Buscar

ATENÇÃO-PRIMÁRIA-Á-SAÚDE-E-ESTRATÉGIA-SAÚDE-DA-FAMÍLIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
ATENÇÃO PRIMÁRIA Á SAÚDE E ESTRATÉGIA SAÚDE 
DA FAMÍLIA 
1 
 
 
Sumário 
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 
BREVE HISTÓRICO- CONCEITUAL SOBRE A ATENÇÃO PRIMÁRIA DA 
SAÚDE ....................................................................................................................... 3 
ORIGENS DA IMPLEMENTAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E A ESTRATÉGIA 
SAÚDE DA FAMÍLIA NA REFORMA BRASILEIRA ................................................... 8 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ...................................................... 14 
DESENHO DO ESTUDO ............................................................................... 15 
AMOSTRAGEM DAS EQUIPES INVESTIGADAS ........................................ 17 
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA ............................................. 18 
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
BREVE HISTÓRICO- CONCEITUAL SOBRE A ATENÇÃO 
PRIMÁRIA DA SAÚDE 
Embasado em um processo conceitual, a trajetória da Atenção Primária à 
Saúde enquanto política de reorganização do modelo assistencial, tendo como 
referência reformas orientadas por este princípio e sua implantação no caso brasileiro. 
Mostra uma mudança no discurso das reformas setoriais com um retorno da 
ênfase na Atenção Primária A Saúde e na integração dos serviços. 
 No contexto brasileiro, é necessário refletir sobre as possibilidades de sinergia 
dessa estratégia com outras políticas sociais e sobre os fatores necessários para 
garantir seu desempenho. 
Os estudos de avaliação mostram uma discreta superioridade de suas 
atividades sobre aquelas de unidades tradicionais, mas permanecem dificuldades no 
acesso, na estrutura física, na formação das equipes, na gestão e na organização da 
rede. 
4 
 
 
Essas dificuldades se correlacionam com o baixo patamar de financiamento 
público, a persistência de segmentação no sistema e a fraca integração dos serviços 
de atenção básica com outros níveis de atenção. 
 Garantir a continuidade dessa estratégia realizando os ajustes necessários é 
um horizonte razoável a ser defendido do ponto de vista técnico, o qual será sempre 
condicionado pela dinâmica dos projetos tecnoassistenciais em disputa. 
Entre 1970/1971, aos princípios de cobertura universal estabelecido pelo 
Governo Federal, Québec realizou uma reforma de caráter muito inovador. 
 Na porta de entrada de uma rede de estabelecimentos hierarquizados por 
regiões foram criados os Centres Locaux des Services Communautaires (CLSC), cujo 
Conselho de Administração era majoritariamente constituído por usuários e cujo 
atendimento deveria privilegiar a integralidade da atenção ("la globalité des soins") e 
a dimensão familiar e comunitária dos cuidados. 
 Esse período foi marcado por um importante crescimento de movimentos 
sociais urbanos com cooperativas de habitação e clínicas populares autônomas que 
influenciaram a criação desses centros. 
Embora esses centros tenham mostrado a viabilidade da prestação de um 
cuidado integral, foram gradativamente assumindo uma posição marginal na rede de 
serviços, sendo dirigidos para atendimento de imigrantes, programas de prestação de 
cuidado em domicílio para idosos ou serviços em regiões distantes. 
Na década de 1980 e início dos anos 1990, o discurso se modificou num 
contexto neoliberal de restrições orçamentárias e ajustes macroeconômicos com 
ações regulatórias que ultrapassaram o âmbito dessa província. 
Em Québec a descentralização foi adotada, com a criação de agências 
regionais encarregadas de realizar fusões de estabelecimentos, fechamentos de 
hospitais e a chamada "virada ambulatorial", na qual os CLSC voltaram à cena como 
estruturas de apoio. 
Em 2003, essas regionais transformaram-se em Agências de Desenvolvimento 
de Redes Locais de Serviços de Saúde e de Serviços Sociais com um papel de 
coordenação, incluindo o setor privado. 
5 
 
