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Profª Ana Katerine de Carvalho Lima Lobato Engenharia Bioquímica AULA 5 Fermentação Descontínua Fermentação Descontínua Alimentada Fermentação Semicontínua Fermentação Contínua Forma ideal de operação Características do MO Meio de cultura Objetivos específicos Viabilização do processo fermentativo Fermentação Descontínua ou Batelada Operação Uma suspensão celular é adicionada a um meio de cultivo e o processo é transcorrido, sem adição de meio novo, nem retiradas de meio fermentado durante o processo. Adicionado ao reator: ar, antiespumante, solução para controle do pH Características ➢Volume do biorreator permanece constante se Não houver adição de soluções para o controle do processo Perda de líquido por evaporação ➢Variação das concentrações ao longo do tempo • Fornece conhecimento básico da cinética do processo • Base para comparações de eficiências atingidas t t Vantagens ➢Menor risco de contaminação Esterilização ao final de cada batelada ➢Baixa complexidade operacional ➢Flexibilidade de operação Diferentes produtos Mais utilizado na indústria de alimentos Desvantagens ➢Baixos rendimentos ou produtividade Inibição, repressão ou desvio do metabolismo celular devido a [S]i Esgotamento do meio de cultivo Acúmulo de compostos tóxicos Degradação do produto ➢Tempos mortos Carga/descarga/lavagem/esterilização Classificação (BORZANI, 1975) (modo de inoculação) Com um inóculo por tanque Com recirculação do microrganismo Processo por meio de cortes Descontínuo simples ➢ Preparação do substrato ➢ Alimentação do substrato no fermentador ➢ Adiciona o MO (Inóculo) ➢ Aguarda o processo ocorrer ➢ Retira o meio fermentado ➢ Recuperação ➢ Purificação do produto Problemas previstos Inibição pelo substrato, produto ou outros metabólitos Razões Repressão na síntese de enzimas e a desidratação dos sistemas enzimáticos Inóculo Meio fermentado Meio de cultura Batelada repetida ➢Encerrar a batelada ➢Efetua-se a separação das células • Centrifugação • Sedimentação no próprio reator ➢Envia-se o meio fermentado ➢Recuperação ➢Purificação Meio fermentado Inóculo Meio fermentado com células Células Centrífuga Vantagem Evita o preparo de um novo inóculo para cada batelada Redução de custos e tempo para obtenção de altas concentrações celulares Cuidados Risco de contaminação – Pré-tratamento (água e ácido sulfúrico) Cervejarias Destilarias de álcool Meio de cultura Inocula a dorna A Qdo a fermentação atinge um determinado estágio Transfere parte do conteúdo para a dorna B (vazia) Completa as duas com meio de cultivo Nova fermentação Separação Purificação Tempo do corte Na fase de crescimento mais intenso – propagação do inóculo Após o término do processo fermentativo Desvantagem Sucessão de cortes pode acarretar em sérias quedas de rendimento Inóculo Meio fermentado Meio de cultura A B Processo por meio de cortes Balanços cinéticos dos cultivos em batelada simples Fi Xi, Si, Pi Ff Xf, Sf, Pf Balanços cinéticos dos cultivos em batelada simples Fi Xi, Si, Pi Ff Xf, Sf, Pf Balanço para células V=cte Fi=Ff=0 OBS: Desconsiderando a morte celular Balanços cinéticos dos cultivos em batelada simples Fi Xi, Si, Pi Ff Xf, Sf, Pf Balanço para células V=cte Fi=Ff=0 OBS: Considerando a morte celular Balanços cinéticos dos cultivos em batelada simples Fi Xi, Si, Pi Ff Xf, Sf, Pf V=cte Fi=Ff=0 Balanço para substrato Balanços cinéticos dos cultivos em batelada simples Fi Xi, Si, Pi Ff Xf, Sf, Pf V=cte Fi=Ff=0 Balanço para produto Balanços cinéticos dos cultivos em batelada simples X dt dX X .