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RESUMO A1 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SAÚDE COMUNIDADE

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REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE (RAS) 
 
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) 
 
A organização do SUS sob os moldes de redes de atenção também tem sido apontada como 
estratégia para consolidação de seus princípios: 
UNIVERSALIDADE: a saúde é um direito de cidadania de todas as pessoas e cabe ao Estado 
assegurar este direito, sendo que o acesso às ações e serviços deve ser garantido a todas as 
pessoas, independentemente de sexo, raça, ocupação ou outras características sociais ou 
pessoais. 
EQUIDADE: o objetivo desse princípio é diminuir desigualdades. Apesar de todas as pessoas 
possuírem direito aos serviços, as pessoas não são iguais e, por isso, têm necessidades 
distintas. Em outras palavras, equidade significa tratar desigualmente os desiguais, investindo 
mais onde a carência é maior. 
INTEGRALIDADE: considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas 
necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a 
prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade 
pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação 
intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida 
dos indivíduos. 
DESCENTRALIZAÇÃO: “as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada 
e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes 
diretrizes: I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo”. Por isso, o SUS 
está presente em todos os níveis federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios - 
de forma que o que é da alçada de abrangência nacional será de responsabilidade do Governo 
Federal, o que está relacionado à competência de um Estado deve estar sob responsabilidade 
do Governo Estadual, e a mesma definição ocorre com um Município. Dessa forma, busca-se 
um maior diálogo com a sociedade civil local, que está mais perto do gestor, para cobrá-lo 
sobre as políticas públicas devidas. 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL: participação da comunidade” nas ações e serviços públicos de saúde, 
atuando na formulação e no controle da execução destes. No controle social, como também é 
chamado esse princípio, foi melhor regulado pela Lei nº 8.142/90. Os usuários participam da 
gestão do SUS através das Conferências da Saúde, que ocorrem a cada quatro anos em todos 
os níveis federativos - União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Nos Conselhos de Saúde 
ocorre a chamada paridade: enquanto os usuários têm metade das vagas, o governo tem um 
quarto e os trabalhadores outro quarto. Busca-se, portanto, estimular a participação popular 
na discussão das políticas públicas da saúde, conferindo maior legitimidade ao sistema e às 
ações implantadas. 
 
 
MARCO HISTÓRICO DAS RAS 
Bertrand Dawson – 1920 
 Primeira proposta de organização de sistemas regionalizados de saúde, cujos serviços 
de saúde deveriam acontecer por intermédio de uma organização ampliada que 
atendesse às necessidades da população de forma eficaz. 
 Estabelece a necessidade de RAS 
PRIMÁRIO - com generalistas em comunidades; 
SECUNDÁRIO - com especialistas atuando em ambulatórios; 
TERCIÁRIO - com especialistas vinculados à atenção hospitalar. 
 
CONCEITO E ORGANIZAÇÃO DAS RAS 
As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de 
diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, 
logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado. 
 Formação de relações horizontais entre os pontos de atenção, tendo APS como centro 
de comunicação 
 Centralidade nas necessidades de saúde da população 
 Responsabilização por atenção contínua e integral 
 Cuidado multiprofissional 
 Compartilhamento de objetivos e compromissos com resultados sanitários e 
econômicos 
 
ESTRUTURA OPERACIONAL das RAS 
Atenção Primária à Saúde 
 Resolubilidade – Comunicação – Responsabilização 
 
Atenção Secundária/Média Complexidade 
 Papel de interconsultor e suporte à APS. 
 A combinação de sistemas logísticos (cartão ID, prontuário eletrônico, sistema 
de regulação e transporte) é o que garante a integração. 
 Desempenha papel imprescindível na resolubilidade e integralidade do 
cuidado, com ampliação do acesso a consultas e procedimentos 
especializados, articulando os pontos da RAS que tradicionalmente 
encontravam-se distantes 
 Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio diagnóstico e 
terapêutico e atendimento de urgência e emergência. 
 
 
Atenção Terciária/Alta Complexidade 
 Devem ser alocados de acordo com a necessidade de micro e macrorregiões. 
 Devem cumprir a função de responder às condições agudas ou aos momentos de 
agudização das condições crônicas. 
 O objetivo é garantir que procedimentos para a manutenção dos sinais vitais sejam 
realizados, dando suporte para a preservação da vida sempre que preciso. 
 Nesse nível existem tecnologias médicas e profissionais capazes de atender a situações 
que, no nível secundário, não puderam ser tratadas por serem casos mais raros ou 
complexos. 
 
