Buscar

CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 1/35
CRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E RESOLUÇÃO DECRIATIVIDADE, IDEAÇÃO E RESOLUÇÃO DE
PROBLEMASPROBLEMAS
PRINCÍPIOS E TÉCNICAS DEPRINCÍPIOS E TÉCNICAS DE
IDEAÇÃO – DESIGN THINKINGIDEAÇÃO – DESIGN THINKING
Autor: Esp. Anderson Marcol ino Pereira de Ol iveira
Revisor : Rafae l Araújo
I N I C I A R
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 2/35
introdução
Introdução
Caro(a) estudante, iniciaremos aqui uma jornada de imersão sobre a
criatividade, como desenvolver ideias e reconstruir princípios, sob a perspectiva
de um modelo de pensamento que se propõe, de maneira estruturada, apontar
um caminho para a construção de soluções para os desa�os da vida moderna,
de forma criativa, inovadora e sob o olhar de vários ângulos.
No capítulo que estamos iniciando, exploraremos uma técnica de construção de
ideias que está totalmente alinhada com os princípios de atendimento ao
consumidor 4.0: o design thinking. Durante a exploração do conteúdo, iremos
abordar sua utilização e suas ferramentas, que nos propiciam a desenvolver a
construção sólida da criatividade nos pro�ssionais.
O objetivo geral desta unidade é nos aproximarmos desse conceito que nos
auxilia no desenvolvimento da criatividade e da capacidade de propor soluções
inovadoras para a realidade que é apresentada pelo mercado 4.0. Ao longo
dessa jornada, apresentaremos como surgiu a ideia do design thinking e como
essa metodologia nos auxilia na construção de novos modelos mentais de
produção de ideias e soluções.
Vamos pensar “fora da caixinha”?
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 3/35
O mercado globalizado atual oferece desa�os, nos quais as ferramentas
desenvolvidas nas primeiras revoluções industriais, com produções estáticas e
sem o envolvimento do cliente, já não suprem a necessidade do consumidor 5.0.
A velocidade da mudança de paradigmas é muito alta, fazendo com que as
técnicas de aprendizado utilizadas no início das eras industriais já não atendam
mais às nossas necessidades.
Com isso, precisamos, nas palavras de To�er (1973), “aprender, desaprender e
reaprender”, sem o que não conseguiremos nos conectar com o nível de
competitividade exigido em nível global. Assim, o desenvolvimento de
competências e habilidades ligadas às tendências tecnológicas e os problemas e
oportunidades que elas nos proporcionam abordam uma característica inerente
ao comportamento humano – a criatividade.
Já o pensamento de Edgar Morin (2001), em sua teoria da complexidade, a�rma
que devemos pensar global e agir local, pois, ao mesmo tempo que precisamos
Princípios e Técnicas de Ideação –Princípios e Técnicas de Ideação –
Design ThinkingDesign Thinking
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 4/35
desenvolver estratégias que nos levem a massi�car a produção para reduzir os
custos globais dos produtos e serviços, também necessitamos resolver
problemas pontuais da sociedade em que vivemos, e para se destacar no
mercado, ainda temos de desenvolver a capacidade de se ajustar às
necessidades do cliente, customizando os resultados quando assim for
necessário.
Na realidade, o principal problema do mercado se resume em duas partes: o
consumidor está mais exigente. Ele não mais consome um produto que lhe é
“empurrado” pelo sistema produtivo. Em contrapartida, as empresas ainda não
conseguiram compreender com clareza as demandas do mercado. Ou seja:
nunca sabemos o que o cliente quer de verdade. Muitas vezes, criamos soluções
que atendem às necessidades de um nicho de clientes, porém não projetamos
os re�exos que produziremos nos âmbitos sociais, ambientais e, principalmente,
econômicos, atuais e futuros para a empresa.
Em resumo, como as companhias precisam de resultados imediatos, nós
simplesmente entregamos e cumprimos nossas metas!
Podemos observar essa realidade quando visitamos uma loja de varejo: uma
in�nidade de marcas e modelos, em que podemos observar que quase não
existe diferença entre os produtos! Por exemplo, o que difere um celular da
marca A para a marca B? Software? Hardware? Aparência? Robustez? Status?
Preço? Qual critério para a SUA decisão de compra? O fato é que o modelo de
produção vigente ainda está estagnado nesse mesmo jeito há anos! Todos os
celulares possuem características (inclusive as peças internas!) semelhantes, e
nós nos deixamos levar por critérios aleatórios para de�nir nossa tomada de
decisão, como recomendações de amigos, vendedores... até de consumidores
na internet!
