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Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi Manual de Utilização – IMPRESSORA 3D 1. Introdução O processo de Impressão 3D vem se mostrando uma ferramenta revolucionária para diversos setores da economia e educação. O primeiro protótipo surgiu por volta de 1984, no estado da Califórnia, onde o engenheiro Chuck Hull desenvolveu seu primeiro protótipo para auxiliar na produção de lampadas utilizadas para solidificação de resinas, porem, seu produto ganhou fama pois possibilitava uma criação rápida de peças de plástico com elevado nível de detalhamento. Chuck Hull patenteou sua criação e fundou a 3D Systems, que até hoje é líder em seu segmento, ganhando grande força nos anos 2000 com a popularização do processo FDM e de projetos que consistem na autorreplicação de impressoras 3D. 1.1. Principais tecnologias de impressão 3D Uma impressora 3D é uma ferramenta que utilizada de um processo de fabricação aditiva, ou seja, realiza a fabricação de um material através da deposição da matéria-prima em uma superfície camada por camada, atualmente, os principais processos utilizados são: • Fusão e Deposição de Material (FDM), esse processo faz a deposição das camadas utilizando filamento plástico, são realizadas deposições sucessivas, camada sobre camada, com altura de deposição que varia com a qualidade de impressão desejada; • Estereolitografia (SLA), utilizada uma luz ultravioleta para solidificar uma resina específica nas camadas desejadas apresentando uma elevado nível de detalhamento e acabamento na peça fabricada; • Processamento de Luz Direta (DLP), similar ao processo SLA porem é utilzada outra fonte de luz UV, geralmente uma tela LCD, no lugar do laser UV, utilizado no processo SLA, e; • Sinterização Seletiva a Laser (SLS), possibilita a produção de peças através da deposição de finas camadas de matéria-prima em forma de pó, comumente utilizando Nylon para produção de produtos com elevada precisão e resistência; 1.1.2 O Processo FDM O processo FDM é o mais popular entre os processos de impressão sendo utilizado em diversas setores econômicos e educacionais devido sua versatilidade e praticidade. Como mencionado anteriormente, esse processo permite a produção de produtos de plástico através da deposição, camada por camada, de um filamento plástico que é derretido, pelo bico injetor, e depositado em uma superfície plana. A Figura 1 representa a produção de um produto com a utilização do processo FDM, que basicamente consiste na movimentação do bico injetor nos eixos x, y e z, que através de um controlador, deposita material nas regiões demandadas. Figura 1: Processo FDM Estrutura de apoio Peça Base Filamento Plático Bico Injetor Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi Primeiramente deve-se obter um modelo virtual da peça a ser fabricada, após desenvolver o modelo virtual, o arquivo deve ser enviado para um software de fatiamento que realiza a divisão da peça em camadas, apresentada na Figura 2, de acordo com a qualidade de impressão desejada. Após a realização do fatiamento um arquivo Gcode é gerado e transferido para a impressora, que comanda o bico injetor de acordo com o código gerado pelo software de fatiamento. 2. Prototipagem e Modelagem Antes de realizar uma impressão 3D deve-se obter o modelo virtual do objeto a ser fabricado. Os programas de fatiamento, que serão mencionados a seguir, necessitam de um modelo virtual no formato .STL para criar o código de impressão. Ferramentas como Autodesk Inventor e SolidWork são muito utilizadas em cursos de engenharia e Designer para desenvolvimento de protótipos, é comum encontrar licenças estudantis para utilização livre dessas ferramentas. Alguns softwares apresentam a ideia de open source, software de código aberto, entre elas de O Blender, disponível no link: https://www.blender.org é uma ferramenta complexa de modelagem muito utilizada para desenvolver modelos com altas qualidades de detalhes e texturas, se trata de uma ferramenta versátil e muito utilizada para criar animações. Outra ferramenta, de fácil utilização, que pode ser utilizada é o Tinkercad, ferramenta gratuita desenvolvida pela Autodesk que pode ser utilizada, no seu navegador, pelo link: https://www.tinkercad.com . O Tinkercad é uma ferramenta intuitiva e de fácil utilização que permite desenvolver modelos 3D, ou realizar