CONSOLIDAÇÃO DAS RAS 
 Melhoram os resultados sanitários nas condições crônicas 
 Diminuem as referências a especialistas e a hospitais 
 Aumentam a eficiência dos sistemas de atenção à saúde 
 Produzem serviços mais custo/efetivos 
 Aumentam a satisfação das pessoas usuárias 
 
REGULAÇÃO 
DEMANDA 
UNIDADES SOLICITANTES 
• Encaminhamento dos casos 
• Descrição do caso 
• Classificação de risco 
• Monitora e informa o agendamento 
 
REGULADORES 
• Avalia o encaminhamento 
• Controla inconsistências 
• Regula conforme risco 
 
OFERTA 
UNIDADES EXECUTANTES 
• Disponibiliza vagas pelo SISREG 
• Define perfil de encaminhamento 
• Registra chegada do paciente 
• Executa procedimento 
• Informa inconsistência 
 
 
PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DO SUS 
 
Esta metodologia de avaliação da satisfação dos usuários do SUS produz informações para 
subsidiar o processo de gestão e gerência do sistema de saúde e o conhecimento e a análise da 
satisfação e da percepção dos usuários do SUS a partir da coleta de dados. 
• A pesquisa realizada abre novas perspectivas de análise sobre o papel da opinião dos 
usuários no aperfeiçoamento de serviços prestados pelo Estado, especialmente em relação a 
políticas sociais. 
• Uma reflexão mais aprofundada sobre o grau de satisfação do usuário do SUS pode 
contribuir para entender as carências do SUS, o seu aperfeiçoamento, bem como a garantia do 
direito à saúde. 
 
 
INDICADORES DE SAÚDE 
 
INDICADORES DE SAÚDE 
• São medidas utilizadas para descrever e analisar uma situação existente, avaliar o 
cumprimento de objetivos, metas e suas mudanças ao longo do tempo, além de confirmar 
tendências passadas e prever tendências futuras. 
• São medidas que refletem características ou aspectos particulares (na maioria das vezes não 
sujeito a observação direta). 
• Refletem a situação de saúde-doença de um indivíduo ou de uma população. Apresentam-se 
como: 
• - Indicadores demográficos: natalidade, fecundidade, expectativa de vida. 
• - Indicadores socioeconômicos: renda per capita e familiar, escolaridade, saneamento, renda, 
etc. 
• - Indicadores de Saúde: morbidade, mortalidade, entre outros. 
 
 
REQUISITOS DOS INDICADORES 
1. Disponibilidade de dados – boa cobertura; 
2. Uniformidade – boa confiabilidade; 
3. Simplicidade – facilidade de construção e interpretação; 
4. Sinteticidade – abranger o efeito do maior número possível de fatores; 
5. Poder discriminatório – Permitir comparações entre populações ou entre uma mesma 
população em diferentes momentos. 
 
 
 
INDICADORES DA MORTALIDADE 
Tem sido utilizado como indicadores há mais de um século. Sua popularidade se deve a 
disponibilidade de dados sobre a ocorrênciade mortes (registro de eventos vitais). 
• Além disso, vale destacar a uniformidade do conceito de morte. Confiabilidade muito alta. 
• As estatísticas de mortalidade são fonte essencial para a construção dos indicadores de 
saúde 
• Utilizam uma mesma metodologia. Informações registradas na Declaração de Óbito 
(padronizada em todo território nacional e de acordo o modelo internacional), o que permite 
comparações entre regiões e países. 
• O registro civil obrigatório do óbito em todo o país contribui para que o sistema de 
informações em mortalidade apresente uma das mais abrangentes coberturas. 
• O Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), criado nos anos 70, é a fonte habitual de 
informações sobre mortalidade. 
• A classificação dos óbitos é feita com base na Classificação Internacional de Doenças (CID-
10). 
 
Taxa (TMG) ou Coeficiente (CMG) de Mortalidade Geral 
• Mede o risco de morte para o total da população, independente de sexo, idade ou causa de 
óbito. 
• Quando se deseja comparar a mortalidade de duas áreas de composições etárias diferentes, 
faz-se necessária a padronização das taxas. 
 
 
Taxa de Mortalidade Específica 
• Mede o risco de morte para uma fração da população. As mais utilizadas são as por sexo, 
faixa etária e causa de óbito. 
 
 
Mortalidade Proporcional por Causas 
• É a proporção de óbitos ocorridos por um grupo de causas. 
• O agrupamento de causas de óbitos tradicional é o preconizado pela Classificação 
Internacional de Doenças (CID-10). 
 
