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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ESTÁCIO 3º SEMESTRE FÍSICA TEÓRICA EXPER. - FLUIDOS, CALOR, OSCILAÇÕES TRABALHO DE FÍSICA TEÓRICA EXPER. - FLUIDOS, CALOR, OSCILAÇÕES DILATÔMETRO PROFESSOR: RUY GUILHERME CASTRO DE ALMEIDA ALUNA: KAMILA SAMPAIO DE LIMA MATRÍCULA: 202003260533 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – ESTÁCIO 3º SEMESTRE FÍSICA TEÓRICA EXPER. - FLUIDOS, CALOR, OSCILAÇÕES TRABALHO DE FÍSICA TEÓRICA EXPER. - FLUIDOS, CALOR, OSCILAÇÕES DILATÔMETRO BELEM – PARA OBJETIVO Este experimento trata do fenômeno da dilatação linear de corpos cilíndricos. Inicialmente, você irá observar o aumento do comprimento de um tubo metálico em função de um aumento de sua temperatura. Em seguida, você determinará o coeficiente de dilatação linear de um material metálico. Como parte das atividades você terá que fazer a montagem e ajustes dos equipamentos e instrumentos necessários para a realização do experimento. DILATÔMETRO A análise dilatométrica é a medição das mudanças dimensionais (contracção e expansão) que sofre um material, em função da temperatura, quando submetido a um programa controlado de temperatura em atmosfera controlada. Para que serve? Para muitos materiais as mudanças dimensionais que ocorrem durante o aquecimento e arrefecimento podem ser usadas para determinar até quanto os materiais podem ser usados, o tamanho e forma com os quais podem ser formados, a compatibilidade com outros materiais (por exemplo quando se pretende proceder à junção destes), assim como fornecer dados que possam ser usados para estabelecer as condições de processamento óptimo, ou determinar qual a melhor utilização para o material. Estas condições podem ser, por exemplo na indústria cerâmica, a formulação da pasta, tamanho e forma com os quais podem ser formulados e os seus ciclos de cozedura. Esta técnica permite ainda calcular o coeficiente de expansão térmica. As propriedades dimensionais dos materiais influenciam também a respectiva resistência ao choque térmico. As áreas de aplicação desta técnica são principalmente a investigação e desenvolvimento de novos materiais, a metalurgia e a indústria cerâmica. Exemplos de aplicação Existem diversas aplicações da dilatômetria na área da investigação e ambientes de produção para determinar, coeficiente de expansão ou retracção térmica, transições de fase, temperatura de sinterização e etapas de retracção, expansão volumétrica, mudança de densidade, temperaturas de amolecimento, influência de aditivos em materiais, optimização dos processos de queima, estudo de cinética. A medição exata das alterações de dimensão é bastante utilizada na indústria cerâmica e metalúrgica. Entre estas aplicações podem-se destacar: • Dilatação térmica do suporte cerâmico e do vidrado que o cobre, de modo a verificar se é compatível com a pasta cerâmica. • Comportamento de expansão e encolhimento da cerâmica técnica, durante a sinterização. • Na metalurgia a dilatômetria permite determinar mudanças de fase em que ocorrem variações dimensionais, transformações alotrópicas, fenómenos de precipitação, pontos de curie, e transformações ordem-desordem em ligas. MATERIAIS UTILIZADOS •Corpos de prova com diferentes comprimentos e materiais; • Termômetro; • Bico de Bunsen; • Relógio comparador; • Batente móvel; AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS PARTE I - DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR 1. Anote na Tabela 1 os valores obtidos durante a primeira parte do experimento. Utilize a equação 1 para calcular o coeficiente de dilatação linear α de cada material, lembrando que o comprimento inicial dos corpos de prova é L0 =500 mm. Material T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) α (°C-1) Cobre 24,90 62 97,80 72,90 17.10-6 Latão 24,90 70 97,90 73,00 18.10-6 Aço 24,90 39,5 98,00 74,00 11.10-6 Tabela 1 – Temperatura e dilatação dos corpos de prova com diferentes materiais ∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇 2.Pesquise na internet o valor do coeficiente de dilatação de cada material e compare com o calculado. Justifique eventuais diferenças. Material Coeficiente de dilatação Coeficiente Calculado Cobre 17.10-6 2.10-5 Latão 18.10-6 1,90.10-5 Aço 11.10-6 1,06.10-5 PARTE II: VARIAÇÃO NO COMPRIMENTO FINAL DE UM TUBO METÁLICO EM FUNÇÃO DO SEU COMPRIMENTO INICIAL 1- Anote na Tabela 2 os valores obtidos durante a segunda parte do experimento. L0 (mm) T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) 500 24,90 62 97,80 72,90 450 24,50 49 95,60 71,10 350 24,40 28 95,50 71,10 300 24,40 37 95,50 71,10 Tabela 2 – Temperatura e dilatação dos corpos de prova com diferentes comprimentos 2. Construa o gráfico variação do comprimento ∆L x comprimento inicial L0 e determine seu coeficiente angular. 3.Com base nos seus conhecimentos, verifique a validade da afirmação: “A variação no comprimento de um material, para uma mesma variação de temperatura, é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial.” R: A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial e também depende do material que a constitui, ou seja, a afirmação acima é verdadeira. PRÉ-TESTE PÓS-TESTE CONSIDERAÇÕES FINAIS Através deste experimento podemos comprovar na prática o que vimos na teoria, ou seja, a variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial. Vimos também que a variação de comprimento de uma barra também é diretamente proporcional á variação de temperatura. A variação de comprimento de uma barra ao ser aquecida depende do material que a constitui. Como a dilatação resulta em modificação do volume, podemos concluir que a mesma influi também na densidade das substâncias (d=m/V). Um desses resultados observa-se na formação dos ventos. O ar, quando aquecido, dilata-se e, por ter então menor densidade, sobe. Quando esfriar irá descer. Realizando os procedimentos do experimento proposto.
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