= Fi Xi, Si, Pi Ff Xf, Sf, Pf ffxii XFVrXF dt XVd ... ).( −+= Balanço para células V=cte Fi=Ff=0 rX=X.X Balanço para substrato ffSii SFVrSF dt SVd .).(. ).( −−+= rS=S.X X dt dS S .−= Balanço para produto ffPii PFVrPF dt PVd ... ).( −+= rP=P.X X dt dP P .= OBS: Desconsiderando a morte celular Exercício 1. Células do tipo Nicotiana tabacum são cultivadas em condições de elevada densidade celular para produção de polissacarídeo. Para tal, um reator tipo tanque agitado é utilizado, como volume inicial de 100L. A taxa específica máxima de crescimento celular é 0,18 d-1 e o rendimento de biomassa a partir do substrato limitante no meio é 0,5 g.g- 1. A concentração de substrato limitante no meio é inicialmente de 3% (m/v). O reator é inoculado com 150g de células e operado em modo batelada até que a concentração do meio de cultura com a mesma concentração de substrato seja virtualmente esgotada. Considere que a formação de produto está associada ao metabolismo energético e que o consumo de substrato para atividades de manutenção é desprezível. Estime o tempo de processo operando em batelada e a concentração de biomassa ao final da fermentação. Exercício 1. Fermentação Descontínua Alimentada ou Batelada Alimentada Operação Um ou mais nutrientes necessários ao crescimento celular e/ou formação do produto são adicionados ao biorreator, intermitentemente ou continuamente, sem que ocorra retirada de material durante a fermentação. “Fed batch”, batelada alimentada Meio fermentado Meio Inóculo ➢ Introduz o inóculo (10-20% Vútil) ➢ Alimenta o meio de cultura a uma vazão adequada ➢ Mantendo o líquido fermentado no reator até Vútil ➢ Retira o caldo fermentado ➢ Separação ➢ Recuperação Características ➢Um ou mais nutrientes são adicionados ao fermentador durante o cultivo ➢Os produtos permanecem até o final da fermentação ➢A vazão de alimentação pode ser constante (contínua) ou variar com o tempo (intermitente) ➢O volume do reator pode ou não variar (depender da concentração do substrato e da taxa de evaporação do sistema) • Devido a flexibilidade de utilização de diferentes vazões de alimentação • É possível controlar a concentração de substrato no fermentador • Possibilitando o deslocamento do metabolismo microbiano para uma determinada via metabólica - levando ao acúmulo de um produto específico Vantagens ➢Permite alta concentração de substratos indutores ➢ Impede o efeito de repressão catabólica ➢Mantém baixa concentração de substratos inibitórios para formação de produto ➢Permite obtenção de alta concentração celular Desvantagens ➢Maior risco de contaminação ➢Maior necessidade de controle do processo (adição de nutrientes) ➢Mudanças constantes na condições ambientais ➢Possível degradação do produto devido a longos tempos de processo Finalidades ➢Minimização dos efeitos do controle do metabolismo celular Regulação dos fenômenos de repressão e indução catabólica ➢ Prevenção da inibição por substrato (X) ou precursores (P) Controle da vazão de alimentação evitando o trabalho em condições inibitórias ➢Minimização da formação de produtos de metabolismo tóxicos Controlando a velocidade de crescimento celular ➢ Superação de problemas frequentes de manutenção da estabilidade em processo contínuo Contaminação, mutação e instabilidade de plasmídeo ➢Adequação do processo fermentativo a condições operacionais