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Teoria Geral do Processo

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Disc.: TEORIA GERAL DO PROCESSO   
	Aluno(a): JOSEANI APARECIDA CALDEIRA
	202007117328
	Acertos: 8,0 de 10,0
	03/05/2021
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT 11ª 2012 - FCC) - Sobre jurisdição, é correto afirmar:
		
	
	A expropriação é medida adequada à consecução dos objetivos da atividade jurisdicional voluntária.
	
	A função jurisdicional contenciosa é delegável.
	
	No Brasil existe uma justiça especializada para julgar as causas de interesse do Estado.
	 
	Nos procedimentos não contenciosos, há função jurisdicional apenas sob um ponto de vista estritamente formal.
	
	O fracionamento em órgãos jurisdicionais implica dualidade de jurisdição.
	Respondido em 03/05/2021 15:18:48
	
	Explicação:
Trata-se a jurisdição voluntária de função formal do Estado em que apenas aplica as formalidade que a lei determina, sem resolver um litigio em si.  
	
		2a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	São princípios da Jurisdição
		
	 
	Devido processo legal, isonomia e inafastabilidade
	
	dignidade da pessoa humana e inafastabilidade
	
	Igualdade, contraditório e ampla defesa
	
	Imunidade e solidariedade
	 
	dignidade da pessoa humana e solidariedade social
	Respondido em 03/05/2021 15:22:56
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FCC/2017) - O Novo Código de Processo Civil reservou uma seção especial para tratar dos conciliadores e mediadores judiciais, elencando-os como auxiliares da justiça. Sobre as diferenças e semelhanças entre a mediação e a conciliação, indique a alternativa correta.
		
	
	A mediação e a conciliação só podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público.
	
	O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, representar ou patrocinar qualquer das partes.
	 
	As partes podem, de comum acordo, escolher o conciliador ou mediador. A escolha está adstrita aos profissionais que estejam previamente cadastrados no tribunal.
	
	A mediação e a conciliação, com exceção da arbitragem, podem ser realizadas por profissionais remunerados pelo poder público e por empresas privadas.
	
	O mediador pode propor soluções para o litígio, o que não é permitido ao conciliador.
	Respondido em 03/05/2021 15:25:46
	
	Explicação:
Em regra, caberá às partes escolher o conciliador ou mediador que poderá ou não estar cadastrado no tribunal, até mesmo em observância ao principio da autonomia da vontade. Ainda, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador sempre que recomendável.
Porém inexistindo acordo quanto à escolha do mediador ou conciliador, haverá distribuição entre aqueles cadastrados no registro do tribunal, observada a respectiva formação.
As partes podem escolher o ¿seu¿ terceiro imparcial (árbitro, mediador, avaliador etc.);  os terceiros imparciais estão familiarizados com o método no qual prestarão os seus serviços, pois foram treinados para isso;  os terceiros imparciais documentam a sua independência e imparcialidade;  os terceiros imparciais devem manter sigilo em relação às partes e seus conflitos;  os terceiros imparciais devem respeitar um código de ética.
Por fim, o Código ainda traz que o conciliador ou mediador possa ser afastado temporariamente de suas funções por até 180 dias caso o juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e mediação, verifique atuação inadequada, devendo o fato imediatamente ao tribunal para instauração do respectivo processo administrativo.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Leia e analise as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta.
I ¿ O árbitro poderá ser recusado pelas partes a qualquer tempo e por qualquer motivo.
II - Estão impedidos de funcionar como árbitros as pessoas que tenham, com as partes ou com o litígio que lhes for submetido, algumas das relações que caracterizam os casos de impedimento ou suspeição de juízes, aplicando-se-lhes, no que couber, os mesmos deveres e responsabilidades, conforme previsto no Código de Processo Civil.
III - As pessoas indicadas para funcionar como árbitro têm o dever de revelar, antes da aceitação da função, qualquer fato que denote dúvida justificada quanto à sua imparcialidade e independência.
		
	 
	As alternativas II e III estão corretas.
	
	Apenas a alternativa II está correta.
	
	As alternativas I, II e III estão corretas.
	