alterações em arquivos desenvolvidos em outras ferramentas, simples ou de mais complexos, como mostrado na Figura 3, através da sobreposição e união de blocos com geometrias diferentes, a ferramenta disponibiliza encaixes e engates para o desenvolvimento de bonecos articulados e apresenta como diferencial a possibilidade de enviar o arquivo diretamente para uma empresa especializada em impressão 3D, que realizara a fabricação e enviará o produto até sua casa. Filamento Plático Figura 2: Fatiamento Modelo Virtual Modelo Fatiado Figura 3: modelos simples e complexo respectivamente Impressão https://www.blender.org/ https://www.tinkercad.com/ Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi 2.1 Bibliotecas de modelos Alguns sites na internet foram criados com o objetivo de agrupar diversos modelos 3D, gratuitos para download, disponibilizados pelo seu criador. Essas bibliotecas oferecem diversos arquivos, desde engrenagens há porta-lápis e objetos decorativos, já em arquivo .stl, o mesmo utilizado pelos softwares de fatiamento, imagens, referentes ao modelo virtual e impresso, e algumas configurações utilizadas para fabricação do modelo. Entre as bibliotecas existentes podemos indicar: • Thingiverse: www.thingiverse.com; • PinShape: www.pinshape.com; • BLD3R: www.3dagogo.com; • MyMiniFactory: www.myminifactory.com; • Cults: www.cult3d.com; • 3D Warehouse – www.3dwarehouse.sketchup.com; • GrabCad: www.grabcad.com; • Sketchfab: www.sketchfab.com; • Cgtrader: www.cgtrader.com; • Turbosquid: www.turbosquid.com; • Youmagine: www.youmagine.com,e; • Yobi3d: www.yobi3d.com Vale ressaltar que a maioria dos modelos disponibilizados são passiveis de personalização em softwares de modelagem, sendo possível alterar a escala de impressão no próprio software de fatiamento. 3. Primeiros Passos Antes de ir a preparação do computador para utilização da impressora precisamos conhecer um pouco do projeto RepRap, uma iniciativa que teve início na Inglaterra em 2004 com o objetivo principal de desenvolver impressoras 3D e compartilhar projetos que permitam pessoas, interessadas no mercado de prototipagem e fabricação, produzirem sua própria impressora 3D através da autorreplicação. O primeiro modelo lançado foi a Darwin 3D printer e seu projeto pode ser encontrado facilmente na internet, a iniciativa é fundada com base na ideia de Hardware livre e diversas adaptações já surgiram com base no modelo inicial. A maioria das impressoras baseadas na inciativa RepRap utilizam uma placa Arduino para controlar o bico e mesa nas direções X, Y e Z. Para que o computador se comunique com a impressora, inicialmente, deve-se instalar o open-source Arduino Software (IDE) livre para download no site: https://www.arduino.cc/en/Main/Software. Após baixar e instalar a versão mais recente da IDE deve-se escolher e instalar um software de fatiamento. 3.1 Softwares de fatiamento Atualmente existem diversos softwares que apresentam a função de fatiamento para serem utilizados, entre eles podemos apresentar o Repetier Host e Slicer, dois softwares gratuitos que funcionam em conjunto para realizar o controle dos parâmetros de impressão, realizar o fatiamento https://www.arduino.cc/en/Main/Software http://www.yobi3d.com/ http://www.youmagine.com/ http://www.turbosquid.com/ http://www.cgtrader.com/ http://www.sketchfab.com/ http://www.grabcad.com/ http://www.3dwarehouse.sketchup.com/ http://www.cult3d.com/ http://www.myminifactory.com/ http://www.3dagogo.com/ http://www.pinshape.com/ http://www.thingiverse.com/Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi e gerar o Gcode, código a ser lido pelo equipamento, essas duas ferramentas estão disponíveis gratuitas no link: https://www.repetier.com/. O Repetier Host é uma ferramenta básica para impressão com interface dinâmica muito indicada por aqueles que já trabalham com impressão 3D e que não possuem condições ou necessidades de adquirir outra ferramenta. Algumas opções, pagas, também podem ser encontradas para aquisição, entre elas, a mais indicada e utilizada é o software Simplify 3D. Essa ferramenta, assim como Repetier Host e Slicer, possibilita controle de parâmetros de impressão e controle da máquina, movimentação nos eixos, ventilação, temperatura de mesa e de bico, para testar o funcionamento antes da realização da impressão. O Simplify 3D apresenta como diferencial uma melhor qualidade de simulação e mais possibilidades de configuração das estruturas internas e estruturas de apoio, fatores fundamentais para realizar uma impressão com qualidade e confiabilidade. Os termos, configurações e dicas mencionados a partir daqui são referentes ao Repetier Host e Slicer por se tratar de um software livre e completo. 