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Determinantes da Procura por Serviços de Saúde

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FUNDAMENTOS DA GESTÃO HOSPITALAR
DETERMINANTES DE UTILIZAÇÃO DE UM 
SERVIÇO DE SAÚDE
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Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1. Identificar a motivação que leva as pessoas a procurarem um serviço de saúde.
2. Reconhecer as condicionantes geográficas que distinguem a motivação quando comparadas áreas locais
distintas.
3. Identificar os diversos fatores que influenciam essa procura.
1 Introdução
Uma organização de saúde não funciona por si só. Pode ter estrutura, equipamentos de última geração,
profissionais altamente qualificados, mas sem pacientes...
Esse é um dos pilares dos paradigmas que vem sustentando o modelo tradicional de organização que discutimos
na aula anterior. Sem paciente, a organização não tem sentido, mas, com isso, como vimos, consideramos que a
organização de sucesso é a que mais atende com resultados financeiros...
Na verdade, ocorre sob diversas circunstâncias pelo paciente. Conhecer essasa motivação do acesso
motivações e fatores de influência permite ao gestor perceber como as suas decisões podem afetar essa relação
organização versus paciente.
Veremos, nesta aula, diversos aspectos relacionados a essa abordagem.
2 A motivação
Entender o que leva o paciente a buscar uma organização de saúde é abrir um canal para perceber a forma como
ele deseja . Antecipar esse conhecimento representa estar melhor preparado nase relacionar com o sistema
sua chegada e permitir a geração de experimentação agradável durante todo o processo.
Entender essa dinâmica permite acompanhar o paciente dentro e fora da organização, entendendo que ele,
independente de onde esteja, faz parte do sistema desde que decide experimentá-lo.
Motivação – busca da cura
O que é cura?
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Segundo Leonardo Boff (2004), o termo cura a partir da origem latina, provém de coera, raiz da palavra
contemporânea “ ”, isto é, processo de curar como expressão de desvelo, preocupação, inquietação ecuidar1
implica responsabilidade frente ao objeto de cuidado.
1A palavra coera derivaria, possivelmente, dos termos cogitare, cogitatus e resultaria em coyedar, coidar, cuidar,
cujo sentido seria o de cura, ou seja, cogitar, pensar, colocar atenção, mostrar interesse, revelar uma atitude de
desvelo e de preocupação.
Essa percepção implica o “pré-conceito” de ter identificado antes da busca que existe (ou poderia existir) uma
doença.
Na maioria das vezes, o paciente percebe a doença de forma explicita ou interior.
Podemos indicar que essa é a “porta de entrada” da medicina curativa e, se o gestor estiver inserido nesse
contexto, irá realizar ações para encontrar os pacientes que busquem a “cura” em sua organização.
Prevenção de alguma moléstia que pode vir a acontecer
O medo se manifesta de forma antecipada ao sintoma.
O ponto chave aqui diz respeito ao momento no tempo em que esta ação vai se iniciar: conhecimento adquirido,
experiência familiar de doença, identificação de situação de risco, etc.
Estimular a capacitação em saúde, nesse caso permite a redução das situações de “ida desnecessária”.
3 Atendimento de uma política pública de saúde
Nessas situações, o cidadão é compelido por campanha governamental e sua motivação é funcionalmente
dependente do grau de risco associado em não aderir a um benefício futuro, materializado em pela promessa da
campanha.
Busca de estética em relação a algum aspecto físico que o incomoda, mas sem associá-lo à doença
A associação requerida é relacionada a aspectos culturais do que ser ou não belo em uma cultura. A busca da
estética como reflexo do conceito de beleza em sociedade norteia situações como essa.
O paciente está em tratamento e busca a manutenção deste estado visando a “cura”
Essa também seria uma forma relacionada diretamente ao que foi falado sobre a busca da cura.
3.1 Fatores que determinam a procura - demografia
Essa variável aparece em todos os cenários propostos, tendo o envelhecimento como uma das características das
centrais desde o último terço do século XX.
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Uma importante queda da mortalidade infantil, associada à redução da fecundidade e ao da população, leva a
reflexos imediatos no consumo de serviços de saúde.
Queda na mortalidade infantil e redução da fecundidade = Envelhecimento da população
Por exemplo, a população de 65 anos e mais demanda até quatro vezes mais internações que a população média
da população.
3.2 Fatores que determinam a procura - perfil epidemiológico
Desde o final do século XX, observamos uma mudança no perfil:
- Redução da mortalidade por moléstias infectocontagiosas (a velha agenda);
- Aumento da mortalidade ocasionado pelas doenças crônico-degenerativas e causas externas (a nova agenda – as
chamadas DANT – doenças e agravos não transmissíveis);
- Reaparecimento de enfermidades que faziam parte da agenda antiga (como a dengue, a tuberculose e o cólera,
denominadas reemergentes);
- Surgimento da "novíssima agenda", representada por enfermidades infectocontagiosas emergentes (AIDS,
hantaviroses, doença espongiforme humana, além de bactérias ultra resistentes a antibióticos).