	As alternativas I e II estão corretas
	
	As alternativas I e III estão corretas.
	Respondido em 03/05/2021 15:28:41
	
	Explicação:
O fundamento da resposta está previsto no Art. 14, § 2º, Lei 9.307/96: "o árbitro somente poderá ser recusado por motivo ocorrido após sua nomeação. Poderá, entretanto, ser recusado por motivo anterior à sua nomeação, quando: a) não for nomeado, diretamente, pela parte; ou b) o motivo para a recusa do árbitro for conhecido posteriormente à sua nomeação".
	
		5a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	A Cooperação internacional é uma das inovações registradas no novo CPC, que é a preocupação com a cooperação, mesmo no âmbito internacional. Bem, em um mundo globalizado, essa parece ser mesmo uma das ferramentas mais importantes na busca da celeridade e da efetividade dos provimentos jurisdicionais. O art. 26 dispõe que a cooperação jurídica internacional será regida por tratado de que o Brasil faz parte (podendo ser, excepcionalmente, realizada com base em reciprocidade, manifestada por via diplomática ¿ § 1º), e deverá observar os seguintes princípios abaixo descritos, EXCETO:
		
	
	Existência de autoridade central para recepção e transmissão dos pedidos de cooperação.
	 
	Princípio recíproco da cooperação, razão por que permite que a homologação de sentença estrangeira seja feita não só no país de sua origem, mas também em nosso país.
	
	Respeito às garantias do devido processo legal no Estado requerente.
	
	¿ Igualdade de tratamento entre nacionais e estrangeiros, residentes ou não no Brasil, em relação ao acesso à justiça e à tramitação dos processos, assegurando-se assistência judiciária aos necessitados.
	 
	Publicidade processual, exceto nas hipóteses de sigilo previstas na legislação brasileira ou naquela do Estado requerente.
	Respondido em 03/05/2021 15:31:31
	
	Explicação: A reciprocidade é elemento chave na cooperação. Contudo, o § 2º excepciona essa regra ao permitir que a homologação de sentença estrangeira seja feita em nosso país, mesmo diante da ausência de tal condição.
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV/2016/MPE/RJ) - São elementos identificadores da ação:
		
	
	partes, interesse processual e pedido;
	
	juízo competente, causa de pedir e demanda;
	
	causa de pedir, legitimidade e demanda.
	
	juízo, partes e pedido;
	 
	partes, causa de pedir e pedido;
	Respondido em 03/05/2021 15:32:14
	
	Explicação:
As condições da ação são fatores que orientam e balizam o próprio direito de ação. São elas: a legitimidade, o interesse de agir e a possibilidade jurídica do pedido, embora esta última não conste expressamente na disciplina do Novo Código de Processo Civil e seja por alguns considerada não mais como uma condição da ação.
A legitimidade é ativa e passiva. Ativamente, por regra, apenas o titular do direito material pode pleitear em seu nome, como consta do artigo 18 do NCPC. Colha-se:
Art. 18 Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
O interesse de agir se traduz na noção de que apenas por meio da prestação jurisdicional, corporificada pelo processo, que tem início com a ação, atingir-se-á a pretensão do autor. Está inscrito no artigo 17, que também faz referência à legitimidade:
Art. 17 Para postular em juízo, é necessário ter interesse e legitimidade.
A possibilidade jurídica do pedido se traduz na hipótese de que a Jurisdição poderá, sem impedimentos de fato (usucapião da Lua, por exemplo) ou de direito (pleitear quese mate alguém), atender à pretensão do autor, caso seja julgada procedente.
Assim, percebe-se que as condições da ação são essenciais à possibilidade de exercício perfeito do direito de ação. Sua inexistência acarreta a chamada carência de ação.
Por outro lado, os elementos da ação são fatores formais, identificáveis no artigo 319  do NCPC. São eles: as partes, em sua correta identificação, a causa de pedir e o pedido. Sua inexistência traz prejuízos formais à petição inicial, primeira manifestação do direito de ação. Sua ausência enseja a emenda da petição inicial ou sua inépcia, sendo esta última impedimento ao prosseguimento da ação por extinção do processo sem resolução de mérito.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Em matéria de defesa, entende-se por princípio da eventualidade.
		
