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PORTIFÓLIO SAÚDE COLETIVA 1 - 2 UAPS GOTHARDO PEIXOTO

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T E R R I T O R I A L I Z A Ç Ã O E
P E R F I L D E M O G R Á F I C O -
E P I D E M I O L Ó G I C O 
U A P S
G O T H A R D O
P E I X O T O
I V I N A S E N A D E F R A N Ç A
F O R T A L E Z A - C E 
2 0 2 1
SAÚDE COLETIVA I
Objetivo
O presente trabalho tem como objetivo expor o
território da Unidade de Atenção Primaria à
Saúde (UAPS) Gothardo Peixoto e suas
particularidades, bem como o perfil
epidemiológico e demográfico.
INTRODUÇÃO
A análise da base territorial é essencial para a atuação da Atenção Primária à Saúde (APS).
São atribuições comuns aos profissionais da Atenção básica participar do processo de territorialização e
mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos,
inclusive aqueles relativos ao trabalho, e da atualização contínua dessas informações, priorizando as
situações a serem acompanhadas no planejamento local. 
Sendo assim, a territorialização é uma ação inicial, visto que a partir dos dados coletados, é realizada a
análise do perfil da população, planejamento e a implantação de ações estratégicas, que garantam
resolubilidade ao sistema. A Política Nacional de Promoção da Saúde considera prioritária a promoção do
uso de metodologias de reconhecimento do território, em todas as suas dimensões: demográfica,
epidemiológica, administrativa, política, tecnológica, social e cultural, como instrumento de organização dos
serviços de saúde.
TERRITÓRIO
A região contemplada pela UAPS Gothardo Peixoto apresenta-se marcado por contrastes, dividido entre
condomínios, moradores de rua, instalações vulneráveis e uma grande comunidade africana. O processo
de territorialização ocorreu a partir de áreas de outras unidades, a partir da necessidade para melhor
atender à população, visto que as outras unidades situam-se em áreas distantes, principalmente do bairro
Damas, e apresentavam superlotação. A UAPS Gothardo Peixoto abrange os bairros Damas, Montese,
Couto Fernandes, Bela Vista, Bom Futuro e Jardim América. 
Parte do bairro Bela Vista e do Couto Fernandes foi cedida à área de abrangência do Gothardo Peixoto.
Essa região apresenta vulnerabilidade social, pontos de consumo e vendas de drogas, assim como áreas
de consumo e vendas de álcool. Além disso, possui muitas crianças e gestantes em seu perfil demográfico.
Em comparação ao bairro Bela Vista, o Couto Fernandes apresenta mais idosos.
A urbanização dessa região é marcada pela presença de esgotos a céu aberto, becos e vielas,
contrastando com condomínios de classe média.
No território do Montese, são predominantes os apartamentos, entre outras moradias de classe média.
Sua população é, na sua maior parte, composta por idosos. 
O bairro Damas, semelhante ao Montese, apresenta diversas estruturas características de classe média.
Em contrapartida, apresenta também espaços de vulnerabilidades e riscos à saúde.
 
 
Equipe 443 Equipe 410 Equipe 444
NOÇÕES SOBRE O PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO E 
 DEMOGRÁFICO
Pessoas cadastradas
2397
Hipertensos 253
Diabéticos 124 
Idosos 361
Pessoas cadastradas 
1708
Hipertensos 199
Diabéticos 74
Idosos 1065
Pessoas cadastradas
3617
Hipertensos 268
Diabéticos 132
Idosos 718
Os dados obtidos pelas equipes são direcionados ao Sistema de Informação em Saúde para a Atenção
Básica (SISAB). É o sistema de informação da Atenção Básica vigente para fins de financiamento e de
adesão aos programas e estratégias da Política Nacional de Atenção Básica, substituindo o Sistema de
Informação da Atenção Básica (SIAB). O SISAB integra a estratégia do Departamento de Saúde da
Família (DESF/SAPS/MS) denominada e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB), que propõe o incremento da
gestão da informação, a automação dos processos, a melhoria das condições de infraestrutura e a
melhoria dos processos de trabalho.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Os autores apontam que o ponto de partida para a organização dos serviços e das práticas de vigilância
em saúde é a territorialização do sistema local de saúde, segundo a lógica das relações entre condições
de vida, ambiente e acesso às ações e serviços de saúde.
A definição do público alvo das estratégias desenvolvidas pela UAPS é feita após a definição do
território-alvo. O território determina o limite de atuação do serviço e a população sob sua
responsabilidade. Sem isso a atenção primária não pode cumprir seu papel de porta de entrada para o
SUS, pois o território definido indica a porta, ou seja, o serviço e a população a passar por ela. 
Em síntese, os atributos da atenção primária - a saber: porta de entrada, continuidade, coordenação e
integração das ações não se realizam sem a definição do território de atuação dos seus serviços.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dessa atividade foi possível ampliar a compreensão acerca do território da UAPS Gothardo
Peixoto e do seu perfil demográfico-epidemiológico. Nesse contexto, é possível concluir que o
planejamento do serviço de saúde na Atenção Primária deve ser baseado no mapeamento territorial,
considerando as particularidades de cada área de acordo com o perfil populacional. A territorialização
tem o objetivo de organizar os atendimentos das equipes, dividindo competências e distribuindo
equitativamente os territórios entre as microáreas para otimizar o trabalho, melhorando assim a
prestação de serviço do centro de saúde para a comunidade. 
 REFERÊNCIAS
PESSOA, Vanira Matos. et al. Sentidos e métodos de territorialização na atenção primária à saúde.
Departamento de Saúde Comunitária, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Ceará.
Ceará, 2012.
1.

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