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Introdução
O termo Biotecnologia é composta por três termos de origem grega: "bio", que significa “vida”, logos que se diz a “conhecimento”, e "thecnos" que menciona a “prática em ciências”.
Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da Organização das Nações Unidas (ONU), Biotecnologia é "qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos” [footnoteRef:2]. [2: Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, 1992, Disponível em <https://www.infoescola.com/biologia/biotecnologia/> Acesso em 08/06/2021.] 
Percebe-se que a Biotecnologia exerce um papel importante na vida do homem, muito antes que ele tivesse conhecimento sobre a ciência. Um exemplo da realização da Biotecnologia é a fabricação de vinhos, pães e derivados lácteos com a utilização de técnicas de fermentação.
Observamos que a fermentação é a técnica do pão e foi criada no Antigo Egito. Este procedimento se embasa em ter, no ar, vários microrganismos, como fungos e leveduras, principalmente a Saccharomyces Cerevisiae, que conseguem situações convenientes para existir na massa do pão e, ao se alimentarem do amido da farinha, dividem-no em anidrido carbônico (CO2) e álcool. O gás carbônico permanece recluso e gera o crescimento da massa, ao mesmo tempo que o álcool é liberado quando a massa é assada.
Nota-se que a Biotecnologia caracteriza um imenso desenvolvimento da ciência atual. A partir do termo em 1917. O conceito vem se modificando diariamente adquirindo e inserindo atuais aprendizagens.
A doutrina divide a Biotecnologia em duas partes: Biotecnologia Clássica e Biotecnologia Moderna, sendo a primeira mais relacionada com o setor de alimentos, ficando caracterizada pelo uso de organismos vivos assim como eles são encontrados na natureza. Já a segunda utiliza organismos geneticamente modificados através de engenharia genética ou tecnologia do DNA recombinante.
Essa tecnologia do DNA recombinante foi descoberta no ano de 1973 e consiste em cortar e unir quimicamente o DNA, transferindo genes de uma espécie para outra, criando novas formas de vida.
Entre as décadas de 80 e 90 a Biotecnologia houve avanços significativos nessa ciência, como a primeira planta geneticamente modificada em 1981 e a primeira ovelha clonada, mundialmente conhecida como ovelha Dolly.
Apesar de ser uma área Multidisciplinar, a Biotecnologia é muito utilizada quando tratamos de alimentos, sendo ela utilizada em diversos produtos como bebidas, pães e biscoitos, laticínios, proteínas para rações, alimentos transgênicos, alimentos para diabéticos e pessoas com intolerâncias alimentares, etc.
O setor da alimentação mais conhecido de aplicação da Biotecnologia é o da fermentação, que utiliza métodos de engenharia genética para melhorar os alimentos, tornando-os desejáveis ao consumo.
Nos últimos anos, a Biotecnologia tem contribuído para a produção de alimentos com melhor valor nutricional e sensorial, criando alimentos que atuam na prevenção de enfermidades, ajudando a amenizar os problemas de desnutrição e muitos outros benefícios.
Alimentos geneticamente modificados 
Derivados do leite
Muitos são os processos tecnológicos pelos quais o leite pode ser submetido, o quepermite a elaboração de queijos, doces, iogurtes e muitos outros produtos.
Creme de leite: é um produto lácteo rico em gordura, extraído do leite por procedimento tecnologicamente adequado, que apresenta a forma de uma emulsão de gordura em água.
Manteiga: é definida como o produto gorduroso obtido exclusivamente pela batedura do creme de leite,o qual foi derivado exclusivamente do leite de vaca, porprocessos tecnologicamente adequados. A matéria gorda da manteiga deverá estar composta exclusivamente de gordura láctea.
Queijos: é um produto originário da aplicação de várias modalidades de processamento, artesanal ou industrialmente, fresco ou maturado, obtido por coagulação e separação do soro de leite, nata, leite parcialmente desnatado, ou por uma mistura desses produtos. A fabricação do queijo constitui um método de transformação do leite em um produto de fácil conservação, menor volume e alto valor nutricional além de oferecer sabor agradável e ser de fácil digestão. Devido à diversidade de processos tecnológicos empregados existe uma variedade de tipos de queijos tais como: queijo minas frescal,queijo mussarela, queijo tipo parmesão, queijo provolone, queijo prato, e uma infinidade de outras denominações, mundialmente específicas conforme sua origem e processamento que o produziu.
Derivados da Elaboração de Queijos:
Soro do leite: também chamado lactosoro, ou simplesmente soro, é a fase aquosa que se separa da coalhada no processo de elaboração do queijo ou da caseína. Dentre os constituintes do soro encontram-se a água (em maior quantidade) e dissolvidas odas as ibstânciassolúveis,como a lactose, as proteínas solúveis, os sais minerais solúveis e um pouco de gordura. Os sistemas tradicionais como pelos modernos utilizados na fabricação do queijo produzem grande quantidade de soro, o qual foi, durante muitos anos, utilizado pelos queijeiros para a alimentaçãode porcos ou drenado para o sistema de efluentes.