 
 Houve aumento na regulação do trabalho médico instituindo-se algumas 
atividades obrigatórias e um sistema de remuneração diferenciada para exercício em 
locais específicos. 
 No centro dessas redes surgiu um novo estabelecimento denominado Centre 
de Santé et des Services Sociaux (CSSS), fruto das fusões dos CLSC e de hospitais 
de cuidados de curta e longa durações, com o objetivo de estabelecer corredores de 
serviços integrados. 
 Na porta de entrada, foram criados os Groupes de Médècine de Famille 
(GMF), uma continuidade das policlínicas já existentes, agora com subvenção 
governamental para estrutura física e recursos humanos. 
A introdução de uma concepção empresarial e a instituição de um mercado 
interno com ênfase na competição pública foram as principais mudanças adotadas 
pelas políticas de saúde do governo conservador que durou de 1983 a 1996. 
O princípio de regionalização foi rompido e as autoridades distritais passaram 
a realizar contratos com hospitais e outros serviços de atenção secundária, 
transformados em "trusts", portanto, com a responsabilidade de gerar seu próprio 
orçamento. 
 Os GPs foram também estimulados a administrar fundos para compra direta 
de serviços. Há controvérsia quanto aos resultados dessas medidas, mas o fato é que 
elas introduziram uma dinâmica favorável à atenção primária aumentando 
consideravelmente o status dos generalistas. 
Estrategicamente foi aproveitado na nova fase que se inicia com a chegada do 
partido trabalhista ao poder em 1997, com o compromisso de abolir o mercado interno 
substituindo a competição por um trabalho colaborativo entre as instituições que, no 
entanto, permaneceram como "trusts". 
6 
 
 
A gestão local passou a ser responsabilidade de novas estruturas 
denominadas Primary Care Trusts (PCTs), às quais todos os GPs estão vinculados 
e onde, finalmente, começaram a trabalhar juntos as autoridades distritais e os órgãos 
de controle dos serviços de atenção primária. 
Em funcionamento desde 2002, os PCTs parecem estar avançando na direção 
de uma maior integração entre os serviços, sendo a compra de cuidados 
especializados definida a partir das necessidades do nível local. 
 Foram previstos investimentos para o período 2000/2010 visando a reduzir os 
tempos de espera para no máximo 48 horas no caso dos GPs, três meses para 
especialistas e seis meses para cirurgias eletivas. 
 O monitoramento do acesso é hoje central nas atividades dos PCTs, cujo 
trabalho enfrenta o desafio de promover qualidade entre uma diversidade de 
prestadores liberais. 
 Em janeiro de 2006, um novo documento apresentado ao Parlamento 
reiterava a continuidadedessas medidas. 
Quanto a nova estratégia voltada à cena da Atenção Primária à Saúde é 
confirmada pelo Observatório Europeu de Sistemas e Políticas de Saúde, que 
analisou reformas orientadas pela Atenção Primária à Saúde em países da União 
Européia a partir de 1990. 
 O papel crescente da atenção primária deveria, em parte, à transferência de 
cuidados hospitalares para o nível ambulatorial havendo grande diversidade nas 
formas de organizar e de prestar estes serviços. 
As funções da Atenção Primária à Saúde adotada pelo Observatório Europeu 
praticamente coincidem com os atributos sugeridos por Starfield para avaliar estas 
práticas: 
 Primeiro contato, 
 longitudinalidade, 
 integralidade, 
 coordenação, 
 centralização na família, Orientação para a comunidade, 
7 
 
 
 e que começaram a ser utilizados no Brasil com a validação de um instrumento 
desenvolvido na Johns Hopkins University, o Primary Care Assessment 
Tool (PCAT) conforme veremos a seguir. 
Uma pesquisa desta autora com países da Organization for Economic Co-
Operation and Development (OECD) mostrou que quanto maior a orientação do 
sistema para a atenção primária menor é o custo e melhor o desempenho na área 
materno-infantil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 No entanto, para o conjunto de indicadores não havia diferenças importantes para os 
países agrupados no ranking superior ou intermediário de Atenção Primária à Saúde, 
com destaque para os seguintes atributos do sistema como um todo: distribuição 
eqüitativa de recursos, cobertura universal, baixa contrapartida financeira dos usuários e 
orientação integral e familiar nos serviços. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
ORIGENS DA IMPLEMENTAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E A 
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA NA REFORMA BRASILEIRA 
 
