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Microbiologia Estudo de organismos que não podemos ver sem o microscópio. Microbiologia Médica: estudo de MICRORGANISMOS de importância médica. QUAIS SÃO ESSES MICRORGANISMO? Vírus Bactérias Fungos Protozoários Helmintos REVISÃO DE CONCEITOS Procarionte: S/ núcleo ou organelas membranosas Estrutura microscopia Unicelular (ser que se só tem uma célula. Ex: bactérias e algas) Eucarionte: Unicelular e pluricelular C/ núcleo (material genético dentro do núcleo) Presença de organelas membranosas (no caso, reticulo endoplasmático, complexo de golgi, mitocôndria) Protozoários: eucarionte unicelular Fungos: eucarionte e podem ser unicelular e pluricelular CONCEITOS GERAIS SOBRE MICRORGANISMO A maioria dos microrganismos não são patógenos (microrganismos causadores de doença). Virulência: capacidade infecciosa de um microrganismo Bactérias Seres procariontes Possui membrana plasmática e parede celular Tamanho varia de 1 a 2yn Diferentes tamanhos e formas Maioria não representa perigo Fungos Sempre eucariontes Alguns são unicelulares e outros pluricelulares Reprodução sexuada e assexuada Microbiota Normal FLORA NORMAL OU MICROBIOTA NORMAL Conjunto de microrganismos encontrados nos locais de contato entre o organismo humano e o meio ambiente, ou seja, bactérias, vírus e fungos que vivem no nosso corpo sem nos causar nenhum dano aparentemente. As vezes ate trazendo uns benefícios É ENCONTRADO EM: Pele Trato digestivo Trato urinário Trato genital Trato respiratório superior e inferior SÍTIOS ESTÉRIES: sangue, liquor, tecidos profundos. Esses são os locais que nunca devemos achar nada alem de nossas células. Medicina Veterinária - Raphaela Domitillo TIPOS DE SERES QUE COLONIZAM NOSSO CORPO: Bactérias Vírus: principalmente bacteriófagos (vírus parasita de bactérias) Archala: vivem sem causar problema no nosso corpo Fungos: principalmente no sistema digestivo e genital feminino Existem mais bactérias no corpo humano do que células Colonização Aderência e multiplicação bacteriana ou fúngica em um hospedeiro sem causar dano tecidual ou comprometimento de funções. Transitório ou permanente: nem sempre a bactéria vai ficar naquele local. As vezes é um microrganismo que esta produzindo muito naquela região, mas ele acaba tendo uma queda na produção, ou chega outra bactéria mais forte e toma o espaço pra ela. FATOS QUE INTERFEREM NOS MICRORGANISMOS DA FLORA NORMAL: Idade Dieta Saúde Profissão Estado hormonal Higiene pessoal Uso de antimicrobianos Flora oral A nossa boca vai ser um dos locais mais colonizados do corpo humano. Contem vários tipos de bactérias diferentes; mas principalmente diferentes tipos de streptococcus e lactobacillus Flora esofagiana Bactérias e leveduras derivadas da orofaringe. Maioria são colonizadores transitórios. Flora estomacal Presença de HCl Bactérias tolerantes a ácido Tipos: Lactobacillus, Helicobacter pylori (pode ser patógenica) Intestino grosso Principalmente bactérias GRAM – e formadoras de ESPOROS. ESPORPS: é uma estrutura que as bactérias fazem que ela entra em um estado vegetativo, e ela espera ter condições adequadas pra se desenvolver As GRAM + não sobrevivem muito bem ao nosso intestino. Pele O principal gênero de bactérias encontradas na pele é staphylococcus. Primcipalmente S. aureus e S. epidermidis. Trato genital feminino Principalmente lactobacillus, staphylococcus epidermidis, streptococcus agalavtiae e enterobacterias outros locais: útero e placenta BENEFICIOS DA FLORA NORMAL Ocupa espaço físico que poderia ser tomado por uma bactéria patogênica. Esses microrganismos podem ter contribuição para produção de enzimas digestivas, auxiliando a função de alguns órgãos. Estimulam a imunidade Produzem varias enzimas como glicuronidases e sulfatases que favorecem a absorção de sais biliares e hormônios esteróides. Além de vitaminas do complexo B e vitamina K. Medicina Veterinária – Raphaela Domitillo INFLAMAÇÃO Quando há dano tecidual, resultando em resposta inflamatória, temos o quadro que denominamos infecção. Patógeno: pode causar infecção em indivíduos com defesas normais. Comensal: seres vivos da flora normal. Oportunista: pode causar infecção em indivíduos com defesa diminuída. POSSIVEIS DANOS CAUSADOS PELA FLORA NORMAL: Escape para outros sítios, causando infecção: apendicite, colecistite, ITU (infecção do trato urinário) Muito implicados nos tumores malignos de intestino e reto: mudança no comportamento do sistema imune, influência no metabolismo de substancias, alteração na reprodução de células tumorais. Doença inflamatória intestinal (termo genérico para doenças auto-imunes dos nossos intestinos). Infecções oportunistas e de escape. Características gerais das bactérias BACTÉRIAS: Seres procariontes (não possuem organelas membranosas) O DNA da bactéria fica espalhado pelo citoplasma sem organização A única organela que vai possuir são ribossomos CLASSIFICAÇÃO: Características macroscópicas (aparência em culturas= em que tipo de meio elas crescem e como elas se aparentam nessa cultura. Características microscópica: Tamanho; Formato; Configurações (aglomeração); Crescimento em meio com ou sem O2; Coloração pelo GRAM: (+) ou (-) CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA: COCOS BACILOS COCOBACILOS VIBRIÃO ESPIRILO ESPIROQUETA CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO ARRANJO: DIPLOCOCOS DIPLOBACILOS TÉTRADE SARCINA ESTREPTOBACILOS Medicina Veterinária – Raphaela Domitillo Uma cultura é um disquinho, onde conseguimos cultivar bactérias, seja para fins diagnósticos ou para pesquisa.. ESTREPTOCOCOS ESTAFILOCOCOS (CACHO DE UVA) CLASSIFICAÇÃO QUANTO A NECESSIDADE DE O2 PARA SOBREVIVER BACTÉRIAS Anaeróbio estritos (clostridium tetani) – bactérias que crescem em meio, necessariamente, sem O2 Aeróbios obrigatórios (Mycobacterium tuberculosis) – elas precisam de O2, no meio, para sobreviver Anaeróbios facultativos (maioria das bactérias) – vai depender do meio que elas estão Capnofílicos (preferência por CO2) ESTRUTURA BACTERIANA Algumas bactérias transferem o plasmídeos entre si. O que permite que elas adquiram características diferentes e que não sejam meros clone de si mesmas. Ou seja, elas vão adquirindo novos genes que podem fazer com que ela se adéqüe melhor ao meio. Dai que surge, por exemplo, a resistência de algumas bactérias a antibióticos Por fora da membrana celular temos a parede celular A parede celular: é a partir da parede celular que a gente vai poder classificar em GRAM + ou GRAM -. Porque é exatamente essa estrutura que se cora quando a gente joga tinta do GRAM Presença de alguns apêndices= representados pelo flagelo TIPOS DE APÊNDICES Flagelo Fimbrias Píli OBS: as bactérias podem ter um, todos ou nenhum apêndice. Flagelo: motilidade Gira como um motor de um barco Pode ter 1 ou mais Arranjo dos flagelos: MONÓTRICAS LOFÓTRICAS ANFÍTRICAS PERÍTRICAS Respostas flagelares Quimiotática (fugir de antibiótico) Fototática Flagelo periplasmático (filamento axial): apenas em espiroquetas; faz movimento saca-rolha e ajuda na invasão de tecidos Se a bactéria não possui flagelo,afinal é uma estrutura não necessária a sobrevivência, outro meio de motilidade é o deslizamento sobre muco. Fímbrias e pili Canais e fixação Fimbria: funciona de forma semelhante a um velcro; gruda a bactéria a uma superfície Medicina Veterinária – Raphaela Domitillo Pili: túbulo rígido protéico presente apenas em bactérias GRAM negativas; realiza conjunção (troca de DNA); por isso pode ser chamado de pili sexual GLICOCÁLICE Moléculas apresentadas por fora da parede celular Apresentações: 1) Camada de muco desorganizada; biofilme (dentes, cateter) 2) Formação de cápsula: proteção contra o sistema imune, desidratação e perda de nutrientes (bactérias encapsuladas) FLAGELO S PILI FÍMBRI A Medicina Veterinária – Raphaela Domitillo