>Formas de reaproveitamento do soro:
✓ Suplementação do valor nutritivo do pão
✓Uso em alimentos para crianças e em alimentos dietéticos
✓Bebidas carbonatadas e fermentadas
✓ Precipitados de albuminas e globulinas como aditivos alimentares
✓ Preparação de cosméticos e alguns fármacos
✓Fabricação de álcool Fabricação de lactose Fabricação de xarope de galactose/glicose
✓ Queijos de soro
✓Isolamento de riboflavina
✓ Fabricação de ácido lático para indústrias farmacêuticas e de alimentos Como meio de fermentação para a fabricação de antibióticos, combustíveis (metano),biomassa para produção de alimentos e fabricação de cerveja.
Leites desidratados: é o produto resultante da desidratação (remoção de água) parcial ou total, em condições adequadas, resultando em produtos tais como: leite concentrado, evaporado, condensado e o doce de leite.
Leite concentrado: produto resultante da desidratação de leite fluido, seguindo de refrigeração ou tratamento térmico condizente ao fim que se destina.
Leite evaporado ou "leite condensado sem açúcar": produto resultante da desidratação parcial do leite fluido, seguindo de homogeneização, enlatamento e esterilização.
Leite condensado: produto resultante da desidratação parcial do leite fluido ao qual é adicionado xarope (glicose ou sacarose) seguindo de envasamento. São fases de fabricação de leite condensado: seleção do leite, padronização dos teores de gordura e de sólidos totais, pré-aquecimento, adição de xarope (solução de sacarose ou glicose), condensação,refrigeração cristalização e enlatamento.
Doce de leite: produto, com ou sem adição de outras substâncias alimentícias, obtido por concentração e ação do calor a pressão normal ou reduzida do leite ou leite reconstituído, com ousem adição de sólidos de origem láctea e/ou creme e adicionado de sacarose.
Leite em pó: é o produto obtido por desidratação do leite de vaca integral, desnatado ou parcialmente desnatado e apto para a alimentação humana, mediante processos tecnologicamente adequados.
Considera-se fase de fabricação do leite em pó para consumo humano direto: seleção do leite, padronização dos teores de gordura e de sólidos.
Alimentos probióticos 
Os alimentos funcionais constituem hoje prioridade de pesquisa em todo mundo com a finalidade de elucidar as propriedades e os efeitos que estes produtos podem apresentar na promoção da saúde. As bactérias probióticas são microrganismos vivos que, quando consumidos, exercem efeitos benéficos sobre o hospedeiro conferindo propriedades à microbiota endógena. Algumas propriedades benéficas atribuídas às culturas probióticas necessitam de estudos mais controlados para serem definitivamente esclarecidas.
O efeito benéfico de determinados tipos de alimentos sobre a saúde do hospedeiro é conhecido há muito tempo. Apesar disso, o estudodesses alimentos, atualmente denominados alimentos funcionais, e de seus componentes responsáveis por esse efeito, tornou-se intenso apenas nos últimos anos.
Alimentos classificados como probióticos são aqueles que contêm microrganismos vivos que ajudam na saúde intestinal. Os exemplos mais comuns são os leites fermentados com os chamados lactobacilos vivos. Também estão presentes em iogurtes, kefir e alimentos fermentados, como os pães feitos com levain (fermentação natural).
Podem ser consumidos para prevenir e tratar doenças. Os mais conhecidos são os de fermentação láctea, mas podem ser encontrados em outros alimentos de forma não-láctea e leveduras. Também podem ser consumidos em forma de suplementos em cápsulas ou sachês.
A suplementação de componentes com atividade reconhecidamente benéfica à saúde, como cálcio e vitaminas, constituíam os alimentos funcionais de primeira geração. Nos últimos anos, por outro lado, esse conceito voltou-se principalmente para aditivos alimentares, que podem exercer efeito benéfico sobre a composição da microbiota intestinal. Os prebióticos e os probióticos são atualmente os aditivos alimentares que compõem esses alimentos funcionais (Ziemer, Gibson, 1998).
Os probióticos são ingredientes não digeríveis incorporados aos alimentos no sentido de selecionar determinadas bactérias da microbiota intestinal, por meio de sua atuação como um substrato seletivo no nível do cólon (Ziemer, Gibson, 1998; Lee et al., 1999). Sobreviver às condições adversas do estômago e colonizar o intestino, mesmo que temporariamente, por meio da adesão ao epitélio intestinal (Ziemer, Gibson, 1998; Lee et al., 1999).
