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- Resultado da história do lugar; - É relativamente homogêneo; - Sempre com limites político-administrativos ou de grupos de atores sociais; - Lócus onde se dá a interação população serviços no nível local; - É estratégico para as políticas sociais públicas nas ações e no enfrentamento de problema; - Está em permanente construção. - Atores Sociais (sujeitos da construção do processo de trabalho vivo) - Equipamentos Sociais - Situação de Risco/Área de Risco - Território Solo/Território Processo - O território apresenta muito mais que uma extensão geométrica, também um perfil demográfico, epidemiológico, administrativo, tecnológico, político, social e cultural que o caracteriza e se expressa num território em permanente construção. No território as práticas de saúde avançam para a integração das ações de atenção, promoção, prevenção e recuperação de forma que as intervenções sobre os problemas sejam também sobre as condições de vida das populações. O território funciona através de horizontalidades (ou seja, lugares vizinhos reunidos por uma continuidade territorial) e verticalidades (formadas por pontos distantes uns dos outros, ligados por todas as formas e processos sociais). O território, hoje, pode ser formado de lugares contíguos e de lugares em rede: as redes constituem uma realidade nova que, de alguma maneira, justifica a expressão verticalidade. - Rede articulada e hierarquizada de serviços com atenção progressiva à saúde da população. Unidade organizacional mínima do SS com base territorial definida geograficamente, com uma rede de serviços de saúde com perfil tecnológico adequado às características epidemiológicas da população. Pode ser o município, ser parte dele, ou ser uma junção (consórcio) de municípios. Ferramenta metodológica que possibilita o reconhecimento das condições de vida e da situação de saúde da população de uma área de abrangência. É o reconhecimento e o esquadrinhamento do território segundo a lógica das relações entre condições de vida, ambiente e acesso às ações e serviços de saúde. Na organização do processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família, a territorialização representa o caminho para fazer o reconhecimento do território vivo com vistas à organização do processo de trabalho. No entanto esta tem se limitado no geral, à adscrição de clientela e descrição geográfico-epidemiológica da área de abrangência das equipes de saúde da família. IMPORTÂNCIA/OBJETIVOS DA TERRITORIALIZAÇÃO - Conhecer como as pessoas vivem e adoecem e quais são os determinantes de saúde neste território. - Compreender as necessidades e potencialidades reais. - Servir como elemento de planejamento e construção de um modelo adequado à realidade local. Moradia Micro área Área Distrito Município - Gerar vínculo com a equipe e a comunidade, bem como incentivar a participação popular. - Identificar vulnerabilidades, populações expostas e problemas prioritários para as intervenções. COMO REALIZAR A TERRIRORIALIZAÇÃO? - Ir em campo para definir a delimitação do território geográfico (ruas, vilas) identificando elementos geográficos (rios, morros, lagoas). - Resgatar a história do lugar (cultural, social, econômica) com os atores sociais do lugar; - Identificar Residentes – Referência (lideranças, grupos sociais). - Levantar indicadores de saúde (demanda da equipe: PMA2, SSA2, SIAB E-SUS). ISSO IMPLICA EM: - Conhecê-lo em sua dimensão física (seus ecossistemas e paisagens modificadas) na perspectiva do território vivo; - Conhecer os diversos processos de produção e fluxos no território; - Conhecer e se apropriar, para incluir as diversas linguagens da arte e da cultura popular como espaços de produção de conhecimento e tecnologias para a atuação no cuidado e na promoção da saúde. ELEMENTOS A SEREM CONTEMPLADOS NO ESTUDO DO TERRITÓRIO (INTER- RELACIONADOS) 1. História e identidade territorial 2. Comunidade humana 3. O “ambiente”: ecossistema(s) e paisagens modificadas. 4. Políticas públicas e projetos comunitários. 