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Embriologia do Desenvolvimento
História da Embriologia
A embriologia origina-se do termo embrião, que significa não nascido, e logia, que significa estudo, assim temos o estudo do não nascido. É o ramo da ciência biológica que investiga o desenvolvimento do embrião desde a fertilização até o nascimento.
 O conhecimento da formação, o desenvolvimento e a complexidade desse processo em humanos e outras espécies sempre instigou a curiosidade de filósofos e cientistas. Considera-se que os relatos mais antigos a respeito da embriologia Tratam de 1400 a.C, com os egípcios relatando sobre a placenta e a importância da alma externa pois não consideravam o embrião vivo até o nascimento. 
Outro dado interessante refere-se ao fato que os egípcios descobriram a possibilidade de incubar-se em fornos os ovos de galinha retirada dos ninhos, com isso permitiu-se a visualização de diferentes estágios de desenvolvimento.
 O sexo para Demócrito, que era um filósofo grego, era determinado de acordo com a origem do espermatozoide, assim para o sexo masculino os espermatozoides proviam do testículo direito. enquanto que para o feminino proviam do testículo esquerdo.
 O primeiro registro sobre embriologia é conferido a Hipócrates por escrever sobre Obstetrícia e ginecologia. Assim estabelece uma divisão entre alguns autores que consideram o pai da embriologia e não Aristóteles como visto por outros autores.
 Hipócrates acreditava que o embrião era formado pelo sequestro de unidade e respiração da mãe e identificou também uma série de condensações responsáveis pela formação dos ossos, sangue abdômen e circulação.
É conferido a Hipócrates o conceito de pré-formacionismo, ou seja, que os seres desenvolvem-se a partir de miniaturas.
 Aristóteles considerado em muitas ciências como um visionário muito além do seu tempo, também contribuiu com a investigação e observação do desenvolvimento embrionário por meio de sua obra intitulada a geração dos animais
 Aristóteles acreditava que o sêmen provia a forma ou a respiração aos embriões e que a fêmea contribuía com alguma substância que ajudasse o desenvolvimento. Ele descreveu o desenvolvimento de animais ovíparos, ou seja, invertebrados, anfíbios e pássaros, animais vivíparos, os placentários e os peixes, e ovovivíparos como os répteis.
 Observou que os embriões apresentavam muitas similaridades durante o desenvolvimento e que as diferenças apareciam de acordo com o avanço desse desenvolvimento. A partir de suas observações estabeleceu os termos meroblastico e holoblásticos, quanto aos padrões de divisão das células que formariam o embrião.
 As espécies em que a divisão é do tipo meroblástica, apresentam parte das células formando o embrião e parte delas com destino a nutrição.Holoblásticas todas as células dividem-se para a formação ou contribuição da formação do embrião.
Outro conceito definido por Aristóteles é o De Epigênese, em que os órgãos desenvolvem-se gradualmente, contrariando o conceito de que o desenvolvimento ocorreria a partir de miniatura de seres, seu conceito era considerado revolucionário e levou cerca de 2.000 anos para ser revisto e então aceito 
Galeno destina-se a importância do cordão umbilical para Galeno publicar era responsável por manter a respiração fetal
Albertus Magnus promove o renascimento da embriologia como ciência. Acreditava que a mulher continha algum tipo de semente coagulada, como queijo, e que em contato com sangue menstrual recebia a nutrição necessária para o seu desenvolvimento e então entrava em contato com a semente do homem.
São Tomás de Aquino era um clérigo que deliberou sobre o estado moral do embrião, do feto e dos atos de aborto. Em sua discussão do pecado, moralidade e assassinato ele indica as suas considerações sobre a vida no interior do útero. Em sua teoria a humanização era tardia, então a progressão da vida era do tipo vegetal em estado inanimado, passando para um estágio animal e finalmente formando humano como um estado animado.
 Leonardo da Vinci, outro visionário além do seu tempo, estudando vacas prenhas, demonstra o útero e as características das membranas fetais por meio de desenhos. Os estudos dele se incluíam a decepção de fetos humanos e a mensuração do crescimento embrionário. O erro de Leonardo refere-se a representação da gravidez humana, ele desenha um esquema do desenvolvimento do feto humano dentro de uma placenta bovina.
William Harvey, por meio de sua publicação The Generation Animalia, descreve o termo Ovo Omnia: todas as coisas provém do ovo, como ele demonstra na liberação dos seres por Zeus.
 Descreveu em seus estudos em Galinhas a formação do Blastoderma como sendo uma pequena região do ovo que permanece livre de citoplasma e origina o embrião e que as ilhotas de sangue se formam antes do coração. 
No que tange o entendimento de que todos originam-se do ovo
Regnier de Graaf estudou finalmente o que era denominado então como testículo da fêmea, ou seja, os ovários. Em seu interior caracterizou e chamou de ovos, sendo que na verdade ainda se referia aos folículos devido a limitação da observação microscópica na sua época.
 Bichof, médico alemão, denominou o folículo maduro que expele ovócito durante a ovulação em homenagem a Graaf, chamando-o então de ovo de Graaf
Karl Ernest VonBaer, abrindo o ovo de Graaf, encontrou um pequeno ponto amarelado, que é ao microscópio haveria de finalmente ser denominado como o “ovo dos mamíferos”, ou seja, o ovócito que conhecemos hoje.
Ernst Haeckel discutia que a Ontogenia era a recapitulação da filogenia, ou seja, a ontogenia observada em dias ou meses refletia a origem e a evolução das espécies. A definição de Haeckel não pode ser considerada totalmente correta uma vez que o mecanismo de mudança das espécies requer a formação de novas características e o diagnóstico de novas espécies deve ocorrer então desde a sua origem até o esquema do seu desenvolvimento.
Julius Kollman estabeleceu imagem de desenhos esquemáticos dos órgãos femininos e da evolução do desenvolvimento que são utilizados até hoje em muitos livros modernos.
Hans Spemann descobriu a região organizadora do embrião ,o que chamamos de Nó primitivo, e que controla a gastrulação ,que nada mais é do que formar as três camadas embrionárias, essa região em anfíbios foi denominada de organizador de Spemann ao passo que em pássaros foi denominada de nódulo de Hensen . Fazendo a compilação de ambos os nomes hoje denominamos de No primitivo
Charles Minot desenvolveu grande coleção de lâminas, que hoje faz parte da coleção Carmegi, que conta ainda com imagens fotográficas e desenhos esquemáticos, a coleção de lâminas de Minot é considerada uma das maiores em embriologia.
 O termo Trofoblasto foi usado em um Congresso em 1888 a partir dos estudos desenvolvidos por Ambrosius Hubrecht em embriologia comparada.
Franz Keibel era um embriologista alemão que desenvolveu inúmeros painéis de desenvolvimento embrionário entre várias espécies além do homem.
George Streeter já colaborou com os estudos de embriologia em suínos e macacos rhesus. 
Thomas Morgan foi influente na separação da genética da biologia, além de propor que o desenvolvimento era regulado pelo núcleo. Os estudos foram realizados em modelos de drosófilas descrevendo muitas características e sequência de cromossomos específicos para ativação e controle do desenvolvimento do embrião
Mary Lyon foi geneticista inglesa que desenvolveu a teoria da inativação do cromossomo x , onde observou que um dos cromossomos X em mamíferos fêmeas são inativados durante o desenvolvimento, além de desenvolver trabalhos em distrofia muscular de Duchenne e hemofilia.