	 
	a) o dever do réu de alegar, na contestação, toda a matéria que lhe aproveita, sob pena de preclusão.
	
	b) a faculdade do réu de apresentar reconvenção em substituição à contestação.
	
	c) a prerrogativa do réu de não ser compelido a produzir prova contra si.
	
	d) a garantia do exercício do contraditório, caso o autor apresente novos documentos, na fase de instrução processual.
	Respondido em 03/05/2021 15:33:05
	
	Explicação:
é a regra consagrada expressamente no art. 336 do CPC.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Pâmela pretende promover ação judicial em face de Flavio para obter ressarcimento de danos sofridos em acidente de veículos , no valor de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), resultantes de manobra imprudente do réu acarretando a grave colisão, em 23 de janeiro de 2015, na Av. das Américas. Diante do exposto assinale a afirmativa correta:
		
	
	d) Não Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei impõe ao magistrado esta escolha, ao despachar a petição inicial.
	
	b) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha até o valor de R$50.000,00 (cinquenta mil reais)
	
	a) Poderá a autora escolher livremente o procedimento; tendo em vista que a lei permite a livre escolha nas ações de reparação de danos sofridos em acidente de veículos;
	 
	c) Não poderá a autora escolher livremente o procedimento, tendo em vista a existência previsão legal;
	Respondido em 03/05/2021 15:35:32
	
	Explicação:
O novo CPC regula especificamente os conflitos de Lei no tempo - art. 1.046
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TRT - 21ª Região (RN)/2015/ Juiz do Trabalho Substituto) Considerando os princípios gerais do processo civil, bem como a legislação atualmente aplicada, a doutrina e jurisprudência sobre o tema, assinale a alternativa correta:
		
	
	As regras de direito processual são instrumentais às de direito material, razão pela qual alterações legislativas de natureza processual não se aplicam a processos futuros, mantendo-se para as pretensões deduzidas em juízo, a legislação processual vigente, ao tempo da propositura da demanda
	
	Cabe ao juiz decidir por equidade quando as normas de direito material impliquem em decisão injusta, segundo o seu entendimento.
	
	A inclusão do direito fundamental à razoável duração do processo, no texto constitucional, deu nova feição ao princípio do impulso oficial no âmbito do processo civil permitindo aos magistrados de forma ampla a liberdade de condução do processo, produzindo provas e conhecendo de ofício questões úteis à célere pacificação social através da prestação jurisdicional, ainda que não suscitadas pelas partes.
	
	O duplo grau de jurisdição é considerado prerrogativa processual da Fazenda Pública, incidindo automaticamente sempre que esta for parte processual.
	 
	O legislador consagrou o princípio da livre apreciação da prova pelo magistrado, devendo este, no entanto, indicar, obrigatoriamente, na sentença, os motivos que lhe formaram o convencimento.
	Respondido em 03/05/2021 15:36:29
	
	Explicação:
Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco que o princípio do livre convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão racional, ¿regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundumconscientiam¿.
Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De acordo com o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na prova dos autos, mas também sem prova ou até mesmo contra a prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO).
Neste sentido, importante o comentário de Nery Júnior ¿O juiz é soberano na análise das provas produzidas nos autos. Deve decidir de acordo com o seu convencimento. Cumpre ao magistrado dar as razões de seu convencimento. Decisão sem fundamentação é nula pleno jure (CF 93 IX). Não pode utilizar-se de fórmulas genéricas que nada dizem. Não basta que o juiz, ao decidir, afirme que defere ou indefere o pedido por falta de amparo legal; é preciso que diga qual o dispositivo de lei que veda a pretensão da parte ou interessado e porque é aplicável no caso concreto.¿
O Supremo Tribunal Federal tem jurisprudência firmada de que o sistema do livre convencimento motivado é que predomina em nosso país. Vejamos:
¿Vige em nosso sistema o princípio do livre convencimento motivado ou da persuasão racional, segundo o qual compete ao Juiz da causa valorar com ampla liberdade os elementos de prova constantes dos autos, desde que o faça motivadamente, com o que se permite a aferição dos parâmetros de legalidade e de razoabilidade adotados nessa operação intelectual. Não vigora mais entre nós o sistema das provas tarifadas, segundo o qual o legislador estabelecia previamente o valor, a força probante de cada meio de prova¿ (RHC 91.161, Relator o Ministro Menezes Direito, DJe 25.4.2008).
Segundo o que nos ensina Didier Jr (2011, p. 40), o juiz, não obstante aprecie as provas livremente, não segue as suas impressões pessoais, mas tira a sua convicção das provas produzidas, ponderando sobre a qualidade e a força probante destas; a convicção está na consciência formada pelas provas.
Didier Jr (2011) destaca ainda que a liberdade na apreciação das provas está sujeita a certas regras quanto à convicção, que fica condicionada: a) aos fatos nos quais se funda a relação jurídica; b) às provas destes fatos colhidas no processo; c) às regras legais de prova e às máximas de experiência; d) e aos critérios da racionalidade (não podendo decidir com base em questões de fé, por exemplo).
 
