biológica, social e subjetiva. Energia que prepara o corpo para a ação, é mais do que um sentimento ou uma expressão fácil. Cada emoção possui 4 componentes e os organiza. Quatro componentes:
· Sentimentos: subjetivo, fenomenológico, cognitivo;
· Excitação corporal: ativação fisiológica, sistema autônomo e hormonal, prepara o corpo e a postura;
· Sentido de propósito: busca de metas, motivação, auxilia na sobrevivência;
· Social-expressivo: comunicação emocional, não-verbal.
“Fenômenos expressivos e propositivos, de certa duração, que envolvem estados de sentimentos e ativação e nos auxiliam na adaptação às oportunidades e desafios que enfrentamos durante eventos importantes da vida.”
Há relação entre emoção e motivação? A emoção mobiliza recursos fisiológicos, subjetivos, hormonais e musculares. É o sistema motivacional mais primário que impulsos como fome, sede, sexo e dor. Emoção faz readout (leitura de estados motivacionais e de adaptação). Emoções positivas significam que a adaptação foi bem sucedida.
O que causa a emoção? Aspectos biológicos, psicoevolutivos, desenvolvimentais, cognitivos, psicanalíticos, sociais, sociológicos, antropológicos e culturais.
Biologia x Cognição 
Primazia da biologia: a emoção aparece sem nenhuma cognição prévia.
Primazia da cognição: é preciso analisar cognitivamente um evento para que ele cause uma emoção.
Perspectiva biológica: bebês demonstram a primazia biológica pois com pouca cognição já demonstram emoções (raiva e alegria). Demonstrar emoção sem ter consciência dela demonstra evolução/adaptação. Cognição e cultura contribuem mas a biologia é o mais importante.
Perspectiva cognitiva: cognição é um pré requisito pra emoção, sem uma não existe a outra. Sem a compreensão do impacto de um evento não tem porque existir emoção (Lazarus). A avaliação do evento leva a emoção e não o evento em si. Importância das atribuições interna ou externa. Um mesmo evento pode levar a emoções e atribuições diferentes. A emoção é uma interpretação subjetiva.
Visão biológica + cognitiva: sincronia dos dois sistemas se complementando. O fisiológica é inato, reage involuntariamente, primitivo, sistema límbico, subcortical. O cognitivo é interpretativo, social, desenvolvimento da espécie, contemporânea e cortical.
Modelo de retroalimentação: a cognição é tão causa da emoção quanto a biologia, apenas são duas perspectivas diferentes.
Quantas emoções existem? Da perspectiva biológica existem de 2 a 10, dependendo do autor. 
Solomon: 2 sistemas opostos, hedonistas e inconscientes.
J. Gray: 3 sistemas – aproximação, luta-fuga e inibição comportamental.
P. Ekman: medo, raiva, tristeza, repugnância, contentamento e desprezo.
Outra emoções estudadas: pânico, felicidade, expectativa, interesse, aceitação, alegria, surpresa, culpa, angústia
Da perspectiva cognitiva existem um número grande de emoções devido as estrutura cerebrais ilimitadas e por causa da interpretação que cada um tem do seu bem-estar individual, das influência culturais, etc. Um meio de diminuir o grande número de emoções foi definir quais eram as básicas: raiva, tristeza, medo, alegria e medo. Para ser uma emoção básica ela tem que ser: inata, surgir da mesma maneira pra todo mundo, ter expressões faciais de maneiras próprias e distintas e provocar padrão fisiológico de respostas previsíveis.
Medo: reação ao perigo e ameaça ao bem estar, perigo psicológico ou físico, rela ou percebido. Sinal de aviso de dano, ativa sistema nervoso autônomo (tremor, transpiração). Motiva a defesa, o coping (afasta, evita ou fica imóvel). Medo gera aprendizagem.
Raiva: é a emoção que as pessoas mais se lembram. Surge de uma berreira ou restrição a um plano ou bem-estar. Faz tentar corrigir a injustiça, ataque verbal ou não, direto ou indireto. Auxilia nas mudanças (assertividade). É mais respeitada que a tristeza e a culpa e pode gerar violência.
Repugnância: afastar-se de algo contaminado, deteriorado e estregado. Nas crianças: amargo, azedo, objetos desagradáveis. Nos adultos: contaminações corporais, interpessoais e morais. O nojo é cultural e tem função de rejeição. É aversiva mas motivadora, gera o coping (ações para evitar a repugnância).
