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ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO

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ANATOMIA
PAULO GUILHERME ALVES GONZAGA XXVIII
SISTEMA RESPIRATÓRIO
ANATOMIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
A respiração é uma característica básica dos seres vivos e consiste na absorção,
pelo organismo, de oxigênio, e a eliminação do gás carbônico resultante de
oxidações celulares. Nos animais superiores, como os humanos, a troca de gás é
indireta, uma vez que precisa de um elemento intermediário entre as células do
organismo e meio ambiente, sendo, neste caso, o sangue. O órgão respiratório
principal é o pulmão, contudo desenvolvem-se também outros órgãos especiais que
promovem esse intercâmbio de gases, que em conjunto, formam o sistema
respiratório.
O sistema respiratório é dividido em duas partes:
- porção condutora: órgãos tubulares, cuja função é a de levar o ar inspirado
até a porção respiratória, o pulmão, e conduzir, a partir desse, o ar expirado,
eliminando o CO2. Portanto, o ar passa pelos brônquios e pela traquéia, que
funciona apenas como tubos condutores de ar (aeríferos).
Há também a laringe, faringe e o nariz que não são apenas condutores,
também são responsáveis, respectivamente, pela fonação, pelo sistema
digestório (parte como condução de alimentos), e pela função olfatória.
- porção respiratória: órgãos responsáveis pela respiração e as trocas
gasosas, portanto, o pulmão. ( sacos alveolares, alvéolos, bronquíolos
respiratórios e ductos alveolares).
NARIZ
Constitui uma passagem para o ar, que filtra, aquece e umidifica, recebe as
lágrimas, as secreções da mucosa nasal e paranasal e é o órgão periférico do
sentido olfação.Subdivide-se em três , sendo o :
- nariz externo: é visível externamente no plano mediano da face,
apresentando-se como uma pirâmide triangular em que a extremidade superior,
vértice, é denominada raiz, e as inferior base, que possui duas aberturas, as narinas,
separadas por um septo, e que comunica o meio externo com a cavidade nasal. O
ponto mais projetado, anteriormente, da base do nariz recebe o nome de ápice e
entre ele e a raiz, estende-se o dorso do nariz, que varia em cada indivíduo. A forma
das narinas também é variável nos grupos raciais. O esqueleto do nariz é
osteocartilaginoso, pois possui os ossos nasais e cartilagens nasais, além de porções
das duas maxilas. A parte óssea delimita a abertura piriforme.
- cavidade nasal: comunica-se com o meio externo através das narinas,
anteriormente, e com a porção da faringe, posteriormente, através dos cóanas, que
são aberturas que marcam o limite entre a cavidade nasal e a porção nasal da faringe.
Essa cavidade é dividida em direita e esquerda pelos septo nasal, que pode
apresentar desvios para um dos lados e dificultar a respiração, exigindo correção
cirúrgica. É constituído por partes cartilagínea (cartilagem do septo nasal) e óssea
(lâmina perpendicular do osso etmóide e osso vômer).
O osso etmóide fica situado abaixo da porção mediana do osso frontal e entre as
órbitas, possuindo as conchas nasais superior e média, e a inferior, que é um osso
separado. Os espaços formados entre essas conchas são denominados meatos
superior,médio e inferior, que são locais onde os seios paranasais desembocam. No
inferior encontra-se a abertura do ducto lacrimonasal, responsável pela drenagem da
secreção lacrimal em direção as cavidades nasais.
A cavidade nasal pode ser dividida em:
- vestíbulo: imediatamente às narinas e que contém as vibrissas, que é uma
pequena dilatação revestida de pele apresentando pelos.
- região respiratória: após o vestíbulo, recoberta por mucosa.
- região olfatória: após o vestíbulo, recoberta por mucosa, de onde parte as fibras
nervosas, que constituem o nervo olfatório.
OBS: a mucosa da cavidade nasal é extremamente vascularizada e frequentemente
é onde ocorre hemorragias nasais (epistaxe). Essa vascularização abundantemente
aquece o ar expirado e tem grande poder de absorção, servindo para administração
de algumas substâncias medicamentosas.
Seios paranasais: cavidades presentes em ossos do crânio, como o frontal, a
maxila, o esfenóide e o etmóide. O seio esfenoidal desemboca acima da concha
superior, os seios etmoidais, no meato superior e médio (que irá se comunicar com
os seios frontal e maxilar).
OBS: cavidade nasal é limitada pelas narinas e pelas coanas.
Assim, a cavidade nasal situa-se superior à cavidade bucal,sendo separada
dessa pelo palato duro (parte óssea) e palato mole (parte muscular), que forma o teto
da cavidade bucal. O seio frontal e a fossa anterior do crânio são superiores e essa
cavidade, o seio esfenoidal posterior e os seios etmóidais e maxilares são laterais.
FARINGE
É um tubo muscular associado aos sistemas respiratórios e digestórios, situada
posteriormente à cavidade nasal, oral e à laringe, possuindo três partes:
Parte nasal: superior, que se comunica com a cavidade nasal através das coanas.
Na sua parede lateral há o óstio faríngeo da tuba auditiva, que marca o local onde a
tuba auditiva desemboca na faringe e mostra a comunicação com da parte nasal com
a cavidade timpânica da orelha média, situada no osso temporal.
Parte oral: média, comunicando-se com a cavidade oral propriamente dita, pela
abertura istmo das fauces.
Parte laríngea: inferior, situada posteriormente à laringe e continuada
diretamente pelo esôfago.
LARINGE
É um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço que, além
de aurífera, é o órgão da fonação (produção de som). Situa-se inferior à faringe e é
continuada pela traquéia, sendo um órgão complexo.
Esqueleto da laringe: é cartilaginoso, como a tireóidea (duas lâminas que se
unem ventralmente em forma de V) a cricóidea (ímpar e em forma de anel de sinete,
situada inferior a cartilagem tireóidea), aritenóidea (uma de cada lado, que articula
sua base com a cricóidea) e a epiglótica (ímpar, mediana e fina, situada
posteriormente a raiz da língua e cartilagem tireóidea). Há outras de menor
importância. Ligamentos unem essas diversas cartilagens da laringe.
