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IC NA EMERGÊNCIA Aspectos gerais • 1 em cada 6 pacientes com dispneia na emergência tem IC • Mais de 10% em maiores de 70 anos • É uma doença grave com baixa sobrevida (menor que 35% em 5 anos) É uma síndrome de anormalidade estrutural ou funcional do coração CHAMP • A principal etiologia, de uma forma geral, é a isquêmica. • Pode ser de início recente ou crônica descompensada • Fatores de risco para descompensação: SCA (com ou sem supra), arritmia (bradi ou taqui), uso de substâncias (alcool, quimioterápicos, corticoides), complicações mecânicas (ruptura de parede livre do ventrículo) DIAGNÓSTICO INICIAL CRITÉRIOS DE FRAMINGHAN • Colher história o Queixas- palpitação, dor torácica o Fatores de complicação e descompensação o Uso de medicações o História pregressa • Avaliar sinais e sintomas • Exames complementares (auxiliam no diagnóstico diferencial) Critérios de Framingham Alguns sinais são mais específicos (ex: dispneia paroxística noturna) PERFIL HEMODINÂMICO Perfil Hemodinâmico Hipoperfusão vai precisar de mais atenção, paciente pode apresentar extremidades firas, menor diurese, alteração de consciência Mais de 60% é perfil B, perfil A não vai à emergência Exames complementares Raio x: em mais de 80% vai haver alteração sugestiva de congestão, vai auxiliar no diagnóstico diferencial (d.df.) • Achados: índice cardio torácico aumentado, hilos ingurgitados, cefalização da trama, derrame pleural, cirsurite, linhas b de kerley ECG: auxilia no d.df. e fator de descompensação • presença de supra, arritmia, sinais de baixa voltagem ECO: -Avalia função ventricular e estrutura cardíaca -A FE não determina a gravidade do quadro, mas está relacionada com o prognóstico -Tem uso importante na beira do leito em paciente chocado PEPTÍDEO NATRIURÉTICOS: -São hormônios vasodilatadores: bnp e pro bnp -Bons para d.df. -Tem bom valor preditivo negativo ➢ Paciente obeso ou ic cronica pode apresentar valores mais baixos ➢ Doença renal crônica, avc, taquiarritmia e infarto podem ter elevação HEMOGRAMA COMPLETO TSH FUNÇÃO HEPÁTICA D-DÍMERO E TROPONINA: mais específicos, auxiliam no d.df. GLICEMIA (avaliar cetoacidose) MANEJO -Decidir primeiro onde tratar -HIPEROXIA É RUIM, piora vasoconstricção e débito cardíaco -VNI cm pressão positiva pode ser uma medida salvadora!!!!! indicada em hipoxemia e FR mais alta – cuidado com hipotensos pois piora o retorno venoso -Paciente sonolento ou agitado, vomitando (sem VA protegida) a ventilação não vai ter muito sucesso, pode precisar de intubação -VNI:OBSERVAR DE PERTO, está melhorando o QC? a frequência respiratória está melhor? padrão respiratório mais confortável? - O foco é retirar excesso de volume -Uso de diurético: acompanhar eletrólitos e função renal, a piora da FR vai acontecer no início, melhora sintomatológica representa melhora do quadro geral, mas se não melhorar pode ser síndrome CARDIO- RENAL
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