 
 
 
 
O desenho do SUS teve influência do ideário das reformas dos sistemas 
contemporâneos na década de setenta, mas os conhecimentos acumulados com 
novos modos de práticas e formação de recursos humanos em nível local não 
encontrarão eco no movimento sanitário, cujos esforços centraram-se em questões 
mais gerais das políticas e do direito à saúde. 
Os primeiros anos da reforma foram marcados pela integração e fusões de 
instituições associadas à tentativa de manter e difundir novos princípios num contexto 
de grave crise fiscal e financeira. 
A partir de 1996, houve um impulso na política de descentralização com 
Normas Operacionais favorecendo um arcabouço legal e administrativo necessário 
ao novo papel atribuído para o poder local. 
 Portanto, mais do que reorganizar o modelo assistencial, o que predominou 
nesse momento foi o interesse em cumprir requisitos a fim de assegurar repasses 
federais, não sendo raros os exemplos em que a montagem das novas estruturas 
9 
 
 
administrativas era coincidente com o momento em que o município assumia a gestão 
da rede de serviços. 
Surgiram propostas mostrando a necessidade de mudanças paradigmáticas 
com projetos estruturantes no campo da saúde e no campo dos serviços, alertando-
se para a importância da subjetividade dos usuários e dos coletivos de trabalho, com 
uma crítica contundente à racionalidade tecnoburocrática. 
A confluência de um conjunto de fatores parece explicar a emergência do 
Programa Saúde da Família (PSF) nesse momento: a experiência bem sucedida das 
ações do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) no Nordeste, o vazio 
programático para a questão assistencial no SUS e os atrativos políticos que um 
programa desta ordem poderia representar mesmo para um governo de cunho 
neoliberal. 
É possível também que oferecer um incentivo financeiro para contratação de 
equipes se configurasse como uma medida operacionalmente viável para estimular o 
reordenamento da atenção básica. 
Para Vianna & Dal Poz , teria havido uma interação positiva 
entre a sua implantação e a descentralização, com o PSF facilitando a 
adoção do financiamento per capita das ações básicas. O que estaria 
impedindo sua expansão seriam as estruturas burocráticas ainda 
pesadas, o corporativismo, o aparelho formador e os preconceitos em 
relação à tecnologia simplificada. É importante lembrar que o Banco 
Mundial havia divulgado seu relatório anual propondo pacotes 
mínimos de serviços 30 exacerbando críticas a formas de Atenção 
Primária à Saúde que pudessem significar um retrocesso de direitos. 
 
Entretanto as coordenações dos postos o PSF havia gerado avanços na prevenção, 
na consciência sanitária e na realização de visitas domiciliares, citando-se o agente 
comunitário de saúde como um grande fator de mudança neste sentido. 
Porém, era unânime a percepção de que esses avanços ficavam prejudicados 
pelo dimensionamento inadequado entre equipe e população. 
10 
 
 
 As dificuldades quanto ao acesso coincidiam com a percepção das famílias, 
para as quais a principal diferença também se devia à presença do agente 
comunitário. 
Na grade avaliativa final, o grau de implantação do programa foi considerado 
moderadamente adequado com problemas no acesso (relação inadequada entre 
equipe e o número de famílias) e numa das dimensões da integralidade (referência). 
 Assim, a dificuldade no acesso poderia dificultar as vantagens obtidas nos 
demais itens da integralidade ao prejudicar a realização de atividades de promoção, 
prevenção e visitas devido à sobrecarga das equipes. 
Havendo problemas na referência para especialidades, o cuidado mais 
complexo tornava-se também difícil e a integralidade ficava prejudicada como um 
todo. 
Uma pesquisa em municípios paulistas mostrou uma correlação entre a 
eficácia da gestão e a efetividade do sistema municipal, havendo necessidade de 
ganhos substanciais neste sentido. 
 Municípios de grande porte tendem a ter maior capacidade e maior 
aprendizado institucional, mas muitos ainda mostravam pouca experiência e 
maturidade no PSF. 
 Quanto mais baixa a governabilidade com a existência de conflitos entre os 
agentes (Conselho, Câmara, prestadores, Secretaria Estadual, Ministério da Saúde, 
Ministério Público) piores eram os resultados. 
No que diz respeito ao desempenho, o programa tende a favorecer um trabalho 
territorializado, com participação em atividades na comunidade e bons resultados na 
cobertura de ações programáticas. 
Portanto, algumas cidades estudadas no Estado do Rio de Janeiro notou-se 
que a ação setorial focalizada não parecia modificar a "lei do cuidado inverso": 
quanto pior a condição econômica do município pior a cobertura e a qualidade do 
atendimento. 
 
