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TIPOS DE PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

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Slide 1 
 
METODOLOGIA
Prof.(a) Ms. Sandra Cristiana 
Kleinschmitt
 
 
 
Slide 2 
 
ETAPAS DA PESQUISA
Escolha do Tema
Revisão de Literatura Justificativa Formulação do Problema
Determinação dos Objetivos
Metodologia
Coleta de Dados
Tabulação de Dados
Análise e Discussão
Conclusão
Redação e Apresentação
 
 
 
Slide 3 
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
Procedi 
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Slide 4 
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
Procedi 
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Slide 5 
 
QUANTO A SUA 
NATUREZA/FINALIDADE
• Básica: onde o objetivo é gerar 
conhecimentos novos úteis para o avanço da 
ciência sem aplicação prática prevista. 
Envolve verdades e interesses universais.
• Aplicada: onde o objetivo é gerar 
conhecimentos para aplicação prática 
dirigidos à solução de problemas específicos. 
Envolve verdades e interesses locais.
 
 
 
Slide 6 
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
Procedi 
mentos
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Slide 7 
 
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
PESQUISA EXPLORATÓRIA:
• tem por objetivo proporcionar maior familiaridade 
com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito 
ou a construir hipóteses, ou seja, desenvolver, 
esclarecer e modificar conceitos e idéias para 
estudos posteriores;
• tem menor rigidez no planejamento;
 
 
 
Slide 8 
 
PESQUISA EXPLORATÓRIA:
• envolve levantamento bibliográfico e documental, entrevistas 
não padronizadas e estudos de caso;
• não utiliza técnicas quantitativas;
• mostra uma visão geral aproximativa;
• é usado quando o tema é pouco explorado e torna-se difícil 
formular problemas precisos e hipóteses operacionalizáveis; e
• é a primeira etapa de uma investigação mais ampla.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
 
Slide 9 
 
PESQUISA DESCRITIVA:
 Tem por objetivo primordial a descrição das 
características de determinada população ou 
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre as 
variáveis:
• distribuição de idade, sexo, procedência, nível de renda;
• São incluídas neste grupo as pesquisas que tem por objetivo o 
levantamento de opiniões, atitudes e crenças da população.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
 
Slide 10 
 
 PESQUISA DESCRITIVA:
 Uma de suas características significativas está na utilização 
de técnicas de coleta de dados, tais como o questionário e a 
observação sistemática.
 Algumas pesquisas descritivas vão além da simples 
identificação de relações entre variáveis, e pretendem 
determinar a natureza dessa relação - tendem a uma 
pesquisa explicativa.
 Há porém, pesquisas que, embora definidas como descritivas 
com base em seus objetivos, acabam servindo mais para 
proporcionar uma nova visão do problema - tendem a uma 
pesquisa exploratória.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
 
Slide 11 
 
PESQUISA EXPLICATIVA:
 Tem como preocupação central identificar os fatores que 
determinam ou que contribuem para a ocorrência dos 
fenômenos.
 Esse é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento 
da realidade, porque explica a razão, o porquê das coisas. 
Por isso mesmo é o tipo mais complexo e delicado, já que o 
risco de cometer erros aumenta consideravelmente.
 A pesquisa explicativa pode ser a continuação de uma 
descritiva, posto que a identificação dos fatores que 
determinam um fenômeno exige que este esteja 
suficientemente descrito e detalhado.
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
 
Slide 12 
 
Pesquisa Experimental
Pesquisa Ex-Post-Facto (área social).
Explicativa
Levantamento (Surveys)Descritiva
Pesquisas Bibliográficas
Estudos de Caso.
Exploratória
Principais MétodosObjetivo da Pesquisa
QUANTO AOS 
OBJETIVOS
 
 
 
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Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
Procedi 
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Slide 14 
 
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
Quanto aos procedimentos técnicos: Segundo Gil 
(2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos 
técnicos, pode ser classificada da seguinte forma:
a) Pesquisa bibliográfica: é desenvolvida com base em 
material já elaborado, constituído principalmente de 
livros e artigos científicos.
• Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de 
trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas 
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. 
• Parte dos estudos exploratórios podem ser definidos como 
pesquisas bibliográficas. 
 