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 5/35
O que se observa de tudo o que foi exposto é que os métodos de
desenvolvimento de produtos e serviços que atualmente estão apresentados já
não conseguem oferecer soluções viáveis para os problemas dos consumidores,
ou seja, com isso estamos apenas estimulando o consumo desenfreado e
simplesmente descartando aquilo que já não atende mais nossas expectativas,
muitas vezes literalmente jogando no lixo aquilo que ainda deveria suprir as
nossas necessidades.
Daí surgem problemáticas que afetam a cabeça dos principais gestores no
mercado: em um mundo com cada vez mais anseio por consumo, contrastando
com a disponibilidade cada vez menor de recursos, como solucionar essa
equação? Como desenvolver novas abordagens para que possamos realinhar a
expectativa versus realidade sobre as nossas necessidades? Como as empresas
e as pessoas podem contribuir para construir soluções para esses problemas?
Diante do exposto, o design thinking apresenta-se como uma ferramenta de
promoção de ideias e soluções para os problemas que apresentamos aqui.
Vamos conhecer um pouco mais sobre essa ferramenta a seguir!
reflitaRe�ita
Como está seu padrão de consumo atual? Quais fatores o levam a tomar a decisão de
compra?
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 6/35
História do Design Thinking
A história do uso da expressão design thinking começa, segundo Alt e Pinheiro
(2011), em 1992, no artigo “Wicked problems in design thinking”, do professor
Richard Buchanan, da Universidade de Carnegie Mellon, EUA. Nele, o autor
defendeu que o design deveria ser aplicado em outras áreas, e, com isso, esse
não �caria limitado em apenas uma disciplina. No entanto, Tim Brown revela em
seu artigo publicado na revista de negócios de Harvard, em 2008, que a técnica
já era utilizada muito antes disso, como a célebre invenção de Thomas Edison –
a lâmpada. A popularização do design thinking só ocorreu seis anos depois, com
a IDEO, consultoria global de design, que aplicou o design thinking no
desenvolvimento de seus projetos (ALT; PINHEIRO, 2011). Segundo Brown
(2010), os designers possuem a habilidade de unir o que as pessoas querem
mesmo diante das limitações técnicas ou econômicas. Assim, esses pro�ssionais
atendem às expectativas e conseguem criar produtos e serviços que usamos
hoje.
Precisamos de novas escolhas – novos produtos que equilibrem as
necessidades de indivíduos e da sociedade como um todo; novas ideias
que lidem com os desa�os globais de saúde, pobreza e educação;
novas estratégias que resultem em diferenças que importam e um
senso de propósito que inclua todas as pessoas envolvidas [...]
Precisamos de uma abordagem à inovação que seja poderosa, e�caz e
amplamente acessível, que possa ser integrada a todos os aspectos dos
negócios e da sociedade e que indivíduos e equipes possam utilizar
para gerar ideias inovadoras que sejam implementadas e que,
portanto, façam a diferença (BROWN,2010, p. 2-3).
Tim Brown, CEO da IDEO, a maior e mais respeitada consultoria de design e
inovação do mundo, foi um dos maiores propagadores da metodologia e expôs
os princípios que o levou a desenvolvê-la na introdução do seu livro Design
thinking uma metodologia poderosa para decretar o �m das velhas ideias, em
2010.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 7/35
De�inições do Design Thinking
Os designers possuem a habilidade de unir o que as pessoas querem mesmo
diante das limitações técnicas ou econômicas. Assim, esses pro�ssionais
atendem às expectativas e conseguem criar produtos e serviços que usamos
hoje. Com isso, entendemos que o pensamento convencional é o principal
responsável pelo bloqueio da nossa capacidade de resolver problemas de
maneira inovadora. Entretanto, o design thinking se bene�cia e estimula por
meio das nossas potencialidades que negligenciamos (BROWN, 2010).
O design thinking (DT), em tradução livre, seria algo como “pensamento do
design”, e surgiu a partir da compreensão de que as ferramentas e perspectivas
que orientavam os designers poderiam sim ser aplicadas para resolver desa�os
e solucionar problemas e, claro, estimular a criatividade. A metodologia envolve
a exploração da criatividade humana com foco na solução de problemas de
maneira inovadora, centrando-se na capacidade da mente de fabricar ideias,
bem como na intuitividade. Atua auxiliando as organizações e pessoas em
saiba mais
Saiba mais
Tim Brown traz uma discussão bastante interessante apresentada por meio do vídeo
“Tim Brown conclama os designers a pensar grande”. A TeD Talk re�ete questões
relacionadas ao design e o design thinking.