11 
 
 
A avaliação dos atributos da atenção primária a partir da aplicação do PCAT 
tem mostrado resultados variáveis. 
Tanto no interior como na capital de São Paulo, as dimensões com as quais os 
usuários estavam mais satisfeitos eram a porta de entrada, o vínculo e os 
profissionais. 
Na capital a acessibilidade foi referida por usuários, profissionais e gestores 
como a pior dimensão em todos os estratos de exclusão tanto no PSF como nas 
unidades básicas de saúde tradicionais. 
 Nesse caso, o índice de atenção básica (IAB) foi comparativamente mais 
favorável ao PSF em todos os estratos, mas quanto maior a exclusão pior era a 
avaliação. 
O impacto do PSF nos indicadores de saúde permanece controverso. 
A análise de alguns indicadores selecionados para o Brasil de 1998 a 2003/2004 
aponta para a diminuição da brecha entre as faixas de IDH sugerindo efeitos positivos 
para a equidade, porém um estudo feito em municípios nordestinos de grande porte 
não identificou diferenças significativas nos indicadores de saúde da criança entre 
áreas cobertas e não cobertas pelo PSF. 
Nesse caso, havia uma clara relação desses indicadores com a situação sócio-
econômica, confirmando-se assim, a já conhecida importância da determinação social 
desses agravos. 
O Pacto de Gestão regulamentou o bloco financeiro da atenção básica parasuperar a fragmentação vigente, extinguindo-se a vinculação de incentivos por faixas 
de cobertura o que prejudicava os grandes centros. 
 O Pacto pela Vida reiterou como prioridade a consolidação e a qualificação da 
Estratégia Saúde da Família como modelo de atenção básica e centro ordenador das 
redes de atenção à saúde. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 A EQUIDADE NA COBERTURA DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA 
FAMÍLIA 
 
 
 No Brasil, nas ultimas décadas vêm sendo marcadas por importantes 
mudanças sociais. 
 
 
 
 Nas principais políticas sociais, mencionar os programas de transferência de 
renda, a expansão da cobertura escolar e a consolidação do Sistema Único de Saúde 
(SUS) . 
Com a criação do SUS, em 1988, o Estado brasileiro assumiu a 
responsabilidade da oferta e financiamento de todos os serviços de saúde. Desde 
então, diversas políticas têm sido implementadas buscando garantir uma oferta mais 
eficiente e mais equitativa. 
 Os resultados dessas políticas podem ser observados em melhoras no acesso 
aos serviços de saúde, com destaque para a atenção primária e emergência, 
incluindo cuidado pré-natal, cobertura vacinal e acesso a medicamento. 
13 
 
 
Estudos recentes mostram aumentos nas taxas de utilização dos serviços de 
saúde nos últimos dez anos, especialmente entre as camadas de renda mais baixa, 
o que vem contribuindo para reduzir iniquidades na utilização desses serviços. 
 Parte desses avanços pode ser explicada pela ampliação da atenção primária 
que vem ocorrendo em todo o país. 
 Entre a década de 1990, o Ministério da Saúde deu início a um processo de 
mudança no SUS, passando de um modelo assistencial tradicional centrado na 
doença e no cuidado médico individualizado para um modelo que prioriza a atenção 
primária. 
No modelo anterior o foco é no cuidado curativo e hospitalocêntrico, o novo 
modelo é focado na promoção, prevenção e acompanhamento da população 
usuária. 
A criação do Programa Saúde da Família (PSF), em 1994, foi um reflexo dessa 
mudança. 
Em 2006, foi aprovada a primeira Política Nacional de Atenção Básica 
(PNAB) que transformou o PSF em uma estratégia de abrangência nacional 
denominada a partir de então Estratégia Saúde da Família (ESF). Essa política foi 
reeditada em 2011 em função da necessidade de se discutir, principalmente, a 
questão da qualidade na oferta de serviços de saúde. 
 
