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17/06/2021 OneNote
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25/05- anatomia 
sábado, 22 de maio de 2021 19:04 
UCXV – Aula 02 – INTESTINO GROSSO. 
 
O intestino grosso é a parte terminal do canal alimentar. As funções globais do intestino grosso
são concluir a absorção, sintetizar determinadas vitaminas e formar as fezes. 
Sobre o intestino grosso, EXPLIQUE: 
 ANATOMIA 
• Segmentos do intestino grosso. 
 intestino grosso é formado pelo ceco; apêndice vermiforme; partes ascendente, transversa,
descendente e sigmoide do colo; reto e canal anal. 
<L., M.K.; F., D.A.; R., A.A.M. Anatomia Orientada para Clínica, 8ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo
GEN, 2018. 9788527734608. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527734608/. Acesso em: 23 May 2021> 
• Localização. 
O intestino grosso, com aproximadamente 1,5 m de comprimento e 6,5 cm de diâmetro em
seres humanos vivos e cadáveres, se estende do íleo ao ânus. Está ligado à parede posterior do
abdome por seu mesocolo, que é uma camada dupla de peritônio. 
• Relações anatômicas. 
• Vascularização. 
FISIOLOGIA 
• Digestão mecânica. 
A passagem do quimo do íleo para o ceco é controlada pela ação do óstio ileal. Normalmente,
este óstio permanece parcialmente fechado, de modo que a passagem do quimo para o ceco
geralmente ocorre de modo lento. Imediatamente após uma refeição, o reflexo gastroileal
intensifica o peristaltismo no íleo e força um eventual quimo em direção ao ceco. O hormônio
gastrina também relaxa o óstio. Sempre que o ceco é distendido, o grau de contração do óstio
ileal se intensifica. Os movimentos do colo começam quando substâncias passam pelo óstio ileal.
Como o quimo se move pelo intestino delgado a uma velocidade razoavelmente constante, o
tempo necessário para uma refeição passar para o colo é determinado pelo tempo de
esvaziamento gástrico. Conforme o alimento passa pelo óstio ileal, enche o ceco e acumula-se
no colo ascendente. Um movimento característico do intestino grosso é a agitação das
saculações do colo. Neste processo, as saculações do colo permanecem relaxadas e são
distendidas enquanto se enchem. Quando a distensão alcança um determinado ponto, as
paredes se contraem e espremem o conteúdo para a próxima saculação do colo. O peristaltismo
também ocorre, embora em um ritmo mais lento (3 a 12 contrações por minuto) do que nas
partes mais proximais do canal alimentar. Um último tipo de movimento é o peristaltismo em
massa, uma forte onda peristáltica que começa aproximadamente na metade do colo transverso
e leva rapidamente o conteúdo do colo para o reto. Como os alimentos no estômago iniciam
esse reflexo gastrocólico no colo, o peristaltismo em massa geralmente ocorre 3 ou 4 vezes/dia,
durante ou imediatamente após uma refeição. 
• Digestão química. 
A fase final da digestão ocorre no colo por meio da ação das bactérias que habitam o lúmen. O
muco é secretado pelas glândulas do intestino grosso, mas não são secretadas enzimas. O quimo
é preparado para a eliminação pela ação de bactérias, que fermentam quaisquer carboidratos
restantes e liberam hidrogênio, dióxido de carbono e gases metano. Estes gases contribuem para
os flatos no colo, denominada flatulência quando é excessiva. As bactérias também convertem
quaisquer proteínas restantes em aminoácidos e fragmentam os aminoácidos em substâncias
mais simples: indol, escatol, sulfeto de hidrogênio e ácidos graxos. Um pouco de indol e escatol é
eliminado nas fezes e contribui para o seu odor; o restante é absorvido e transportado para o
fígado, onde estes compostos são convertidos em compostos menos tóxicos e excretados na
urina. As bactérias também decompõem a bilirrubina em pigmentos mais simples, incluindo a
estercobilina, que dá às fezes a sua coloração marrom. Os produtos bacterianos que são
absorvidos pelo colo incluem várias vitaminas necessárias para o metabolismo normal, entre as
quais algumas vitaminas B e a vitamina K. 
• Formação das fezes. 
Até agora o quimo permaneceu no intestino grosso por 3 a 10 h, tornou-se sólido ou semissólido
por causa da absorção de água e agora é chamado fezes. Quimicamente, as fezes consistem em
água, sais inorgânicos, células epiteliais da túnica mucosa do canal alimentar, bactérias, produtos