ASS I ST IR
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 8/35
diferentes áreas a desenvolverem o pensamento “fora da caixa” e a organizarem
informações, na tomada de decisão e na compressão da sua realidade.
A de�nição de design thinking pode ser ampliada para o modelo mental que
mistura as ideias sistêmicas, focado nos processos e projetos de cada indivíduo,
com seus sonhos e planos futuros, tentando fazê-los convergir para produtos ou
serviços tangíveis.
Para Idris Mootee (2013), o design thinking pode ser descrito como a relação de
simbiose entre sentimentos antagônicos, tal como: arte e negócio, estrutura e
caos, lógica e intuição, ludicidade e formalidade, controle e empoderamento.
Já na fala de Brown no desenvolvimento da metodologia, alguns aspectos
precisam ser considerados:
Design Thinking é uma disciplina que utiliza a sensibilidade e métodos
do designer para encontrar/descobrir o que as pessoas necessitam,
juntamente com o que é tecnologicamente praticável e o que é viável
para os negócios, assim sendo pode transformá-las em valor para o
cliente e oportunidade de mercado (2008, p. 86).
Em resumo, o DT centra-se na capacidade humana de acelerar os processos
inovadores para solucionar os problemas complexos do mundo moderno,
baseado em três valores fundamentais: empatia, colaboração e
experimentação.
Valores do Design Thinking
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&PA… 9/35
Figura 1 - Valores do design thinking 
Fonte: Adaptado de Clker-Free-Vector-Images / Pixabay.
 
O DT oferece aos seus usuários quatro grandes mudanças de paradigmas na
construção do pensamento:
1. As decisões passam a ser centradas nos seres humanos, e não nas
vontades do sistema produtivo.
2. As decisões agora passam a ser questionadas, em oposição ao modelo
de imposição ou dogma.
3. Antes, precisava-se pensar para desenvolver alguma ideia; agora,
desenvolve-se uma ideia para construir o raciocínio.
4. A repetição leva ao sucesso. A falha deixa de ser um elemento limitador
e passa a fazer parte do processo criativo. Iterações são a peça-chave
para fazer o re�namento das ideias.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 10/35
praticar
Vamos Praticar
O design thinking (DT), é uma metodologia moderna, voltada para o estímulo das
capacidades do homem em desenvolver soluções criativas para enfrentar novos e
antigos desa�os e encontrar soluções, com �exibilidade, colhendo sugestões de todos
os envolvidos. Derivado do design, o DT pode ser entendido como “pensar como o
designer pensa”, embora isso não queira dizer que a aplicação seja feita apenas por
designers.
BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o �m das
velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Considerado o texto, assinale a alternativa correta.
a) O design thinking centra-se exclusivamente na criatividade e ignora outros saberes do homem.
b) O design thinking foca apenas na resolução de problemas novos.
c) A frase “pensar como o designer pensa” significa observar o mundo à sua volta e propor
soluções que atendam necessidades das pessoas, alinhando sempre com os recursos disponíveis.
d) Considerando a natureza e a aplicação do design thinking, recomenda-se que sua aplicação seja
realizada apenas por designers.
e) O design thinking é um modelo de solução de problemas fechado, no qual todos os passos
descritos são essenciais para o sucesso do planejamento.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 11/35
O conceito de design é erroneamente utilizado em referência à beleza de algum
produto ou local, ou seja, um adjetivo! Entretanto, etimologicamente falando, a
palavra design conota alguma ação a ser tomada por uma pessoa. Na língua
inglesa, a palavra está ligada ao planejamento de soluções, ou seja, um processo
que identi�ca um problema, desde a sua concepção até a sua solução.
Assim, o conceito de design, segundo Margolin e Buchanan (1995), vem sendo
ampliado ao longo do tempo, conforme as descrições a seguir:
1.      A princípio, a função do design era centrada na comunicação entre as
pessoas: 
Design Thinking – AplicaçõesDesign Thinking – Aplicações
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 12/35
2.   Em seguida, foi ampliada para auxiliar as pessoas a construir produtos: 
3.   Também pode ser ampliada para a utilização em situações intangíveis: 
Figura 2 - Aplicações do design 
Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).
Figura 3 - Aplicações do design 
Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).