Cavidade da laringe: presença de uma fenda ântero-posterior, que está
delimitada pela prega vestibular (falsa) e prega vocal (verdadeira), e leva a uma
pequena invaginação, o ventrículo da laringe. Acima da prega vestibular há o
vestíbulo, que se estende até o ádito da laringe (orifício de entrada da faringe). A
porção compreendida entre as pregas vestibular e vocal de cada lado é a glote.
As pregas vocais são constituídas pelo ligamento e pelos músculos vocais,
revestidos por mucosa, e o espaço existente entre elas é denominado rima glótica.
Para produção do som laríngeo, a laringe contém os músculos intrínsecos da laringe,
que podem aduzir (aproximar) ou abduzir (afastar) as pregas vocais, além de
provocar tensão ou relaxamento dessas, o que interfere sobremaneira na tonalidade
do som produzido.
TRAQUÉIA e BRÔNQUIOS
A traquéia é uma estrutura cilindróide constituída por uma série de anéis
cartilaginosos incompletos, em forma de C, sobrepostos e ligados entre si pelos
ligamentos anulares. A parede anterior constitui a parede membranácea da traquéia,
que apresenta musculatura lisa, o músculo traqueal. As cartilagens da traquéia
proporcionam-lhe rigidez suficiente para impedi-la de entrar em colapso e, por ser
unida por tecido elástico, fica assegurada a mobilidade e flexibilidade da estrutura
que se desloca durante a respiração e com os movimentos da faringe.
A traquéia sofre um ligeiro desvio para a direita próximo ao seu fim, antes de se
dividir nos dois brônquios principais, direito e esquerdo que se dirigem para os
pulmões. Esses são os brônquios de primeira ordem e ainda são bem semelhantes
estruturalmente com a traquéia. Cada brônquio principal dá origem aos brônquios
lobares (segunda ordem) que ventilam os pulmões,e, por sua vez, subdividem-se em
brônquios segmentares (terceira ordem) que vão ter os segmentos
broncopulmonares. Os brônquios segmentares ainda sofrem sucessivas divisões
antes de terminarem nos alvéolos pulmonares. A série de ramificações que os
brônquiospulmonares formam em conjunto nos pulmões é denominada árvore
brônquica.
O brônquio principal direito é meio que uma continuação da traqueia, dessa
forma ele é mais vertical que o esquerdo, também é mais largo e mais curto.
PLEURA E PULMÃO
Os pulmões são os órgãos fundamentais da respiração. Dispostos um de cada
lado do tórax e separados um do outro pelo coração e outras estruturas do
mediastino. O parênquima pulmonar é leve, poroso, de textura esponjosa. Se
colocado na água, bóia. Crepita quando manipulado, devido a presença de ar no
interior dos alvéolos. É muito elástico, tanto que retraem quando removidos da
cavidade fechada do tórax. Sua superfície é lisa, brilhosa e marcada com inúmeros
poliedros, indicando os lóbulos pulmonares.
Pulmões
No nascimento os pulmões são rosados, no adulto fica recoberto de manchas
acinzentadas e ao avançar da idade essas manchas adquirem cor negra. A
substância responsável pela coloração escurecida são grânulos de deposito de
carbono depositados no tecido areolar próximo a superfície do órgão. Aumenta em
quantidade com o passar dos anos e é mais abundante em homens do que em
mulheres. Como uma regra, a superfície posterior do pulmão é mais escura do que a
superfície anterior.
O pulmão direito pesa aproximadamente 625 gramas e o esquerdo 567 gramas,
mas varia de acordo com a quantidade de sangue e fluído no seu interior. São mais
pesados no homem do que na mulher.
Cada pulmão tem formato cônico e apresenta um ápice e uma base, três
margens e duas superfícies.
O Ápice Pulmonar é arredondado e se insinua pela base do pescoço, alcançando
2,5 a 4 cm acima do nível do esterno e da 1º costela. Um sulco produzido pela artéria
subclávia, quando ela se curva sobre a pleura, corre para cima e lateralmente
imediatamente abaixo do ápice.
A Base Pulmonar é larga e ampla, de formato côncavo, repousa sobre a
superfície convexa do diafragma, que separa o pulmão direito do lobo hepático direito,
e o pulmão esquerdo do lobo hepático esquerdo, estômago e baço. Sendo o
diafragma mais alto a direita do que a esquerda, a concavidade na base do pulmão
direito é mais profundo do que no pulmão esquerdo. Lateralmente e posteriormente,
a base é circundada por uma margem fina que se projeta por certa distância no
recesso costofrênico da pleura, entre as últimas costelas e a inserção diafragmática
no tórax. Com o movimento do diafragma, a base pulmonar se eleva durante a
expiração e rebaixa durante a inspiração.
A Superfície Costal é lisa, convexa, de extensão considerável, adquirindo a
aspecto correspondente a cavidade torácica, sendo maior na parte posterior do que
na anterior. Está em contato com a pleura costal, e apresenta em peças preparadas
em cadáveres, sulcos correspondentes as costelas que a recobre.
A Superfície Mediastinal está em contato com a pleura mediastinal. Possui uma
concavidade profunda, a impressão cardíaca, que acomoda o pericárdio; ela é maior
e mais acentuada no pulmão esquerdo do que no direito, por conta da projeção
cardíaca ser mais acentuada para esquerda. Superior e posteriormente esta
concavidade se torna triangular e recebe o nome de hilo pulmonar, onde as
estruturas do pedículo pulmonar entram e saem da víscera. Essas estruturas estão
revestidas pela pleura, a qual, abaixo do hilo a posterior a impressão cardíaca, forma
o ligamento pulmonar.
No pulmão direito, imediatamente acima do hilo, existe uma depressão arqueada
que acomoda a veia ázigos, enquanto se caminha superiormente e depois arqueando
lateralmente a certa distancia do abaixo do ápice, encontra-se um largo sulco para a
veia cava superior e veia braquicefálica. Posterior a essa estrutura e próximo ao
ápice, existe um reentrância para o tronco braquiocefálico. Posterior ao hilo e a
fixação do ligamento pulmonar existe um sulco vertical para o esôfago, este sulco se
torna menos distinto a medida que o esôfago desce pelo tórax, devido a inclinação
que o esôfago faz para a esquerda na sua porção mais distal. Em frente e a direita da
porção distal do sulco esofágico, existe outra grande depressão para a porção
extra-pericárdica da veia cava inferior.