5. Processos de produção no território (e os fluxo que o perpassam) 6. Os conflitos sócio-ambientais e a percepção da comunidade MÉTODOS E TÉCNICAS DE COLETA DE DADOS - Ficha de cadastro familiar, Ficha A e E-SUS - Entrevista a moradores antigos, lideranças comunitárias, a Agentes Comunitárias (os) de Saúde, a profissionais de saúde da Unidade Básica de Saúde, - Fontes de dados secundários: IBGE, DATASUS, Secretaria Municipal de Saúde - Diário de campo - MAPEAMENTO: aplicação do processo cartográfico sobre uma coleção de dados ou informações, com vistas à obtenção de uma representação gráfica da realidade perceptível, comunicada a partir da associação de símbolos e outros recursos gráficos. - ESQUADRINHAMENTO: definição dos limites geográficos/políticos. - PLOTAGEM: colocação de algo no mapa. SALA DE SITUAÇÃO EM SAÚDE - O conceito de sala de situação de saúde foi desenvolvido na primeira metade da década de 1990 e teve aceitação no MS, que criou uma FERRAMENTA PARA APOIAR A GESTÃO DE POLÍTICAS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS). - A Sala de Situação em Saúde é uma ferramenta pública de grande relevância na Atenção Básica por se tratar de informações vivas no contexto das áreas adscritas e adstritas da comunidade. - É um instrumento de estudo importante para o conhecimento e planejamento de ações para com a comunidade, cuja função é disponibilizar informações referentes à Saúde, ofertadas pelo SUS. - Além de tornar públicas essas ações, a Sala de Situação também poderá funcionar como um Painel de Controle de Gestão para os setores das Secretarias de Saúde, permitindo melhor embasamento nas tomadas de decisões relacionadas à saúde da população. - É um espaço físico e virtual onde a informação em saúde é analisada sistematicamente por uma equipe técnica, para caracterizar a situação de saúde de uma população. - Permite a realização de estudos descritivos da SS de um ESTADO, MICRORREGIÃO, MUNICÍPIO e até de uma UNIDADE DE SAÚDE. PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO EM SAÚDE - Fontes das informações: sistemas de informações de base nacional, estadual, municipal e na própria unidade. - Os dados são obtidos nos sistemas de informação, site do DATASUS, além de dados sobre produtividade, vigilância, estatísticas vitais e atenção básica, dados do SIA e SIH. ELEMENTOS ESSENCIAIS PARA EABORAÇÃO DA SALA DE SITUAÇÃO - DADO: Para a construção dos indicadores a sala de situação utiliza dados secundários provenientes dos sistemas de informações em saúde de base nacional (SIM, SINASC, SINAN, SI-PNI, SIAB, SIA-SUS, SIH-SUS e dados demográficos provenientes do IBGE. - INFORMAÇÃO: Dado processado que caracteriza uma situação - ANÁLISE: Definir Objetivos Critérios de seleção de dados Indicadores A SALA DE SITUAÇÃO MOSTRA-SE UM BOM INSTRUMENTO PARA: - Análise situacional dos problemas de saúde da população - Evidenciar resultados já alcançados através das intervenções realizadas (Longitudinalmente). - Análise a situação da saúde municipal para destacar as dificuldades e qualidades dos Sistemas de Informações em Saúde - Planejamento e estratégias de gestão DADOS ABSOLUTOS E INDICADORES A SEREM BUSCADOS - Indicadores Indicadores de desempenho Saúde da mulher Proporção de gestantes cadastradas pela equipe de AB. Proporção de gestantes com o pré-natal em dia. Proporção de gestantes acompanhadas por meio de visitas domiciliares Saúde da criança Proporção de crianças menores de 4 mesescom AME. Proporção de crianças menores de 1 ano com vacina em dia. Proporção de crianças menores de 2 anos pesadas. Doenças crônicas Proporção de diabéticos cadastrados. Proporção de hipertensos cadastrados. Saúde bucal Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada. Cobertura de primeira consulta odontológica programática. Proporção de instalações de próteses dentarias. Proporção de tratamentos concluídos - Dados absolutos Total da População Adscrita Total de Homens Total de Mulheres Crianças < 10 anos Adolescentes (10 e 19 anos) Idosos (> 65 anos)
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