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LUDICIDADE (1)

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1
CENTRO UNIVERSITÁRIO BRAZCUBAS
CURSO DE GRADUAÇÃO
O JOGO COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA
SÃO PAULO
 2020
Trabalho de curso do curso de Pedagogia
______________________________________________________
Profº Armando Constant - Orientador de TC 
SHIRLEI MARIANO DOS SANTOS SIQUEIRA 
O JOGO COMO PROPOSTA PEDAGÓGICA
SÃO PAULO
2020
RESUMO
O professor deve mostrar para seus alunos os jogos e seus objetivos. Tendo sempre o lado pedagógico e do desenvolvimento.
 Dessa forma, os alunos aprendem para a escola e para a vida, algumas vezes de forma prazerosa, algumas vezes se decepcionando. E assim é a vida. Ganhando e perdendo, mas sempre seguindo em frente.
Veremos a seguir o jogo na educação, conceitos e desenvolvimentos.
 
ABSTRACT
	The teacher must show his students the games and their goals. Always having the pedagogical and developmental side.
 	In this way, students learn for school and for life, sometimes in a pleasant way, sometimes being disappointed. And so is life. Winning and losing, but always moving on.
	We will see below the game in education, concepts and developments.
1. INTRODUÇÃO
Os jogos e brincadeiras sempre têm objetivos comuns, ajudam na interação e no desenvolvimento de quem está envolvido.
Crianças, jovens e adultos aprendem brincando e são estimulados a aprender, o que contribuem muito para o desenvolvimento emocional, físico e social.
Podemos observar desde os povos primitivos, através da socialização, caráter religioso, princípios da ética e moral, a utilização de atividades lúdicas. Esses movimentos com o objetivo de proporcionar prazer enquanto se pratíca e desenvolve durante as competições e recreações. 
Através desse trabalho, iremos propor os jogos como uma forma de ensinar e divertir os alunos. 
 2. O JOGO NA EDUCAÇÃO
Frequentemente os jogos estão sendo ignorados pelos professores, apesar da sua importância no ensino. Sua didática ajuda no desenvolvimento e na construção do aprendizado.
	É comprovado que é possível aprender jogando e brincando e que inclusive é prazeroso e interessante para as crianças, por fazer parte do mundo delas. Segundo RAU (2011) “a criança precisa ser alguém que age, convivendo sadiamente com as regras do jogo da vida. Saber ganhar e perder deveria acompanhar a todos sempre”.
É possível e mais fácil educar utilizando os jogos, e assim atingir os objetivos educacionais. Eles vêm, cada vez mais, ganhando espaço nas escolas, levando o lúdico para dentro da sala de aula, com o intuito de tornar as aulas muito mais agradáveis, e estimulando o raciocínio dos alunos, ajudando-os a enfrentar as situações de conflito do cotidiano.
Matérias como ciências, matemática, física, língua portuguesa, inclusive leitura, entre outras, podem ser trabalhadas utilizando os jogos. Inclusive sem ser cansativo pois como é feito de forma divertida, o aluno nem percebe que está aprendendo. 
SABINE (2009) afirma que os jogos, quando são bem elaborados e bem explorados, podem servir de estratégias de ensino, podendo atingir objetivos diversificados, que variam desde um simples treinamento, até a construção de um conhecimento específico.
Ocasionalmente os jogos poderão ser utilizados para preencher as falhas que são produzidas nas atividades escolares do dia a dia, conforme aponta Sabine (2009):
“A aprendizagem através de jogos, como domino, palavras cruzadas, memoria e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso elples devem ser utilizados ocasionalmente para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido, verificamos que há três aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais”. (SABINE, 2009)
Existe uma diversidade de brincadeiras e jogos educacionais disponíveis no mercado hoje, porém a pedagogia utilizada, não é diretamente de um professor e sim do aluno que deve se interessar e explorar estabelecendo uma relação, sozinho ou com os demais jogadores. 
Algumas atividades são mais complexas, ou que fogem do interesse dos alunos e quando o professor utiliza um jogo, acaba sendo mais fácil o entendimento.
Uma observação importante que o professor deve ter quando utiliza jogos é não deixar que vire um problema e que tenha uma reação contrária do resultado esperado. Deve ser esclarecido o objetivo e explicar que se trata de uma brincadeira para não gerar desconforto para quem perder. Normalmente a criança é muito competitiva, o que pode ser positivo mas também ser negativo. Deve ser trabalhado com muita atenção. 
Outro ponto é a concentração das crianças que dependendo da idade é bem difícil de conseguir. Mas é aí que entra o professor, com dedicação e paciência, o resultado é atingido. 
 SABINE (2009) coloca que não se deve fazer do jogo algo obrigatório, não se deve jogar jogos de azar, aqueles que a sorte rege a brincadeira. Deve-se sim, incentivar os jogos em que a criança crie suas próprias estratégias, reflita, análise e vença a partir de seu esforço mental. 