No pulmão esquerdo, imediatamente acima do hilo, encontra-se uma depressão
curva e bem demarcada desenhada pela crossa da aorta, e subindo em direção ao
ápice achamos outro sulco acomodando a artéria subclávia esquerda. Posterior ao
hilo e ligamento pulmonar vemos um sulco vertical produzido pela aorta descendente,
e anterior à ele, próximo a base pulmonar, porção mais distal do esôfago causa uma
impressão leve na superfície mediastinal do pulmão esquerdo.
A Margem Inferior é fina e aguda, onde se separa da base na superfície costal e
se estende no recesso costofrênico, medialmente onde ela se divide da base para
superfície mediastinal ela é romba.
A Margem Posterior é larga e arredondada, está alojada na concavidade de cada
lado da coluna vertebral. É mais longa que a margem anterior e se projeta,
inferiormente no recesso costofrênico.
A Margem Anterior é fina e aguda, recobre anteriormente o pericárdio. A margem
anterior do pulmão é quase vertical e se projeta no recesso costo-mediastinal. No
pulmão esquerdo, a parte inferior da margem anterior apresenta uma incisura, a
incisura cardíaca, no qual o pericárdio fica exposto.
Pulmão Direito
Pulmão Esquerdo
As Fissuras e os Lobos Pulmonares
O pulmão esquerdo é dividido em dois lobos, um superior e outro inferior, pela
fissura interlobular ou fissura oblíqua, que se estende da face costal até a mediastinal
acima e abaixo do hilo. Vista na superfície pulmonar, a fissura começa na face
mediastinal acima e posteriormente ao hilo e corre para baixo e inferiormente em
direção ao encontro da margem inferior. Ela estende-se para baixo e para frente num
sentido oblíquo quando vista pela face costal.
O lobo superior se situa acima e a frente dessa fissura, inclui o ápice pulmonar, a
margem anterior, e uma parte considerável da face costal e grande parta da face
mediastinal do pulmão esquerdo. O lobo inferior, o maior dos dois, está situado
abaixo e atrás da fissura oblíqua, e compreende quase que toda a base do pulmão
esquerdo, grande parte da face costal e a maior parte da margem posterior.
O pulmão direito é dividido em três lobos, superior, médio e inferior por duas
fissuras interlobares. Uma delas, a fissura oblíqua, separa o lobo inferior do lobo
médio e superior e corresponde, em termos, a fissura do pulmão esquerdo. Sua
direção, no entanto, é mais vertical e corta a margem inferior aproximadamente
7,5cm a trás da extremidade anterior. A outra, a fissura horizontal, separa o lobo
superior do lobo médio. Começa na fissura oblíqua, próximo a margem posterior e
caminha horizontalmente para frente, encontrando a margem anterior no nível do
esterno e da 4º cartilagem costal. O lobo médio é o menor lobo do pulmão direito,
possui um formato de fatia de bolo, e inclui a porção inferior da margem anterior e a
parte anterior da base pulmonar.
O pulmão direito, embora menor por 2,5cm de diferença, em conseqüência do
diafragma ser mais alto desde lado do que do lado esquerdo, é mais largo pelo fato
do coração estar mais inclinado para o lado esquerdo. Sua capacidade funcional é
maior e pesa mais do que o pulmão esquerdo.
O Pedículo Pulmonar
Um pouco acima do meio da face mediastinal de cada pulmão e mais posterior do
que anterior, encontramos o pedículo pulmonar, pelo qual o pulmão encontra-se
conectado a traquéia e ao coração. Ele é formado pelo brônquio, artéria pulmonar,
veias pulmonares, artérias e veias brônquicas, plexo venoso pulmonar, vasos
linfáticos, linfonodos e tecido areolar, tudo isso envolvido pela reflexão da pleura. O
pedículo do pulmão direito encontra-se posteriormente a veia cava superior e parte
do átrio direito, e inferiormente a veia ázigos. O pedículo do pulmão esquerdo passa
inferiormente a crossa da aorta e anteriormente a aorta descendente. O nervo frênico,
a artéria e veia pericárdio-frênica,e o plexo pulmonar anterior encontram-se
anteriormente ao pedículo deste lado; enquanto o nervo vago e o plexo pulmonar
posterior localizam-se atrás dele. Abaixo de cada pedículo encontramos o ligamento
pulmonar.
As estruturas principais que compõem a pedículo pulmonar de cada pulmão
estão dispostas de maneira similar. As duas veias pulmonares mais superiores
anteriormente, a artéria pulmonar no meio e os brônquios com seus feixe vascular
posteriormente.
Esse arranjo difere apenas pela seguinte disposição.
Do lado direito a posição é, de cima para baixo: brônquio lobo superior, artéria
pulmonar, brônquios do lobo médio e inferior e veias pulmonares.
Do lado esquerdo a posição é, de cima para baixo: artéria pulmonar, brônquio e
veias pulmonares. As mais inferior das duas veias pulmonares está situada
inferiormente ao brônquio, no ápice da extremidade inferior do hilo.
Divisão dos Brônquios
Broncograma – Segmentos pulmonares direitos
Assim como os pulmões diferem um do outro em número de lobos, os brônquios
também diferem nas ramificações.
O Brônquio Direito dá, após 2,5cm da bifurcação da traquéia, origem o ramo para
o lobo superior. Esse ramo origina-se acima do nível da artéria pulmonar e recebe
também o nome de brônquio epiarterial. Todas as outra divisões do brônquio fonte
originam-se abaixo da artéria pulmonar e conseqüentemente são denominados
brônquios hipoarteriais. O primeiro deles se dirige ao lobo médio, e o brônquio
principal então passa inferior e posteriormente para o lobo inferior, dando origem
durante sua trajetória uma série de ramos calibrosos ventrais e pequenos ramos
dorsais. Os ramos ventrais e dorsais originam-se alternadamente, e são usualmente
em número de oito, quatro de cada tipo. O ramo do lobo médio é considerado como o
primeiro dos ramos ventrais.
O Brônquio Esquerdo passa inferiormente a artéria pulmonar antes de se dividir,
logo todos os seus ramos são hipoarteriais. O primeiro ramo do brônquio esquerdo
surge aproximadamente 5cm da bifurcação da traquéia e é endereçado ao lobo
superior. O brônquio fonte adentra o lobo inferior, onde se divide em ramos ventrais e
dorsais de modo similar ao brônquio direito. O ramo do lobo superior do pulmão
esquerdo é considerado o primeiro dos ramos ventrais.