 
 
Slide 15 
 
 A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside 
no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma 
gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela 
que poderia pesquisar diretamente. 
 Esta vantagem se torna particularmente importante 
quando o problema de pesquisa requer dados muito 
dispersos pelo espaço. Por ex. renda per capita. 
 A pesquisa bibliográfica também é indispensável nos 
estudos históricos.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 16 
 
 b) Pesquisa documental: É muito parecida com a bibliográfica. 
• A diferença está na natureza das fontes, pois esta forma 
vale-se de materiais que não receberam ainda um tratamento 
analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo 
com os objetos da pesquisa.
• Existem, de um lado, os documentos de “primeira mão”, que 
não receberam qualquer tratamento analítico (documentos 
oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, 
filmes, fotografias, Boletins de Ocorrência etc.), 
• Existem também aqueles que já foram processados, mas 
podem receber outras interpretações, como relatórios de 
empresas, tabelas estatísticas etc.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 17 
 
• c) Pesquisa experimental: o experimento 
representa o melhor exemplo de pesquisa científica. 
• Essencialmente, o delineamento experimental consiste em 
determinar um objeto de estudo, selecionar as variáveis 
que seriam capazes de influenciá-lo, definir as formas de 
controle e de observação dos efeitos que a variável produz 
no objeto. 
• Este procedimento técnico é melhor utilizado pelas 
Ciências Exatas.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 18 
 
 d) Pesquisa Ex-Post-Facto: investigação sistemática e 
empírica na qual o pesquisador não tem controle direto 
sobre as variáveis independentes, porque já ocorreram 
suas manifestações ou porque são intrinsecamente não 
manipuláveis. 
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 19 
 
 e) Pesquisa de Coorte: refere-se a um grupo de pessoas 
que têm alguma característica comum, constituindo uma 
amostra a ser acompanhada por certo período de tempo, 
para se observar o que acontece com elas. 
 Limitações:
• A não-utilização do critério de aleatoriedade na formação dos 
grupos de participantes;
• A exigência de uma amostra muito grande, o que faz com que 
a pesquisa se torne muito onerosa.
 Exemplo: 
• Verificar a exposição passiva à fumaça de cigarro e a 
incidência de câncer no pulmão (seleção de um grupo exposto 
e outra de um grupo não exposto à fumaça).
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 20 
 
f) Levantamento: é a interrogação direta das pessoas cujocomportamento se deseja conhecer. 
• Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de 
pessoas acerca do problema estudado para, em seguida, mediante 
análise quantitativa, obterem-se as conclusões correspondentes aos 
dados coletados.
• Quando o levantamento recolhe informações de todos os integrantes 
do universo pesquisado, tem-se um censo.
 Vantagens: conhecimento direto da realidade, economia e 
rapidez, quantificação
 Limitações: ênfase nos aspectos perspectivos, pouca 
profundidade, limitada apreensão do processo de mudança.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 21 
 
• g) Estudo de campo: procura o 
aprofundamento de uma realidade 
específica. 
• É basicamente realizada por meio da 
observação direta das atividades do grupo 
estudado e de entrevistas com informantes 
para captar as explicações e interpretações 
do ocorre naquela realidade.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 22 
 
Procedimentos 
Técnicos
h) Estudo de caso: consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou 
poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e detalhado 
conhecimento. 
• Caracterizado por ser um estudo intensivo. 
• É levada em consideração, principalmente, a compreensão, como um 
todo, do assunto investigado.
• Todos os aspectos do caso são investigados. 
• Quando o estudo é intensivo podem até aparecer relações que de 
outra forma não seriam descobertas (FACHIN, 2001, p. 42).
• O estudo de caso pode ser utilizado tanto em pesquisas 
exploratórias, quanto descritivas e explicativas.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 23 
 
Procedimentos 
Técnicos
 i) Pesquisa-Ação: 
• tipo de pesquisa com base empírica que é concebida em estreita 
associação com a ação ou com a resolução de um problema coletivo; 
• os pesquisadores representativos da situação ou do problema estão 
envolvidos de modo cooperativo ou participativo. 
 Tem sido objeto de bastante controvérsia por exigir o envolvimento 
ativo do pesquisador e a ação por parte das pessoas ou grupos 
envolvidos do problema; 
 A pesquisa-ação tende a ser vista em certos meios como 
desprovida da objetividade que deve caracterizar os procedimentos 
científicos. 
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 24 
 