Tristeza: angústia que vem do fracasso ou da separação que ocorre conosco e com os outros. Motiva comportamentos pra reduzir a angústia, promove coesão grupal e lutas pelos objetivos.
Alegria: êxito, experiências agradáveis, realizações, progresso em relação às metas. Oposto da tristeza em relação a causa e o modo como afeta. Pessimismo, afastamento, letargia x otimismo, sociabilidade, entusiasmo. Tem como função produzir relações interpessoais e nos acalma. Conserva o bem-estar, dissipa a angústia, equilibra frustrações e decepções.
Interesse: é o que prevalece no cotidiano. O tempo todo (re)direcionamos o interesse de um evento pro outro, são levados por necessidades e bem-estar, esta ligado a ganhos cognitivos, aprendizagem, exploração, curiosidade. Se há interessa na tarefa, gera motivação, alegria e satisfação (behaviorismo). Interesse e alegria geram envolvimento com a tarefa (cognitivismo).
Qual a utilidade das emoções? 
Função de enfrentamento (coping): o comportamento animal é produzido pelas emoções, eles facilitam a adaptação e modificação do meio, preparam para as respostas rápidas e bem sucedidas. Não existem emoções só boas ou ruins, toda emoção pode ser benéfica dependendo da situação. Possuem propósitos, são organizadoras e adaptativas. A emoção ajuda no coping, e ajuda a evitar situações que precisa dele. O comportamento emocional é individual e cultural, são comportamentos flexíveis.
Funções sociais: comunicam nossos sentimentos, influem no modo como os outros nos tratam, promovem a facilitam a interação social, criam mantem e dissolvem relacionamentos. Mensagem não verbais também comunicam nossos sentimentos. Emoções influenciam as interações, provocam ações nos outros, prediz ação de quem se emociona e consegue ações dos outros.
Comunica, adverte e dirige.
Por que temos emoções? São soluções para o desafio, estresse e problemas. Um equipamento de sobrevivência físico e emocional e otimizam o ajuste às exigências. Podem ser desadaptativas e disfuncionais, devem ser reguladas e controladas (desafios atuais não são selvagens e não necessitam de explosões emocionais). A idade melhora a regulação da emoção.
Que diferença há entre emoção e humor? 
Diferença nos antecedentes: emoção tem causas claras e definidas
Diferença na especificidade da ação: emoção leva à ação, humor leva ao pensamento
Diferença na duração: humor é mais durável
Humor cotidiano: a emoção rápida e rara no cotidiano. O que sentimos é humor, estado de afeto positivo ou negativo. São modos independentes, não opostos.
Afeto positivo: entusiasmo e otimismo, contínuo atividade x tédio, busca recompensa, mais sociável, dopamina (eventos desejáveis). Bem estar cotidiano, sem picos emocionais, ocorre de forma subconsciente. A emoção positiva desperta o coping e dirige a ação, o afeto positivo guia o processamento de informação
Afeto negativo: letargia, pessimismo, apatia, contínua irritabilidade x calma, evitativo, menos sociável, serotonina e noradrenalina (eventos negativos).
Benefícios do bem-estar: pessoas com mais afeto positivo são mais generosas, sociáveis, solidarias, cooperativas, persistentes, criativas, motivadas intrinsecamente e são menos agressivos. Mais solidariedade, criatividadee flexibilidade na resolução de problemas.
6. Fale sobre os aspectos biológicos da emoção conforme perspectiva contemporânea.
Ekman fez um estudo da fisiologia específica de cada emoção. Frequência cardíaca e temperatura corporal se alteram conforme raiva, tristeza, nojo, alegria e medo – deixam o comportamento mais vigoroso. Biológico e fisiológico não causam a emoção, potencializam o comportamento vindo dela.
Circuitos neurais específicos: 3 circuitos explicam alegria (aproximação comportamental), medo (luta fuga), raiva e ansiedade (inibição comportamental).
Ativação neural: Diferentes taxas de disparos neurais corticais. 3 padrões: aumento, diminuição e permanência. Alegria diminui; medo, interesse e surpresa aumentam; raiva e angústia aumentam e permanecem.