 
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(XXIV Exame Unificado/2017/OAB/adaptada) - O Sr. João, pessoa idosa e beneficiária de plano de saúde individual da sociedade ¿ABC Saúde Ltda.¿, começa a sentir fortes dores no peito durante a madrugada e, socorrido por seus familiares, é encaminhado para a unidade hospitalar mais próxima.
O médico responsável pelo atendimento inicial constata um quadro clínico grave, com risco de morte, sendo necessário o imediato encaminhamento do Sr. João para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Ao ser contatado, o plano de saúde informa que não autoriza a internação, uma vez que o Sr. João ainda não havia cumprido o período de carência exigido em contrato.
Imediatamente, um dos filhos do Sr. João, advogado, elabora a ação cabível e recorre ao plantão judicial do Tribunal de Justiça do estado em que reside.
A partir do caso narrado, assinale a alternativa correta.
		
	
	Concedida a tutela provisória requerida em favor do Sr. João, ela conserva sua eficácia na pendência do processo, apenas podendo vir a ser revogada ou modificada com a prolação da sentença definitiva de mérito.
	
	Concedida a tutela de evidência requerida em favor do Sr. João, ela conserva sua eficácia na pendência do processo, apenas podendo vir a ser revogada ou modificada com a prolação da sentença definitiva de mérito.
	 
	Diante da urgência do caso, contemporâneaà propositura da ação, a petição inicial redigida poderia limitar-se ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do pedido final. Concedida a tutela antecipada, o autor deverá aditar a petição inicial em 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar.
	
	Uma vez demonstrado o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, o magistrado poderá conceder tutela de evidência em favor do Sr. João, autorizando sua internação provisória na Unidade de Terapia Intensiva do hospital.
	
	A tutela de urgência a ser requerida deve ser deferida, tendo em vista os princípios da cooperação e da não surpresa que regem a codificação processual vigente, após a prévia oitiva do representante legal do plano de saúde ¿ABC Saúde Ltda.¿, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
	Respondido em 03/05/2021 15:37:51
	
	Explicação:
O novo CPC modificou todo o sistema de tutela judicial fundada em cognição sumária. Isto é, a tutela antecipada e a tutela cautelar passaram a respeitar o mesmo regime legal, diferentemente do Código de 1973.
A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência:
· Tutela de Urgência - será concedida quando forem demonstrados elementos que indiquem a probabilidade do direito, bem como o perigo na demora da prestação da tutela jurisdicional;
· Tutela da Evidência - dispensa a demonstração do perigo da demora, nos seguintes casos: ficar caracterizado abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas mediante prova documental e houver tese firmada em demandas repetitivas ou em súmula vinculante; se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito; a petição inicial for instruída com prova documentalsuficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.
A tutela de urgência é subdivida em cautelar e antecipada, com ambas podendo ser concedidas em caráter antecedente ou incidental. A tutela de evidência só ocorre em caráter incidental.
O sistema das tutelas provisórias, está disposto nos os artigos 294 e 311 do NCPC.
As tutelas jurisdicionais provisórias, como o próprio nome diz, são tutelas jurisdicionais não definitivas, concedidas pelo Poder Judiciário em juízo de cognição sumária, que exigem, necessariamente, confirmação posterior, através de sentença, proferida mediante cognição exauriente.
A tutela de urgência exige demonstração de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (artigo 300). A tutela da evidência independe de tais requisitos, porque ela é uma tutela ¿não urgente¿ (artigo 311). 
		Disc.: TEORIA GERAL DO PROCESSO   
	Aluno(a): JOSEANI APARECIDA CALDEIRA
	202007117328
	Acertos: 8,0 de 10,0
	12/05/2021
		1a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	( Prova: FCC - 2011 - TJ-PE) - É correto afirmar que:
		