Evitar a formação de espuma, instabilidade de nutrientes, reposição de líquidos perdido por evaporação ➢ Estudo da cinética de processos fermentativos Manutenção de baixos níveis de substrato por longos períodos favorece a estimação de parâmetros cinéticos Manutenção da concentração celular constante e controle da velocidade de crescimento em condições transientes Classificação ou ajustes Descontínuo alimentado repetitivo Descontínuo alimentado estendido Descontínuo alimentado repetitivo ➢ Fração constante de volume de cultura é removida a intervalos de tempos fixos ➢ Recolocando o mosto para completar o volume de fermentação ➢ Enchimento e esvaziamentos repetitivos de V específicos – operação cíclica de V Aproveitar como inóculo o MO que está crescendo com alta velocidade de crescimento e de trabalhar com células que estão na fase produtiva por maistempo, levando ao aumento de produtividade do sistema Descontínuo alimentado estendido ➢ Concentração de substrato limitante é mantida constante no meio de fermentação pelo suprimento contínuo do nutriente Estender o período de fermentação, mantendo níveis de concentração de substrato no biorreator adequados para que as células continuem com a atividade fermentativa direcionada para a formação do produto desejado Classificação (quanto ao modo de alimentação) ➢Com controle por retroalimentação O substrato pode ser controlado (controle direto ou indireto) em função de sua concentração no meio de fermentação ➢Sem controle por retroalimentação O suprimento do substrato é feito intermitentemente ou de forma ininterrupta até o final da fase de enchimento da dorna Balanços cinéticos dos cultivos em batelada alimentada Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf F Sm Balanços cinéticos dos cultivos em batelada alimentada Balanço para células V=variável Fi=Ff=0 Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf F Sm OBS: Desconsiderando a morte celular Balanços cinéticos dos cultivos em batelada alimentada V=variável Fi=Ff=0 Balanço para substrato Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf F Sm Balanços cinéticos dos cultivos em batelada alimentada V=variável Fi=Ff=0 Balanço para produto Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf F Sm Balanços cinéticos dos cultivos em batelada alimentada XD dt dX X ).( −= ffxii XFVrXF dt XVd ... ).( −+= Balanço para células V=variável Fi=Ff=0 rX=X.X dV/dt =F F/V=D Balanço para substrato rS=rX/yX/S rX=X.X dV/dt =F F/V=D X y SSD dt dS x SX m . 1 )( −−= Balanço para produto ffPii PFVrPF dt PVd ... ).( −+= rP=P.X dV/dt =F F/V=D DPX dt dP P −= . Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf F Sm ffSmii SFVrSFSF dt SVd .).(.. ).( −−++= OBS: Desconsiderando a morte celular Exercício 2. Considere que ao final da batelada do exercício 1, quando ocorre a exaustão do substrato, inicia-se a alimentação do meio de cultura com a mesma concentração de substrato que a operação em batelada, com vazão de 4L.d-1. A operação em batelada alimentada é conduzida durante 40 dias. Qual a massa final de células no reator? Exercício 2. Fermentação Semicontínua Operação Consiste na retirada de parte do caldo fermentado ao final do processo (esgotamento da fonte de carbono). A fração de meio que fica é utilizada como inóculo da próxima batelada. Fermentação Semicontínua ➢Coloca no reator o meio de cultura e o inóculo ➢Aguarda o término da fermentação ➢Retira parte do meio fermentado ➢Adiciona ao reator um volume