 Atualmente, a ESF está configurada como a principal iniciativa de atenção 
primária desenvolvida no âmbito do SUS, tendo papel relevante na prevenção e no 
acompanhamento das famílias. 
O atendimento da população é orientado pelos seguintes princípios 
ordenadores: 
 primeiro contato, 
 integralidade, 
 coordenação, 
 longitudinalidade, 
 orientação comunitária, 
14 
 
 
 foco na família e competência cultural. 
Ainda que diversos avanços tenham sido alcançados desde a criação do SUS 
e da ESF, as desigualdades regionais e socioeconômicas no acesso aos serviços de 
saúde no país ainda são marcantes, sendo mais acentuadas para os cuidados 
preventivos. 
Nos últimos tempos, essas desigualdades têm sofrido expressiva redução, que 
pode ser atribuída tanto à ampliação do acesso aos serviços de saúde entre a 
população SUS dependente, promovida pela ESF, quanto pelas melhoras no padrão 
de vida da população. 
Em 2012, foi realizada uma pesquisa visando a analisar os serviços ofertados 
pela ESF no Estado de Minas Gerais. A pesquisa investigou os principais marcadores 
da atenção primária para crianças, gestantes, idosos e mulheres em idade 
reprodutiva. 
 Esse é um primeiro estudo desenhado para avaliar o papel da ESF na redução 
das desigualdades na utilização dos serviços de saúde. 
 Com objetivo em apresentar ressaltantes atinentes à cobertura da ESF, bem 
como da desigualdade social nesta cobertura, em Minas Gerais e por região ampliada 
de saúde. 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Minas Gerais e a saúde da família 
Uma breve pesquisa em Minas Gerais no ano de 2010, possui cerca de 20 
milhões de habitantes distribuídos em 853 municípios. 
O estado é caracterizado por forte heterogeneidade socioeconômica e 
demográfica. Em 2010, o PIB per capita anual estava em torno de R$ 10.700,00, 
sendo R$ 26.144,00 na macrorregião do Triângulo do Sul e R$ 6.003,00 na do 
Jequitinhonha. 
15 
 
 
 Essa disparidade também é observada para a escolaridade e indicadores 
epidemiológicos: em 2010, a taxa de analfabetismo variava de 4,7% no Centro a 
22,5% no Nordeste; e a taxa de mortalidade infantil variava de 10,3 no Município de 
Passos a 27,8 em Santa Helena de Minas. 
 Nas duas últimas décadas, o estado passou por mudanças demográficas e 
socioeconômicas importantes, caracterizadas, sobretudo, pela redução da 
desigualdade e da pobreza. 
Entre os anos de 1990 e 2009, o coeficiente de Gini, utilizado para medir a 
desigualdade de renda, reduziu de 0,63 para 0,54, representando uma queda de 19%, 
superior à média nacional de 12%. 
Ademais, a taxa de pobreza em Minas Gerais variou de 38,27% para 12,05%, 
configurando uma redução de 70% (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. 
http://www.ipeadata.gov.br, acessado em 30/Nov/2011). 
Contudo, as desigualdades socioeconômicas entre as regiões ainda são 
expressivas. 
 Minas Gerais possui 4.253 equipes de atenção primária, ou seja, 14% do total 
do país. A atenção primária é fortalecida pelo Projeto Saúde em Casa e pela 
implantação das redes de assistência à saúde, com foco na rede de hipertensão e 
diabetes (HIPERDIA), atenção à saúde da mulher e crianças (Rede Viva Vida) e a 
rede de atenção às pessoas idosas (Rede Mais Vida). 
 