3.2 Termos técnicos Alguns termos técnicos são comuns, e de fundamental conhecimento, para configurar corretamente a impressão. Entre eles podemos mencionar: • Plater, esse termo é referente a área dedicada a impressão, nessa área é possível adicionar arqivos no formato .STL, selecionar os modelos a serem impressos, girar, entre outras opções voltadas para o posicionamento da peça na área de impressão; • Layer height, referente a espessura da camada, essa configuração esta diretamente relacionada com o tempo de impressão e com a qualidade final da impressão, sendo que, quanto maior seu valor maior a precisão durante o processo. Uma impressora bem calibrada possibilita a impressão de camadas com até 0,1mm, vale ressaltar que os valores máximos de espessura depende do bico utilizando; • First layer height é a altura da primeira camada a ser impressa; • Vertical/Horizontal shells, referente as camadas verticais e externas, respectivamente. • Randomize start points, faz com que a impressora comece uma nova camada em um ponto aleatório da mesa, sendo essa uma configuração importante para evitar “cicatrizes”, geradas pela elevada temperatura no bico injetor, no local onde deu início a impressão da camada; • Infill, termo relativo as camadas de preenchimento (estrutura de sustentação interna). Variações nesse parâmetro influenciam na densidade e resistência do produto final, sendo que, maiores informações referentes ao preenchimento serão mencionadas no item xxx. • Fill density, termo concernente a densidade da estrutura de sustentação intena. • Fill pattern, alusivo ao padrão da estrutura de sustentação interma. • Top/bottom fill pattern corresponde a densidade do preenchimento das camadas de base e de topo; • Infill every N layers faz com que a estrutura de sustentação interna seja feita a cada “n” camadas. Por exemplo, no caso de n=1 todas as camadas possuíram uma estrutura de sustentação, no caso de n=2, será colocada uma camada de sustentação a cada 2 camadas. • Solid infill every N layer programa a impressão para ter uma camada sólida a cada “n” camadas. • Perimeters, referente ao contorno, perímetro, da peça. • Small perimeters, configura a velocidade da ferramenta como sendo menor para perímetros de menores dimensões. • Solid infill, parametriza a velocidade da ferramenta na realização do preenchimento de camadas completas, ou seja, camadas sem um estrutura de sustentação. https://www.repetier.com/ Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi • Top solid infill configura a velocidade a ser utilizada no preenchimento da camada final, possibilitando um melhor acabamento. • Bridges referente a pontes. Alguns softwares utilizam essa termo para estruturas de sustentação, a serem mencionadas posteriormente. • Travel configura a velocidade em que a ferramenta se move quando não estiver realizando a deposição de filamento. A utilização de velocidades elevadas para essa configuração podem resultar na perca de passos e erros na peça. • First layer speed, referente a velocidade utilizada na primeira camada de impressão. Aconselha-se utilizar velocidades mais lentas durante esse processo visando uma melhor aderência da peça na mesa de impressão; • Skirt, realiza um contorno externo a peça, a adição de skirt no programa tem a finalidade de realizar a limpeza do bico injetor, melhorando o fluxo de filamento durante o processo de impressão; • Distance, relacionado a distância entre skirt e peça; • Skirt height configura a quantidade de camadas com a presença de skirt. • Brim, similar ao skirt, porem com maiores dimensões, oferecendo uma melhor adesão do filamento na mesa de impressão; • Suporte, cria estruturas de sustentação visando oferecer uma melhor estabilidade na impressão de peças com ângulo de inclinação e partes da peça que não apresentam uma estrutura de sustentação ligada a mesa; • Pattern, está relacionado com o padrão de suporte a ser utilizado; • Spacing, configura a distância entre as estruturas de suporte; • Complete individual objects, Realiza a impressão de uma peça por vez quando existe mais de