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Análise crítica

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Análise crítica do tema 2 
Tema: A QUESTÃO DOS NEGROS E ÍNDIOS 
Nossa sociedade é bastante preconceituosa e está enraizada na 
história Brasileira e para melhor entendermos temos que voltar 
aos tempos antigos na descoberta das américas. 
 
A primeira relação dos portugueses com os índios foi um 
preconceito com as práticas indígenas de ritual antropofágico e 
também os costumes de não usarem roupas e a questão também 
da religiosidade. E os portugueses por não aceitarem e se impor 
sobre os indígenas passaram a cometer etnocídios e genocídios. 
Devido as tentativas de invasões de outras nações o rei de 
Portugal ordenou militares para vigiar as costas. 
Com a vinda da família real aconteceu uma miscigenação com 
diversificadas nacionalidades e ocorreu uma “salada de fruta” 
misturarão todas as nacionalidades porém apesar de trazer 
bastantes pontos positivos como a cultura se moldando trouxe 
pontos nem tão bons como uma sociedade excludente. 
Gonçalves Dias e José de Alencar. São nomes para lembrar 
sempre das poesias indianistas que coloca os índios como herói 
 
Historicamente, o negro teve uma participação marcante no 
desenvolvimento de nosso país, apesar de, para a população 
negra, o sofrimento com a escravidão ter sido imenso e marcar 
gerações e gerações até hoje. 
O que os estudos sobre negros, hoje, reivindicam é que eles não 
foram apenas escravos (aqueles que aceitam a condição de 
submissão), mas foram escravizados (aqueles que foram 
obrigados a estar na condição de submissão). Assim, é preciso 
enxergar o negro na história como um agente e não mais um 
personagem passivo, que aceitou a submissão sem lutar. 
A tentativa de transformar os índios em trabalhadores braçais na 
era do pau-brasil não havia dado certo. Na era do açúcar, a 
situação se repetiria. Os jesuítas desestimulavam o uso dessa 
mão de obra. As justificativas para afastá-los dos engenhos 
passavam pela rebeldia, indolência e pelo fato de não se fixarem 
na terra. 
Havia uma vontade imensa por parte dos religiosos em 
demonstrar que eles eram pouco afeitos ao trabalho. Os 
indígenas eram vistos como novos adeptos, fiéis nas mãos da 
Igreja cristã, que nesse contexto cuidava da catequese. 
Se os jesuítas, de certo modo, ajudaram os índios a se manterem 
longe dos trabalhos forçados, eles justificaram, por outro, a 
experiência escravocrata, por meio de “um castigo divino” capaz 
de aproximar os negros do cristianismo. 
Assim, a escravidão africana e a produção do açúcar se tornaram 
indissociáveis. Os nobres não trabalhavam, apenas viviam de 
renda, enquanto os escravos, separados por sua cor, estavam 
associados aos trabalhos manuais e, por isso, considerados 
inferiores. Na arquitetura da cana, os engenhos se destacavam. 
Mas não há casa-grande sem senzala. Ter muitos escravos 
significava um sinal de status para os senhores de engenho, que 
não mediam esforços para adquiri-los, assim que os navios 
negreiros aportavam. Nas senzalas dos engenhos, os escravos 
eram alojados coletivamente. 
Neles residiam dezenas, centenas de escravos que se 
amontoavam exaustos, cansados da lide de muitas horas, na 
maioria das vezes mal alimentados, presos a ferros que feriam 
seus corpos, e sem higiene nenhuma. As senzalas eram 
trancadas à noite pelos feitores para que não escapassem. O 
repouso era breve. Historiadores mostram que as senzalas eram 
construídas com barro e telhado de sapé, sem janelas, escuras e 
sem ar. 
À hierarquia das cores se juntava o desprezo pela população 
escravizada. Vendidos como objetos, maltratados pelos seus 
senhores, vivendo em condições desumanas, apanhando e 
morrendo com uma incrível facilidade, já que eram facilmente 
substituídos no lucrativo negócio do tráfico humano, aos escravos 
não restava nada mais do que sobreviver, sendo esta também a 
sua resistência. 
Os escravos, apesar de toda essa subjugação e violência, não 
aceitavam a escravidão de forma passiva. Os relatos de negros 
que fugiam, matavam seus donos brancos, refugiando-se em 
lugares que os senhores com seus capatazes e capitães do mato 
não chegavam, nos mostram que os negros resistiram e lutaram 
muito para reconquistar suas liberdades. 
a capoeira sobreviveu às perseguições e transformou-se ao longo 
do tempo em um símbolo nacional que representa a luta de 
resistência. Trazida pelos escravos e descendentes de escravos 
no fim do século XVI, a prática da capoeira mantinha vivas as 
tradições do povo africano, entre elas, a preservação do idioma 
natal. Pouco se sabe, porém, da sua origem. Há sim, de fato, 
semelhança da música, dos instrumentos usados e de alguns 
movimentos de danças da Angola. 
As manifestações artísticas promovidas pelos escravos, embora 
tivessem características relacionadas à socialização, não 
contavam com a simpatia da elite dominante. Mais do que isto, a 
intolerância da casa-grande era traduzida em intensa repressão 
contra a senzala. 
Cansado de toda essas escravização começaram a surgir grupos 
para reinvendicar seus direitos e começaram a ficar famosos 
como panteras negras, Os homens apresentaram o Black Power 
que ganhou o mundo e se tratava de uma referência ao 
movimento negro americano. O Dreadlock também “fez a cabeça” 
de homens e mulheres por conta do movimento rastafári. 
Movimentos Black Power, Funk e Soul de tal forma, que 
despertam significativamente as manifestações de orgulho e 
restauração das heranças africanas. Zumbi dos palmares, Bob 
Marley e tantos outros famosos se tornaram líderes, se estamos 
onde estamos hoje foi porque muita gente teve que morrer, sofrer 
e lutar por seus direitos para que as gerações futuras possam se 
orgulhar e nunca desistir de lutar 
 