DESENHO DO ESTUDO 
 
Foram realizados inquéritos domiciliares na área urbana, com amostra 
representativa para quatro grupos-alvo da ESF: 
 crianças menores de cinco anos; 
 idosos (60 anos e mais); 
16 
 
 
 gestantes e mulheres entre 25 e 59 anos. 
 Foram consideradas gestantes as mulheres que tinham filhos menores de 
cinco anos vivos presentes no domicílio. 
Essa definição permitiu obter uma amostra maior de mulheres com informação 
sobre todo o período gestacional, muito embora possa resultar em um viés de 
memória. 
A área rural foi excluída do estudo devido às dificuldades associadas à logística 
de campo que comprometeriam o orçamento disponível para a realização desta 
pesquisa. 
O alcance dos resultados diz respeito à implementação da ESF na área urbana 
de Minas Gerais, onde 85% da população residem. 
 
 
 O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade 
Federal de Minas Gerais (COEP/UFMG; parecer 04200203000-10). 
O instrumento de coleta dos dados foi organizado em sete seções que se 
referem à identificação e caracterização sociodemográfica do domicílio e 
características de saúde dos quatro grupos-alvo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
AMOSTRAGEM DAS EQUIPES INVESTIGADAS 
 
 
 
O desenho da amostra foi probabilístico, no qual a unidade primária de seleção 
era a equipe da ESF e a unidade secundária, o domicílio. 
 A amostra foi uniformemente distribuída entre as macrorregiões de saúde. O 
desenho amostral foi estratificado por região, com alocação igual de 16 equipes da 
ESF em cada macrorregião de saúde, respeitando a proporção dos grupos-alvo na 
população em Minas Gerais. 
Com essa alocação igualitária de número de equipes por região, os erros de 
estimação nos estratos tendem a ficar homogêneos. 
Em cada macrorregião, efetuou-se a seleção aleatória sistemática dos 
municípios de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), garantindo 
maior variabilidade socioeconômica entre os municípios selecionados. 
 A probabilidade de seleção do município foi proporcional ao número de 
equipes de saúde da família. Foram selecionados 173 municípios e em seguida 
procedeu-se ao sorteio de equipes de saúde naqueles que em 2011 tinham mais de 
uma equipe. No caso de a equipe sorteadapertencer à área rural, foi realizada a 
substituição. 
18 
 
 
O tamanho amostral foi definido de modo a garantir a representatividade por 
macrorregião de saúde e grupo-alvo, considerando a probabilidade de ocorrência de 
cada evento de interesse associado aos grupos-alvo. 
 Para as crianças, o evento de interesse foi a posse do cartão de vacina; para 
idosos, considerou-se a utilização de consultas médicas e para mulheres, a cobertura 
de exame preventivo. 
 
NÚCLEOS DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA 
 
 
 
O Programa Saúde da Família (PSF) foi criado pelo Ministério da Saúde, em 
1994, para promover a reorganização das ações de atenção primária no país. 
Atualmente, o número de indivíduos assistidos pelas equipes de saúde da família é 
de 101 milhões, cerca de 50% da população. 
 Para apoiar essas equipes nas atividades relacionadas ao cuidado, o 
Ministério da saúde criou, em 2008, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). 
Cada NASF vincula-se a um número variável de equipes de saúde da família, 
entre 8 e 20, e pode ser composto por até 19 profissionais, entre eles, estão: 
 Psiquiatras; 
19 
 