	 
	é possível ao juiz, por sua própria iniciativa, determinar as provas que entender necessárias à instrução do processo, indeferindo diligências inúteis ou meramente procrastinatórias.
	
	o princípio da eventualidade concerne aos limites do pedido inicial formulado.
	
	o princípio da iniciativa da parte rege o processo civil, não comportando exceções.
	
	o princípio isonômico previsto processualmente é meramente formal e abstrato, ao contrário de igual princípio constitucional.
	
	a coerência dos argumentos expostos caracteriza o princípio da congruência ou adstrição.
	Respondido em 12/05/2021 09:16:58
	
	Explicação:
A afirmação feita na letra ¿E¿ está de acordo com o princípio dos poderes instrutórios do Juiz, previsto no art. 370 do CPC/15, que dispõe: ¿Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. Parágrafo único: o juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias¿. O Juiz pode determinar a produção de qualquer meio de prova que entenda necessário ao seu convencimento, já que, para julgar, deve estar certo do que ocorreu na situação versada nos autos. Além disso, com base em seus poderes instrutórios, pode indeferir a produção de provas requeridas pelas partes, por entendê-las inúteis ou procrastinatórias, ou seja, requeridas apenas para atrasar o processo, para ganhar tempo, atrasar a decisão do Magistrado.
	
		2a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Considere os artigos da lei processual civil:Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais; e O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. Dizem respeito aos princípios, respectivamente,
		
	
	da motivação das decisões judiciais e da adstrição.
	
	do impulso oficial e da persuasão racional.
	
	da inércia e da inafastabilidade da jurisdição.
	
	do impulso oficial e da iniciativa da parte.
	 
	da inércia e da congruência.
	Respondido em 12/05/2021 09:17:42
	
	Explicação: Lei 13.105/2015: princípio da inércia: Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Princípio da congruência ou correlação: Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva relação jurídica condicional.
	
		3a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	A sentença arbitral é acobertada pela coisa julgada material e constitui título executivo judicial, ficando vedado às partes rediscutir a questão no Poder Judiciário.
A afirmação acima descrita, se refere a qual dos princípios da arbitragem abaixo descritos:
		
	
	Autonomia entre a cláusula arbitral e o contrato.
	
	Autonomia da vontade;
	
	Devido processo legal;
	
	Efeito vinculante da cláusula arbitral;
	 
	Inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral;
	Respondido em 12/05/2021 09:23:15
	
	Explicação:
Pelo princípio da inevitabilidade dos efeitos da sentença arbitral, a sentença arbitral é acobertada pela coisa julgada material e constitui título executivo judicial, ficando vedado às partes rediscutir a questão no Poder Judiciário.
	
		4a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Nos procedimentos de jurisdição voluntária:
		
	
	não é necessária a citação dos interessados, porque inexiste lide, mas é obrigatória a participação do Ministério Público.
	 
	o juiz não é obrigado a observar critério de legalidade estrita, podendo adotar em cada caso a solução que reputar mais conveniente ou oportuna.
	
	o Ministério Público não tem legitimidade para lhes dar início em nenhuma hipótese, só podendo atuar como fiscal da lei.
	
	cabe ao juiz dar início ao processo de ofício.
	
	os interessados serão citados apenas por edital e deverão responder no prazo de trinta (30) dias.
	Respondido em 12/05/2021 09:25:09
	