Em condições normais, inúmeras espécies de bactérias estão presentes no intestino, a maioria delas anaeróbias estritas. Essa composição torna o intestino capaz de responder a possíveis variações anatômicas e físico-químicas (Lee et al., 1999). A microbiota intestinal exerce influência considerável sobre série de reações bioquímicas do hospedeiro. Paralelamente, quando em equilíbrio, impede que microrganismos potencialmente patogênicos nela presentes exerçam seus efeitos patogênicos. Por outro lado, o desequilíbrio dessa microbiota pode resultar na proliferação de patógenos, com conseqüente infecção bacteriana (Ziemer, Gibson, 1998).
Bacteriocinas
A população está mudando seu jeito de pensar em relação à alimentação, estão preferindo alimentos naturais e alimentos minimamente processados e sem química, isto está ocorrendo devido a população está mais se preocupando com a saúde, querendo ter uma vida mais saudável, pois esses alimentos com químicas na maioria das vezes faz muito mal à saúde trazendo muitas doenças como: pressão alta, diabete, câncer entre outras.
         Devido a população está preferindo alimentos naturais ou minimamente processados, à necessidade de ter tecnologia alternativa para conservação de alimentos e também matar microorganismo patogênicos, que são combatidos através de químicas adicionada ao alimento, então a conservação de alimentos e a morte de microorganismo patogênicos sem adição de química é utilizado bacteriocina.
            O que significa bacteriocina?
           É uma amplo grupo de peptídeos sintetizado ribossonicente por bactérias, por exemplo, estamos falando de leite e produtos lácteos, neste caso usamos as bactérias ácido lácticos ( Bal)
            A bactérias ácido lácteos (Bal) é consumida na população através de produtos fermentados, que é adicionada para obter uma boa características sensorial e também para ter uma melhor segurança do produto.
        Exemplo de alguns produtos feitos com fermentação láctica:
creme de leite, os queijos e os iogurtes, através de um processo de transformação química, através de substâncias orgânicas, através de enzimas com suas ações produzidas através de microorganismo.
         A bactérias ácido lácteos (Bal), elas são bactérias gran positivas e não formam esporos e não tem citocromo, anaeróbio tolerante, resistente a ácido e a concentração alta de sal.
         As bacteriocinas presentes em bactérias, naturalmente em alimentos e principalmente em produtos lácteos é uma grande alternativa tecnológica para a substituição de aditivos químicos para a conservação de alimentos e para matar microorganismo patogênicos, o alimentos fica seguro para o consumo e também não perde as suas características sensoriais. 
        A bacteriocinas podem ser usadas em alimentos lácticos em 3 formas diferentes:
1 forma, por cultivo lácteos, bacterionogenica, através de Starters, por alimentos fermentados em forma de cultura tradicional.
2 forma, de substituir as culturas tradicionais utilizadas nos alimentos.
3 forma, através de aplicação de forma direta o bacteriocina purificada.
        As bacteriocinas é uma forma muito eficaz é natural de conservação de alimentos e de matar microorganismo patogênicos sem a utilização de químicas em alimentos lácteos e produtos lácteos. 
      A bacteriocina é bem aceita pela a população, por não alterar a características original do alimento.
Conclusão
Conclui-se que a biotecnologia é de suma importância na produção de vários alimentos do nosso dia a dia. Substâncias essenciais para a produção de queijos, iogurtes e manteigas por exemplo, são sintetizados nas indústrias com ajuda de leveduras, bactérias, fungos, algas e até alguns tipos de vírus, adi. De ajudar a fabricar alimentos mais saudáveis , seguros e acessíveis economicamente, por meio de processos industrias de alta escalabilidade e controláveis.
Além de trazer diversos benefícios para a sociedade , a biotecnologia é uma estratégia que oferece alimentos de melhor qualidade nutricional, afim de melhorar as condições de saúde da população, pois é possível introduzir e aumentar teores de compostos bioativos, como flavonoides, polifenóis, licopeno e vitamina E, antioxidantes que previnem o envelhecimento e câncer, entre outros.
Sendo assim, vimos que não é de hoje que a biotecnologia é implementado em vários setores da cadeia produtiva, beneficiando desde os fabricantes aos consumidores. Portanto, é necessário investir nas tecnologias de alimentos para que ela possa avançar ainda mais e entregar a mesa consumidores, produtos de qualidade e com enorme diferencial competitivo.
Referência
https:///documents/80223/4141162/52_bovinos.pdf/aedebc68-6faa-d19a-5134-2c4b8c8ecdfc
 
https:///artigos/producao-de-leite/como-a-genetica-pode-alterar-a-composicao-do-leite-19162n.aspx 
https:///rilct/article/download/536/420 
https:///reget/article/download/13033/pdf
Trabalhos de Revisão • Rev. Bras. Cienc. Farm. 38 (1) • Mar 2002 • Aspectos tecnológicos de alimentos funcionais contendo probióticos Acesso em 08. jun. 2021 https://doi.org/10.1590/S1516-93322002000100002

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