 
 Nutricionistas; 
 Fisioterapeutas; 
 Psicólogos. 
A implantação dos NASF tem ocorrido de maneira exponencial: em 2008, eram 
3 e passaram para 1.498 em 2011. 
No Município de São Paulo, a gestão da saúde difere de outras metrópoles do 
país, uma vez que as equipes de saúde da família e os NASF são gerenciados por 
instituições parceiras da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 
Essas são instituições privadas contratadas pela prefeitura e assumem a 
contratação dos profissionais da atenção primária, assim como, o treinamento, a 
coordenação e a supervisão direta. 
 Também se responsabilizou por construir a articulação funcional entre os 
vários níveis de atenção, isto é, um grau de coordenação e de integração para 
funcionamento da rede assistencial necessário para assegurar o cumprimento dos 
princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 As ideias que fundamentam o gerenciamento da microrregião são: a 
integralidade do cuidado, o funcionamento efetivo dos fluxos de referência e contrar- 
referência para criação de uma plataforma de ensino e pesquisa que contribua para 
a formação de profissionais de saúde, para a educação permanente dos 
trabalhadores e que gere conhecimento a partir do referencial da atenção primária à 
saúde enquanto base organizadora do sistema de saúde. 
 Essa plataforma é chamada de Projeto Região Oeste. Dentre as expectativas 
que gestores depositam no NASF, está o aumento da resolutividade da atenção 
primária à saúde vinculada à ideia da potencialidade do trabalho interdisciplinar dos 
profissionais dos NASF e das equipes de saúde da família e ao melhor acesso aos 
serviços de saúde pela reorganização da demanda e redução da procura dos serviços 
da atenção secundária e terciária como porta de entrada no sistema. 
A Portaria nº. 2.4883 descreve que, com a responsabilização 
compartilhada pelo conjunto NASF-equipes de saúde da 
família, o acompanhamento dos casos ocorreria de forma 
interdisciplinar, e as práticas de encaminhamento seriam 
20 
 
 
reavaliadas, modificando a coordenação do cuidado nas redes 
de atenção à saúde. 
 
Nesse sentido, o grupo concorda com a portaria ao destacar a necessidade de 
o NASF potencializar a atenção primária à saúde, ampliar as ações das equipes de 
saúde da família, articulando as redes de atenção à saúde e, assim, otimizar os fluxos 
de referência e contrarreferência. 
 
"O primeiro papel é aumentar a resolutividade da atenção 
primária à saúde e saber determinar os recursos a serem agenciado 
quando os limites se apresentarem e participar na organização dos 
outros níveis do sistema". 
"...conseguir fazer junto à equipe: potencializar o grau de intervenções 
e construir novas ações para aumentar a resolutividade...". 
"A gente está numa lógica que qualquer equipe 
multiprofissional que se implante vai se deparar com a potência do 
trabalho e do território, mas também com os limites de uma rede que 
não responde. Eu acho que esta equipe deve estimular no território a 
função das redes". 
 
Uma preocupação destacada pelos participantes foi que o NASF não assuma 
o papel dos outros níveis de atenção, apesar das filas de espera para atendimento 
em serviços de atenção secundária. 
Nesse sentido, Cunha & Campos afirmam que a falta de serviços de saúde 
especializados pode conduzir a um funcionamento equivocado do NASF, que assume 
um papel de "substituição do serviço que falta", na tentativa de responder à demanda 
da população. 
"uma equipe dessas não tem condição de substituir a rede de saúde...". 
Segundo Vosgerau et al. afirmam que as práticas irracionais de utilização de 
medicamentos repercutem no aumento da morbimortalidade e dos gastos com saúde. 
21 
 
 
Esses autores destacam que o NASF, atuando de modo integrado às equipes 
de saúde da família e tendo o farmacêutico, pode contribuir para o uso racional de 
medicamentos pela população. 
Essa ideia condiz com a expectativa dos participantes da oficina, mas está em 
oposição à cultura estabelecida. 
 
 
 
"O NASF não como solução, mas como parceiro para achar soluções". 
O grupo chama a atenção para a necessidade de repensar a organização do trabalho, 
as agendas dos profissionais, tanto no que se refere à assistência individualizada 
quanto para a construção do trabalho interdisciplinar que repercute diretamente na 
qualidade do cuidado. 
"Você pode desperdiçar muito tempo do trabalho das pessoas. Tem que desenvolver 
um tipo de divisão de trabalho, com ações que são inovadoras para potencializar e 
integrar ações". 
Atuar no ensino e educação permanente 
Os participantes destacaram a importância de os profissionais do NASF atuarem no 
ensino. Discutiu-se o tema da inserção de alunos da graduação e da pós-graduação 
22 
 