Vias aéreas e as divisões segmentares dos brônquios
Segmentação Pulmonar
A Estrutura Pulmonar
Os pulmões são compostos por uma capa serosa (pleura visceral), um tecido
subseroso areolar e a substância pulmonar ou parênquima pulmonar.
A pleura pulmonar já foi detalhada anteriormente; é uma serosa fina que recobre
todo o pulmão até sua reflexão no pedículo.
O tecido subseroso areolar contém inúmeras fibras elásticas, recobrindo toda
superfície pulmonar, entendendo-se para dentro do parênquima, entre os lóbulos
pulmonares.
O parênquima pulmonar é composto lóbulos secundários, que embora
intimamente conectados por tecido areolar interlobular, são bem distintos um dos
outros. Esses lóbulos secundários variam em tamanho, aqueles da superfície são
maiores, de formato piramidal, com base voltada para superfície; os localizados no
interior do parênquima são menores, com formas variadas. Cada lóbulo secundário é
composto por inúmeros lóbulos por vários lóbulos primários, a unidade anatômica do
pulmão. O lóbulo primário é composto por um ducto alveolar, os espaços aéreos
unidos uns aos outros a aos vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
Os brônquios intrapulmonares dividem-se e subdividem-se por todo órgão, sendo
os bronquíolos lobulares as menores subdivisões.
As maiores divisões são compostas por: 1 – uma camada externa de tecido
fibroso no qual encontramos a intervalos irregulares placas de cartilagem hialina, a
maioria desenvolvida ao final da divisão; 2 – uma camada interna de tecido muscular
liso disposto de forma circular, o músculo bronquial; 3 – uma membrana mucosa de
epitélio colunar ciliado disposto sobre uma membrana basal, recobrindo dessa forma
a luz desses brônquios e bronquíolos. O corium da membrana mucosa contém
numerosas fibras elásticas correndo longitudinalmente, certa quantidade de tecido
linfóide e glândulas produtoras de muco com seus ácinos repousando sobre a
camada fibrosa.
Os bronquíolos lobulares diferem dos grandes ductos por não conterem
cartilagem e as células epiteliais serem cúbicas e não colunares. Possuem diâmetro
médio de 0,2mm. Cada bronquíolo se divide em dois ou mais bronquíolos
respiratórios, com alguns alvéolos dispersos, e cada um deles se divide novamente
http://anatomiaonline.com/pleura
em vários ductos alveolares, com grande número de alvéolos conectados à eles.
Cada ducto alveolar está ligado com um numerosos espaços esféricos irregulares,
que também possuem alvéolo, a atria. Com cada atrium um número variado (2 a 5)
de sacos alveolares se unem a todas as partes de suas circunferências alveolares ou
saco alveolar.
Os alvéolos estão revestidos por uma delicada camada de epitélio escamoso
simples. Entre as escamas encontramos células nucleadas, pequenas e poligonais.
Na face interna do epitélio encontra-se um delicado tecido conectivo contendo
numerosas fibras elásticas e uma rede de capilares sanguíneos em intima relação,
formando uma unidade com o alvéolo adjacente.
O pulmão do feto lembra uma glândula na qual o alvéolo possui um lúmen
pequeno e é recoberto por epitélio cúbico. Após a primeira inspiração o alvéolo se
distende e o epitélio adquiri o aspecto descrito acima.
A unidade respiratória
Os Vasos e Nervos
A artéria pulmonar leva sangue venoso ao pulmonar; se divide em ramos que
acompanham os brônquios e terminam numa densa rede capilar na parede de cada
alvéolo. No pulmão os ramos da artéria pulmonar estão usualmente acima e na frente
de cada brônquio e a veia abaixo.
Os capilares pulmonares formam plexos que se encontram imediatamente abaixo
do epitélio alveolar, na parede alveolar, septo alveolar e infundíbulo. No septo entre
os alvéolos a rede capilar forma uma camada única. Os capilares formam uma
diminuta rede, essa malha é menor que os vasos propriamente ditos, sua parede é
também muito fina. A artéria dos lóbulos visinhos são independentes uma da outra,
mas as veias se anastomosam livremente.
As veias pulmonares têm início nos capilares pulmonares, os pequenos vasos
coalescem em vasos maiores que correm pelo parênquima pulmonar
independentemente das artérias pulmonares e brônquios. Após livremente se
comunicarem com outros ramos elas formam vasos maiores, os quais passam a ter
relação com as artérias e brônquios e os acompanham até a saída pelo hilo pulmonar.
Finalmente elas abrem-se no átrio esquerdo do coração, levando sangue rico em
oxigênio à ser distribuído por todo o corpo pela aorta.
As artérias brônquicas são responsáveis pela vascularização do pulmão. As
veias e artérias pulmonares não vascularizam o parênquima pulmonar, apenas os
alvéolos.
Elas são ramos diretos da aorta descendente ou das artérias intercostais
superiores. Acompanham os brônquios, sendo distribuídas durante seu trajeto pelas
linfonodos brônquicos e vasos pulmonares. Aquelas que nutrem os brônquios
formam um plexo capilar na camada muscular, de cada qual novos ramos surgem
para dar origem a um segundo plexo capilar na mucosa. Esse plexo se comunica
com pequenos troncos venosos que drenam para as veias pulmonares. Outras se
distribuem no tecido areolar interlobular, e terminam nas veias brônquicas
superficiais e profundas.
As veias brônquicas são formadas no pedículo pulmonar, recebendo as veias
superficiais e profundas correspondentes dos ramos das artérias brônquicas. Elas,
no entanto, não recebem todo o sangue levado pelas artérias brônquicas, já que
parte desse sangue ganha a circulação da veia pulmonar. As veias brônquicas
drenam o sangue para a veia ázigos, no lado direito; e no lado esquerdo para veia
hemi-azigos e para as veias intercostais nas porções mais proximais.
Os nervos do pulmão têm origem plexo pulmonar anteriore posterior, os quais
são formados por ramos do nervo vago e do pelo simpático. Os filamentos desses
plexos acompanham os brônquios, suprindo fibras aferentes para a musculatura
brônquica e fibras aferentes para a mucosa dos brônquios e bronquíolos.