Figura 4 - Aplicações do design 
Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 13/35
4.   E nos dias atuais, o conceito de design está amplamente associado à solução
de problemas mais complexos, que possuem relações intrínsecas entre si: 
O design thinking (DT), ao contrário da administração cientí�ca centrada na
racionalidade, é um processo que percorre um caminho com maior liberdade.
Aqueles que defendem essa última abordagem percebem que a inovação é um
sistema aberto com ordenamento e colaboração entre os envolvidos. Motivo
pelo qual há a geração de múltiplas soluções direcionadas para atingir os
resultados esperados. As oportunidades e os problemas motivam a busca por
soluções. Projetos podem caminhar e obter sucesso, principalmente se as ideias
foram lapidadas, novas direções tomadas e pensamentos tradicionais saírem de
cena e houver espaço ao novo. Isso é design thinking. Uma abordagem com
múltiplas aplicações e que direciona para caminhos, muitas vezes, não
observados (BROWN, 2008).
Nessa perspectiva de desenvolvimento, não há um sistema fechado e com um
único padrão, pelo contrário, há o estímulo à integraçãode pessoas e foco na
colaboração e troca de ideias.
As aplicações do DT são diversas e voltadas principalmente para a solução de
problemas. É possível encontrar a ferramenta em soluções inovadoras para
desa�os relacionados a problemas de empresas e clientes. Veri�ca-se também
sua aplicação para entender as necessidades e desejos desse último, criar
Figura 5 - Aplicações do design 
Fonte: Adaptada de Margolin e Buchanan (1995).
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 14/35
produtos ou adicionar-lhe valor. Outra possibilidade é no desenvolvimento de
ferramentas e na criação de marcas.
Faz-se necessário lembrar que o processo de desenvolvimento da metodologia,
muitas vezes para aqueles que entram em contato pela primeira vez, pode
parecer caótico, desordenado e sem rumo. No entanto, ao longo do seu
desenvolvimento, a sua aplicação começa a fazer sentido, principalmente
quando os resultados comecem a surgir. Esse é um processo em que equipes
aprendem umas com as outras, além de ser uma metodologia inovadora na
qual o tédio não se faz presente. Assim, a possibilidade de criação amplia-se e,
nessa abordagem, as pessoas estão livres para pensar e explorar todo o seu
lado criativo.
Aplicar a metodologia na solução de tarefas e problemas tradicionais conduz
para descobertas diferenciadas e inovadoras. Isso permite que o concorrente
tenha di�culdade em copiar. A�nal, o simples, muitas vezes, é complexo.
Um projeto de design, como qualquer outro projeto, precisa ter começo, meio e
�m. A partir desse entendimento, constata-se que os envolvidos compreendem
melhor a realidade com essas restrições. A identi�cação dessas limitações torna-
se mais clara quando analisam-se três critérios sobre boas ideias: praticidade
(aqui, veri�ca-se se o que se propõe tem funcionalidade no futuro); viabilidade
(se a ideia se tornará parte de modelos de negócios sustentáveis); e, por �m,
desejável (se o que está sendo desenvolvido fará sentido para as pessoas. A�nal,
essas últimas precisam abraçar a ideia encontrar uma razão naquele produto,
serviço ou ideia).
Aplicação da Metodologia DT 
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 15/35
1. Compreender
Para realizar esse passo, é imprescindível analisar o problema por diversos
ângulos. Nesse passo, o designer precisa se despir de todo e qualquer tipo de
preconceito, julgamento ou pressuposto. É o instante de abertura do campo de
visão.
A cada passo, o designer lança mão de algumas técnicas, que podem auxiliá-
lo(a) a construir o entendimento correto sobre as ações a serem tomadas. As
técnicas que são mais utilizadas estão listadas a seguir:
Reenquadramento.
Pesquisa exploratória.
Pesquisa desk.
Entrevistas.
Mapa de empatia.
2. Observar
Figura 6 - Etapas de aplicação da metodologia DT 
Fonte: Elaborada pelo autor.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 16/35
Nesse passo, o designer precisa observar em campo os processos que
compõem aquela atividade, especialmente avaliando do ponto de vista do
realizador. O DT se propõe a realizar suas ações em prol das pessoas, e, nesse
passo, elas são o fator-chave para o sucesso. Para tanto, são avaliados diversos
aspectos como a parte física, psicológica, social e cultural da vida humana.
Neste passo, as técnicas mais utilizadas são:
Um dia na vida.
Sombra.