da decomposição bacteriana, materiais digeridos e não absorvidos e partes não digeríveis de
alimentos. Embora 90% de toda a absorção de água ocorra no intestino delgado, o intestino
grosso absorve o suficiente para torná-lo um órgão importante na manutenção de equilíbrio
17/06/2021 OneNote
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hídrico do corpo. Dos 0,5 a 1,0 ℓ de água que entra no intestino grosso, tudo exceto
aproximadamente 100 a 200 mℓ normalmente é absorvido por osmose. O intestino grosso
também absorve íons, incluindo sódio e cloreto, e algumas vitaminas. 
• Reflexo de defecação 
Os movimentos peristálticos em massa empurram o material fecal do colo sigmoide para o reto.
A distensão resultante da parede retal estimula os receptores de estiramento, que iniciam um
reflexo de defecação que resulta na defecação, a eliminação das fezes do reto por meio do ânus.
O reflexo de defecação ocorre do seguinte modo: em resposta à distensão da parede retal, os
receptores enviam impulsos nervosos sensitivos para a medula espinal sacral. Impulsos motores
da medula viajam ao longo dos nervos parassimpáticos de volta para o colo descendente, colo
sigmoide, reto e ânus. A contração resultante dos músculos longitudinais retais encurta o reto,
aumentando assim a pressão em seu interior. Esta pressão, junto com contrações voluntárias do
diafragma e dos músculos abdominais, além do estímulo parassimpático, abrem o músculo
esfíncter interno do ânus. O músculo esfíncter externo do ânus é controlado voluntariamente. Se
for voluntariamente relaxado, a defecação ocorre e as fezes são expelidas através do ânus; se for
voluntariamente contraído, a defecação pode ser adiada. Contrações voluntárias do diafragma e
dos músculos abdominais auxiliam na defecação ao aumentar a pressão no interior do abdome,
que empurra as paredes do colo sigmoide e do reto para dentro. Se a defecação não ocorrer, as
fezes voltam para o colo sigmoide até que a próxima onda de peristaltismo em massa estimule
os receptores de estiramento, novamente produzindo a vontade de defecar. Em crianças, o
reflexo de defecação provoca esvaziamento automático do reto, porque o controle voluntário do
músculo esfíncter externo do ânus ainda não se desenvolveu. O número de defecações em um
determinado período de tempo depende de vários fatores, como a dieta, a saúde e o estresse. A
variação normal de atividade intestinal vai de 2 ou 3 defecações por dia a 3 ou 4 defecações por
semana. 
A diarreia é um aumento da frequência, do volume e do teor de líquido das fezes causado por
aumento na motilidade e diminuição na absorção pelos intestinos. Quando o quimo passa muito
rapidamente pelo intestino delgado e as fezes passam muito rapidamente pelo intestino grosso,
não há tempo suficiente para a absorção. A diarreia frequente pode resultar em desidratação e
desequilíbrio eletrolítico. A motilidade excessiva pode ser causada pela intolerância à lactose,
estresse e microrganismos que irritam a túnica mucosa gastrintestinal. A constipação intestinal
se refere à defecação infrequente ou difícil causada pela diminuição da motilidade do intestino.
Como as fezes permanecem no colo por períodos prolongados, ocorre uma absorção excessiva
de água, e as fezes tornam-se ressecadas e duras. A constipação intestinal pode ser causada por
maus hábitos (adiar a defecação), espasmos do colo, teor insuficiente de fibras na dieta, ingestão
inadequada de líquidos, falta de exercício, estresse emocional e certos medicamentos. Um
tratamento comum é um laxante suave, como o leite de magnésia, que induz à defecação.No
entanto, muitos médicos afirmam que os laxantes viciam, e que adicionar fibras à dieta,
aumentar a prática de exercícios físicos e aumentar a ingestão de líquido são maneiras mais
seguras de controlar este problema comum. 
 
ANOTAÇÕES EM AULA 
Esfíncter anal interno: autônomo 
Esfíncter anal externo: somático 
Nervo vago: ceco, colo ascendente, colo transverso e flexura esplênica 
Nervos pélvicos (S2-S4): colo descendente, colo sigmoide, reto, canal anal. 
Artéria ileocólica se divide em 3 ramos: cecal anterior e posterior, apendicular 
Leva do delgado para o grosso: motilina (contraçãoo do delgado para limpar o resto que ficou)

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