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Resumo Bacias Sedimentares

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Resumo Bacias Sedimentares
Definição: Bacias sedimentares são
áreas topograficamente deprimidas
onde os sedimentos podem ser
acumulados a consideráveis
espessuras e preservados ao longo
do tempo geológico.
→ Origem das bacias sedimentares
As bacias são classificadas em
função de um contexto
geotectônico, podendo se formar
nas margens ou dentro do
continente.
✿ Bacias Extensionais
✤ Bacias Marginais do Tipo
Atlântico
✤ Riftes Inferiores
✤ Bacias Transtensionais
✿ Bacias Compressionais
✤ Bacias de Foreland
✤ Bacias Oceânicas
✿ Bacias Intracratônicas
→ Bacias Extensionais
✿ Bacias Marginais do Tipo Atlântico
Relacionada a divergências de placas
(rift): associam-se às zonas de
divergência de placas e formam-se à
custa de falhamentos normais. Essas
bacias são resultantes de processos
que culminaram com a ruptura do
Gondwana a partir do final do
Jurássico, com a formação do
Oceano Atlântico Sul.
As bacias ao longo da margem
continental brasileira apresentam os
estágios tectono-sedimentares
evolutivos que incluem o rift, a fase
transicional e a marinha aberta.
Exemplos: Bacias marginais
brasileiras (Pelotas, Santos, Campos,
Espírito Santo, Bahia Sul,
Sergipe-Alagoas).
✤ Estágios evolutivos das bacias
marginais brasileiras:
(i) Pré-rift - Jurássico:
intumescência e distensões da
crosta continental, resultante do
aquecimento induzido pela presença
de hotspots no Gondwana.
Representa o modelo mais flexural
(sinéclise), relacionado às bacias
setentrionais com presença de
depósitos continentais (fluvial,
lacustre e eólico), climas mais áridos.
(ii) Rift-Valley (Sequência dos Lagos)
- Cretáceo Inferior: quando o rift
começa a se configurar no
Cretáceo, há formação de lagos
mais profundos, criando-se mais
espaço, tendo-se atuação da
tectônica + sedimentação e surgem
os lagos tectônicos de rift.
Sedimentos lacustres, deltaicos e
aluviais.
Este estágio representa o início da
separação dos continentes com
ruptura da placa litosférica,
presença de falhas normais, grabens
e horsts. Corresponde aos estratos
depositados durante a atividade mais
intensa do rift que procedeu à
abertura do Oceano Atlântico.
Deposição dos folhelhos geradores
devido ao caráter anóxico da bacia.
(iii) Fase Transicional ou Fase do
Golfo - Aptiano: representa a
ruptura final do continente
(pós-rift). Com a continuidade da
distensão, a crosta continental é
rasgada formando uma crosta
oceânica introdutória, logo ocupada
por águas marinhas. Representa a
passagem do ambiente continental
para o marinho, sob condições de
restrição e aridez devido ao clima
quente vigente (deposição de
espessa sequência evaporítica).
Sedimentos marinhos, folhelhos
negros, sedimentos evaporíticos
(halita, anidrita), clásticos e
carbinatos).
(iv) Sequência da Margem Passiva ou
Drift - Albiano: reflete a instalação
de condições oceânicas. Estágio
inicialmente marcado pelo
desenvolvimento de amplas
plataformas carbonáticas. A
plataforma vai sendo "afogada" e a
sedimentação terrígena ganha
espaço. Com o avanço do nível do
mar, tem-se uma grande fase
transgressiva que depois se
transformará em uma fase
regressiva. Sedimentos carbonáticos
de origem marinha plataformal e
siliciclásticos.
Resumo: Pré-rift → Rift → Pós-Rift
→ Drift
✿ Riftes Interiores: riftes
abortados (aulacógenos), bacias
distensionais que não evoluíram até a
fase oceânica. Apresentam somente
as fases de pré-rift e rift.
Sedimentos continentais (fluviais,
lacustres, eólicos). Bacias alongadas
e estreitas, apresentando perfil
transversal assimétrico.
Exemplos: Tacutu, Recôncavo,
Tucano-Jatobá, Marajó.
A fase rift marca o fim da
evolução do sistema
Recôncavo-Tucano-Jatobá.
✿ Bacias Transtensionais: também
chamadas de pull-apart, tem
geometria alongada. A origem destas
bacias está relacionada à atividade
de grandes sistemas de cisalhamento
transcorrente, ou seja, são bacias
formadas num regime
transcorrente em que há predomínio
da componente distensiva, como nas
bacias ligadas à Falha de San
Andreas.
Exemplos: Bacia de Curitiba, São
Paulo, Taubaté, Volta Redonda,
Resende e bacias interiores do
Nordeste.
→ Bacias Compressionais
✿ Bacias de Foreland: formadas
pela subsidência mecânica regional
induzida pelo peso de um empurrão
(thrust). Em ambiente compressional
são gerados grandes empurrões que
após o falhamento cavalgam para as
áreas adjacentes. O peso destes
nappes flexiona a litosfera,
produzindo uma depressão na borda
da carga cavalgante.
✿ Bacias Oceânicas: são as bacias
lineares de posição pericontinental
(margem continental) ou
intraoceânica.
Exemplos: Bacias de ante-arco (ou
forearc), bacia de retro-arco (ou
backarc).
(i) Bacia de ante-arco: formadas na
placa continental, na frente do arco
magmático entre este e a fossa,
uma vez que o choque de placas
produz uma elevação na borda da
placa.
(ii) Bacia de retro-arco: formadas a
partir de fenômenos distensivos que
produzem o adelgaçamento da
crosta atrás do arco.
→ Bacias Intracratônicas
Situam-se no interior de áreas
mais estáveis tectonicamente
(crátons). São bacias formadas por
subsidência (sinéclise). A gênese
dessas depressões estão
relacionadas a ciclos de desequilíbrio
térmico crustal.
Exemplos: Bacias Paleozóicas
(Paraná, Parnaíba e Amazonas)

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