3.O JOGO NA APRENDIZAGEM
O professor cria situações para o aprendizado dos alunos e devido ser um aprendizado provocado, deixa de ser algo espontâneo. Porém é algo como um processo de aquisição em função da experiencia. 
Esse processo é necessário para a aprendizagem: objetos de uma construção do sujeito a partir da sua ação sobre a realidade. Aprender é assimilar o objeto a esquemas mentais. A aprendizagem é colocada como aquisição em função do desenvolvimento.
Assimilar é fundamental e é a relação envolvida na aprendizagem e no desenvolvimento. Quando o aluno consegue assimilar, pode se dizer que houve aprendizado.
Segundo DUPRAT (2015), “Piaget dá muita importância ao caráter construtivo do desenvolvimento cognitivo na criança, rejeitando a visão de que as ideias são inatas, adquiridas sem esforço ou transmitidas hereditariamente. Também reconheceu que o desenvolvimento intelectual é produto da própria atividade da criança, que não para de estruturar e reestruturar seu próprio esquema, de construir o mundo à medida que o percebe”.
Muito importante que a criança seja motivada pois isso irá estimular com que ela se esforce a determinada ação. Se ela se interessar pelo assunto, irá prestar mais atenção, irá explorar, se esforçar e automaticamente irá assimilar e compreender determinada atividade. Em busca de alguma recompensa, no caso ganhar o jogo, ela irá se esforçar muito mais e assim automaticamente aprender mais do que se fosse simplesmente aprender por aprender.
A interação entre o sujeito e o meio resulta pela aquisição dos conhecimentos. 
Uma criança curiosa, segura de si, confiante, determinada, com capacidade de desenvolver ideias, compreensiva e empática, capaz de expressar seus pensamentos e sentimentos, fazem parte da personalidade integral. E para isso, o educador irá utilizar a dinâmica das crianças nesse processo, levando em conta, principalmente as necessidades e interesses das crianças, porém deixando claro o objetivo maior. 
Deve planejar e programar as atividades para atingir determinados objetivos para que não seja apenas uma aula de jogos sem nenhum resultado. 
Observar a realidade da escola e das crianças com cuidado e atenção e assim atingir um determinado estágio de desenvolvimento para cada um de forma correta e sem constrangimento. A escola passa a ser algo prazeroso e divertido além de ser o canal para o futuro da criança. 
. 
4. O JOGO COMO INSTRUMENTO METODÓLOGICO
A metodologia deve ser planejada e levada em consideração a realidade dos alunos pois não terá grande vantagem trabalhar algo com eles que fuja de sua prática educacional e que não respondam aos objetivos formulados.
Levando-se em conta a realidade de cada grupo de crianças, a partir de atividades que constituam desafios e sejam,ao mesmo tempo, significativas e capazes de incentivar a descoberta, a criatividade e a criticidade. (SABINE, 2009).
Os jogos devem ser vistos como uma alternativa e não como método único de aprendizado, observando e se atentando essas atividades lúdicas como grande aliada ao professor, mas sem esquecer e sem abandonar os demais recursos. Todos os outros métodos e recursos tem sua importância para o desenvolvimento e aprendizado do aluno. 
Uma concepção socio-construtivista-interacionista do jogo, ou seja, usando como uma forma de adquirir mais conhecimentos e de fazer com que interajam mais 
$$$
e a interação entre os indivíduos, como vincular a atividade lúdica a função da escola? Como já foi citado, a possibilidade de trazer o jogo para dentro da escola é uma possibilidade de pensar a educação numa perspectiva criadora, autônoma e consciente.
Através do jogo, não somente abre-se uma porta para o mundo social e para a cultura infantil, como também se encontra uma rica possibilidade de incentivar o seu desenvolvimento.
A ideia de aproveitar o jogo como alternativa metodológica não prioriza sua utilização enquanto mero instrumento didático. Há um aspecto ao qual se deve dar especial atenção ao se trabalhar com o jogo de forma mais consciente: o caráter de prazer e ludicidade que ele tem na vida das crianças.
Sem esse componente básico, perde-se o sentido de utilização de um instrumento cujo intuito principal é o de resgatar a atividade lúdica, sua espontaneidade e junto com ela a sua importância no desenvolvimento integral das crianças.
As instituições que incluem o jogo espontâneo no currículo incentivam a criatividade. Ele é considerado o meio essencial da aprendizagem e do desenvolvimento das crianças de zero a seis anos. Numa questão metodológica, para proceder um diagnóstico, por exemplo, a observação do jogo espontâneo infantil é o ponto de partida pois é livre, e nele a criança tem prazer sendo que ela estabelece a vontade de brincar.
Em algumas escolas, o jogo espontâneo não tem tanto espaço, já em outras os educadores consideram-no um momento importante para observar as crianças, em outras ainda, o jogo espontâneo é simplesmente um “recheio” entre uma atividade e outra.