		5a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	Acerca da estrutura do Poder Judiciário Brasileiro, assinale o item que apresenta as chamadas "justiças especializadas":
		
	
	estadual, federal e trabalhista
	
	federal, militar e eleitoral
	 
	militar, eleitoral e trabalhista
	
	federal, eleitoral e trabalhista
	Respondido em 12/05/2021 09:32:38
	
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
		6a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(FGV/2016/MPE/RJ) - São elementos identificadores da ação:
		
	
	partes, interesse processual e pedido;
	
	causa de pedir, legitimidade e demanda.
	 
	partes, causa de pedir e pedido;
	
	juízo competente, causa de pedir e demanda;
	
	juízo, partes e pedido;
	Respondido em 12/05/2021 09:33:33
	
	Explicação:
As condições da ação são fatores que orientam e balizam o próprio direito de ação. São elas: a legitimidade, o interesse de agir e a possibilidade jurídicado pedido, embora esta última não conste expressamente na disciplina do Novo Código de Processo Civil e seja por alguns considerada não mais como uma condição da ação.
A legitimidade é ativa e passiva. Ativamente, por regra, apenas o titular do direito material pode pleitear em seu nome, como consta do artigo 18 do NCPC. Colha-se:
Art. 18 Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
O interesse de agir se traduz na noção de que apenas por meio da prestação jurisdicional, corporificada pelo processo, que tem início com a ação, atingir-se-á a pretensão do autor. Está inscrito no artigo 17, que também faz referência à legitimidade:
Art. 17 Para postular em juízo, é necessário ter interesse e legitimidade.
A possibilidade jurídica do pedido se traduz na hipótese de que a Jurisdição poderá, sem impedimentos de fato (usucapião da Lua, por exemplo) ou de direito (pleitear que se mate alguém), atender à pretensão do autor, caso seja julgada procedente.
Assim, percebe-se que as condições da ação são essenciais à possibilidade de exercício perfeito do direito de ação. Sua inexistência acarreta a chamada carência de ação.
Por outro lado, os elementos da ação são fatores formais, identificáveis no artigo 319  do NCPC. São eles: as partes, em sua correta identificação, a causa de pedir e o pedido. Sua inexistência traz prejuízos formais à petição inicial, primeira manifestação do direito de ação. Sua ausência enseja a emenda da petição inicial ou sua inépcia, sendo esta última impedimento ao prosseguimento da ação por extinção do processo sem resolução de mérito.
	
		7a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	O que vem a ser processualmente uma relação jurídica?
		
	
	É o conjunto de normas jurídicas que tem como objetivo sistematizar e regulamentar o comportamento humano e a sociedade.
	 
	É a pretensão do titular do interesse juridicamente protegido de fazer valer o direito objetivo, subordinando o interesse de outrem ao seu.
	 
	É o conflito de interesses regulado pelo direito.
	
	É o bem da vida, limitado, com valor econômico ou afetivo que deu origem a lide.
	
	Não existe para o direito processual a relação jurídica
	Respondido em 12/05/2021 09:34:53
	
	Explicação:
O criador desta doutrina foi Oskar Von Bülow que, em 1868, escreveu a primeira obra científica sobre o direito processual, como ramo autônomo do direito, denominada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções dilatórias¿. A partir desta obra, o processo passou a ser tido, desenvolvido e visto como um ramo autônomo do direito pelos neo-processualistas.
Deve-se a  Oskar Bülow uma das mais importantes tentativas de explicar a natureza do processo. A sua teoria, que se tornou conhecida como teoria da relação jurídica processual, é a preferida pela doutrina clássica e pela quase totalidade dos processualistas brasileiros hoje. Dez anos após, Büllow publicou [em 1868] a obra intitulada ¿Teoria dos pressupostos processuais e das exceções dilatórias¿, através da qual deu conteúdo teórico à idéia de que no processo há relação jurídica. Frise-se que a idéia de uma relação jurídica entre as partes e o juiz já era intuída à época do direito romano e pelos juristas medievais. A importância da obra de Büllow foi a de sistematizar, embora a partir da teoria da relação jurídica já edificada pelo direito privado ¿ mas com bases em premissas de autonomia do processo em relação ao direito material e da sua natureza pública -, a existência de uma relação jurídica processual de direito público, formada entre as partes e o Estado, evidenciando os seus pressupostos e os seus princípios disciplinadores.
	