No Brasil, jovens negros e pardos são as maiores vítimas de 
mortes causadas por violência ou enfrentamento policial. A 
maioria oriunda de favelas e periferias. As reportagens nos 
jornais são unânimes em apontar que a falta de políticas públicas 
com foco nessa geração, somada às operações policiais com 
base na repressão e não na preservação da vida, acabam sendo 
as grandes causadoras desse número alto. 
Desde o Brasil Colônia que índios e negros foram vistos como 
seres inferiores. Os negros sequer ganharam o status de 
humanos. 
Eles eram coisas que precisavam ser negociadas. Ambas etnias 
nunca tiveram suas culturas e identidades reconhecidas, mas 
quando não aniquiladas totalmente, foram obrigados a aceitar um 
novo deus, uma nova língua e a viverem dominados. 
Conquistas importantes dos movimentos afro-brasileiros 
provocaram mudanças na sociedade. A partir da Lei nº 
7.716/1989, o racismo virou crime. Como explica a lei, racismo 
implica conduta discriminatória dirigida a determinado grupo ou 
coletividade. O Ministério Público tem legitimidade para processar 
o racista. 
A lei tem autonomia para atuar em várias situações, por exemplo, 
pessoas negras que eram impedidas de ter acesso a 
estabelecimento comercial ou residencial pelas entradas sociais. 
Não se pode mais “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou 
preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”. 
No decorrer da história, negros têm lutado para que sua cultura e 
sua identidade fossem respeitadas no mundo todo. Nos Estados 
Unidos, país que também carrega o fardo inglório da escravidão, 
a prática foi abolida, porém o racismo segue escancarado. A 
segregação oficial chegou a determinar por lei quais os assentos 
que brancos e negros deveriam ocupar nos transportes públicos 
conforme a cor da pele.

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