Procedimentos 
Técnicos
 j) Pesquisa Participante:
 Assim como a pesquisa-ação, caracteriza-se pela interação 
entre pesquisadores e membros das situações investigadas. 
 Mostra-se bastante comprometida com a minimização da 
relação entre dirigentes e dirigidos e por essa razão tem-se 
voltado sobretudo para a investigação junto a grupos 
desfavorecidos, tais como os constituídos por operários, 
camponeses, índios etc.
PROCEDIMENTOS 
TÉCNICOS
 
 
 
Slide 25 
 
População e Amostra
 Universo ou população: é um conjunto definido de 
elementos que possuem determinadas características. 
Comumente fala-se de população como referência ao 
total de habitantes de determinado lugar.
 Amostra: subconjunto do universo ou da população, por 
meio do qual se estabelecem ou se estimam as 
características desse universo ou população. Uma 
amostra pode ser constituída, por exemplo, por cem 
empregados de uma população de 4.000 que trabalham 
em uma fábrica.
 
 
 
Slide 26 
 
Tipos de Amostragem
 Amostragem Aleatória Simples: Ex. numa lista 
telefônica que contém 10.000 nomes seleciona-se, ao 
acaso, uma determinada quantidade de nomes.
 b) Amostragem Sistemática: sua aplicação requer que 
a população seja ordenada de modo tal que cada um de 
seus elementos possa ser identificado pela posição. 
Serão escolhidos os elementos de determinada posição 
aleatória em todos os intervalos. Ex.: número de 
matrícula. 
 
 
 
Slide 27 
 
Tipos de Amostragem
 c) Amostragem Estratificada: caracteriza-se 
pela seleção de uma amostra de cada 
subgrupo da população considerada. Ex.: 
sexo, idade ou classe social. 
 d) Amostragem por Conglomerados:
pesquisas cuja a população seja constituída 
por todos os habitantes de uma cidade. 
• Conglomerados típicos são quarteirões, famílias, 
organizações, edifícios, fazendas etc. 
 
 
 
Slide 28 
 
Tipos de Amostragem
 e) Amostragem por Etapas: pode ser utilizado 
quando a população se compõe de unidades que 
podem ser distribuídas em diversos estágios. 
• Ex.: numa pesquisa que tivesse como universo todos os 
domicílios do Brasil, num primeiro estágio poderiam ser 
selecionadas microrregiões. Num segundo estágio, poderiam 
ser selecionados municípios. Num terceiro estágio, bairros, 
depois quarteirões e, num último estágio, os domicílios. 
 
 
 
Slide 29 
 
Tipos de Amostragem
 f) Amostragem por Acessibilidade ou por 
Conveniência: constitui o menos rigoroso de todos os 
tipos de amostragem. 
 É destituída de qualquer rigor estatístico. 
 O pesquisador seleciona os elementos a que tem 
acesso, admitindo que estes possam, de alguma forma, 
representar o universo, ou seja, escolhe o que está mais 
disponível. 
• Aplica-se este tipo de amostragem em estudos 
exploratórios ou qualitativos, onde não é requerido elevado 
nível de precisão.
 
 
 
Slide 30 
 
Tipos de Amostragem
 g) Amostragem por Tipicidade: também constitui um 
tipo de amostragem não probabilística e consiste em 
selecionar um subgrupo da população que, com base 
nas informações disponíveis, possa ser considerado 
representativo de toda a população. 
 Ex.: escolher uma cidade típica, com vistas em um 
estudo sobre o país = procurar uma cidade cuja 
distribuição de renda seja semelhante à do país como um 
todo. 
• O fato de ser uma cidade típica em relação a alguns 
aspectos não assegura que o seja em relação a outros. 
 
 
 
Slide 31 
 
Tipos de Amostragem
 h) Amostragem por Cotas: de todos os procedimentos de 
amostragem definidos como não probabilísticos, este é o tipo que 
apresenta maior rigor. De modo geral, é desenvolvido em três 
fases:
• a) classificação da população em função de propriedades tidas como 
relevantes para o fenômeno a ser estudado;
• b) determinação da proporção da população a ser colocada em cada 
classe, com base na constituição conhecida ou presumida da população;
• c) fixação de cotas para cada observador ou entrevistador encarregado 
de selecionar elementos da população a ser pesquisada, de modo tal que 
a amostra total seja composta em observância à proporção das classes 
consideradas.
 Este procedimento é usualmente aplicado em levantamentos de 
mercado e em prévias eleitorais. 
 