 
na atenção primária à saúde, além da formação dos profissionais das equipes de 
saúde da família e do próprio NASF. 
"...é como transformar as unidades básicas de saúde que hoje a gente já tem voltadas 
ao ensino; fazer para que tenham enfermagem, medicina e também 
fonoaudiologia, fisioterapia e terapia ocupacional". 
As atividades do NASF foram vistas como uma possibilidade de ampliação do campo 
de ensino de diversas especialidades médicas, de enfermagem e de outras categorias 
profissionais como a terapia ocupacional, fonoaudiologia e fisioterapia. Isso está de 
acordo com a proposta curricular das Diretrizes Nacionais, que, pautadas nas 
necessidades do SUS, preconizam a formação de profissionais capazes de atuar na 
atenção primária à saúde, o que coloca o NASF como potencial espaço de ensino e 
de pesquisa. 
"A universalização é dada pela oferta de serviços e não necessariamente para a 
leitura que a gente constrói de quem mora na região". 
"O NASF tem que compor com aquilo que já é demanda dos serviços e aquilo que na 
universalização da atenção não pode ser ainda cuidado". 
Para Schraiber & Mendes-Gonçalves, o conceito de necessidade de saúde eleito 
pelos serviços tem sido o operacional, associado ao consumo de um serviço, 
geralmente a consulta médica. Para Sucupira & Ferrer, as demandas específicas são 
determinadas pela proposta de atendimento dos serviços de saúde. 
Nos dizeres dos autores Nascimento & Oliveira (p. 94) postulam que o NASF 
tem como principal desafio alterar a cultura organizacional no SUS, "...que prioriza a 
quantidade em detrimento da qualidade, o referenciamento em detrimento da 
resolutividade e a avaliação de impacto e de indicadores de saúde por ações 
meramente quantitativas, em detrimento das qualitativas estabelecido.” 
Para esses autores, o NASF, tendo como base a clínica ampliada, visa 
melhorar a qualidade do serviço ofertado e não apenas suprir a demanda assistencial 
no aspecto numérico. 
23 
 
 
 O funcionamento do NASF tem, como desafio,a articulação das suas 
atividades dentro da agenda das equipes de saúde da família, considerando as metas 
assistenciais e o processo de trabalho. 
Em relação à possibilidade de o usuário ter acesso direto ao NASF sem passar 
pela equipe de saúde da família. 
Alguns participantes defenderam que os indivíduos devem ser direcionados 
para consulta individual ou compartilhada apenas após a discussão do caso com a 
equipe de saúde da família. 
Outros afirmaram que deveria existir uma possibilidade de agendamento direto 
com o profissional do NASF via grupos de promoção da saúde ou pelo acolhimento. 
"Sem dúvida a porta de entrada vai ser sempre mais a equipe de saúde da família”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da 
Saúde; 2006. 
 
Ministério da Saúde. Portaria no 2.488 de 21 de outubro de 2011. Diário Oficial da 
União 2011; 21 out. 
 
Corbo ADA, Morosini MVGC. Saúde da família: história recente da reorganização da 
atenção à saúde. In: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, organizador. 
Textos de apoio em políticas de saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2005. p. 
15781. 
Secretaria de Estado de Saúde. Deliberação CIB-SUS/MG no 978, de 16 de 
novembro de 2011. Diário Oficial de Minas Gerais 2011; 16 nov. 
Ministério da Saúde. Portaria nº. 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de 
Apoio à Saúde da Família NASF. Diário Oficial da República Federativa do Brasil 
2008; 25 jan. 
3. Ministério da Saúde. Portaria GM nº. 2488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a 
Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas 
para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e 
o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União 2011; 
24 out. 
Sucupira ACS, Ferrer APS. Uma experiência de ensino de propedêutica pediátrica 
em ambulatório. Pediatria (São Paulo) 2000; 22:105-12 
Nascimento DDG, Oliveira MAC. Reflexões sobre as competências profissionais para 
o processo de trabalho nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Mundo Saúde 
(Impr.) 2010; 34:92-6. 
Schraiber LB, Mendes-Gonçalves RB. Necessidades de saúde e atenção primária. In: 
Schraiber LB, Nemes MIB, Mendes-Gonçalves RB, organizadores. Saúde do adulto 
na unidade básica. 2ª Ed. São Paulo: Editora Hucitec; 1996. p. 29-47. 
 
 
25

Continue navegando