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INSTRUÇÕES A prova é individual com duração de 100’; Questões discursivas apenas na folha de resposta da IES – devolva Não é permitido o uso de telefone celular – mantenha-o desligado; todas; Questões objetivas resposta válida apenas na própria questão; Resposta apenas em caneta azul ou preta; RASURAS anulam sua questão objetiva; Qualquer ato ilícito penalizará sua prova. Uso de corretivo apenas nas questões discursivas; Plágio zera a questão. BOA PROVA! 01 – Em regra, nos contratos individuais de trabalho, não é exigida o pressuposto da pessoalidade do empregador. Com efeito, caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores, nos termos dos dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho, como ficam as obrigações trabalhistas? (1,0) R: Conforme o que rege no art. 448.a da CLT, cita que " Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores previstas nos artigos 10 e 448 desta consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as incluídas á época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor". Assim sendo, mesmo que haja alterações na estrutura jurídica de uma empresa, de nenhuma forma irá implicar os direitos dos trabalhadores. Dessa forma é válido concluir que independente de qualquer modificação os direitos trabalhistas dos funcionários não passará por nenhuma modificação. 02 – A alteração na estrutura jurídica da empresa, mantem contínuos os vínculos empregatícios já existentes bem como os direitos adquiridos dos empregados, decorrente da garantia fundada nos princípios da continuidade e inalterabilidade contratual lesiva. CURSO: DIREITO PROFESSOR (A): AUGUSTO CESAR FERREIRA DISCIPLINA: DIREITO DO TRABALHO ALUNO(A ): Alan Harrison Santos de Jesus TURMA: ARA0574 / 3 00 2 - AV 1 - ESTA PROVA VALE 6 ,0 ( SEIS ) PONTOS . Nota do caso concreto _______________ : Nota do trabalho em equipe _______________ Nota da Prova: (+) ___ ____________ M édia Final: _______________ Assinatura Profº.: _______ _________________ No entanto, quanto ao empregador doméstico a sucessão trabalhista tem aplicabilidade? (1,0) R: Em relação ao empregador doméstico não cabe a aplicação de sucessão de empregadores. Pois, de acordo com o art. 7 há uma exclusão desta categoria no que diz respeito a sucessão trabalhista ou círculo trabalhista. Devido os trabalhadores domésticos serem conduzidos por uma lei específica e não pela CLT que rege os devidos direitos e legalidades.– 3 - A empresa de confecção “Malha Boa" estava passando por dificuldades financeiras. Por esta razão demitiu 8 (oito) de seus 20 (vinte) funcionários, sem arcar com os direitos trabalhistas rescisórios dos mesmos. Três (03) dias após estas demissões, a empresa foi vendida a um grande grupo industrial do ramo de tecidos. No ato da compra, o novo empregador demitiu mais 2 (dois) funcionários do quadro antigo, manteve 10 (dez) e contratou outros 15 (quinze) novos funcionários. O novo empregador, manteve ainda, o maquinário antigo, comprou novas máquinas e mudou a razão social da empresa. Diante do caso hipotético, responda: a) de quem é a responsabilidade quanto aos créditos trabalhistas devidos aos primeiros 08 (oito) funcionários demitidos pelo antigo empregador (1,0)? R: A responsabilidade dos créditos trabalhistas dos 8 funcionários demitidos antes da conclusão da venda da empresa é de total responsabilidade do novo empreendedor. Pois, foi assumido os créditos trabalhistas sem haver a Constituição de uma outra empresa. b) esclareça a quem cabe a responsabilidade quanto aos créditos trabalhistas dos outros 02 (dois) funcionários que a empresa sucessora demitiu (1,0)? R: Cabe ao atual empregador a responsabilidade de acordo com os dois funcionários demitidos. Como cita o Art. 10. Onde trata a responsabilidade aos créditos trabalhistas dos dois funcionários que a empresa sucedida demitiu. Entende-se que a empresa sucessora responde mesmo que haja uma cláusula contratual eximindo a empresa sucedida de total responsabilidade. 04 - Em 2013, Salomé foi contratada pelo Município do Cachoeira do Deserto para prestar serviços internos ligados à administração pública. Em meados de 2019, por meio de uma ação civil pública intentada pelo Ministério Público, a administração pública teve que romper com os serviços prestados por todos aqueles que não ingressaram em seus quadros por concurso público. Salomé, indignada, procurou um advogado e entrou com uma Reclamação Trabalhista, pleiteando o reconhecimento do vínculo com o Município de Cachoeira do Deserto e o consequente pagamento das verbas decorrente deste vínculo. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: a) Salomé terá êxito na Reclamação Trabalhista no que concerne ao reconhecimento do vínculo empregatício e consequentemente a existência do contrato de trabalho? Justifique indicando a posição jurisprudencial sobre a matéria. (1,0)? R: No Art. 37 da Constituição Federal de 1988 " A Investidura em cargo ou emprego público depende da aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvada as nomeações para o cargo em demissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração". Portanto, Salomé não poderá ter vínculo empregatício , pois para poder fazer parte de um cargo de administração pública é necessário que seja aprovado em um concurso público. E devido a esta condição o mesmo não terá êxito em sua reclamação trabalhista. b) De acordo com o entendimento jurisprudencial pacificado do TST, quais direitos faz jus Salomé (1,0)? R: Diante a formalização entre ambas as partes um contrato individual poderá ser firmado dentro do que cita o Art. 443 onde tanto como a forma que pode ser verbal ou escrita ou o tempo que pode ser determinado ou indeterminado. Desta forma, Salomé pode adquirir as mesmas verbas trabalhistas de um funcionário concursado assim como suas funções mesmo sem vínculo de títulos.
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