CAVIDADE TORÁCICA e MEDIASTINO
A cavidade torácica é o espaço existente no interior da estrutura do tórax. A
maioria deste espaço é ocupada pelos pulmões e coração: os pulmões situam-se em
ambos os lados da cavidade, apoiados sobre o diafragma, enquanto que o coração,
igualmente apoiado na sua base no denominado músculo diafragmático, tem uma
posição mais central, embora esteja ligeiramente deslocado para a esquerda e para a
frente. De qualquer forma, tanto os pulmões como o coração dispõem de duas
membranas específicas: a pleura e o pericárdio, que lhes garantem proteção e
contribuem para a sua fixação na estrutura torácica.
O mediastino, que se encontra na zona central da cavidade torácica, é um
espaço delimitado pela parede interna dos pulmões, a parede posterior do coração e
a face anterior da coluna vertebral. O mediastino é atravessado por vários canais
importantes: o esófago, que sulca a cavidade torácica de cima para baixo
imediatamente à frente da coluna vertebral; a parte inferior da traquéia e dos
brônquios, desde o seu nascimento até ao momento em que penetram nos hilos
pulmonares; as artérias que penetram nos pulmões e as veias que deles emergem,
para além de alguns dos grandes vasos que chegam ao coração e saem do mesmo,
como a aorta. Além disso, no mediastino é possível encontrar o timo, um órgão
glandular que se atrofia no início da puberdade.
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
Os movimentos da parede torácica e do diafragma durante a inspiração causam
aumentos do volume intratorácico e dos diâmetros do tórax, fazendo com que essas
alterações de pressão resultem na alternância entre a entrada de ar nos pulmões
(inspiração) através do nariz, boca, laringe e traquéia e a eliminação de ar dos
pulmões (expiração) através das mesmas vias. Durante a expiração passiva, o
diafragma, os músculos intercostais e outros músculos relaxam, reduzindo o volume
intratorácico e aumentando a pressão intratorácica.
Simultaneamente, a pressão intra-abdominal diminui e as vísceras abdominais
são descomprimidas, permitindo a retração do tecido elástico pulmonar distendido, o
que expele a maior parte do ar.
A dimensão vertical (altura) da parte central da cavidade torácica aumenta
durante a inspiração quando a contração do diafragma causa sua descida,
comprimindo as vísceras abdominais. Durante a expiração, a dimensão vertical
retorna à posição neutra, enquanto a retração elástica dos pulmões produz pressão
subatmosférica nas cavidades pleurais, entre os pulmões e a parede torácica. A
dimensão ântero-posterior do tórax aumenta consideravelmente quando os músculos
intercostais contraem: o movimento das costelas causa elevação das suas
extremidades anteriores (movimento de alavanca de bomba). Como as costelas
inclinam-se inferiormente, sua elevação também resulta em movimento
ântero-posterior do esterno.
A dimensão transversal do tórax também aumenta ligeiramente quando os
músculos intercostais se contraem, elevando a parte média (laterais) das costelas
(movimento alça de balde). A associação de todos esses movimentos desloca a
caixa torácica anteriormente, superiormente e lateralmente.
A essência dos fenômenos que permitem tanto a expansão pulmonar e
consequente entrada de ar nos pulmões como também a retração e a saída de ar
está nas alterações do equilíbrio das forças que atuam na parede torácica e nos
pulmões. Estas forças são em número de quatro:
- a pressão atmosférica (PA) que tente a impedir a expansão das paredes
torácicas;
- a pressão intra-alveolar (PI) a qual, devido a sua conexão com o meio externo é
igual a pressão atmosférica quando as vias aéreas estão abertas e não há fluxo de ar
entrando ou saindo do pulmão;
- a elasticidade do tórax (ET), decorrente da estrutura da parede e que tende a
expandir o tórax.
- a elasticidade pulmonar(EP), decorrente da riqueza pulmonar em fibras
elásticas e que tende a retrair o pulmão.
Com as vias aéreas abertas e sem fluxo de ar entrando e saindo dos pulmões,
estas forças estão em equilíbrio, de tal forma que elas se anulam. O equilíbrio é
alterado a favor da expansão do tórax mediante as contrações dos músculos da
parede torácica o que aumenta os diâmetros desta. Rompido o equilíbrio das forças,
o pulmão se distende e o ar é inspirado. A distensão dos pulmões estira suas fibras
elásticas , que vão acumulando energia potencial. Cessadas as contrações
musculares esta energia acumulada nas fibras elásticas rompe o sistema de forças a
favor da retração pulmonar e o ar é expirado.
OBS: Qualquer fator que altere o equilíbrio das forças ocasiona um distúrbio
respiratório. Assim, uma lesão que perfure a parede do tórax e portanto a pleura
parietal faz com que o ar entre na cavidade pleural e, em consequência, a pressão
atmosférica passe a atuar diretamente sobre a pleura visceral e o pulmão, anulando a
pressão intra-alveolar e fazendo predominar a elasticidade pulmonar. Em decorrência
destes fatos, o pulmão irá se retrair, colabando-se. Este fenômeno recebe o nome de
pneumotórax.
CLASSIFICAÇÃO e ADAPTAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A respiração é o mecanismo que o corpo usa para promover trocas gasosas
entre a atmosfera e o sangue, e o sangue e as células.
-Ventilação: movimento de gases para dentro e para fora dos pulmões.
- Difusão: movimento de oxigênio e o dióxido de carbono entre os alvéolos e as
hemácias.
- Perfusão: distribuição das hemácias para os capilares pulmonares.
Ritmos respiratórios:
- Eupnéia: condição normal.
- Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Diversas condições podem cursar
com taquipnéia, tais como síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais,
doenças intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade, etc.
- Hiperpnéia: aumento da frequência respiratória com o aumento da amplitude
dos movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como
acidose metabólica, febre e ansiedade.
- Bradpnéia: redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente
abaixo de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situações, tais como
presença de lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas.
Pode preceder a parada respiratória.
QUESTÕES DOS CASOS CLÍNICOS
CASO 1: Sangramento nasal - epistaxe
Homem, 47 anos, hipertenso fazendo tratamento regular, relatou episódio de
epistaxe acompanhada de dor na região cervical após estresse intenso na empresa
em que trabalha. Ao exame físico, paciente apresentava PA= 190 x 110 mmHg e
epistaxe anterior ativa. Foi medicamentado com anti-hipertensivo oral e submetido a
tamponamento nasal anterior com melhora do quadro.