de meio de cultura igual ao volume do meio retirado ➢Repete todo o processo enquanto não houver queda de produtividade Fermentação Semicontínua Inóculo Meio fermentado Meio de cultura Características ➢ O meio fermentado não retirado do fermentador serve de inóculo ao meio de fermentação adicionado ➢ Tanto os fluxos de entrada do meio no reator quando o de saída de material fermentado são intermitentes e a uma vazão elevada Fermentação Semicontínua t Diferença entre semicontínua e descontínua alimentada repetitiva Vazão de retirada e preenchimento do reator - Preenchimento instantâneo Fermentação Semicontínua Técnica distinta Operação por choques de carga de substrato Meio fermentado é submetido a centrifugação Células volta ao reator juntamente como meio de cultura Meio fermentado com células Células Centrífuga Meio de culturaInóculo Vantagens ➢Possibilidade de operar o fermentador por longos períodos (às vezes, alguns meses) sem que seja necessário preparar um novo inóculo ➢Possibilidade de, uma vez conhecidas as melhores condições de operação, conseguir produtividade significativamente maior do que a obtida em processo descontínuo Fermentação Contínua Operação Caracteriza-se por possuir uma alimentação contínua do mosto a uma vazão constante, sendo o volume de reação mantido constante através da retirada contínua do caldo fermentado Características ➢A manutenção do V = cte de líquido no reator é de primordial importância → a condição de estado estacionário ou regime permanente ➢Considera-se agitação perfeita – sistema homogêneo ➢ [X,S,P] no líquido efluente = [X,S,P] no interior do reator ➢Pode operar por longos períodos de tempo em estado estacionário ➢A manutenção do V = cte é obtida com FA = FD (impossível de se obter na prática) – mais utilizado o sistema de transbordamento ➢Outro problema na manutenção do V = cte , principalmente em processos aerados, é a formação intensa de espuma – utilização de antiespumantes, sistemas mecânicos de quebra de espuma Vantagens produtividade do processo - tempos mortos Uniformidade do fermentado – facilita o downstream Manutenção da fisiologia do MO – mecanismos de regulação metabólica e otimização da composição de meio de cultura Possibilidade de associação com outras operações contínuas na linha de produção Maior facilidade no emprego de controles avançados Menor necessidade de mão-de-obra Minimização das condições de inibição (S e P) Desvantagens Alto custo de instalação Ocorrência de mutações genéticas espontâneas - seleção de mutantes menos produtivos > Probabilidade de contaminações Dificuldades de manutenção de homogeneidade no reator ◦ ( F ou fermentado tem comportamento pseudo-plásticos - cultivo de fungos filamentosos) Dificuldades de operação em estado estacionário ◦ (formação de espuma, crescimento do MOs nas paredes do reator e nos sistemas de entrada e saída de líquidos) Classificação Contínuo em um único estágio - Sem reciclo de células - Com reciclo de células Contínuo em múltiplos estágios - Com uma única alimentação (s/ ou c/ reciclo de células) - Com múltiplas alimentações (s/ ou c/ reciclo de células) Sem reciclo de células ➢Carrega-se o reator com meio de cultura ➢ Inocula-se com o MO ➢Após um período de operação descontínua (até atingir a fase exponencial de crescimento – Xmáx nessa fase ) ➢ Inicia-se a alimentação do meio de cultura e retirada de caldo fermentado F S0 X0 (P0) F S X P Meio de culturaInóculo Balanços cinéticos dos