		8a
          Questão
	Acerto: 0,0  / 1,0
	
	(FGV - 2014 - DPE-RJ) - O princípio da imediação (ou imediatidade) consiste na contemporânea e contínua interação comunicacional entre juiz, partes e provas, a fim de que o julgador possa conhecer pessoal e diretamente as alegações das partes e o acervo probatório do processo, desde sua iniciação, prolatando, no mais breve lapso temporal, sua decisão. A alternativa na qual NÃO ocorre a incidência do referido princípio é:
		
	 
	prova documental.
	 
	inspeção judicial.
	
	prova testemunhal.
	
	interrogatório.
	
	depoimento pessoal do autor ou do réu.
	Respondido em 12/05/2021 09:36:20
	
	Explicação:
Princípio da Imediatidade (artigos 342, 440 e 446, II, do CPC, art. 820/CLT)- diz respeito ao contato íntimo, próximo do juiz com as provas.
O princípio da imediatidade ou da imediação é consubstanciado na colheita da prova oral direta, efetiva e concretamente realizada pelo juiz de primeiro grau, sem intermediários, para possibilitar que ele sinta o pulso de quem relata, capacitando-se para a motivação da sua decisão, motivação essa que deve, precisamente por tais circunstâncias, ser, a princípio, prestigiada pelos Tribunais.
 
	
		9a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	(TJ/PE 2013 - FCC) - Em relação à capacidade processual, é correto afirmar que:
 
		
	
	nas ações possessórias é sempre indispensável a participação no processo de ambos os cônjuges.
	
	a presença de curador especial no processo torna prescindível a participação do Ministério Público, estando em causa interesses de incapazes.
	
	ambos os cônjuges serão necessariamente citados para ações que digam respeito a direitos reais mobiliários.
	
	vindo o autor ao processo sem o consentimento do cônjuge, em caso no qual esse consentimento era necessário, deverá o juiz extinguir o processo de imediato, por ausência de pressuposto processual essencial.
	 
	para propor ações que versem sobre direitos reais imobiliários necessita o cônjuge do consentimento do outro, exceto no caso de regime de separação absoluta de bens, sem no entanto exigir-se a formação de litisconsórcio necessário.
	Respondido em 12/05/2021 09:37:23
	
	Explicação:
Capacidade processual dos cônjuges nas ações reais imobiliárias.
 O art. 1.647 do CC-2002. O artigo 1.647 do CC-20022 cuida dessas hipóteses de ilegitimidade: não tem o cônjuge legitimidade para, sem autorização do outro, praticar os atos ali arrolados. Interessa, neste momento, o inciso II desse artigo, que restringe a capacidade processual das pessoas casadas nas demandas reais imobiliárias: a participação de ambos os cônjuges, nessas hipóteses, é exigida. Essa restrição da capacidade visa proteger o patrimônio imobiliário familiar.
Não é caso de litisconsórcio ativo necessário, figura, aliás, que não existe ¿ ninguém pode ser obrigado a demandar em juízo somente se outrem também assim o desejar. Trata-se de norma que tem o objetivo de integrar a capacidade processual ativa do cônjuge demandante. ¿Dado o consentimento inequívoco, somente o cônjuge que ingressa com a ação é parte ativa; o que outorgou o consentimento não é parte na causa¿ . Nada impede, porém, a formação do litisconsórcio ativo, que é facultativo.
	
		10a
          Questão
	Acerto: 1,0  / 1,0
	
	As tutelas jurisdicionais provisórias são tutelas jurisdicionais não definidas, concedidas pelo Poder Judiciário em juízo de cognição que exigem, necessariamente, confirmação posterior, por meio de sentença. As tutelas provisórias são o gênero, dos quais derivam duas espécies: urgência e evidência. Em relação à tutela de urgência, a alternativa incorreta é:
		
	
	Exige demonstração de probabilidade do direito e perigo de dano ou risco.
	
	Objetiva garantir realização do resultado.
	
	Possui natureza satisfativa.
	
	Está sempre condicionada a assegurar o resultado útil do processo.
	 
	A sua concessão ocorre quando uma das partes está manifestamente protelando o processo.
	Respondido em 12/05/2021 09:38:51

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