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Responsabilidade Civil - Teste de Conhecimento (6A)

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RESPONSABILIDADE CIVIL
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	 
	CCJ0050_A6_201607173417_V1
	
	
	
	
		Aluno: BEATRIZ CARDOSO LOPES
	
	Disc.: RESP. CIVIL 
	2021.1 (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		2015 - Banca: FCC - Órgão: TJ-PI - Prova: Juiz Substituto. O incapaz
	
	
	
	apenas responde com seus bens pelos prejuízos que causar, se a incapacidade cessar, ficando até esse momento suspenso o prazo prescricional.
	
	
	não responde com seus bens pelos prejuízos que causar, devendo suportá-los somente seus responsáveis.
	
	
	apenas responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo.
	
	
	responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
	
	
	não responde com seus bens pelos prejuízos que causar, em nenhuma hipótese, se a incapacidade for absoluta.
	
Explicação:
Verificar o art. 928 do CC.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		(TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque
	
	
	
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
	
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
	
	
	exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		(36º Exame de Ordem/2008 - adaptada) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos.
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
	
	
	
	Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
	
	Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
	
	
	Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
	
	
	Os pais de Maria não responderão pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
	
	A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
	
Explicação:
Quanto à responsabilidade dos pais sobre os filhos menores, logo se torna sabido que este é um direito irrenunciável, levando-se em conta a vulnerabilidade da criança e do adolescente.
Silvio Rodrigues, afirma que: o pai está sujeito a responder pelos atos do filho, para garantir à pessoa que sofreu o dano, a sua reparação. Percebe-se assim não haver necessariamente a culpabilidade dos pais. Tal afirmação prevista no Código Civil de 2002 no art. 933, que reza: "As pessoas indicadas nos incisos I (Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;) a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos."
A responsabilidade dos pais deriva, em princípio, da guarda do menor e não exatamente do poder familiar. Quando, porém, o menor é empregado de outrem, e pratica o ato ilícito em razão do emprego, a responsabilidade é do empregador. Da mesma forma, se o filho está internado em estabelecimento de ensino, este será o responsável.
Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O Dono do veículo emprestado que se envolve em acidente causado pelo seu condutor:
	
	
	
	não responde pelos fatos porquanto não há elemento de culpa de sua parte;
	
	
	não responde pelos fatos porquanto equiparável ao caso fortuito ou força maior;
	
	
	não responde pelos fatos já que não se pode exigir que tenha previsibilidade sobre os fatos;
	
	
	responde pelos fatos porque deveria ter evitado o acidente;
	
	
	responde pelos fatos com base na teoria do guarda;
	
Explicação: Fundamento da responsabilidade
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio em que Mirtes mora já notificou a moradora do risco de queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio, requerendo a retirada dos vasos da janela. Num dia, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos.
Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes:
	
	
	
	está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo.
	
	
	Não pode ser responsabilizada por nenhum dano.
	
	
	deverá indenizar os lesados, pois é responsável pelo dano causado.
	
	
	somente deverá indenizar os lesados se tiver agido dolosamente
	
	
	poderá alegar que a responsabilidade é do condomínio e não deverá indenizar os lesados.
	
Explicação:
O artigo 938 do Código de Direito Civil de 2002 prevê: ¿aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido¿, ou seja, é a chamada responsabilidade effusis et dejectis. Essa disposição traz a ideia de que quando não for possível identificar o responsável pelo dano, os habitantes responderam por este de forma objetiva e solidária, uma vez que a vítima não pode ficar no prejuízo por ato de terceiro (GOMES, 2017).
Assim, fica evidente que a responsabilidade por coisas caídas de prédio não será sempre de seu proprietário, uma vez que o habitante do local pode ser um locador, um usufrutuário ou até mesmo um comodatário, ou seja, a responsabilidade recairá sobre aquele que no momento do fato habitava sobre naquela unidade habitacional, independente se foi ele ou não o autor do dano, pois como dito, trata-se de uma responsabilidade objetiva (BORGES, 2017).
Porém, há situações em não é possível aferir quem é o autor do fato, assim todos os moradores/condôminos responderam solidariamente pelo prejuízo, mesmo se provarem que não tiveram culpa ou relação com o evento, ou seja, o condomínio responde, pois nesta circunstância leva-se em conta o fato em si. Entretanto, há a possibilidade de o acusado/habitante alegar algumas excludentes de responsabilidade como, por exemplo: conseguir provar que do seu apartamento seria impossível arremessar/cair objetos que possa cair no local do fato ou que na realidade não houve prejuízo real (DINIZ apud FRAGA; RIBEIRO, 2017).6.
		(FGV - 2012 - PC-MA) - Claúdio se hospedou num hotel em Maranguape e deixou os seus pertences pessoais no quarto. Ao retornar de um passeio pela cidade, foi surpreendido com os vários itens de sua bagagem danificados por uma placa de gesso que havia se descolado do teto e caído. Ao se dirigir à Direção do estabelecimento, soube que não seria ressarcido pelo hotel, pois o gerente desconfiava de um antigo funcionário a quem iria atribuir a autoria e, portanto, responsabilidade pelo ilícito
	
	
	
	O hotel deve indenizar Cláudio, pois cometeu ato ilícito.
	
