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Marcadores Laboratoriais do IAM

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Infarto Agudo do Miocárdio 
- Necrose irreversível do miocárdio. 
-> A extensão da necrose depende da artéria 
afetada. 
-> Do grau de circulação colateral. 
- Na maioria das vezes a necrose ocorre na região 
descendente do coração. Quanto maior for a 
quantidade de células lesionadas, maior vai ser a 
perda de força do coração para realizar suas 
atividades normais. 
Sintomas: Aperto ou dor no peito, dor no pescoço, 
dor nas costas ou nos braços, fadiga, tontura, 
batimento cardíaco anormal (devido a obstrução o 
coração tenta suprir a necessidade batendo mais 
rápido com a tentativa de levar mais sangue para a 
região e circule) e ansiedade. 
Diagnóstico Inicial: eletrocardiograma e dosagens 
dos marcadores enzimáticos cardíacos. 
 
 
- Isquemia = infarto. 
- Dor precordial, alterações eletrocardiográficas e 
elevação das enzimas cardioespecíficas. 
- Alterações no ECG podem ser ausentes ou 
inespecíficas. 
- Importância da utilização dos marcadores 
bioquímicos para um resultado mais fidedigno com o 
quando do paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sensibilidade (%) Especificidade 
Eletrocardiograma 70 100 
Enzimas Cardíacas 95 90 
 
* As enzimas cardíacas não são tão especificas pois 
podem se encontrar em valores altos em algumas 
situações e não apenas com problemas cardíacos 
(como no caso de desgaste muscular que a maioria 
das enzimas aparecem após a morte ou lesão de 
células musculares). Ainda assim, não existe um 
marcador específico, existem marcadores que 
condizem com o que o paciente apresenta no 
momento. Uma enzima apenas não é suficiente para 
diagnosticar 
- Diagnóstico diferencial da dor torácica. 
- Detecção precoce de IAM. 
- Seguimento e prognóstico do paciente com IAM. 
- Detecção de infarto antigo (>72h). 
- Detecção de reoclusão/reinfarto. 
- Determinação da extensão do infarto. 
 
➔ Marcadores laboratoriais utilizados na 
investigação do IAM 
- Creatina Fosfoquinase (CPK) 
- Creatina Kinase – MB (CK-MB) 
- Lactato desidrogenase (LGH) 
- Alanina aminotransferase (ALT) ou Transaminase 
Oxalacética (TGO) 
- Troponinas: T e I 
- Miglobina. 
*Cada marcador apresenta um momento em que 
irão se encontrar em taxas altas e em outo momento 
em taxas baixas. 
*Quando a célula cardíaca (ou célula muscular) é 
submetida a um estresse que ocasiona a sua morte, 
ela extravasa tudo que tem no seu meio intracelular. 
Por conta disso, que essas enzimas são dosadas. 
 
Creatina Fosfoquinase (CPK) 
 
 
 
 
 
 
 
“A CPK ou CK está associada com a geração de 
ATP (energia) nos sistemas contráteis ou de 
transporte” 
- Importância Clínica: marcador precoce que indica 
lesões em musculo esquelético e cardíaco (por conta 
disso não é específica para o IAM). 
- Detecção: se eleva 4-8h após o início dos sintomas. 
Picos dentro de 12-24h com retorno ao normal em 
3-4 dias. 
Homens: até 170 U/L 
Mulheres: até 150 U/L 
➔ CK-BB ou CK-1 encontrada predominantemente 
no cérebro. Raramente está presente no sangue 
(5-6% da CPK, até 10 U/L). 
➔ CK-MB ou CK-2 
➔ CK-MM ou CK-3: predominantemente encontrada 
no músculo esquelético. 
 
Creatina Kinase – MB (CK-MB) 
- Ou CK-2, consiste na forma híbrida da creatina e se 
encontra predominantemente no miocárdio. 
- Sua elevação inicia 4-8h após a dor precordial 
(inicial). 
- Pico máximo em 12-24h; 
- Retorno ao normal em 28-72h, se não ocorrer 
complicações (como um reinfarto); 
Homens: 15 a 160 U/L Mulheres: 15 a 130 U/L 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lactato desidrogenase (LGH) 
- Distribuição das isoenzimas LGH 
-> LDH1 e LDH2 (miocárdio e eritrócitos) 
-> LDH3 (pulmão, baço, pâncreas) 
-> LDH4 e LDH5 (fígado e músculo esquelético) 
*Por estar presente em várias regiões do corpo, 
acaba não sendo específica para o IAM. 
- Sua elevação inicia 8-12h após a dor precordial. 
- Pico máximo em 24-48h. 
- Retorno ao normal em 7 dias, permitindo o 
acompanhamento do IAM. 
▪ No infarto eleva 3 a 4 vezes o valor de 
referência, mas pode atingir 10x. 
- Adultos: de 120 a 246 U/L. 
 