 
Mortalidade Materna 
• Mede o risco de morte de mulheres por causas maternas (causas relacionadas à gravidez, ao 
parto e ao puerpério) 
• É um instrumento de análise das condições de assistência prénatal e obstétrica 
• É considerado um excelente indicador de saúde, não somente das mulheres, mas de toda a 
população. Seus valores revelam iniquidades entre regiões com diferentes graus de 
desenvolvimento. 
 
 
Classificação da Mortalidade Materna 
1. Causas obstétricas diretas: resultantes de complicações na gravidez (países menos 
desenvolvidos) 
2. Causas obstétricas indiretas: resultantes de ocorrências já existentes antes da gravidez, que 
foram agravadas pelos efeitos fisiológicos desse período (países mais desenvolvidos) 
 
Taxa de Mortalidade Infantil 
• Mede o risco de morte no primeiro ano de vida. 
• A mortalidade infantil é um dos indicadores mais sensíveis das condições de vida e saúde de 
uma população. 
• Utiliza-se o número de nascidos vivos como denominador, pois ele produz uma estimativa 
mais acurada do que a população menor de um ano. 
• O risco de morte varia ao longo de um ano de vida. Por isso a Taxa de Mortalidade Infantil 
(TMI) é dividida em dois componentes: neonatal e pós-neonatal. 
 
Componentes da Taxa de Mortalidade Infantil 
Desdobrada em: ✓ Taxa de Mortalidade Neonatal (0 a 27 dias) 
 Neonatal Precoce (0 a 6 dias) 
 Neonatal Tardia (7 a 27 dias) 
✓ Taxa de Mortalidade Pós-Neonatal (28 dias a < 1 ano de vida) 
 
 Período neonatal: mais relevantes como determinantes de óbitos as consequências de 
problemas congênitos, as condições do parto e da assistência ao recém-nato. 
Cobertura e qualidade da assistência pré-natal são de grande importância na 
determinação dessa taxa. 
 Período pós-neonatal: predominam os determinantes ambientais e socioeconômicos. 
 
Considerações sobre a Taxa de Mortalidade Infantil 
 
• Nascido Vivo: é o produto da concepção, extraído completamente do corpo da mãe, 
com algum sinal de vida (OMS): 
• Todo produto da concepção completamente extraído sem vida do corpo da mãe é 
uma perda fetal 
• Perdas fetais tardias (22 semanas ou mais de gestação ou 500g ou mais de peso) são 
conhecidas como natimortos 
• Perdas fetais intermediárias e precoces (menos de 22 semanas de gestação ou 
menos de 500g de peso) são conhecidas como abortamentos 
• Sociedades com maior desenvolvimento humano apresentam Taxas de Mortalidade 
Infantil baixas, predominando o componente neonatal (principalmente o precoce). 
• Na regiões mais atrasadas as Taxas de Mortalidade Infantil são altas e predomina o 
componente pósneonatal. 
 
Razão de Mortalidade proporcional ou Índice de Swaroop e Uemura 
• É a proporção de óbitos de indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos, em relação ao 
total de óbitos. 
• Os óbitos abaixo dessa idade são considerados evitáveis. 
• Ao contrário dos outros indicadores, valores altos da RMP, indicam regiões mais 
desenvolvidas. 
Curvas de Mortalidade Proporcional 
 
• As curvas de mortalidade proporcional são construídas a partir da distribuição proporcional 
dos óbitos por grupos etários com relação ao total de óbitos. 
• Nestas distribuições conhecidas como Curvas de Nelson de Moraes, o formato gráfico, 
indicará o nível de saúde da área. 
• A Curva de Nelson Moraes pode assumir a forma de N invertido, L (ou J invertido), V (ou U) e 
J. Estas formas correspondem, respectivamente a condições de vida e saúde Muito Baixas, 
Baixas, Regulares ou Elevadas. 
 
 
DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE 
 
Determinantes Sociais da Saúde – DSS 
 
• A saúde de cada indivíduo, bem como o perfil epidemiológico da população, é explicado 
através do “formato” que cada um dá para própria vida. 
• “Formato”: as condições gerais de existência caracterizam o modo de vida que articula as 
condições e o estilo de vida. 
Condições de vida: condições materiais necessárias à subsistência, relacionadas à nutrição, à 
habitação, ao saneamento básico e às condições do meio ambiente. 
Estilo de vida: formas social e culturalmente determinadas de vida, que se expressam no 
padrão alimentar, no dispêndio energético cotidiano no trabalho e no esporte, hábitos como 
fumo, álcool e lazer 
Os determinantes da saúde podem ser definidos como os fatores que influenciam, afetam 
e/ou determinam a saúde dos povos e cidadãos. O equilíbrio saúde-doença é determinado por 
uma multiplicidade de fatores de origem social, económica, cultural, ambiental e 
biológica/genética conhecida internacionalmente. 
 