1- Quais os componentes do nariz externo e os limites da cavidade nasal?
O nariz externo possui o formato de uma pirâmide com base inferior, e é
constituído essencialmente por lâminas cartilagíneas. As faces laterais do nariz
apresentam uma saliência semilunar que recebe o nome de asa do nariz.
Na sua base possui duas aberturas denominadas narinas, que é por onde o ar
entra no trato respiratório. As narinas são separadas pelo septo nasal, e são limitadas
lateralmente pelas aletas nasais( asas da narina), que são processos laterais do
septo.
2- Quais estruturas anatômicas encontradas nas paredes nasais laterais?
Nas paredes nasais laterais temos as conchas nasais que são projeções. Cada
concha delimita um espaço abaixo dela denominado de meato, que recebe o nome
da concha que se encontra superior a ele. Nesse meato abrem estruturas.
3- O paciente apresentou desvio de septo nasal. Quais os componentes dessa
estrutura?
Septo nasal é uma parede constituída posteriormente por uma porção óssea e
anteriormente por uma porção cartilaginosa. São três os principais componentes do
septo nasal:a lâmina perpendicular do osso etmóide, o osso vómer e a cartilagem
septal, estando os três articulados entre si. O septo nasal junto ao soalho da fossa
nasal apoia-se na maxila e, por vezes, há crescimentos ósseos que se projetam para
a fossa nasal causando obstrução, o esporão septal.
4- Explique as vascularizações arteriais, venosa e linfática da cavidade nasal e o
plexo de Kiesselback. E explique a inervação.
IRRIGAÇÃO:
Nariz externo: ramos da artéria facial e da artéria oftálmica.(A. Dorsal do Nariz, A.
Angular), ramos da A.supraorbital.
Artéria Esfenopalatina: se anastomosa com a A.Palatina Maior que entra no canal
incisivo e vai em direção à cavidade nasal.
Artéria Nasopalatina: se anastomosa com a A.Palatina Maior que entra no canal
incisivo e vai em direção à cavidade nasal.
Artéria Etmoidal Anterior e Etmoidal Posterior: são ramos da A.Carótida Interna.
Trajeto: do sifão sai a artéria oftálmica, que passa pelo canal óptico (trajeto superior e
medial dentro da cavidade orbitária), lança ramos etmoidais posteriores e anteriores,
perfura o osso etmoide nos forames etmoidais, descem pela lâmina cribiforme e vão
para a cavidade nasal onde se anastomosam com ramos laterais e septais da
A.Esfenopalatina.
Vantagens da cavidade nasal ser bem irrigada: cicatrização mais rápida,
aquecimento e umedecimento do ar.
Desvantagens da cavidade nasal ser bem irrigada: hemorragias e edemas (na região
periorbital).
Epistaxe: sangramento nasal, pode acontecer mais comumente na adolescência pelo
rápido desenvolvimento do nariz que não é acompanhado pela neoangiogênese, por
ressecamento.
Causas: traumas, pressão arterial alta, ressecamento, alteração na umidade do ar,
neoangiogênese não acompanha o crescimento nasal, tendo assim rompimento de
vasos (geralmente adolescentes).
Drenagem Venosa: geralmente formam um plexo abaixo da mucosa e acompanham
as artérias.
Drenagem Linfática: drenam para os linfonodos cervicais profundos.
Inervação cutânea: ramos do nervo oftálmico e maxila.
CASO 2: Sinusite aguda
Criança, 6 anos,, sexo feminino, foi levada ao serviço de pediatria próximo a sua
residência em virtude de febre alta, astenia e cefaleia. Há 20 dias apresentou
resfriado, com uma resolução espontânea. A mãe da paciente referiu que a filha
necessitava de cirurgia para extração das adenóides, que prejudicavam muito a
respiração, o que foi confirmado ao exame físico. Apresentou temperatura de 39,5 °C,
respiração bucal e dor à palpação maxilar, além de leve desvio do septo nasal. A TC
de crânio revelou opacificação do seio maxilar esquerdo associado a desvio de septo
nasal. A criança foi medicada para sinusite aguda com antibióticos e antipirético.
1- Quais os limites anatômicos da nasofaringe?
A Nasofaringe ou faringe nasal é o segmento que se estende na supraglote,
sendo o seu limite superior a base do osso esfenoide e do osso occipital, situando-se
anteriormente às duas primeiras vértebras cervicais e à frente do clivo e a parte
inferior é constituída pelo palato mole, que é um órgão muscular revestido de mucosa,
tanto na face bucal como na faríngica, que separa a nasofaringe da orofaringe.
Relativamente às paredes, a anterior corresponde às fossas nasais posteriores, a
posterior continua diretamente com a da orofaringe, e as laterais contêm de cada
lado, o pavilhão do tubo auditivo, onde atrás encontramos uma pequena cavidade, o
sínus de Morgagni.
Em termos histológicos é uma zona revestida por epitélio respiratório e difere-se
da orofaringe, que é uma área sujeita a atrito por causa da passagem de alimento.
A sua função é permitir a passagem do ar pelos diferentes órgãos e é o local
onde se realiza a drenagem dos tubos de Eustáquio, permitindo a correta ventilação
dos ouvidos. É igualmente importante nas funções de produção de voz e respiração.
2- Descreva os seios paranasais.
Único seio com qual já nascemos é o seio maxilar, e tem por função a diminuição
do peso do crânio.
Seio etmoidal: é formado por várias cavidades menores chamadas de células
etmoidais que se comunicam entre si formando o labirinto etmoidal; esse conjunto de
células anteriores e posteriores formam o seio etmoidal; Uma célula etmoidal anterior
em potencial forma uma dilatação no meato médio chamada de bolha etmoidal; O
grupo de células anteriores drena seu muco para bolha etmoidal (meato médio); O
grupo de células posteriores drena seu muco para o meato superior, acima da
concha média; Suas paredes são completadas pelos ossos: frontal, maxila, lacrimal,
esfenoide e palatino. As células etmoidais tendem a invadir os ossos vizinhos (luta
dos etmóides) - Alguns autores falam que o seio frontal se origina dessa luta de
etmóides.