Esse novo perfil de morbidade e mortalidade, associado à potencialização de outros elementos, deságua em 
(Osmaior utilização de ações e serviços de saúde e em demanda por serviços cada vez mais complexos 
portadores de enfermidades crônico-degenerativas têm necessidade de cuidados por período mais longo que
aqueles com doenças infectocontagiosas. As complicações das crônico-degenerativas, associadas ao aumento na
faixa etária, levam à necessidade mais intensa por recursos tecnológicos.).
3.3 Fatores que determinam a procura – tecnologia
Depois da segunda metade do século XX, observamos uma busca contínua por novas drogas, equipamentos e
soluções. As novidades continuam chegando e gerando sua própria demanda, porque são melhores, mais caras,
dão mais lucro, salvam mais vidas, contribuem para aumento da qualidade de vida ou qualquer outra razão,
lembrando que, na saúde, a existência da inovação não implica a substituição da tecnologia anterior.
No final do século XX, a indústria farmacêutica dizia que um novo medicamento custava para ser lançado
quinhentos milhões de dólares. Já na primeira década do século XXI, diz-se que custa oitocentos.
Esses aumentos de custos, reais ou alegados, frente à necessidade e à demanda por novos fármacos, acabam por
justificar qualquer preço.
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Como incorporar tecnologia de maneira eficaz, voltada para necessidades e não apenas para atender demandas
ou aproveitar oportunidades de negócio? Medicina baseada em evidências e avaliação de tecnologia têm sido
propostas, mas pouco utilizadas.
Há centros que fazem avaliação tecnológica, mas seus resultados, mesmo considerados acertados, nem sempre
são seguidos. Entre as explicações para a incorporação acrítica da tecnologia estão:
- Falta de integração intra-sanitária para definir o que deve ou não ser incorporado;
- Ações judiciais voltadas ao direito às novas descobertas, incentivadas por alguns stakeholders;
- Falta de definição política do que deve ser oferecido;
- Fisiologismo e corrupção, que levam as esferas deliberativas a facilitar a vida de bons fornecedores, uma vez
que, quando existem, os critérios técnicos são pouco levados em conta, etc.
3.4 Fatores que determinam a procura – medicalização
Esse termo pode ser entendido como uma confusão entre o consumo de atos ou produtos da área da saúde com
saúde propriamente dita. Pouco se tem feito em relação a ela, que tem forte impacto sanitário sobre a sociedade
moderna e sobre o custo da assistência à saúde.
Um aliado poderoso para seu crescimento é a voracidade por ganhos de diversos jogadores do sistema. A baixa
frequência da utilização da promoção da saúde reforça o papel do médico e sua imagem mítica como aquele que
cura ou salva vidas.
A contenção da medicalização poderia ser feita com o co-pagamento, que levaria o cidadão a perguntar "Por
quê?" Ea educação sanitária, que religião-lo-ia a querer saber "Para que?".Há processo no sentido de
transformar o cidadão em parte da equação e não deixar-lo paciente.
3.5 Fatores que determinam a procura – custo
A despeito de todos os insumos diretos e indiretos envolvidos na assistência impactarem em custos, ainda existe
uma inflação intrínseca do setor.
O fenômeno é bastante reconhecido: os preços do setor saúde crescem mais que os da economia em geral, talvez
por causa da demanda crescente, frente a:
oferta que não consegue acompanhar o crescimento;
pressão pelo uso da tecnologia, para amortizar o investimento realizado e para viabilizá-la junto ao mercado;
necessidade de produzir mais valia, etc.
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3.6 Fatores que determinam a procura – papel do cidadão
Movimentos recentes no mundo criaram uma nova consciência nos cidadãos de diferentes países. A Constituição
Brasileira de 1988, o Código de Defesa do Consumidor, o Ministério Público e o SUS criaram condições para que
os cidadãos tivessem mais poder real na sociedade e passassem a exibir um perfil de não sucumbência a direitos.
Somente no estado de São Paulo, existem, em 2006, cerca de dez mil pacientes recebendo medicamentos2
graças a ordens judiciais.
2Esse fato se origina da criação de uma indústria de processos que acabam em decisões judiciais, alimentadas
pelos interessados. O resultado disso pode ser má utilização dos recursos públicos e pode implicar em outro tipo
de desigualdade (quem tem acesso ao judiciário e quem não o tem), além de esbarrar no óbvio limite da
capacidade de financiamento do SUS.
