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Sistema Genital Feminino

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ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
• GÔNADAS: 
- ovários 
• VIAS GENITAIS: 
- tubas uterinas 
- útero 
- vagina 
- vulva ou pudendo feminino 
 
SUPERIOR → tubas uterinas (ovidutos) 
 corpo uterino 
INFERIOR → colo uterino (cérvix) 
 vagina 
 vulva 
O trato genital feminino superior e inferior é separado pelo óstio interno. Essa estrutura é 
importante porque a vagina possui muitos microrganismos, enquanto o trato superior não possui. 
O colo do útero possui uma série de mecanismos que não permitem que esses microrganismos 
ascendam da vagina para a cavidade do útero e para as tubas uterinas, já que existe essa 
comunicação. 
• MECANISMOS DO COLO DO ÚTERO: 
- pregas palmadas → impedem mecanicamente 
- muco → apresenta enzimas 
Durante a vida sexual ativa se adquire infecções que podem causar uma cervicite muito 
purulenta, como a gonorreia ou clamídia. Tem um momento no ciclo menstrual em que o 
mecanismo de proteção contra a ascensão se perde → na fase menstrual. 
Portanto, durante a fase menstrual a infecção pode ascender à cavidade uterina, podendo 
causar uma endometrite, salpingite (infecção das tubas) e, posteriormente, uma peritonite. 
Logo após o termino da menstruação, na fase proliferativa, essa mulher pode passar a 
apresentar sintomas. 
 
6% dos lactentes com malformações 
20% dos óbitos perinatais 
10% das malformações são genitais e urinárias → 70% causa desconhecida; 20% genética 
hereditária e 10% de fatores ambientais. 
 
I – GENÉTICO OU CROMOSSÔMICO: 
As vezes em uma situação de duvida é necessário fazer o cariótipo. 
 
X e Y são os cromossomos sexuais. 
 
 ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
No braço curto do cromossomo Y tem um gene chamado SRY. Esse gene produz uma proteína 
chamada fator determinante testicular. Portanto, as células que possuem esse gene vão formar 
o testículo como gônada. 
O testículo produz duas substâncias: 
- testosterona (células de Leydig) → faz com que se desenvolva as vias seminíferas (epidídimo, 
ducto deferente, ducto ejaculatório). 
- fator de inibição mulleriana (células de Sertoli) → impede o desenvolvimento do ducto de 
Muller 
Na ausência do testículo: 
Não produzir o fator de inibição mulleriano, desenvolvendo via genital feminina, e não 
desenvolve a via seminífera, porque não vai ter testosterona. 
OBS: pode ter um cariótipo XY, mas com o SRY deletado, translocado ou alterado, dessa forma o 
homem pode ter fenótipo feminino e azoospermia (como na Síndrome de Klinefelter). 
Se tiver testículo e produzir testosterona, o fenótipo será masculino. Portanto, quem determina o 
fenótipo é a testosterona. Contudo, se apresentar um defeito no receptor de testosterona, vai 
apresentar fenótipo feminino. Assim como ter um defeito na enzima que transforma a 
testosterona na sua forma ativa, a hidrotestosterona. 
II – GONADAL E DUCTAL: 
As gônadas são determinadas pela presença ou não da testosterona, que por sua vez depende 
do gene SRY. 
III – SOMÁTICO OU FENOTÍPICO 
IV – CIVIL 
V – PSICOSOCIAL 
 
De início, as células germinativas são diploides (XX ou XY). Quando começa a proliferação das 
células da granulosa forma uma cavidade chamada de antro, até chegar no folículo maduro, 
chegando ao meio do ciclo, onde ocorre a primeira divisão meiótica. Portanto, quando ovula, o 
ovulo é haploide (22X). Sofre uma segunda divisão meiótica quando ocorre a fecundação. 
Portanto, a mulher dá origem a apenas um óvulo. 
Esse óvulo é fecundado e passa a ser chamado de zigoto ou ovo. 
 
