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DETERMINANTES DE SAÚDE E INDICADORES DE MORBIMORTALIDADE
PROF. PAULO CESAR
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO TOCANTINS – UNITINS
CAMPUS DE AUGUSTINÓPOLIS
CURSO DE ENFERMAGEM
A INFLUÊNCIA DOS DETERMINANTES SOCIAIS NA SAÚDE DA CRIANÇA
O CONCEITO DE SAÚDE
 Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS): Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não, simplesmente, a ausência de doenças ou enfermidades.
A saúde é um direito de todos e dever do estado, garantido mediante medidas políticas, sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação (BRASIL, 1998).
DETERMINANTES SOCIAS DA SAÚDE
Os Determinantes Sociais da Saúde são fatores sociais, econômicos ou comportamentais que influenciam a saúde, positiva ou negativamente, e que podem ser influenciados por decisões políticas ou individuais, ao contrário da idade, sexo e fatores genéticos, que também influenciam a saúde, mas não são modificáveis por essas decisões.
 Modelo de Dahlgreen e Whitehead
A INFLUÊNCIA DOS DETERMINANTES SOCIAIS NA SAÚDE
Como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, saúde, educação, transporte, lazer, acesso a bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país” (BRASIL, Lei 8.080, 1990).
O PAPEL DE ALGUNS DETERMINANTES
Analisar o papel de alguns determinantes sociais da saúde da criança tem, como principal objetivo, contribuir de alguma maneira para modificá-los, a fim de que a saúde possa ser cada vez mais garantida. Afinal, ela é o “primeiro passo” para que a criança desenvolva suas infinitas potencialidades. 
A família é um fato cultural, historicamente condicionado, que não se constitui, a priori, como lugar de felicidade, uma vez que a dinâmica de relações entre seus membros não é dada, mas construída a partir de sua história e de suas negociações cotidianas internas e externas. Como é um processo de construção, a família pode se constituir num lugar de felicidade ou não (MIOTO, 1997).
 Atualmente, pode-se observar que, muitas vezes, a família, ao invés de ser um refúgio seguro, é o lugar que põe em risco a segurança física e emocional de seus membros. A família brasileira hoje apresenta mudanças significativas em todos os segmentos da população, decorrentes da modernização da sociedade na segunda metade do século XX, que gerou um novo padrão demográfico no país.
Outro determinante da saúde da criança é a própria casa em que vive.
 As condições de moradia exercem influência na qualidade de vida, principalmente se pensarmos que, na maior parte do tempo, é em casa que a criança se encontra.
 Deste modo, pode-se começar uma análise pela própria construção da casa. É fato que muitas famílias conseguem apenas lugares para se abrigar com suas crianças, sem que estes se constituam propriamente uma casa. Muitas vezes são moradias improvisadas, que até mesmo colocam em risco a saúde da família.
 A estrutura da “casa” em que a mesma reside pode colaborar ou não para a garantia da saúde. Viver num local construído com estrutura sólida, que possua janelas para ventilação, que tenha um piso adequado, assim como luz elétrica, água tratada, saneamento básico, que seja livre de insetos e animais nocivos, certamente propicia maior qualidade de vida do que quando se vive em locais precários. 
A escolaridade dos pais – ou responsáveis – apresenta-se também como influenciadora da saúde da criança, uma vez que um maior nível de instrução e conhecimento possibilita uma forma de cuidar mais adequada. É necessário ressaltar que irão existir pais ou cuidadores com baixo grau de escolaridade que cuidam melhor de suas crianças do que outros com maior grau.
 Contudo, o que se objetiva refletir aqui é que, de maneira geral, um maior nível de conhecimento garante maiores chances de cuidado adequado à criança.
Outro aspecto relevante a ser considerado ao se estudar a saúde da criança é o cultural, lazer.
A questão alimentar se constitui como mais um determinante social a ser analisado. “No cuidado da criança a alimentação é um aspecto fundamental para a promoção de sua saúde” (ROTENBERG & DE VARGAS, 2004: 86). 