Essas possíveis distorções não devem ser motivo para restringir o acesso, mas obrigam a pensar no 
 ou num entre . Tanto naaperfeiçoamento da legislação diálogo mais competente Executivo e Judiciário
França quanto na Itália, existem documentos legais que apontam para aspectos semelhantes (os direitos dos
doentes e as cartas de cidadãos).
3.7 Fatores que determinam a procura – legislação
Existe uma discussão em todo o mundo sobre o tamanho mais adequado para o estado e sua capacidade de
 . Essa disputa se dá como se pudesse ser definida numa esferaintervir sobre a sociedade e suas práticas 3
divina e não como resultante do jogo político e, portanto, das relações dentro da própria sociedade.
3 Atualmente existe uma insatisfação contra a capacidade regulatória do Estado, no Brasil, em particular em
relação às agências normais a partir do final do século XX - ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e
ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).
As causas alegadas para essa insatisfação são:
ingerência sobre preços; padrões de oferta de serviços; organização da produção; interferência no mercado.
A ação regulatória atua em mais de uma direção na construção do cenário: se, por um lado, oriente como as
condições de competição e de oferta de produtos e serviços, por outro ela participa das pressões sobre os
 , regulamentando aumentos de preços de insumos e controlando reajusta a prestação decustos do setor
serviços.
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3.8 Fatores que determinam a procura – equidade
É um componente muito debatido, em discussões baseadas mais em opiniões que em conhecimento, pois a noção
da equidade como princípio do sistema de saúde brasileiro .resulta do alto grau de exclusão social vigente
Não há mais espaço para filas cartesianas, por "ordem de chegada", desde as esperas para atendimento em
unidades de urgência/emergência até aquelas para transplantes de órgãos.
Por exemplo, a mortalidade materna entre as mulheres negras é seis vezes superior à das brancas em São Paulo
(42/100.000 contra 265/100.000). É impossível não oferecer medidas diferenciadas para modificar essa
realidade, como já foi feito com relação à assistência farmacêutica na AIDS e à mudança da regra para a fila dos
transplantes, demonstrando que a sociedade/o Estado sabem como fazer. Equidade, afinal, também é dar
respostas diferentes a distintas necessidades.
3.9 Fatores que determinam a procura - hospitalocentrismo e 
regionalização
Essa discussão tem profundas implicações econômicas na medida em que se estima que setenta por cento dos
gastos do SUS são destinados a hospitais. Consequências da assistência prestada sem necessidade em hospitais
são o de recursos, já escassos, e a entre outros motivos, pela desperdício perda de qualidade, possibilidade
.de acidentes iatrogênicos
O município de São Paulo cresceu, entre 1995 e 2005, à razão de 0.88% ao ano; porém, certos bairros chegaram
a ter crescimento de 14%. Observou-se, em 2006, que, em várias regiões da cidade com o porte de municípios
grandes não há a oferta de um leito hospitalar sequer, forçando a população da periferia a grandes
deslocamentos para tentar a sorte na região central.
A regionalização, por sua vez, é resultado de um processo de urbanização desregrado e da falta de um olhar
planejado sobre as manchas urbanas em nossa realidade. No Brasil, existem três esferas autônomas de gestão
política, de difícil integração.
Desrespeitando os limites jurídico-administrativos de estados e municípios, há cerca de 44 regiões
metropolitanas no país que não estão sob responsabilidade clara de ninguém. O município de São Paulo interna
em sua rede hospitalar 15% de cidadãos de outras cidades. Esse fato não mereceu qualquer ação planejada por
parte das diferentes esferas de governo. Esse somatório de indefinições leva à ineficácia e ineficiência.
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3.10 Fatores que determinam a procura – fracionamento do cuidado
Esse componente reflete o corporativismo no âmbito dos serviços de saúde e o privilégio dado aos hospitais nas
políticas sociais e de saúde.
Mesmo que haja mais unidades básicas e ambulatoriais disseminadas pelo território, o modelo assistencial
ignora a necessidade de integração de ações e da integralidade dos cuidados, gerando intervencionismo e
medicalização.
3.11 Fatores que determinam a procura – oferta de leitos
Os problemas de planejamento urbano influenciam a disponibilidade de leitos. Parcela importante dos hospitais
brasileiros oferece leitos de baixa capacidade resolutiva, frente ao padrão de financiamento da saúde, que não
tem proposta adequada para aprimorar este .subatendimento4
4Dados do CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde) revelam que apenas 2,2% dos leitos
nacionais são de UTI e que 22,8% dos leitos estão em hospitais com menos de cinquenta leitos. Resultados disso
são pressão sobre as fontes de recursos e modelo assistencial pouco eficaz, gerando busca por cada vez mais
produtos e serviços de saúde.