uma peça a ser impressa no mesmo processo. Deve-se tomar cuidado na utilização dessa configuração devido a possibilidade da ferramenta bater em outra peça já finalizada. • Post processing scripts, calcula a quantidade, em metros, e custo de filamento utilizado na impressão. • First Layer, parametriza uma primeira camada n% mais grossa que as camadas seguintes. • Min./Max. fan speed referente as velocidades máximas e minimas de funcionamento da ventoinha. A configuração adequada da fan speed e fundamental para o resfriamento do filamento depositado. • Disable fan for first N layers, essa configuração desabilita a ventoinha durante a realização das primeiras “n” camadas, possibilitando uma maior fixação entre peça e mesa de impressão; • Slow down, Reduz a velocidade de impressão em camadas pequenas, oferecendo uma maior qualidade e uma menor possibilidade de erros durante a impressão; • Nozzle diameter, é o diâmetro do furo do bico injetor; • Retraction, essa configuração gera uma subpressão no bico injetor enquanto a ferramenta está em travel, evitando que o filamento fique pingando enquanto a ferramenta se desloca até o próximo local de deposição; • Length, referente a distância de retração, geralmente utilizado o valor de 1mm; • LiftZ, ergue o eixo Z durante movimento de travel, essa configuração oferece uma melhor qualidade porem deixa o processo de impressão mais lento. 4. Primeiro contato com Repetier-Host Apos realizar as instalações necessárias e iniciar o programa uma tela, simulando a mesa de impressão, com opções de configuração é aberta, Figura.4. Na figura a mesa de impressão contém um modelo, em azul, referente a um chaveiro ( explicação chaveiro ) e algumas ferramentas de trabalho, descritas a seguir: Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi 1. Permite rotacionar a tela; 2. Habilita a movimentação do objeto na área de impressão; 3. Zoom 4. Reverte o zoom aplicado (permite visualização total do objeto); 5. Vista isométrica; 6. Vista frontal; 7. Vista superior,e; 8. Realiza uma projeção paralela, com relação ao eixo da câmera, permitindo a visualização do perfil do modelo. Na parte direita da tela inicial encontramos uma aba de operações importantes para edição da impressão, realização do fatiamento e outras operações a serem mencionadas a seguir. 4.1 Aba de operações A Figura 5, apresentada as opções disponíveis dentro da aba de operações, sendo suas funções descritas a seguir: Figura 4 Tela inicial - Repetier-Host 1 2 3 4 5 6 7 8 Aba de operações Figura 5: aba de operações 1 2 3 4 5 Discente: Luiz Henrique de MelloSoares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi 4.1.1 Colocação de Objetos (1) Dentro da janela referente a colocação de objetos encontramos ferramentas para realizar modificações do posicionamento da peça na mesa de trabalho, assim como, adição de novos modelos para impressão e dimensionamento da escala de impressão. A seguir são apresentadas as imagens referentes as operações disponíveis e suas operações. • Adicionar Objeto: permite a adição de novos objetos na aba de impressão; • Copiar Objetos: possibilita gerar cópias dos objetos inseridos na área de impressão; • Posicionamento automático: organiza os objetos na área de impressão quando existe mais de um objeto na área de impressão; • Centralizar objeto: posiciona o objeto no centro da área de impressão; • Escala do Objeto: permite a variação das dimensões do objeto, inserindo um valor entre 0 e 1, para diminuir as dimensões do objeto, e maior que 1 para aumentar as dimensões do objeto. Essa ferramenta apresenta uma opção que parametriza o objeto com relação ao valor máximo do volume de impressão e possibilita a modificação conjunta da escala do objeto ou a realização da modificação das escalas dos eixos x,y,z separadamente. A Figura 6 apresenta o modelo do carro ( projeto eficiência) em escala real e com valor de escala de 0.2, respectivamente; • Girar objeto: faz com que o objeto relacione com relação aos eixos X, Y e Z. Essa ferramenta é importante para realizar um posicionamento adequado do modelo para realização da impressão, evitando falhas durante o processo de impressão. • Ver seção transversal: realiza cortes na peça, permitindo a visualização da estrutura interna. Os cortes podem ser realizados com relação a posição com referência ao eixo Z, a inclinação e ao azimute. • Espelhar o objeto: essa ferramenta