Entre os diversos determinantes sociais da saúde da criança, um deles atinge contorno central na presente discussão, por se caracterizar como um fator social intimamente vinculado a vários outros. Não se quer dizer, entretanto, que os aspectos sociais acima analisados tenham atuação isolada na vida da criança; ao contrário, todos estão em constante interação. Mas o determinante social ora pensado – o trabalho – adquire posição central porque dele dependem vários outros determinantes sociais. Quando os pais ou responsáveis por uma criança trabalham, pode-se considerar que eles terão, mesmo que minimamente, condições de ter acesso à alimentação, a uma moradia mais adequada (saneamento, luz elétrica, água tratada), a meios de transporte, dentre outros recursos básicos para a vida infantil saudável. 
INDICADORES DE COMORBIDADES NA INFANCIA
Mortalidade Infantil
A taxa, ou coeficiente de mortalidade infantil, é uma estimativa do risco de morte a que está exposta uma população de nascidos vivos em determinada área e período, antes de completar o primeiro ano de vida (PEREIRA, 1995)
Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
A mortalidade infantil compreende a soma dos óbitos ocorridos nos períodos neonatal precoce (0-6 dias de vida), neonatal tardio (7-27 dias) e pós-neonatal (28 dias e mais)
A taxa de mortalidade infantil é um dos indicadores mais consagrados mundialmente, sendo utilizado, internacionalmente como indicador de qualidade de vida e desenvolvimento, por expressar a situação de saúde de uma comunidade e as desigualdades de saúde entre grupos sociais e regiões.
Método de Cálculo (direto)
Causas da mortalidade infantil
Os principais fatores que promovem a mortalidade infantil são:
A falta de assistência e de instrução às gestantes;
Ausência de acompanhamento médico;
Deficiência na assistência de saúde;
Desnutrição;
Ausência de políticas públicas efetivas em educação;
Ausência ou deficiência no saneamento básico.
Mortalidade Materna
A mortalidade materna é um indicador utilizado mundialmente como referência de desenvolvimento e qualidade de vida
“morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez, devido a qualquer causa relacionada com ou agravada pela gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais ou incidentais.” (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1998, p. 143).
A mortalidade materna é considerada evitável pelo adequado acompanhamento da gestação e do parto. Em algumas regiões do mundo, especialmente na África, é extremamente elevada
A mortalidade materna no Brasil pode ser considerada extremamente elevada e incompatível com o grau de desenvolvimento do país. Esse indicador expressa a desigualdade social existente em nosso país e a necessidade de melhorias nas políticas de saúde materno-infantil.
COMPONENTE NEONATAL/ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Ações para redução da Mortalidade Infantil:
Aplicação de instrumento de classificação de risco padrão
Levantamento do número de crianças por ESF
Acompanhar todas as crianças classificadas como Risco Alto
Realizar busca ativa de crianças em áreas descobertas
Incentivo ao aleitamento materno exclusivo.
Realização de triagens neonatais.
Realização de no mínimo 7 consultas no primeiro ano de vida da criança
Acompanhamento do estado nutricional da criança
Incentivo ao calendário vacinal atualizado.
 Acompanhamento da suplementação com vitaminaA e ferro.
Promover rotina de investigação de óbitos infantis.
Qualificar os profissionais médicos para o preenchimento das Declarações de óbitos.
Criar o comitê de investigação de óbitos infantis no município.
Capacitar os profissionais quanto ao uso dos instrumentos de estratificação de risco na criança.
Capacitar as equipes da ESF para a identificação e manejo das Infecções Respiratórias Agudas e Diarréia em menores de 1 ano. 
Capacitar os agentes comunitários de saúde em Imunização para supervisão e acompanhamento do cartão de vacinação
Ações estratégicas para redução da morte materna 
Articulação dos programas governamentais
Participação dos conselhos estaduais e municipais de saúde 
Qualificação e humanização da atenção ao parto, nascimento e ao aborto legal 
Garantia de internação e assistência na remoção
Acesso ao planejamento familiar
Acompanhamento e controle da atenção às mulheres e recém-nascidos
SAMU e outras iniciativas
Apoio às ações de suporte social para gestantes e recém-nascidos de risco
REFERÊNCIAS 
REFERÊNCIAS 1. BRASIL, Ministério da Saúde. DATASUS. Informações de Saúde. Mortalidade Infantil, 2016.
3. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
6. _______, Ministério da Saúde, Portaria GM n° 2436 de 21 de setembro de 2017, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, 2017
7. _______, Ministério da Saúde, Portaria GM n° 72 DE 11 de janeiro de 2010, estabelece a Vigilância do Óbito infantil e fetal

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