	
	Os donos de hotéis são responsáveis, independentemente de culpa, pelos bens de seus hóspedes, devendo, portanto, Cláudio ser ressarcido pelo hotel.
	
	
	O hotel não deve indenizar Cláudio, pois houve culpa exclusiva da vítima, já que ele deveria ter deixado, aos cuidados do gerente, seus pertences pessoais para que houvesse essa garantia.
	
	
	Como o hotel suspeita que o antigo funcionário seja o responsável pelo ilícito, haverá necessidade de aguardar que o fato seja apurado no juízo criminal, para após analisar o fato no juízo cível.
	
	
	Somente comete ato ilícito, aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, e, portanto, o hotel não tem obrigação de indenizar Cláudio.
	
Explicação:
No ramo hoteleiro, a responsabilidade civil é objetiva, onde não é necessário demonstrar a culpa do estabelecimento. Dessa forma, haverá responsabilidade do hotel quando verificado os elementos básicos: conduta (omissiva ou comissiva), nexo causal e dano, sob três aspectos: na prestação de serviços e fornecimento de produtos, nos atos de seus funcionários e nos atos de seus hóspedes.
O hotel não é só responsável pela prestação de serviço e fornecimento de produtos de maneira adequada, também é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos, bem como pelas atitudes indevidas tomadas por hóspedes internamente.
O Código Civil Brasileiro estabelece em seu artigo 932, inciso IV que são responsáveis pela reparação civil ¿os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;¿, dessa forma responsabilizando os hospedeiros por eventuais prejuízos que possam ser causados aos seus hóspedes, incluindo terceiros ou outros hóspedes.
Para a caracterização da responsabilidade faz-se necessário observar os pressupostos do dever de indenizar, a saber, a conduta humana, o nexo causal e o dano, considerando-se a culpa um elemento acidental, tendo em vista a existência de outra espécie de responsabilidade, que prescinde desse elemento subjetivo para a sua configuração.
Salienta-se que o dano não está estritamente ligado à noção de ato ilícito, visto que a violação de uma norma legal ou contratual é suficiente para caracterizar o ato ilícito, podendo ocorrer sem repercussão indenizatória, se não for verificada a existência de um dano.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(FGV - 2013 - OAB - XII Exame da Ordem Unificado/adaptada) -  Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
	
	
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
	
	
	Os pais de Pedro não terão responsabilidade subjetiva e sim objetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando e culpa em relação a custódia dos genitores.
	
	
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
Explicação:
Garantia de ressarcimento de danos causados por menores -  A garantia de ressarcimento de danos causados por menores é o que se busca hoje em dia, preza-se, em primeiro lugar, não desamparar o lesado. Se o dano foi gerado terá que ser reparado, de forma peculiar.
Alguns autores defendem que esse fundamento também não é suficiente para explicar a responsabilidade dos pais, não entendem o porquê de só existir na fase da menoridade dos filhos.
No entendimento de Ana Paula Cazarini Ribas de Oliveira "  a tese em comento é insuficiente por não explicar o porquê de tal responsabilidade existir só durante a menoridade, mormente considerando que, no Brasil, a menoridade cessa aos 18 anos e dificilmente, até vinte e poucos anos, o filho amealhou bens próprios para se manter e, por conseguinte, arcar com a integralidade do dano causado"
É certo que o Estado deve proporcionar os melhores meio de reparação de dano, através de sua legislação, garantindo soluções justas a ambas as partes, a fim de que nenhum dos lados enriqueça ilicitamente, nem empobreça de maneira miserável, por isso a atual tendência da conciliação e da mediação, nos casos em que forem cabíveis normativamente e aceitas pelos litigantes.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Mirtes gosta de decorar a janela de sua sala com vasos de plantas. A síndica do prédio onde Mirtes mora já advertiu a moradora do risco da queda dos vasos e de possível dano aos transeuntes e moradores do prédio. Num dia de forte ventania, os vasos de Mirtes caíram sobre os carros estacionados na rua, causando sérios prejuízos. Nesse caso, é correto afirmar que Mirtes:
	
	
	
	está isenta de responsabilidade, pois não teve a intenção de causar prejuízo.
	
	
	poderá alegar motivo de força maior e não deverá indenizar os lesados.
	
	
	deverá indenizar os lesados, pois tem responsabilidade objetiva pelo dano causado.
	
	
	somente deverá indenizar os lesado se tiver agido dolosamente
	
Explicação:
Verificar art. 938 do CC.

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