cultivos contínuos Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf Balanços cinéticos dos cultivos contínuos Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf Balanço para células V=cte Fi=Ff=F Meio de cultura esterilizado Xi=0 Regime estacionário OBS: Desconsiderando a morte celular Balanços cinéticos dos cultivos contínuos Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf V=cte Fi=Ff=F Meio de cultura esterilizado Xi=0 Regime estacionário Balanço para substrato Balanços cinéticos dos cultivos contínuos Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf V=cte Fi=Ff=F Meio de cultura esterilizado Xi=0 Regime estacionário Balanço para produto Balanços cinéticos dos cultivos contínuos XD = Fi Si, Xi, Pi Ff Sf, Xf, Pf ffxii XFVrXF dt XVd ... ).( −+= Balanço para células V=cte Fi=Ff=F Meio de cultura esterilizado Xi=0 Regime estacionário rX=X.X F/V=D dX/dt=0 Balanço para substrato ffSii SFVrSF dt SVd .).(. ).( −−+= rS=S.X S=X/yX/S F/V=D= X dS/dt=0 ( ) X y SS SX fi . 1 =− Balanço para produto ffPii PFVrPF dt PVd ... ).( −+= rP=P.X F/V=D = X p=X.yP/X dP/dt = 0( ) XyPP XPif .=− OBS: Desconsiderando a morte celular Taxa de diluição (h-1) 0,04 0,11 0,18 0,24 0,38 % viabilidade 90,2 95,2 96,4 97,6 98,4 Exercício 3. Considere um determinado microrganismo sob condições de crescimento aeróbico, não sendo o oxigênio o substrato limitante. A) Encontre uma expressão para a percentagem de viabilidade na corrente de saída em função da taxa de diluição (em estado estacionário), onde Xd é a concentração de células mortas. B) O efeito da taxa de diluição sobre a viabilidade de Klesbsiella aerogenes cultivada em cultura contínua consta na tabela seguinte. Determine a taxa específica de morte para aquele microrganismo. %𝑣𝑖𝑎𝑏 = 𝑋 𝑋 + 𝑋𝑑 . 100 Exercício 3. Com reciclo de células Tem como objetivo a obtenção de alta densidade celular no reator, aumentandoas velocidades de transformações e consequentemente a produtividade em célula do processo Recirculação interna Recirculação externa Com recirculação externa de células • O líquido efluente circula através de um separador de células • Sedimentador, centrífuga ou sistema de filtração por membranas • Uma corrente concentrada em células retorna ao fermentador • Outra (filtrado, permeado ou sobrenadante) sai praticamente isenta de células • É uma alternativa bastante viável no caso de processos em que a preocupação com assepsia não seja tão intensa, ou até mesmo não exista • Fermentação alcoólica e tratamento de resíduos (processo de lodos ativados) g- Fator de concentração de células a - Razão de reciclo Fi Xi, Si, Pi Fs Xf, Sf, Pf Centrífuga aFs gXf, Sf ,Pf cFf gXf, Sf, Pf (1-c)Ff hXf, Sf, Pf Com recirculação externa de células Balanço para célulasFi Xi, Si, Pi Fs Xf, Sf, Pf Centrífuga aFs gXf, Sf ,Pf cFf gXf, Sf, Pf (1-c)Ff hXf, Sf, Pf OBS: Desconsiderando a morte celular Com recirculação externa de células Balanço para substrato Fi Xi, Si, Pi Fs Xf, Sf, Pf Centrífuga aFs gXf, Sf ,Pf cFf gXf, Sf, Pf (1-c)Ff hXf, Sf, Pf Com recirculação externa de células Balanço para produto Fi Xi, Si, Pi Fs Xf, Sf, Pf Centrífuga aFs gXf, Sf ,Pf cFf gXf, Sf, Pf (1-c)Ff hXf, Sf, Pf Com recirculação externa de células Fi Xi, Si, Pi Fs Xf, Sf, Pf Centrífuga aFs gXf, Sf ,Pf cFf gXf, Sf, Pf (1-c)Ff hXf, Sf, Pf Balanço para produto Balanço para células Balanço para substrato 𝑑(𝑉. 𝑋) 𝑑𝑡 = 𝐹𝑖 . 𝑋𝑖 + 𝑟𝑥 . 𝑉 − 𝐹𝑆. 𝑋𝑓 + 𝑎. 𝐹𝑆. 𝑔. 𝑋𝑓 𝑑(𝑉. 𝑆) 𝑑𝑡 = 𝐹𝑖 . 𝑆𝑖 + −𝑟𝑆 . 𝑉 − 𝐹𝑆. 𝑆𝑓 + 𝑎. 𝐹𝑆 . 