 
 
Slide 32 
 
Determinação do Tamanho da 
Amostra
 a) Amplitude do Universo: a extensão da amostra 
tem a ver com a extensão do universo que são 
classificados como finitos (até 100.000) ou como 
infinitos (acima de 100.000), onde o tamanho da 
amostragem já não precisa mais aumentar. 
 b) Nível de Confiança Estabelecido: em geral, é
estabelecido o nível de confiança de 95%.
 
 
 
Slide 33 
 
 c) Erro Máximo Permitido na Pesquisa: nas pesquisas 
sociais trabalha-se usualmente com uma estimativa de 
erro entre 3 e 5%. 
 d) Percentagem com que o Fenômeno se Verifica no 
Universo: 
• Ex. numa pesquisa cujo objetivo é verificar qual a 
porcentagem de protestantes que residem numa cidade, a 
estimativa prévia desse número é bastante útil. Se for 
possível afirmar que essa porcentagem não é superior a 
10%, será necessário um número de casos bem maior do 
que numa situação em que a percentagem presumível 
estivesse próximo de 50%. 
 
 
 
Slide 34 
 
Técnicas para coleta de 
dados
 A principal forma de coleta de dados é a leitura (livros, revistas, jornais, 
sites, CDs etc.), que certamente é utilizada para todos os tipos de 
pesquisa. Esta técnica também é chamada de pesquisa bibliográfica.
Existem, basicamente, dois tipos de dados:
 Dados secundários: são os dados que já se encontram disponíveis, 
pois já foram objeto de estudo e análise (livros, teses, CDs, IBGE, 
DATASUS, etc.). 
 Dados primários: dados que ainda não sofreram estudo e análise. 
Para coletá-los, pode-se utilizar: 
• Observação;
• Entrevista;
• Questionário.Slide 35 
 
Observação
 É o uso dos sentidos com vistas a adquirir os 
conhecimentos necessários para o cotidiano. 
 Vantagem: os fatos são percebidos diretamente, sem 
qualquer intermediação, reduzindo a subjetividade. 
 Desvantagem: A presença do pesquisador pode provocar 
alterações de comportamento dos observados, destruindo a 
espontaneidade dos mesmos e produzindo resultados 
pouco confiáveis. 
 Pode-se adotar a seguinte classificação: observação 
simples, observação participante e observação sistemática.
 
 
 
Slide 36 
 
Observação
 Observação Simples: o pesquisador 
permanecendo alheio à comunidade, grupo ou 
situação que pretende estudar, observa de maneira 
espontânea os fatos que aí ocorrem, sendo mais um 
expectador que um ator. 
 
 
 
Slide 37 
 
Observação
 Observação Participante: consiste na participação real 
do conhecimento na vida da comunidade. 
 O observador assume, até certo ponto, o papel de 
membro do grupo, como no caso de antropólogos em 
sociedades primitivas. 
 Pode-se definir observação participante como a técnica 
pela qual se chega ao conhecimento da vida de um 
grupo a partir do interior dele mesmo.
 
 
 
Slide 38 
 
Observação
 Observação Sistemática: é utilizada em pesquisas 
que têm como objetivo a descrição precisa dos 
fenômenos. 
• Nestas pesquisas, o pesquisador sabe quais os 
aspectos da comunidade que são significativos para 
alcançar os objetivos pretendidos, elaborando 
previamente um plano de observação. 
• Tem a necessidade de convencer os observados.
 
 
 
Slide 39 
 
Entrevista
 Técnica em que o investigador se apresenta ao 
investigado e lhe formula perguntas para a 
obtenção de dados de interesse. 
 É bastante adequada para a obtenção de 
informações acerca do que as pessoas sabem, 
crêem, esperam, sentem ou desejam...
 Classificação das Entrevistas: classifica-as de 
acordo com seu grau de estruturação:
 
 
 
Slide 40 
 
Entrevista
 Entrevista Informal: é menos estruturada e só se 
distingue da simples conversação porque tem 
como objetivo básico a coleta de dados. 
 Busca-se a obtenção de uma visão geral do 
problema pesquisado, bem como a identificação 
de alguns aspectos da personalidade do 
entrevistado. 
 A entrevista informal é indicada em estudos 
exploratórios em realidades pouco conhecidas 
pelo pesquisador. 
 