Os educadores que dão destaque ao jogo espontâneo no planejamento consideram-no como um facilitador da autonomia, da criatividade, da experimentação, da pesquisa e de aprendizagens significativas.
Usando como instrumento metodológico, a partir de um roteiro proposto, o educador poderá utilizar jogos como auxiliares em procedimentos de diagnósticos na análise de elementos cognitivos, afetivos ou sociais, em bora não possamos separar tais aspectos.
Consideremos os itens abaixo como sugestões de objetos de análise por parte do observado ou professor:
Atividades cognitivas: raciocínio, argumentação etc.;
Evidências de comportamento social: cooperação, conflito, integração etc.;
Grau de interesse, motivação, satisfação, tensão aparente durante o jogo, emoções afetividade etc.;
Atividades físicas e psicomotoras exigidas;
Verbalização e linguagem que acompanham o jogo;
Grau de iniciativa, criatividade, autonomia e criticidade que o jogo propicia a criança;
E ainda, a partir da análise criteriosa, a escolha dos jogos mais apropriados para determinados fins ou grupos de crianças ficam mais claras, sua aplicação e resultados com grandes possibilidades de sucesso e consequentemente com os objetivos propostos atingidos.
Vale lembrar que o uso dos jogos serve como estímulo ao desenvolvimento das crianças ou aprendizagens especificas. E havendo um banco de dados, um arquivo ou acervo sobre os jogos, o educador poderá consulta-lo para aplicar nas mais variadas situações.
Os jogos escolhidos podem ser aplicados como desafios cognitivos que desequilibram as estruturas mentais das crianças, com o intuito de promover avanços no seu desenvolvimento. Da mesma forma, a escolha dos jogos dirigidos pode ser feita com propósitos claros de dar acesso a conhecimentos específicos: matemáticos, linguísticos, científicos, histórico, físicos etc
5. O VALOR E O PAPEL DO JOGO
Segundo alguns estudiosos como Sabine, Duprat e Jean Rau, o desenvolvimento humano ocorre por intermédio das trocas que se estabelecem durante toda a vida entre os indivíduos e o meio, e não em ações isoladas de fatores genéticos, e tampouco de fatores unicamente ambientais que agem sobre o organismo controlando seu comportamento. Portanto, o jogo simula relações e por isso tem um importante papel no desenvolvimento da criança.
Nos jogos livres, a criança brinca de ser vários personagens, aprendendo a desempenhar o papel do outro e reagir as suas próprias ações, como o outro faria, experimentando papeis sociais e as ideologias que os governam.
Por meio do jogo, a criança percebe como se dão as relações humanas, explora o mundo físico, estabelecendo cadeias de significados e ampliando a percepção do real.
Segundo SABINE (2009), o jogo é uma forma de organizar o acaso e superar repetições, manifestando suas disponibilidades funcionais de modo expansivo e apaixonado, experimentando diversas possibilidades de ação.
RAU (2011) enfatiza que no jogo a criança encena a realidade utilizando regras de comportamento socialmente elaboradas, na qual lida com situações imaginarias e novos significados são associados aos objetos.
Para DUPRAT (2015), o jogo representa a predominância da assimilação sobre a acomodação. É uma transposição simbólica que sujeita as coisas a atividade da criança sem limitações. Como atividade essencial nesta fase, acontecera a imitação, o desenho e a linguagem, como contribuição para a construção da representação pela criança.
O jogo acompanha o homem durante toda sua vida. Ele permite comportamentos espontâneos, uma vez que os padrões de desempenho e as normas podem ser criados pelos participantes, a direção do jogo é determinada por seus componentes, de acordo com o grupo e o contexto.
Existem várias formas básicas de atividade lúdica que caracterizam a evolução do jogo de acordo com a fase do desenvolvimento em que aparecem: jogos de exercícios, jogos simbólicos, jogos de regras, jogos de aquisição e jogos de construção.
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através deste trabalho podemos perceber a importância dos jogos lúdicos no cotidiano escolar. Foi possível destacar alguns pontos positivos e negativos sobre a utilização de jogos em sala de aula, no cotidiano escolar.
Os jogos são atividades em que os participantes possuem uma maneira formal de proceder e estão sujeitos a regras. São mais estruturados e estabelecidos por um princípio de regras mais explicitas. 
Os jogos transformam o espaço escolar em um ambiente agradável e prazeroso, de forma que as crianças aprendem de forma lúdica. 
REFERÊNCIAS
CORIA-SABINE, Maria ap; LUCENA, Regina F. de. Jogos e brincadeiras na Educação Infantil. Campinas: Papirus, 2009.
DUPRAT, Maria Carolina (org.) Ludicidade na educação infantil. São Paulo, Pearson: 2015
RAU, Maria C. T. D A ludicidade na educação infantil: uma atitude pedagógica. Curitiba: IBPEX, 2011.

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