Seio frontal: possui um grau de pneumatização variado. Encontra-se geralmente
separado do lado oposto por um septo ósseo que está frequentemente desviado para
o lado. Drena superiormente ao hiato semilunar, em um recesso frontal, que fica no
meato médio. Pode se abrir diretamente no meato médio ou através do ducto
frontonasal. Normalmente se apresenta dividido em dois, de tamanho variável;É
inervado pelo nervo supraorbital, ramo do nervo oftálmico.
Seio esfenoidal: está contido no corpo do osso esfenoide, normalmente está
dividido ao meio por um septo, formando duas cavidades de tamanho variável. Drena
em um recesso entre o etmóide e o esfenoide, chamado de recesso esfenoetmoidal
(fica superior e posterior a concha nasal superior). É inervado por ramos do nervo
maxilar. Relações anatômicas: superiormente (glândula hipófise- quiasma óptico),
anteriormente (cavidade nasal), inferiormente (cavidade nasal e parte nasal da
https://knoow.net/uncategorized/voz/
https://knoow.net/ciencsociaishuman/psicologia/respiracao-diafragmatica/
faringe), lateralmente (seio cavernoso com a artéria carótida interna, II, III, IV, VI e
pares de nervos cranianos). Vantagem: quando uma pessoa possui um tumor na
hipófise que tem que ser removido, ao invés de se abrir o crânio, faz-se um acesso
pela cavidade nasal furando a parede do corpo do osso esfenoide, penetrando no
seio esfenoidal e chegando até a glândula hipófise e assim evitando grandes
sequelas.
Seio maxilar: está contido no corpo da maxila, tem forma piramidal, cuja base é a
parede lateral da cavidade nasal e o ápice é o processo zigomático da maxila. O teto
é o assoalho da órbita e o assoalho é o processo alveolar da maxila. É inervado pelos
nervos alveolar superior anterior e posterior, infraorbital. O muco é drenado pela ação
do epitélio da mucosa do seio, pelo assoar do nariz. Quando se tem uma sinusite,
normalmente é difícil de ser drenada por ser muito muco, os cílios não conseguem
drenar, então esse muco se acumula dentro do seio. Esse seio possui uma relação
íntima com os dentes, principalmente os molares superiores, causando cúpulas
alveolares.
3- O resfriado da paciente pode estar relacionado com o quadro de sinusite aguda?
Por quê?
Pode sim; A sinusite é uma inflamação que ocorre nos seios da face, na região
ao redor do nariz, olhos e maças do rosto, ela ocorre quando o paciente apresenta
sintomas de resfriado durante 2 semanas ou mais. No nosso caso, a paciente
apresenta os sintomas a 20 dias, além disso como disse acima quando se
desenvolve sinusite, ocorre a produção de muito muco, dificultando a drenagem,
então esse muco se acumula dentro do seio, esse acúmulo causa um opacificação
nas tomografias cranianas, assim como apresentado na paciente.
CASO 4: Lesão do nervo laríngeo recorrente.
Homem, 38 anos, submetido à cirurgia de ressecção parcial de glândula tireoide,
evoluiu no pós-operatório com dispnéia importante e para respiratória. Ao ser
atendido pelo cirurgião de plantão, observou-se hematoma significativo localizado na
região cervical, sendo drenado imediatamente e o paciente submetido a uma
traqueostomia.
1- Quais são as cartilagens pares da laringe? E as ímpares?
A Laringe funciona como uma válvula (entrada) protetora que impede a
passagem dear durante a deglutição e ao mesmo tempo, impossibilita a entrada de
substâncias e partículas de alimentos penetrem na via respiratória. Outra
funcionalidade é a produção do som, ou seja, a voz (por esta razão é chamada de
caixa de voz).
As cartilagens ímpares são:
- Tireóidea: é a maior das nove cartilagens que formam o esqueleto laríngeo, a
estrutura cartilaginosa dentro e em volta da traqueia que contém a laringe. Está
posicionada a nível de C4. Suas lâminas se juntam, e formam a proeminência
laríngica, conhecida popularmente como "pomo de Adão". A margem superior e os
cornos superiores se ligam ao hioide pela membrana tireo-hioide. O corno inferior
liga-se à cartilagem cricoide pelas articulações cricotireóideas. Serve para proteger
as cordas vocais e é local de inserção para músculos e adaptar todas elas a boca.
-Epiglótica: a epiglote se encontra no início da laringe e é uma espécie de lâmina que
se encontra por detrás da língua e que serve para fechar a ligação da faringe com a
glote durante a deglutição. Essa cartilagem evita a comunicação entre os aparelhos
respiratório e digestivo. A epiglote funciona como uma espécie de válvula da laringe,
que é um dos órgãos do aparelho respiratório. Durante a deglutição, a laringe se
eleva, enquanto que a epiglote se abaixa, fechando a entrada da laringe e permitindo
a passagem do alimento para o esôfago. Durante a respiração, a epiglote se eleva,
mantendo a laringe aberta e permitindo a passagem do ar. Quando tomamos água,
essa tampa se fecha, o líquido corre pelo esôfago e alcança o estômago. Se a
epiglote estiver aberta, a água penetrará no sistema respiratório e provocará um
acesso de tosse .
- Cricóidea: a cartilagem cricóide, ou simplesmente cricóide (grc. κυκλοειδής= "em
forma de anel"), é um anel formado por cartilagem hialina e constitui a parte inferior
da laringe, ligando-se à traqueia.
As cartilagens pares são:
- Aritenoide: pequenas pirâmides de cartilagem que fazem parte da laringe. Nestas
cartilagens as cordas vocais são anexadas, influenciam as posições e tensões das
pregas vocais (cordas vocais verdadeiras).
- Corniculada: situa-se acima da cartilagem aritenoide.
- Cuneiforme: é muito pequena e localiza-se anteriormente à cartilagem corniculada
correspondente, ligando cada aritenoide à epiglote.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartilagens
https://pt.wikipedia.org/wiki/Traqueia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Corno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartilagem_cricoide
https://pt.wikipedia.org/wiki/Articula%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordas_vocais
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mina
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_(anatomia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glote
https://pt.wikipedia.org/wiki/Degluti%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_respirat%C3%B3rio
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Es%C3%B4fago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Respira%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ar
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido
https://pt.wikipedia.org/wiki/Es%C3%B4fago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B4mago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_respirat%C3%B3rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tosse
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega_antiga
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartilagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cartilagem
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cordas_vocais
2- Qual a função da epiglote?