3. De�nir
É o passo que leva ao designer convergir todos os pontos de vista levantados
nas etapas anteriores. Após o levantamento de uma massiva quantidade de
dados, chega o instante de levar tudo o que foi coletado para alinhar os
propósitos com o restante dos stakeholders, para organização dos fatos. A
di�culdade em convergir os dados será diretamente proporcional à quantidade
de dados coletados nas etapas anteriores. Aqui, as técnicas mais utilizadas são:
Cartões de insight.
Mapas conceituais.
Critérios norteadores.
Personas.
Jornada do usuário (UX – User Experience).
Blueprint.
4. Idealizar
Essa é a etapa que tornou o design thinking famoso! É nesse passo que as ideias
são geradas. O principal objetivo nesse instante é imaginar a maior quantidade
de soluções possíveis para o problema delimitado nas etapas anteriores. Por
mais absurdo que pareça, todas as ideias são válidas nesse processo, pois
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 17/35
podem oferecer insights que as ideias “normais” (baseadas nos princípios mais
racionais) não conseguem oferecer.
As técnicas mais utilizadas nesse passo são:
Brainstorming.
Matriz de posicionamento.
Cardápio de ideias.
Workshop de cocriação.
5. Prototipar
Nessa etapa, as ideias que mais se aproximam de uma solução viável
desenvolvidas na etapa de idealização são prototipadas, ou seja, são construídas
miniaturas do projeto que estamos tentando solucionar, para avaliarmos a
execução das atividades que o compõe. Os protótipos têm o objetivo de nos
fazer pensar realisticamente sobre as ações que serão tomadas com a nossa
ideia inicial. Tirar as soluções do papel e torná-las reais!
Nesse passo, utilizamos as técnicas:
Storyboards.
Maquetes.
Encenações.
Protótipos de papel.
Diagrama de processos.
6. Testar
A partir do instante em que construímos os protótipos, agora é a chance de
testar de fato com os clientes se as hipóteses que desenvolvemos são válidas. O
principal objetivo desse passo é coletar informações diretamente de quem vai
utilizar o produto �nal desse projeto: o usuário. Eles testam o produto/serviço e
oferecem o feedback sobre a sua percepção. A simulação precisa ser o mais real
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 18/35
possível, para evitar distorções nos resultados. Utilizamos as considerações para
melhorar os protótipos e refazemos o processo de testes.
7. Implementar
As etapas anteriores são essenciais para a construção e teste das ideias,
entretanto de nada valem se não são colocadas em prática de fato. Depois de
testar e implementar as melhorias no protótipo, e validá-las junto ao usuário,
executamos o projeto. Apuramos as lições aprendidas e compartilhamos com os
diversos níveis da instituição. O capital intelectual é, talvez, o prêmio mais
valioso obtido nesse processo!
Na construção das etapas do DT, três ferramentas são fundamentais, e serão
dissecadas em três tópicos especiais:
Cartões de insights.
Mapas conceituais.
Critérios norteadores.
praticar
Vamos Praticar
Sabe-se que a aplicação do design thinking, como qualquer projeto, parte da
perspectiva de que há um começo, um meio e um �m. Isso constrói uma percepção
mais real das circunstâncias, e assim os envolvidos permanecem cientes dos
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 19/35
compromissos �rmados. Considerando o texto, assinale a alternativa correta a partir
do texto.
a) As restrições caracterizam-se como ferramenta que ajuda a manter a viabilidade, a
desejabilidade e a praticabilidade de um projeto.
b) O planejamento não contempla restrições, pois elas não contribuem para manter a viabilidade, a
desejabilidade e a praticabilidade de um projeto.
c) A prioridade no planejamento de uma solução contempla a manutenção da viabilidade, a
desejabilidade e a praticabilidade de um projeto, evitando as restrições, que apenas ajudam no
planejamento.
d) A viabilidade, a desejabilidade e a praticabilidade de um projeto não possuem relação com
restrições.
e) Começo, meio e fim são características de projetos e não se aplicam à metodologia de DT.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P…20/35
Para facilitar a disposição das ideias e ordenamento, logo após a realização de
pesquisas, entrevistas e observações, é necessário que essas informações sejam
transportadas para um local de fácil visualização. É aí que surge o papel dos
cartões de insights que funcionam para estruturar a chuva de conteúdos
produzidos.
Ao mergulhar na metodologia DT, é comum que muitas ideias sejam geradas
após as buscas. Nessa abordagem, essa técnica tem como objetivo facilitar a
rápida consulta de dados na fase de imersão. É comum a associação da
expressão Insights a geração de ideias. É isso e muito mais: refere-se à intuição,
compreensão e conhecimento. Para tanto, faz-se necessária uma organização
dessas ideias. Com a �nalidade de atender a esse objetivo, utilizam-se cartões
de insights.