Quando o ovário está se formando células 
germinativas (oogônias) colonizam a gônada 
em formação. Essas células germinativas 
acabam sendo envolvidas por uma camada de 
células chamadas de células da granulosa, o 
que forma o folículo. 
Na vida intrauterina a mulher apresenta 
aproximadamente 7 mi de células germinativas. 
Quando nasce, apresenta de 1 a 2 milhões. 
Já na puberdade tem de 300 a 400 mil células 
germinativas. 
Portanto, há um processo de redução da 
quantidade de células germinativas. 
Durante a vida a mulher: 
Ovula 12 meses por ano durante 30 anos → 
utiliza 360 óvulos. 
Portanto, de 300 mil oócitos, a mulher utiliza 
apenas cerca de 360. 
 
 ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
 
A fecundação do óvulo ocorre na ampola da tuba uterina. O zigoto é transportado até o útero, 
conforme caminha pela tuba até chegar na cavidade uterina vai sofrendo uma transformação. 
Essa célula que era única vai se dividindo e formando a mórula. 
Depois da mórula, quando chega na cavidade uterina, forma uma massa celular em uma 
extremidade e uma cavidade, passando a ser chamada de blastocisto. 
O blastocisto se implanta no endométrio gravídico, que se chama decídua. Começando o 
desenvolvimento embrionário. 
CAMADAS DA MASSA CELULAR INTERNA: 
- epiblasto 
- hipoblasto 
Essas duas lâminas vão formar os 3 folhetos embrionários: mesoderma, endoderma e ectoderma. 
Na imagem C tem-se o embrião dentro da cavidade amniótica. 
O mesoderma intermediário forma a crista urogenital, que dará origem ao sistema excretor do 
embrião e à gônada. No interior da crista urogenital há células germinativas. Portanto, a crista 
urogenital é formada pelo mesoderma intermediário. 
 
A crista urogenital dará origem à gônada e ao sistema excretor. 
O sistema excretor do embrião passa por 3 fases distintas: 
- pronefro (não é funcionante e dura uma semana) 
- mesonefro 
- metanefro (dará origem ao rim definitivo) 
O embrião tem o desenvolvimento, portanto, de 3 sistemas excretores. 
O desenvolvimento do sistema urinário, das glândulas suprarrenais, do sistema genital e dos 
canais inguinais ocorrem concomitantemente. 
 
 
• DESENVOLVIMENTO DAS GÔNADAS: 
De início as gônadas são indiferenciadas e são formadas na crista urogenital que é de origem 
mesodérmica. 
Para dentro dessa crista urogenital começam a migrar células germinativas. Algumas dessas 
células germinativas são XX, outras são XY. 
Essa fase indiferenciada está em torno da 4/5ª semana embrionária (a semana embrionária é 
contada a partir da fecundação). 
As células germinativas que possuem XY determinam o desenvolvimento do testículo. 
 ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
 
As células germinativas estão migrando para a crista urogenital. Essa crista vai formar duas: 
mediana e lateral. 
A mediana vai dar origem à gônada, enquanto a crista lateral vai dar origem ao rim 
intermediário (mesonefro). 
O mesonefro precisa levar essa excreta até a cloaca para ser exteriorizada, o que é feito por 
meio do ducto mesonéfrico (ducto de Wolff). 
A cloaca recebe as excretas do digestório e do mesonefro. 
Posteriormente, ainda na fase indiferenciada, vai aparecer um segundo ducto a partir de uma 
invaginação da crista genital. Assim, a mulher vai apresentar 2 ductos → mesonéfrico e 
paramesonéfrico (de Wolff e Muller). 
O ducto mesonéfrico se degenera e desaparece, assim como o mesonefro, nas mulheres. Em 
homens, o ducto mesonéfrico forma a via seminífera. 
O mesonefro dará origem ao metanefro que é o rim definitivo. 
O ducto paramesonéfrico tem seu desenvolvimento impedido nos homens por causa da 
presença do fator de inibição mulleriano. Enquanto se desenvolve nas mulheres e forma o ducto 
mulleriano. 
 
TESTÍCULO: 
 
A partir da superfície da gônada começam a aparecer cordões 
medulares. Esses cordões vão dar origem aos túbulos seminíferos e a 
rede testicular. 
O ducto mesonéfrico (de Wolff) vai dar origem ao ducto deferente. 
Enquanto o ducto de Muller regride por causa da influência do fator 
de inibição mulleriano. 
Essa gônada começou a se desenvolver por causa da influência do 
gene SRY, passando a produzir testosterona e fator de inibição 
mulleriano. A testosteronadesenvolveu o ducto mesonefrico, 
enquanto o fator de inibição mulleriano fez o paramesonéfrico 
regredir. 
 