 
 
Slide 41 
 
Entrevista
 Entrevista Focalizada: tão livre como a anterior, mas 
abordando um tema específico, de modo que o 
entrevistador evita a fuga do tema pelo entrevistado. 
 É bastante empregada em estudos experimentais, com o 
objetivo de explorar a fundo alguma experiência vivida em 
condições precisas. 
 O entrevistador confere ao entrevistado ampla liberdade 
para expressar-se sobre o assunto.
 
 
 
Slide 42 
 
Entrevista
 Entrevista por Pautas: apresenta certo grau de 
estruturação, já que se guia por uma relação de 
pontos de interesse que o entrevistador vai 
explorando ao longo de seu curso. 
 As pautas devem ser ordenadas e guardar certa 
relação entre si. 
 As perguntas diretas são poucas, deixando o 
entrevistado falar livremente à medida que refere às 
pautas assinaladas. 
 
 
 
Slide 43 
 
Entrevista
 Entrevista Estruturada: desenvolve-se a partir de uma relação 
fixa de perguntas, cuja ordem e redação permanece invariável 
para todos os entrevistados, que geralmente são em grande 
número. 
 Possibilita o tratamento quantitativo dos dados (mais 
adequado para o desenvolvimento de levantamentos sociais).
 Vantagens:
• A rapidez e o fato de não exigirem exaustiva preparação dos 
pesquisadores (custos relativamente baixos). 
• Possibilitar a análise estatística dos dados, já que as respostas 
obtidas são padronizadas. 
 
 
 
Slide 44 
 
Entrevista
 Desvantagens:
• Não possibilitam a análise dos fatos com maior 
profundidade, posto que as informações são obtidas a 
partir de uma lista prefixada de perguntas.
 Esta lista de perguntas é frequentemente 
chamada de questionário ou de formulário. 
• Este último título é preferível, visto que o questionário 
expressa melhor o procedimento auto-administrado, em 
que o pesquisador responde por escrito as perguntas 
que lhe são feitas.
 
 
 
Slide 45 
 
Questionário
 É uma técnica de investigação composta por um número 
mais ou menos elevado de questões apresentadas por 
escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de 
opiniões, crenças, sentimentos...
 Os questionários, na maioria das vezes, são propostos por 
escrito aos respondentes. 
 Costumam, nesse caso, ser designados como questionários 
auto-aplicados. 
 Quando, porém, as questões são formuladas oralmente pelo 
pesquisador, podem ser designados como questionários 
aplicados com entrevista ou formulários.
 
 
 
Slide 46 
 
Questionário
 As perguntas podem ser: 
 Fechadas: apresenta-se ao respondente um conjunto de 
alternativas de respostas para que seja escolhida a que melhor 
representa sua situação ou ponto de vista. Por exemplo: “Qual 
a sua religião?”, poderão ser apresentadas as seguintes 
alternativas:
 ( ) Católico ( ) Protestante ( ) Espírita ( ) Outra religião 
( ) Sem religião
 Nas questões fechadas, é preciso garantir que, qualquer que 
seja a situação do respondente, haja uma alternativa em que 
este se enquadre. Por essa razão é que, em muitos casos, 
oferece-se a alternativa “outras”.
 
 
 
Slide 47 
 
Questionário
 As alternativas devem ser mutuamente exclusivas, ou 
seja, uma das alternativas poderá corresponder à
situação do respondente. 
 Porém, que há situações em que mais de uma alternativa 
poderá ser escolhida. Ex.: “Que esportes você pratica?”. 
Nesses casos, deverá ser esclarecida essa possibilidade.
 
 
 
Slide 48 
 
Questionário
 Abertas: apresenta-se a pergunta e deixa-se um espaço 
em branco para que a pessoa escreva sua resposta sem 
qualquer restrição. Por exemplo: 
“Qual é, no seu entender, o principal problema que o Governo 
precisa resolver?” ________________________.
 Questões Duplas: uma aberta e uma fechada em conjunto. 
Por exemplo: “Qual a sua religião?”:
( ) Católico ( ) Protestante ( ) Espírita ( ) Sem religião
( ) Outra religião. Qual? ________________________ 
 
 
 
Slide 49 
 
Questionário
 Questões Dependentes: são questões que dependem das 
respostas das outras perguntas. 
 Ex.: a resposta à pergunta: “Quantos cigarros você fuma por 
dia?”, num questionário também aplicado a não fumantes, 
depende da resposta a uma questão anterior: “Você fuma 
cigarros?”
 Há diversas formas de apresentação desse tipo de questão. 
Pode-se, após cada alternativa, escrever o procedimento a 
ser seguido. Por exemplo, para a questão “Você fuma 
cigarros?”
• Sim (responda à questão seguinte)
• Não (responda à questão nº 3).
 