De acordo com Vianna et al. (2012), logo após a imersão na realidade que
envolve os produtos/serviços e a veri�cação do contexto relacionado ao
Design Thinking – Técnica dosDesign Thinking – Técnica dos
Cartões de InsightsCartões de Insights
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 21/35
mercado no qual a empresa atua, os dados são identi�cados e analisados, e as
informações são cruzadas para checar padrões e possíveis oportunidades.
Características de cartões de insights:
Identi�cação de ideias.
Facilitação de acesso aos dados.
Clareza e objetividade.
Organização de ideias.
Divisão em categorias.
Como Utilizar os Cartões de Insights?
Normalmente, os cartões são dispostos como a �gura a seguir: 
Possuem um título que resume o conteúdo que foi coletado, e a fonte
original (para referências posteriores).
Local de coleta dos dados.
Ciclo de vida do produto/serviço do objeto de estudo.
Figura 7 - Utilização da técnica cartão de insight 
Fonte: scyther5 / 123RF.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 22/35
As reuniões pós-aplicação da técnica devem resultar em um diagrama de
a�nidades, para oferecer a possibilidade de identi�carmos padrões e inter-
relações entre os dados coletados. Durante a fase de pesquisa documental, a
cada item avaliado como relevante para o projeto, eles são registrados
conforme os itens propostos acima. Já nas pesquisas de campo, geralmente as
informações são capturadas nas formas de desenho ou fotogra�a, e repassadas
aos cartões no retorno ao escritório, relatando as características ambientais que
in�uenciaram naquele insight. O outro instante que pode oferecer mais insights
para o designer é após a fase de testes, quando os membros da equipe
coletarão as informações reportadas pelos usuários, e essas serão confrontadas
com os padrões estabelecidos previamente (VIANNA et al., 2012). 
Depois disso, a próxima etapa é usar esse conteúdo de maneira objetiva e
visualmente adequada para oferecer insumos para a continuidade do processo,
conhecido como ideação.
saiba mais
Saiba mais
A técnica dos cartões de insight é essencial para o planejamento via design thinking,
visto que é uma ferramenta muito importante na fase de de�nição do problema.
ASS I ST IR
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 23/35
Design Thinking – Técnica dos Mapas
Conceituais 
Os mapas conceituais podem ser de�nidos como um conjunto de diagramas,
distribuídos em uma sequência lógica, dispostos de forma grá�ca para
proporcionar ao usuário uma visualização das conexões entre as ideias.
Usualmente, os mapas conceituais representam as ideias como balões, que são
distribuídos com uma hierarquia de�nida, conectados por meio de setas,
conforme um �uxograma. As setas também são nomeadas, de forma a
estabelecer a conexão entre duas ou mais ideias distintas.
Características dos Mapas Conceituais
Os mapas conceituais – também podem ser encontrados como diagramas
conceituais – possuem algumas características que os diferenciam dos demais
diagramas que proporcionam um diferencial para quem os utiliza, em relação a
outras ferramentas visuais.
Conceitos
Figura 8 - Mapa conceitual 
Fonte: djvstock / Freepik.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 24/35
De�nidos como “regularidades ou padrões” identi�cados em algum evento,
objeto ou local, os quais podem ser rotulados e são representados pelos balões
no mapa.
Palavras/frases de ligação
Palavras ou frases que constroem as ligações entre as ideias que se inter-
relacionam, descrevendo-as. São atribuídas às linhas que conectam os balões no
mapa. Essas palavras/frases precisam ser o mais sucintas possível, sendo
descritas por uma ação (linguisticamente, um verbo).
Estrutura proposicional
As proposições são sentenças com valor, construídas por meio de dois ou mais
conceitos relacionados por uma palavra/frase de ligação. Essas sentenças são
de�nidas como unidades de signi�cado. Conceitos e proposições são os
princípios básicos para a criação de novos conhecimentos. De maneira geral, o
mapa conceitual é a expressão grá�ca de um conjunto de proposições sobre um
ponto focal.
Estrutura hierárquica
A estrutura hierárquica representa um fator essencial para o mapa conceitual.
Os conceitos mais gerais e abrangentes �cam no topo do mapa, e os conceitos
mais especí�cos são organizados mais abaixo na estrutura. Assim, a
interpretação correta do mapa é do tipo top-down, ou seja, de cima para baixo.