𝑆𝑓 𝑑(𝑉. 𝑃) 𝑑𝑡 = 𝐹𝑖 . 𝑃𝑖 + 𝑟𝑃. 𝑉 − 𝐹𝑆. 𝑃𝑓 + 𝑎. 𝐹𝑆.𝑃𝑓 𝜇𝑋 = 𝐷 (1 − 𝑎𝑔) (1 − 𝑎) 𝑆𝑖 − 𝑆𝑓 = 𝑋 𝑦 Τ𝑋 𝑆 . (1 − 𝑎𝑔) (1 − 𝑎) 𝑃𝑓 − 𝑃𝑖 = 𝑦 Τ𝑃 𝑋. 𝑋. (1 − 𝑎𝑔) (1 − 𝑎) rX=X.X dX/dt =0 F/V=D rS=X.X/yX/S dS/dt =0 F/V=D rP=x.YX/P.X dP/dt =0 F/V=D OBS: Desconsiderando a morte celular Com recirculação interna de células ◦ Uma fração das células é mantida no reator (simples sedimentação ou filtração na saída do reator) Fi Xi ,Si, Pi cFf Xf ,Sf, Pf (1-c)Ff hXf ,Sf, Pf • É uma situação mais segura em termos de manutenção de condições de assepsia • Produção de enzimas e antibióticos h - Fator de diluição da concentração celular obtido no filtrado c - Fração do líquido efluente, não filtrado, removida do fermentador Com recirculação interna de células Fi Xi ,Si, Pi cFf Xf ,Sf, Pf (1-c)Ff hXf ,Sf, Pf Balanço para células OBS: Desconsiderando a morte celular Com recirculação interna de células Fi Xi ,Si, Pi cFf Xf ,Sf, Pf (1-c)Ff hXf ,Sf, Pf Balanço para substrato Com recirculação interna de células Fi Xi ,Si, Pi cFf Xf ,Sf, Pf (1-c)Ff hXf ,Sf, Pf Balanço para produto Com recirculação interna de células Fi Xi ,Si, Pi cFf Xf ,Sf, Pf (1-c)Ff hXf ,Sf, Pf Balanço para produto Balanço para células Balanço para substrato 𝑑(𝑉. 𝑋) 𝑑𝑡 = 𝐹𝑖 . 𝑋𝑖 + 𝑟𝑥. 𝑉 − 𝑐. 𝐹𝑓. 𝑋𝑓 − 1 − 𝑐 . 𝐹𝑓. ℎ. 𝑋𝑓 𝑑(𝑉. 𝑆) 𝑑𝑡 = 𝐹𝑖 . 𝑆𝑖 + −𝑟𝑆 . 𝑉 − 𝑐. 𝐹𝑓 . 𝑆𝑓 − (1 − 𝑐). 𝐹𝑓 . 𝑆𝑓 𝑑(𝑉. 𝑃) 𝑑𝑡 = 𝐹𝑖 . 𝑃𝑖 + 𝑟𝑃 . 𝑉 − 𝑐. 𝐹𝑓 . 𝑃𝑓 − (1 − 𝑐). 𝐹𝑓..𝑃𝑓 𝜇𝑋 = 𝐷[𝑐 + 1 − 𝑐 ]ℎ 𝑆𝑖 − 𝑆𝑓 = 𝑐 + 1 − 𝑐 ℎ . 𝑋 𝑦 Τ𝑋 𝑆 . 𝑃𝑓 − 𝑃𝑖 = 𝑐 + 1 − 𝑐 ℎ . 𝑦 Τ𝑃 𝑋. 𝑋 Xi=0 rX=X.X dX/dt =0 F/V=D rS=X.X/yX/S dS/dt =0 F/V=D rP=x.YX/P.X dP/dt =0 F/V=D OBS: Desconsiderando a morte celular Opções de condução do processo ➢Sistema com uma única alimentação ➢Sistema com múltiplas alimentações ➢Sistema com reciclo de células Com uma alimentação Com múltiplas alimentações ◦ Sistema com uma única alimentação S1 X1 P1 F0 S0, X0, P0 S1 X1 P1 S2 X2 P2 S3 X3 P3 Sn Xn Pn Fn =F0 Sn, Xn, Pn • A alimentação do meio esterilizado é apenas no primeiro estágio • Nos demais reatores a alimentação é o líquido efluente do reator imediatamente anterior a este ◦ Sistema com múltiplas alimentações S1 X1 P1 F1 S01, X0, P0 S1 X1 P1 S2 X2 P2 S3 X3 P3 Sn Xn Pn F Sn, Xn, Pn F2 S02 F3 S03 Fn S0n • Nos reatores intermediários tem-se duas alimentações, sendo uma o meio de cultura esterilizado e a segunda o efluente do fermentador anterior ◦ Sistema com reciclo de células - uma única alimentação F0 S0, X0, P0 S1 X1 P1 S2 X2 P2 Sn Xn Pn • No sistema com reciclo de células, existem inúmeras possibilidades de reciclo • O reciclo pode ser realizado do último para o primeiro estágio • Pode haver a existência de reciclos intermediários entre os estágios ◦ Sistema com reciclo de células – múltiplas alimentações Fermentação Contínua Contínuo em múltiplos estágio (n reatores em série) S1 X1 P1 S2 X2 P2 Sn Xn Pn F1 S01, X0, P0 F2 S02 Fn S0n • De uma forma geral, os sistemas múltiplos estágios proporcionam diferentes ambientes para o desenvolvimento das células, ao se mudar de um estágio para outro • Permitindo que se empreguem condições otimizadas distintas nos vários reatores Tempo C o n c e n tr a ç ã o ____Células ____Substrato ____Células Substrato | Substrato | Células | Tempo Tempo Descontínuo Descontínuo alimentado Contínuo Livro Engenharia Bioquímica (Volume 2) ◦ Capítulo 9 ◦ Capítulo 10 ◦ Capítulo 11 ◦ Capítulo 12 Lista de exercícios sobre forma de condução de bioprocessos ATIVIDADE INTEGRADORA
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