Expressões faciais: diferentes culturas reconhecem as faces e expressam aquelas faces conforme situação emocional, emoção básica é inata. Estudos feitos com bebês, crianças com deficiência visual e mental grave provam isso.
Podemos controlar nossas emoções? È difícil por ser uma reação subcortical, podemos controlar os eventos disparadores, podemos disfarçar, fingir, inibir e controlar o tempo da emoção. Congnitivamente é possível controlar, pois emoção é um pensamento, crença, que são controlados voluntariamente.
7. Fale sobre os aspectos cognitivos da emoção conforme Avaliação Complexa, Conhecimento das Emoções e Atribuições.
Avaliação: é a estimativa do significado pessoal de um evento, importância e bem-estar gerado, a avaliação antecede a emoção. A avaliação do evento e não o evento em si gera a experiência emocional e até as reações fisiológicas. A avaliação precede a emoção, mude a avaliação e a emoção mudará. 
Avaliação gera afeto categórico, o afeto gera comportamento. Agir depende da memória e imaginação. Após a decisão, hipocampo ativa córtex motor, e, assim, a ação. Evento – avaliação – emoção – ação. Cognição é motivação; biologia é a energia da emoção.
Ativação complexa (Lazarus): a relação evento x reações fisiológicas e comportamentais é moderada pela cognição. A pessoa avalia a relevância da situação para seu bem-estar, se é congruente com suas metas e se afeta a sua autoestima. Avalia também as possibilidades de coping. Avaliação do enfrentamento muda a avaliação da situação
Avaliação primária: avalia o bem estar físico e psicológico resultante de um evento. Um evento de vida significativo afeta 6 áreas: saúde, autoestima, metas, financeiro, respeito, bem estar de entes queridos. Geram emoção e reação.
Avaliação secundária: ocorre após reflexão, avalia o beneficio, ou dano. Enfrentamento envolve esforço cognitivo, emocional e comportamental para manejar ou para alcançar. Se o evento é relevante, há a ativação do SNA. Se o enfrentamento é bem sucedido, termina a emoção, se é mal sucedido aumenta o estresse e ansiedade. O modelo de lazarus é motivacional: motivos pessoais em jogos geram emoções. A mudança na emoção é contínua e gera enfrentamento. Teoria cognitiva-emocional-relacional: emoção surge da relação com ameaças, danos e benefícios.
Conhecimento das emoções: bebês e crianças pequenas já conhecem emoções básicas, com experiência vão compreendendo as gradações. Ex: alegria (alívio, otimismo) e raiva (vingança, irritação, fúria). Com a aprendizagem vamos respondendo com as emoções corretas e não somente com as básicas, interpretamos com mais riqueza, ajuda a enfrentar corretamente as adversidades.
Atribuições: a emoção vem da atribuição, mude a atribuição e a emoção muda. O motivo que explica um resultado importante na vida. Os resultados bons/maus geram emoções primarias, mas também explicações, com essas explicações surgem novas emoções, agora secundarias. 7 emoções surgem do processo de atribuição. Avaliação primária gera felicidade e tristeza. Felicidade gera 3 avaliações secundárias (orgulho, gratidão, esperança). Tristeza gera 4 (raiva, piedade, culpa, vergonha). O papel da cognição não é só avaliar o significado do evento, mas também porque o resultado ocorreu como ocorreu. As avaliações pré e pos explicam as emoções.
8. Fale sobre os aspectos culturais da emoção.
O contexto contribui para a compreensão cultural das emoções, muitas emoções surgem da interação e cultura. Se mudar a situação, a emoção muda. Construímos socialmente as emoções, definimos locais para interagir e pessoas com as quais interagir e prováveis emoções que iremos sentir.
Interações sociais: os outros são as fontes mais comuns de emoções, são intrínsecas às interações pessoais. Criam, mantem e dissolvem relações. Alegria promove relações, tristeza junta, e a raiva separa.
Contágio emocional: tendência a imitar expressões e movimentos, sincronizar com os outros, convergir emocionalmente. Mímica, imitação – feedback, ativação – contágio, emoções alheias.
Compartilhamento social da emoção: conversar sobre as emoções com pessoas próximas. Narra-se o evento, seu significado, e o que sentiu. O ouvinte é empático e assim mantêm-se os relacionamentos.

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