A epiglote é uma saliência amarelada cartilaginosa, que se encontra no início da
laringe. Ela se parece com uma espécie de lâmina que se encontra na parte traseira
da língua, que serve para fechar a ligação da faringe com a glote, evitando assim que
o sistema respiratório se ligue ao sistema digestivo. Ela funciona como uma espécie
de válvula da laringe. A função da epiglote é evitar que alimentos e bebidas
entrem na via respiratória; ela se abre quando engolimos algo, permitindo
que os alimentos que ingerimos passem com segurança para o sistema
digestório. A falha desta abertura resulta em engasgamento.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Laringe
https://www.infoescola.com/sistema-respiratorio/laringe/
https://www.infoescola.com/anatomia-humana/faringe/
https://www.infoescola.com/sistema-respiratorio/
https://www.infoescola.com/sistema-digestivo/
https://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2013/10/epiglote.jpg
3- Quais estruturas da laringe são responsáveis pela produção do som? Explique
sua anatomia.
As cordas vocais se encontram no interior da laringe, em dois pares. A dupla
localizada na região superior é chamada de banda ventricular, ou cordas vocais
falsas, sendo constituída de lâminas fibrosas. As inferiores, formadas por tecido
fibroso, elástico e muscular, são as cordas vocais verdadeiras. Estas partem da
tireoide, cada uma se ligando à aritenoide correspondente; formando um “v”, quando
estão relaxadas como, por exemplo, quando respiramos.
Ao falarmos, as cartilagens aritenoides se movem, permitindo que as cordas vocais
se estendam, permanecendo bem próximas. Assim, quando o ar é expirado, estas
vibram, permitindo a formação de sons. A movimentação dos músculos da laringe,
juntamente com a articulação das estruturas bucais, como lábios, língua, bochechas;
permitem a modulação da voz e a linguagem falada.
4- Descreva os músculos extrínsecos e intrínsecos da laringe.
5- Indicações de traqueostomia e cricotireoidostomia
Traqueostomia é o procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um
estoma na traqueia comunicando com o meio externo. Se insere uma cânula.
Traqueotomia: é o corte feito na traqueia para um exame ou remoção de algum
objeto.
a) Obstrução das vias aéreas superiores.
i. Anomalias congênitas.
ii. Corpo estranho em VAS.
iii. Trauma cervical.
iv. Neoplasias.
v. Paralisia bilateral das cordas vocais.
b) Intubação orotraqueal prolongada.
c) Edema devido a queimaduras, infecções ou anafilaxias.
d) Tempo prévio ou complementar a outras cirurgias bucofaringolaringológicas.
e) Facilitar a aspiração das secreções das vias aéreas baixas.
f) Síndrome da apnéia hipopnéia obstrutiva do sono.
Cricotireoidostomia é um procedimento cirúrgico que consiste na abertura de um
estoma na membrana cricotireóidea da laringe comunicando com o meio externo.
Cricotireotomia é a incisão na membrana cricotireóidea.
a) Via aérea difícil.
b) TCE.
c) Trauma maxilo-facial.
d) Politrauma.
e) Obstrução respiratória por corpo estranho, angioedema e outros.
NERVO FRÊNICO
O nervo frênico é um nervo que se origina no pescoço (C3-C5) e passa entre o
pulmão e o coração para alcançar o diafragma. É importante para a respiração, pois
ele passa as informações motoras para o diafragma e recebe informações sensoriais
do mesmo. Existem dois nervos frênico, um esquerdo e um direito.
O nervo frênico se origina do 4º nervo cervical, (C4), com contribuições do 3º e 5º
nervos cervicais (C3 e C5).[1] Assim, o nervo frênico recebe inervação das partes de
ambos o plexo cervical e o plexo braquial.
Possui fibras nervosas simpáticas, motoras e sensoriais.[2] Estes nervos
fornecem a única fonte motora do diafragma, assim como a sensação do
tendão central. No tórax, cada nervo frênico provê para a pleura mediastinal e
o pericárdio.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_diafragma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_espinhal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_fr%C3%AAnico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plexo_cervical
https://pt.wikipedia.org/wiki/Plexo_braquial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_simp%C3%A1tico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nervo_fr%C3%AAnico
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%B3rax
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pleurahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Mediastino
https://pt.wikipedia.org/wiki/Peric%C3%A1rdio
NERVO VAGO
O nervo vago é o décimo dos doze nervos cranianos. Suas fibras consistem de
fibras eferentes motoras e parassimpáticas e fibras aferentes sensitivas. Neste artigo
essas vias serão discutidas. A palavra aferente significa em direção ao centro, como
de uma área periférica de um membro para o sistema nervoso central. A palavra
eferente é o oposto de aferente, significando para longe do centro e em direção à
periferia: quando o estímulo é levado do cérebro para uma área periférica.
Via
parassimpática
eferente
Núcleo dorsal do vago -> gânglio jugular -> gânglio nodoso ->
forama jugular
Ramos:
Ramo cardíaco cervical superior
Ramo cardíaco cervical inferior
Ramo cardíaco torácico
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/cerebro
Nervo laríngeo recorrente
Plexos pulmonar e cardíaco
Plexo esofágico (ramos gástricos anteriores, ramo hepático,
ramo celíaco, gânglios celíaco, mesentérico superior, plexo
celíaco, plexo hepático, ramo pilórico e ramos intestinais)
Via motora
eferente
Núcleo ambíguo ->gânglio jugular -> gânglio nodoso -> forama
jugular
Ramos:
Ramo faríngeo (plexo faríngeo)
Nervo laríngeo superior
Via sensitiva
aferente
Nervos periféricos -> Tronco vagal anterior -> Nervo vago
principal -> gânglio nodoso -> forame jugular -> núcleo do trato
solitário (fibras vasoaferentes) e núcleo do trato espinhal (fibras
somatoaferentes)
	As Fissuras e os Lobos Pulmonares
	O Pedículo Pulmonar
	Divisão dos Brônquios
	A Estrutura Pulmonar
	Os Vasos e Nervos

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