*Comparada com a CK tem o seu pico após o pico 
da CK-MB, e o retorno ao normal demora mais 
tempo. 
*O coração quando está infartando, acelera seus 
batimentos para tentar suprir o prejuízo. Com esse 
batimento acelerado e esforço, ocorre a mudança no 
tipo de respiração realizando a produção de lactato 
(respiração anaeróbica). Por isso que essa enzima 
encontrasse alta nesses casos. 
- O LDH pode ser encontrado alto em casos de: 
hepatite, cirrose, pancreatite, traumas, obstrução 
intestinal, entre outros. 
- Frações do LDH no infarto; 
- Soro normal: LDH2>LDH1 
- Infarto: LDH1>LDH2 (o LDH1 encontra-se maior 
por ser específico do miocárdio) 
 
 
 
- Dosagem de um paciente que reclamada de dor. 
- CK-MB: aumenta muito rápido, mas também 
diminui muito rápido. 
- LDH-1: Demora um pouco para alcançar seu pico, 
mas consegue se manter por mais tempo que a CK. 
- TGO total (transaminase): tem o seu pico máximo 
(2 dias após os sintomas) antes do LDH e começa 
a decair a partir do 4-5 dia. 
 
 
Troponinas 
São proteínas que compõem as miofibrilas do 
sarcômero. São especificas de dano cardíaco. 
- Troponina I: inibidora de actina. 
- Troponina C: subunidade de ligação do cálcio e 
reguladora da contração. 
- Troponina T: subunidade ligadora da miosina. 
Importância clínica; 
- Útil no diagnóstico de IAM. 
- Troponina elevada em pacientes tem maior risco de 
eventos cardíacos. 
-> Troponina I 
Relevância Clínica: 
- Dosagens múltiplas atingem 100% de estabilidade. 
- Útil na determinação de risco em pacientes com 
angina instável. 
Detecção no Soro: 
- 4-6h após dor precordial; 
- Picos em 12h, permanecendo elevado até 7 dias. 
 
*As principais para o diagnóstico do IAM é a CK-MB 
(pico rápido e permanece por pouco tempo) e 
Troponina I (pico rápido e permanece por mais 
tempo). 
-> Troponina Total (exame mais barato) 
- Sua elevação inicia 1-2h após a dor precordial 
(indicada ser dosada quando o indivíduo chega na 
emergência com sinais de IAM). 
- Pico máximo em 12-18h. 
- Retorno ao normal em 4-7 dias, permitindo o 
acompanhamento do IAM. 
- Valores de referência: 
Homens: inferior a 53,5 ng/l 
Mulheres: inferior a 38,6 ng/L 
 
Mioglobina 
- Presente no músculo esquelético e cardíaco. 
- Lesões celulares durante o infarto causam sua 
liberação. 
- Sua elevação inicia 1 a 3 horas após a dor 
precordial. 
- Pico máximo em 5-12h. 
- Retorno ao normal em até 24h, permitindo o 
acompanhamento do IAM. 
- Valor de referência: inferior ou igual a 110,0 ng/mL 
- Encontra-se elevada: 
• Cirurgia com coração aberto; 
• Exercício intenso; 
• Lesão do músculo esquelético; 
• Paciente portadores genéticos ou com atrofia 
muscular progressiva; 
• Deficiência renal grave; 
• Aplicação de injeção intramuscular (variável); 
 
*Em caso de emergência com um paciente com 
sintomas a pouco tempo é indicado solicitar 
dosagem de mioglobina, CK-MB e troponina 
 
 
 
 
 
 
-> Mioglobina – Reinfarto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Com a apresentação de dois picos da mioglobina caracterizam um reinfarto. Para confirmar esse quadro, a CK 
e CK-MB após diminuírem em 45h, sofrem um aumento discreto de 55h em diante. Confirmando o caso de 
reinfarto. 
 
-> Perfil da Elevação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perguntas 
 
➢ Cite 3 alterações que podem levar ao aumento dos níveis séricos de enzimas intracelulares. 
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_______________________________________________________________________________________➢ Cite o marcador enzimático precoce utilizado para indicar alteração no músculo cardíaco. 
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
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_______________________________________________________________________________________ 
➢ Qual o padrão ouro utilizado na avaliação laboratorial da integridade do músculo cardíaco? 
_______________________________________________________________________________________
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