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Resumo de Epidemiologia - Conceitos básicos

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Resumo de Epidemiologia
Aula 1 e 2 🡪 introdução a epidemiologia, saber que John Snow foi o primeiro a associar a prevalência da doença, o uso da água e a cólera. 
Aula 3 🡪 Medidas de Ocorrência
1. Números absolutos: medida mais básica, contagem pura e simples de casos da doenças, alerta ocorrência de novos casos. Não levam em conta o tamanho da população. PERGUNTAS COMPLEMENTARES: Quem foram os afetados? Onde? Quando? 
2. Medidas relativas: permitem realizar comparações
2.1. Proporção: razão em que o numerador está contido no numerador, mede a participação relativa de uma parte em relação ao todo ou frequência relativa de uma parte em relação ao conjunto de eventos. MG=A/A+B 
2.2. Razão/índices: razão é o resultado da divisão de uma quantidade por outra. a/b representa quantas vezes o fenômeno (a) ocorre em relação ao (b)
Conceitos epidemiológicos fundamentais 
- Incidência: frequência com que surgem novos casos de uma doença ou problema de saúde em determinada população e tempo. Indicador direto de risco. Refere-se a uma mudança de estado de saúde (novos casos detectados). Número de casos novos em determinado tempo x 10^n/número de pessoas expostas ao risco no mesmo período. 
- Prevalência: frequência de casos de uma doença existentes em um determinado ponto do tempo, inclui casos antigos e novos. É uma medida estática relevante para o planejamento das ações e a administração de serviços de saúde. P=número de casos existentes x10n/número de pessoas na população. Fatores determinantes da prevalência de uma doença: incidência, duração da doença, mortalidade, cura, migração. 
O que esses dados dizem?
Prevalência: a carga da doença na população (ex doenças crônicas ou condições estáveis)
Incidência: a velocidade em que a população está sendo acometida (ex: doenças AGUDAS)
Aula 4 🡪 Indicadores epidemiológicos
- ‘’Olha-se portanto, a ausência de saúde’’ – quantifica e descreve a ocorrência de determinados agravos à saúde, doença e morte.
- Morbidade: comportamento de doenças e agravos em relação a uma população exposta
- Mortalidade: óbitos em relação a uma população exposta. 
Indicadores epidemiológicos
- tentam traduzir diretamente a saúde (ou sua falta) em um grupo populacional. Podem ser:
Globais: 
- razão de mortalidade proporcional
- coeficiente geral da mortalidade
- esperança de vida ao nascer
Específicas:
- coeficientes da mortalidade infantil e materna
- coeficiente geral de mortalidade por determinada doença
- coeficientes de morbidade por determinadas doenças
I. Coeficiente de mortalidade geral (CMG) 
- sinonímia: taxa bruta de mortalidade, coeficiente de mortalidade geral. Mede o risco independendo de sexo, idade, etc. Indicador muito influenciado pela distribuição etária da população. População muito envelhecidas possuem altas taxas de mortalidade, por ex.
CMG= total de óbitos registrados em certa área durante o ano X 1000/população
II. Taxa/coeficiente de mortalidade infantil (CMI)
- mede o risco de vida no primeiro ano de vida. Mais sensível as condições de vida e saúde de uma população
- CMI= Número de óbitos de menores de 1 ano em certa área durante o anoX1000/total de nascidos vivos nessa área durante o ano
III. Mortalidade materna 
- MM= número de óbitos maternosX1000/número de nascidos vivos
IV. Indicador de Swaroop e Uemura ou razão de mortalidade proporcional (RMP)
- RMP=óbitos de pessoas com idade igual ou superior a 50 anos X100/total de óbitos
V. Coeficiente de mortalidade por determinada causa
- Representa o conhecimento das causas básicas ou grupos de doenças ou agravos que mais contribuem para o ocorrência de óbitos de uma população 
CMD= número de óbitos por determinada doença ocorridos na população numa área do anoX100000/população da área 
V.I- Mortalidade proporcional por causas 
- refere-se ao total de óbitos por determinada causa ou grupo de causas, dividido pelo total de óbitos por todas as causas no mesmo período. 
RMP-número de óbitos por causa X100/numero total de óbitos
Letalidade: é a medida entre óbitos e doentes, expressa a gravidade de uma doença
Letalidade=óbitosx100/casos
Taxa de mortalidade específica: mede o risco de morte para uma fração da população. 
TME=número de óbitos de determinada popx1000/determinada pop total 
Aula 5 🡪 Distribuição de doenças: pessoa, tempo e lugar
- Informam como os eventos variam nas população e constitui base para a formulação de hipóteses causais.
Três questões primordiais: Quem adoeceu? Onde a doença ocorreu? Quando a doença ocorreu? 🡪 Entender qual a causa e porque as pessoas adoeceram 
Padrões de comportamento:
· Tendência histórica: analise das mudanças na frequência de uma doença por um longo período de tempo
· Variações clínicas: flutuações na incidência de uma doença ocorrida no período maior do que um ano
· Variações sazonais: variações de incidência de uma doença, cujos ciclos coincidem com as estações do ano
· Variações irregulares ou atípicas: alterações inusitadas na incidência das doenças. Não é possível observar alguma lei geral de variação
ENDEMIA 🡪 presença USUAL de um agravo, dentro dos limites esperados
EPIDEMIA 🡪 elevação progressivamente crescente, inesperada e descontrolada dos coeficientes de incidência de determinada doença
SURTO 🡪 ocorrência epidêmica restrita a um espaço extremamente delimitado: escola, quartel, bairro, etc
PANDEMIA 🡪 ocorrência epidêmica atingindo larga distribuição espacial, atingindo várias nações 
+ é através do diagrama de controle que se avalia se a doença é endêmica ou epidêmica, levando em conta os casos de 10 anos anteriores 
Aula 6 🡪 História natural das doenças e níveis de prevenção
Historia natural da doença: refere-se a evolução da doença no individuo através do tempo, na ausência de intervenção. Informa oque pode-se esperar e é fundamental para o controle de doenças. 
Período pré-patogênico: interesse dirigido para as relações suscetível-ambiente
Período patogênico:modificações que se passam no organismo vivo
TRÍADE EPIDEMIOLÓGICA DAS DOENÇAS: Hospedeiro/suscetível, ambiente e agente
Prevenção primária: período pré-patogênico (educação, habitação, nutrição, etc)
Prevenção secundária: doença precoce ou avançada (controle de vetores, imunização, regime alimentar)
Prevenção terciária: estágio crônico (rastreamento, exames periódicos, tratamento para evitar progressão da doença)
Quarto nível: morte, cura ou sequela (tratamento médico-cirúrgico) 
Quinto nível: reabilitação (fisioterapia, terapia ocupacional, educação, manutenção da empregabilidade)

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