Com base apenas nas disposições legais sobre oferta de internações (portaria MS 1.101 de 12/06/2002), é
possível dizer que não faltam leitos no país, nem no setor público nem para a medicina privada.
Porém, . Se fossem internados 10% dacada município quer ter seu hospital, o que requer financiamento
população (o SUS interna em torno de 7%), com uma média de permanência de cinco dias e uma taxa de
ocupação de 80%, seriam necessários, para os 180 milhões de brasileiros, cerca de 310 mil leitos. No Brasil, há
404 mil leitos.
Desses 310 mil leitos, segundo a literatura especializada, cerca de 10% (31 mil) deveriam ser de UTI. Em
setembro de 2006, apenas 9 mil têm esta característica. As diferenças se acentuam quando se analisa por
.setor (público e privado) e por região
4 Condicionantes geográficas que distinguem a motivação 
quando comparadas áreas locais distintas
O espaço-território, muito além de um simples recorte político-operacional do sistema de saúde, é o locus onde
se verifica a interação população-serviços no nível local.
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Caracteriza-se por uma população específica, vivendo em tempo e espaço singulares, com problemas e
necessidades de saúde determinados, os quais, para sua resolução, devem ser compreendidos e visualizados,
espacialmente por profissionais e gestores das distintas unidades prestadoras de serviços de saúde.
Esse território apresenta, portanto, muito mais que uma extensão geométrica, também um perfil demográfico,
epidemiológico, administrativo,tecnológico, político, social e cultural que o caracteriza e se expressa num
território em permanente construção.
5 Facilidade de acesso
Focando agora no universo espacial do paciente como entidade que acessa uma organização, sem dúvida, a busca
pela facilidade do acesso é um dos pontos focais.
Muitas vezes a situação espacial vivenciada afeta os desejos de atendimento em determinada localidade. Fatores
 impactam diretamente na decisão de escolha e acesso às organizaçõesrelacionados à questão demográfica5
de saúde.
5Facilidade de transporte entre residência e organização de saúde. Poucas rotas de acesso por transportes
coletivos. Distância física de ida e volta ao local de trabalho. Tempo do trajeto na ida e na volta. Facilidade de
acesso ao comercio local. Impacto de alterações climáticas durante a permanência do paciente na rota. Embora a
lista acima não seja exaustiva, ela busca exemplificar diversas situações onde o impacto é percebido e muitas
vezes influência diretamente a tomada de decisão de um gestor hospitalar.
Esses fatores podem afetar diretamente a decisão do paciente em relação a sua interação com o sistema e
provocar a substituição de uma organização de saúde por outra em que ele possa ter mais acesso.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, conheceremos:
• Identificar os tipos de organização hospitalar.
Saiba mais
Relação cuidador-paciente. Motivação do acesso. Demografia e Saúde. Diversidade
geográfica em saúde. Epidemiologia e saúde. Microeconomia do processo de
acolhimento em saúde.
•
http://www.centrocochranedobrasil.org.br/apl/artigos/artigo_441.pdf
http://www.recife.pe.gov.br/pr/secplanejamento/pnud2006/doc/analiticos/Demografia%20e%20Sa%C3%BAde-Perfil%20da%20Popula%C3%A7%C3%A3o.pdf
https://scielosp.org/pdf/csp/v16n3/2947.pdf
http://www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a11.pdf
http://www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a11.pdf
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• Identificar os tipos de organização hospitalar.
• O hospital como um dos focos principais de atuação da gestão.
• O cenário de interação do hospital com o ambiente.
• O planejamento como ferramenta de gestão.
• A utilização do Planejamento Estratégico ferramenta de mudança em saúde.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Identificou a motivação que leva as pessoas a procurarem um serviço de saúde.
• Reconheceu os diversos fatores que influenciam essa procura.
• Identificou as condicionantes geográficas que distinguem a motivação quando comparadas áreas locais 
distintas.
•
•
•
•
•
•
•
•
	Olá!
	1 Introdução
	2 A motivação
	3 Atendimento de uma política pública de saúde
	3.1 Fatores que determinam a procura - demografia
	3.2 Fatores que determinam a procura - perfil epidemiológico
	3.3 Fatores que determinam a procura – tecnologia
	3.4 Fatores que determinam a procura – medicalização
	3.5 Fatores que determinam a procura – custo
	3.6 Fatores que determinam a procura – papel do cidadão
	3.7 Fatores que determinam a procura – legislação
	3.8 Fatores que determinam a procura – equidade
	3.9 Fatores que determinam a procura - hospitalocentrismo e regionalização
	3.10 Fatores que determinam a procura – fracionamento do cuidado
	3.11 Fatores que determinam a procura – oferta de leitos
	4 Condicionantes geográficas que distinguem a motivação quando comparadas áreas locais distintas
	5 Facilidade de acesso
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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