Ponto focal/central
O ponto focal é o tema central que o mapa se dispõe a solucionar. Construir
uma problemática central auxilia ao usuário manter em mente o contexto da
aplicação do mapa, orientando a sua direção. Dentro da estrutura hierárquica, o
ponto focal deve estar no topo do mapa, sendo a referência para toda a
construção.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 25/35
Estacionamento
É uma lista previamente ordenada dos conceitos (do mais geral até o mais
especí�co) que são identi�cados como essenciais e necessariamente serão
incluídos à medida do desenrolar da construção do mapa.
Links cruzados
São as relações entre conceitos de diferentes áreas do mapa conceitual, que
permitem ao usuário visualizar gra�camente como os conceitos diferentes estão
interligados. São os links cruzados que evidenciam os momentos de criatividade
da equipe.
Uso do Mapa Conceitual
O mapa conceitual foi desenvolvido com o intuito de organizar e evidenciar
gra�camente o �uxo de ideias na construção do conhecimento. Assim, esse
mapeamento oferece ao usuário relacionar os conceitos e testar a sua
compreensão sobre um determinado assunto. Foi concebido para a utilização
em ambientes acadêmicos, mas sua utilização foi amplamente disseminada
para a cultura da aprendizagem nos ambientes organizacionais, constituindo-se
em uma ferramenta essencial para o design thinking.
Dentre as vantagens do uso do mapa conceitual, podemos destacar:
Compreensão visual.
Síntese das informações.
Incentivo às discussões de alto nível.
Descoberta de novos conceitos e suas conexões.
Inter-relação entre conceitos complexos.
Difusão da criatividade.
Avaliação de conceitos críticos.
Promoção do trabalho colaborativo.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 26/35
Design Thinking – Técnica dos Critérios Norteadores
Os critérios norteadores são os requisitos básicos para atendimento do escopo
de um projeto, utilizadas no design thinking. Eles apresentam os itens que não
podem deixar de ser cumpridos durante todo o planejamento de uma solução.
Esses critérios são evidenciados durante a análise dos dados apurados durante
as primeiras etapas do processo de imersão do design thinking, a partir das
premissas básicasdescritas no escopo do projeto, apontando o caminho mais
apropriado para cumprir as necessidades do cliente (VIANNA et al., 2012).
Esses balizadores servem para aparar as arestas do projeto e focar no
verdadeiro propósito ao qual ele se propõe. Eles também detêm a função de
parametrizar o andamento do projeto.
Os critérios norteadores devem estar sempre presentes durante o
desenvolvimento de um projeto porque parametrizam e orientam as
soluções, evidenciando sua adequação ao escopo que deve ser
respeitado. Eles surgem a partir da sistematização dos dados da
Imersão, durante a realização de um diagrama de a�nidades ou de
um mapa conceitual, por exemplo. Assim, assegura-se que nenhuma
questão relevante seja negligenciada ou mesmo que as soluções
geradas se distanciem do foco da demanda (VIANNA et al., 2012, p.
78).
Aplicação da Técnica dos Critérios Norteadores
A aplicação da técnica pode ser realizada a partir de alguns passos básicos,
segundo Picanço:
1. Evidenciar aspectos que não devem ser perdidos de vista ao longo de
todas as etapas do desenvolvimento das soluções inovadoras; 
 
2.  Analisar dados coletados durante a fase compreender, a �m de
veri�car o escopo determinado para o projeto, dando um
direcionamento mais adequado aos objetivos do cliente; 
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 27/35
 
3. Separar os critérios que deverão determinar os limites do projeto e
do seu verdadeiro propósito, após a sistematização dos dados
coletados nas atividades anteriores que geraram os cartões de Insight; 
 
4.  Transformar essas informações em cartões que facilitem a rápida
consulta e manuseio (2017, p. 96).
CASE – Critérios para oferta de novas disciplinas em programas de pós-
graduação 
Durante o planejamento de um programa de pós-graduação, um grupo de
professores buscou identi�car novas oportunidades de atividades na área de
gestão, portanto foram realizadas pesquisas desk e entrevistas com outros
pro�ssionais da área. Após a coleta e a organização dos dados coletados em
cartões de insight, esses foram organizados em grupos, por meio de um
diagrama de a�nidades, e, durante esse processo, surgiram os critérios
norteadores que orientaram a ideação:
Criar um ambiente educacional de destaque entre os concorrentes.
Figura 9 - Planejamento de critérios norteadores 
Fonte: Cathy Yeulet / Freepik.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 28/35
Transmitir o compromisso do centro educacional com a inovação e
aplicação de metodologias ativas.