Iniquidades em saúde: O que são? 
✓ Iniquidades em saúde são as desigualdades de saúde entre os indivíduos que além de 
sistemáticas e relevantes são também evitáveis, injustas e desnecessárias. 
✓ O principal problema de saúde no Brasil são as iniquidades nas condições sociais e 
consequentemente de saúde - acesso aos serviços sociais e de saúde 
 
Políticas sociais no Brasil e o impacto na saúde 
• A Síntese de Indicadores Sociais analisou o tema pobreza utilizando diferentes medidas que 
mostram o aumento da pobreza entre 2016 e 2017. 
• Segundo a linha de pobreza proposta pelo Banco Mundial (rendimento de até US$ 5,5 por 
dia, ou R$ 406 por mês), a proporção pobres no Brasil era de 25,7% da população em 2016 e 
subiu para 26,5%, em 2017. Em números absolutos, esse contingente variou de 52,8 milhões 
para 54,8 milhões de pessoas, no período (IBGE, 2018). 
• Do total de pessoas vivendo em casas sem esgoto, 63%, ou 46,526 milhões de pessoas 
moram no Norte ou no Nordeste. No Norte, 79,3% dos habitantes moram em domicílios sem 
esgoto sanitário. No Nordeste, a proporção da população local vivendo nessas condições é de 
57,1%, também acima da média nacional (IBGE, 2019). 
• Efeito do Programa Bolsa Família – matrícula escolar, acesso à saúde e vacinação. 
• Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram que a desigualdade de renda ainda é 
bastante acentuada no Brasil. 
• Embora a média nacional de rendimento domiciliar per capita fosse de R$ 668 em 2010, 25% 
da população recebiam até R$ 188 e metade dos brasileiros recebia até R$ 375, menos do que 
o salário mínimo naquele ano (R$ 510). 
• O Bolsa Família considera extremamente pobres as famílias com renda domiciliar per capita 
de até R$ 70 e pobres, aquelas com até R$ 140. 
 
Estratégia de Saúde da Família 
• Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganizaçãoda atenção básica no País, de acordo 
com os preceitos do SUS, como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção 
básica, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 
O surgimento da Estratégia de Saúde da Família 
• Visando responder a essa demanda de adequação, o Ministério da Saúde idealiza o Programa 
de Saúde da Família (PSF), oficialmente divulgado em 1994. 
• Modelo de assistência à saúde que visa desenvolver ações de promoção e proteção a saúde 
do indivíduo, da família e da comunidade. 
• Utiliza o trabalho de equipes de saúde, responsáveis pelo atendimento na unidade local de 
saúde e na comunidade, no nível de atenção primária (baixa complexidade). 
• É uma estratégia de mudança no modelo assistencial. 
 
Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF) 
• Criado pelo Ministério da Saúde em 2008, visando apoiar a inserção da ESF na rede de 
serviços e ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Primaria bem como sua 
resolutividade, além dos processos de territorialização e regionalização. 
• O NASF deve ser constituído por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de 
conhecimento, para atuarem em conjunto com os profissionais das ESF, compartilhando as 
práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF no qual o NASF está 
cadastrado. 
• Criado pelo Ministério da Saúde em 2008, visando apoiar a inserção da ESF na rede de 
serviços e ampliar a abrangência e o escopo das ações da Atenção Primaria bem como sua 
resolutividade, além dos processos de territorialização e regionalização. 
• O NASF deve ser constituído por equipes compostas por profissionais de diferentes áreas de 
conhecimento, para atuarem em conjunto com os profissionais das ESF, compartilhando as 
práticas em saúde nos territórios sob responsabilidade das ESF no qual o NASF está 
cadastrado. 
• A definição dos profissionais que irão compor os núcleos é de responsabilidade dos gestores 
municipais, seguindo os critérios de prioridade identificados a partir das necessidades locais e 
da disponibilidade de profissionais de cada uma das diferentes ocupações. 
• Desta maneira, o NASF não se constitui porta de entrada do sistema para os usuários, mas 
apoio às equipes de saúde da família e tem como eixos a responsabilização, gestão 
compartilhada e apoio à coordenação do cuidado, que se pretende, pela saúde da família. 
• O NASF está dividido em nove áreas estratégicas sendo elas: atividade física/praticas 
corporais; práticas integrativas e complementares; reabilitação; alimentação e nutrição; saúde 
mental; serviço social; saúde da criança/ do adolescente e do jovem; saúde da mulher e 
assistência farmacêutica.

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