 
 ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
OVÁRIO:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESTOS EMBRIONÁRIOS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O desenvolvimento do ovário começa semelhante ao desenvolvimento 
do testículo. 
Primeiro apareceram os cordões medulares que desaparecem e ficaram 
apenas resquícios. 
Surgiram posteriormente uma segunda ordem de cordões: os cordões 
corticais. 
Os cordões corticais envolvem as células germinativas → folículos 
primários. 
Como a testosterona está baixa, o ducto mesonéfrico não se desenvolve. 
Por outro lado, como não há fator de inibição mulleriana, vai ter 
desenvolvimento do ducto de muller. 
 
Ao mesmo tempo em que o mesonefro está regredindo, o 
metanefro está se desenvolvendo. 
O septo urorretal vai dividir a cloaca em uma parte anterior e outra 
posterior. 
Na 7ª semana a cloaca sofre uma diferenciação promovida pelo 
septo urorretal, sendo dividida em 2 partes (anterior e posterior). A 
parte anterior dá origem ao seio urogenital (origina uretra, bexiga 
e vagina) e a posterior dá origem ao canal anorretal. 
O septo urorretal encosta na pele e forma o períneo entre a 
vagina e o ânus. 
 
Na nona semana o ducto de Wolff está se degenerando, enquanto 
o ducto de muller está indo na direção ao seio urogenital, o que vai 
dar origem ao útero, tuba uterina e parte da vagina. 
Nessa fase já tem o rim definitivo. 
Com 12 semanas já está tudo diferenciado. 
 
Há restos embrionários do ducto de Wolff que são importantes 
porque podem formar cistos, como epóoforo, paraooforo e cisto 
de Gartner. 
 
 ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
ANOMALIAS: 
O ducto paramesonefro vem dos 
dois lados e se unem na linha 
mediana. Podem aparecer 
algumas anormalidades quando 
essa fusão não ocorre 
corretamente, podendo formar um 
útero duplo, útero bicorno, 
unicorno (anomalia de 
desenvolvimento). 
Quando a mulher apresenta um 
útero unicorno pode também 
apresentar uma agenesia renal 
associada. 
• DIVISÃO DA CLOACA E FORMAÇÃO DO SEIO UROGENITAL: 
A cloaca é dividida pelo septo urorretal, formando o seio urogenital na parte anterior e o canal 
anorretal na posterior. 
O ducto paramesonéfrico, que ainda não regrediu, encosta no seio urogenital (origem 
endodérmica), formando um abaulamento dentro do seio, esse abaulamento se chama 
tubérculo de muller. 
Quando encosta, o seio endodérmico reage e empurra o ducto de muller de volta, o que forma 
a lâmina epiteliovaginal. 
Assim, a maior parte da vagina é de origem mulleriana, o terço inferior da vagina e o hímen são 
de origem do seio urogenital. 
 
Hoje acredita-se que a maior parte da vagina tem origem do seio urogenital, diferente 
da primeira teoria descrita acima: 
Parte superior da vagina → origem do ducto mulleriano 
Dois terços inferiores da vagina → origem do seio urogenital 
Portanto, do ducto mulleriano se origina a tuba, útero e terço superior da vagina. 
 
 ANA PAULA – MEDICINA UNIMES XXII 
• DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA: 
A genitália externa, assim como a interna, apresenta uma fase 
indiferenciada e bipotencial, constituindo-se de tubérculo 
genital, seio urogenital e dobras labioescrotais. 
Acima da membrana cloacal surge o tubérculo genital (dará 
origem ao clitóris na mulher e a glande do pênis no homem) e 
as pregas/eminências labioescrotais (darão origem aos lábios 
maiores na mulher e ao escroto no homem); ao redor na 
membrana cloacal surgem as pregas uretrais (darão origem 
aos lábios menores na mulher e a face ventral do pênis no 
homem). 
A masculinização da genitália indiferenciada é induzida pela 
testosterona.

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