 
 
Slide 50 
 
Questionário
 As perguntas devem ser formuladas segundo algumas normas: 
• 1) devem ser claras, concretas e precisas; 
• 2) deve-se considerar o sistema de referência do interrogado e seu 
nível de instrução; 
• 3) não deve ser ambígua; 
• 4) deve ser neutra, não sugerindo as respostas, e; 
• 5) devem referir-se a uma única idéia de cada vez. 
 O número de perguntas depende do interesse do pesquisado, 
não devendo passar de trinta. 
 Deve-se evitar a mudança brusca de tema, nem que seja 
necessária uma parada para preparar para a fase seguinte.
 
 
 
Slide 51 
 
Questionário
 O questionário deve conter uma introdução e instruções 
acerca do correto preenchimento, porque as respostas serão 
dadas sem a presença do pesquisador. 
 Antes de sua aplicação efetiva, deve-se aplicar um pré-teste 
em membros da população (de 10 a 20) para a detecção de 
possíveis falhas em sua construção, tais como: 
• complexidade das questões, 
• imprecisão na redação, 
• desnecessidade das questões, 
• constrangimentos ao informante, 
• exaustão etc. 
 
 
 
Slide 52 
 
Questionário
 O pré-teste deve assegurar que o questionárioesteja bem elaborado, sobretudo no referente a: 
• clareza e precisão dos termos, 
• forma das questões,
• desmembramento das questões, 
• ordem das questões, 
• introdução do questionário.
 
 
 
Slide 53 
 
Classificação das Pesquisas
Finalidade NaturezaObjetivos
Procedi 
mentos
Local
de
Realização
Bá
si
ca
A
pl
ic
ad
a
Q
ua
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CRITÉRIOS
E
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C
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po
La
bo
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tó
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O
ut
ro
s
 
 
 
Slide 54 
 
DUAS MANEIRAS DE ABORDAR A 
PESQUISA
QUANTITATIVA QUALITATIVA
“QUANTOS”
%
Pesos
“PORQUÊS”
Indícios
Tendências
A NATUREZA DA INFORMAÇÃO
 
 
 
Slide 55 
 
TIPOS DE PESQUISAS
Quanto a forma de abordagem do 
problema:
 Quantitativa: é todo tipo de pesquisa na 
qual se utiliza de técnicas numéricas para 
classificar e analisar os seus resultados.
 Qualitativa: é todo tipo de pesquisa onde a 
interpretação dos fenômenos é feita a partir 
 
 
Slide 56 
 
QUALITATIVA X QUANTITATIVA
 Ciências Humanas 
 Revelar Consensos, 
buscar porquês
 Raciocínio Indutivo
 Conhecimento 
Implícito
 Problema muda
 Compreender o 
fenômeno in situ
 Ciências Naturais
 Estabelecer Perfis, 
prever fenômenos
 Raciocínio Hipotético-
Dedutivo
 Teste de Hipóteses 
Explícitas
 A realidade é estática
 Experimentos 
controlados
 
 
 
Slide 57 
 
QUALITATIVA X QUANTITATIVA
 Amostra Pequena
 Coleta via roteiros 
 Entrevista em 
profundidade ou 
grupo
 Relatório destaca 
opiniões, 
comentários e frases
 Amostra grande, 
para generalização
 Questionários 
Estruturados
 Entrevistas com 
objetos da amostra
 Tabelas e gráficos, 
com discussão
 
 
 
Slide 58 
 
 Generalidade é
secundária
 Lógica da descoberta
 Hipóteses e variáveis 
conhecidas a posteriori
 Controle a posteriori das 
variáveis
 Procedimentos variáveis
 Objetiva, passível de 
reprodução
 Lógica da verificação
 Hipóteses e variáveis 
conhecidas a priori
 Controle a priori das 
variáveis
 Procedimentos fixos
QUALITATIVA X QUANTITATIVA

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