faz o espelhamento do objeto. • Salvar em STL: possibilita salvar a disposição definida do modelo com relação a área de trabalho, permitindo acesso futuro nas extensões .STL, .OBJ, .3MF e .AMF. Figura 6: variação do valor de escala para 0.2 Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi 4.1.2 Demais ferramentas da aba de operações. Ainda dentro da aba de operações podemos encontrar outras ferramentas como Fatiar, visualizar impressão, controle manual e SD card. as opções de Fatiar e visualizar impressão necessitam da inserção das dimensões da impressora e dos parâmetros de impressão, a serem explicados a seguir, e suas aplicações serão apresentadas no decorrer da apostila. 4.2 Configurando Repetier-Host e Slicer para fatiamento Algumas configurações precisam inseridas no Repetier-Host e Slicer para que o fatiamento seja realizado corretamente pois indicam ao programa as características da impressora que está sendo utilizada e as características a serem utilizadas na impressão. 4.2.1 Configurando Repetier-Host Inicialmente deve-se realizar as configurações da impressora, indicada na Figura 8, onde são inseridos parâmetros referentes as dimensões de impressão, tipo de conexão a ser utilizada, entre outras características que informam ao programa as características do equipamento e definindo como esse equipamento vai trabalhar durante a processo de impressão. Ao clicar no ícone de configuração da impressora uma nova aba é aberta no programa, apresentando a possibilidade de modificar parâmetros referentes a conexão, impressora, extrusora, Figura 7: indicação - configuração da impressora Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi forma da impressora, scrips e avançado. As configurações de impressora utilizadas nessa apostila são referentes a impressora ( modelo impressora) e seus valores e alguns de seus significados são apresentados nas Figuras 8,9,10,11,12 e 13. 4.1.2 Fatiar 4.1.3 Visializar impressão 4.1.4 Controle Manual 4.1.5 SD Card 4.1 Fatiamento 4.2 Estruturas de apoio Figura 8: Parâmetros - Conexão Informa o tipo de conexão com a impressora ( selecionar sempre “Serial Connection Referente a porta onde a impressora está conectada com o computador Garante uma melhor comunicação entre impressora e computador (selecionar opção para evitar erros de comunicação Permite salvar configurações de impressoras diferentes, permitindo que o mesmo programa se comunique com mais de uma impressora sem a necessidade de configuração a toda troca de impressora Os valores de Temperatura padrão extrusora e temperatura padrão da mesa aquecida variam com relação ao tipo de filamento utilizado e são fundamentais para um bom funcionamento do equipamento e para garantir uma boa qualidade de impressão. Discente: Luiz Henrique de Mello Soares Docente: Airton Campanhola Bortoluzzi 4.3 Garantir maior fixação 4.3.1 ABS Mesa aquecida a 110ºC coberta com fita ( opção: Kapton, ou utilize Cola de PVC). Realizar impressão com mesa pre aquecida. Para utilização da mesa fria na impressão utilize fita PET verde, nesse procedimento você deve lixar a fita e passar solução de acetona ABS ou MEK ABS (dissolver ABS na solução) e passe na fita, garantindo uma maior fixação na mesa. 4.3.2 PLA Para PLA as seguintes possibilidades: • Fita azul de pintura e mesa fria; • Mesa aquecida (entre 40 e 60º C) e vidro; • Mesa fria e cola Tenaz (cola a base de água) 6. Problemas comuns • Impressora não conecta - cheque a fiação, verifique se a velocidade de comunicação está igual no Firmware e nosoftware de controle. Verifique a porta de conexão; • Impressora travando o movimento - cheque a feedrate dos eixos (especialmente do Z, deve ser bem baixa), cheque o alinhamento da máquina; • Impressora se movimenta mais/menos que o valor correto - verifique os steps/mm; • Impressora faz círculos ovalados - cheque o tensionamento das correias e os steps/mm; • Extruder fica engasgando - verifique a consistência do diâmetro do plástico, aumente a temperatura de extrusão, confira a pressão do idler do extruder, verifique seu parafuso trator; • Peças saem falhadas (fios de ovo) - verifique os steps/mm do eixo E • Peças saem inclinadas na vertical - eixos perdendo passos, verifique a corrente dos motores, procure por desalinhamentos, diminua a velocidade . Obs: os demais valores não necessitam de alterações.
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