Fidelizar o alunado, possibilitando a recorrência de serviços e a
captação de novos alunos, através de indicações.
Evidenciar o valor do capital humano da instituição como fator
essencial na proposta de valor da empresa.
Dissecada a técnica dos critérios norteadores, pudemos observar como a
técnica é uma ferramenta fantástica para a fase de de�nição do planejamento
via design thinking, e como os resultados obtidos são fundamentais para o �uxo
geral dos passos da metodologia. 
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 29/35
indicações
Material Complementar
LIVRO
Empatia – Por que as Pessoas Empáticas
Serão os Líderes do Futuro?
Editora: Letramais (23 de novembro de 2018)
Autor: Jaime Ribeiro
Comentário: O livro relata a experiência do autor sobre a
percepção que as pessoas (clientes em potencial?!) têm
sobre a abordagem empática nos ambientes sociais,
especialmente em um mundo onde a digitalização das
relações pessoais torna as pessoas mais frias e distantes.
O autor explicita a importância do desenvolvimento de
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 30/35
habilidades sociais (soft skills) para a gestão das
organizações, em um mundo cada vez mais competitivo.
LIVRO
Criatividade S.A – Superando as forças
invisíveis que �icam no caminho da
verdadeira inspiração
Editora: Rocco
Autor: Ed Catmull
ISBN: 978-8532529565
Comentário: O livro é escrito por um dos criadores da
Pixar, um dos estúdios de animação mais famosos do
mundo (são os criadores dos desenhos Toy Story,
Monstros S.A., Procurando Nemo e Wall-E, entre outros).
Nele, o autor fala muito sobre como criar uma equipe
totalmente motivada para grandes projetos, como
gerenciar uma equipe criativa, ter boas visões do futuro,
e muito mais.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 31/35
FILME
A invenção de Hugo Cabret
Ano: 2011
Comentário: O �lme explora o poder criativo do homem
e demonstra como a invenção e a criatividade são molas
para o desenvolvimento do mundo.
T R A I L E R
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 32/35
conclusão
Conclusão
Diante de todo o conteúdo exposto ao longo da unidade, pudemos perceber
que o design thinking é uma metodologia poderosa na promoção da criatividade
para oferecer soluções viáveis para as pessoas, com foco total da aplicação da
metodologia.
É baseada em técnicas e ferramentas colaborativas e centradas na criação,
dentre as quais desbravamos mais profundamente três delas: os cartões de
insights, que visam oferecer visualmente as informações que coletamos durante
a imersão; os mapas conceituais, que pretendem construir uma sequência
lógica dos conceitos que permeiam a execução dos projetos; e os critérios
norteadores, que balizam e mensuram o cumprimento das expectativas dos
clientes.
É importante salientar que a metodologia consiste em oferecer ao designer um
conjunto de propostas criativas baseadas no valor para o cliente, não sendo
obrigatório o uso de todas as ferramentas.
Por �m, faz-se necessário ressaltar que essa metodologia moderna, criativa e
inovadora ganha espaço nos ambientes voltados para a exploração do novo,
evidenciando-se como um dos pilares de sustentação dos negócios que
pretendem estar inseridos no contexto mercadológico atual. Não há mais
espaço para combater novos problemas com velhas soluções e atitudes
retrógradas.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 33/35
referências
Referências Bibliográ�cas
ALT, L.; PINHEIRO, T. Design thinking Brasil. Rio de Janeiro: Editora Campus,
2011.
BROWN, T. Design Thinking. Harvard Business Review, v. 86, n. 6, p. 86-97, jun.
2008.
BROWN, T. Design thinking – uma metodologia poderosa para decretar o �m
das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MARGOLIN, V.; BUCHANAN, R. The idea of design. Cambridge, MA: MIT press,
1995.
MOOTEE, I. Design thinking for strategic innovation: what they can't teach
you at business or design school. [S.l.]: John Wiley & Sons, 2013.
MORIN, E. Os desa�os da complexidade. A religação dos saberes: o desa�o do
século XXI, v. 5, p. 428-451, 2001.
PICANÇO, C. T. Uma metodologia para melhoria de processos baseada em
design thinking. Recife: UFPE, 2017.
TOFFLER, A. O choque do futuro. Rio de Janeiro: Artenova, 1973.
VIANNA, M. et al. Design thinking: inovação em negócios. [S.l.]: Design thinking,
2012.
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 34/35
14/05/2021 Ead.br
https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_665607_1&P… 35/35

Mais conteúdos dessa disciplina