APS - Wagner

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
Karen Kristina Cabral Coscia
RA: 21624389 – Campus: Paulista II - Noturno
 APS – CIÊNCIA POLÍTICA E DO ESTADO
 “Democracy and government, the U.S. political system, elected officials and governmental institutions”
São Paulo
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
O que o texto fala sobre o governo Americano.............................................2
Diferença entre Republicanos e Democráticos.............................................3
CAPÍTULO 1
TEORIA DOS FREIOS E CONTRAPESOS
1.1 Tripartição dos poderes EUA X BRASIL...............................................5
1.2 Diferenças e Comparações das Constituições.........................................6
Bibliografias...............................................................................................7
INTRODUÇÃO
 Esta APS, tem o intuito de apresentar as diferenças e comparações entre as Constituições (Brasileira e Estadunidense), para o qual possa se enxergar quais são as demandas de cada país e como podem ser diferenciadas em certas questões e comparadas em outras, pelos artigos constituídos através das constituições, além de se aprofundar nas seguintes questões, o que é a Constituição Brasileira e a respectiva para a Estadunidense, também serão apresentadas fundamentações que aparecem entre as duas constituições, a teoria dos freios e contrapesos e também a relação entre a tripartição dos poderes.
O QUE O TEXTO DEMOCRACY AND GOVERNMENT, THE U.S. POLITICAL SYSTEM, ELECTED OFFICIALS AND GOVERNMENTAL INSTITUTIONS DIZ?
 O que o seguinte texto, proposto para leitura, e para o uso dele nesta APS refere-se? Neste artigo, ele informa uma comparação de dados entre os cidadãos estadunidenses pelo qual são divididos entre dois governos, os republicanos e os democratas e apresente-se dados demográficos entre as opiniões e com a seguinte questão, “O governo americano, deveria ser reformada, ou ela está em ordem em prol da população?”, e esses foram então o resultado obtido: 
Cerca de sete em cada dez (72%) republicanos e independentes com tendência republicana dizem que a democracia dos EUA está funcionando muito ou um pouco bem, em comparação com 48% dos democratas e dos democratas. Participações relativamente pequenas em ambos os partidos (30% dos republicanos e apenas 7% dos democratas) dizem que a democracia nos EUA está funcionando muito rememora a maioria dos americanos diga que a democracia neste país está funcionando bem, cerca de seis em cada dez (61%) dizem que mudanças significativas no projeto e na estrutura fundamental do governo são necessárias para fazê-lo funcionar nos tempos atuais; 38% dizem que o desenho e a estrutura do governo atendem bem ao país e não precisam de mudanças significativas. Em aproximadamente dois para um (68% a 31%), os democratas dizem que mudanças significativas são necessárias, enquanto os republicanos estão divididos (50% a 49%) sobre a necessidade ou não de mudanças extensas. Embora a opinião de que mudanças significativas são necessárias seja amplamente defendida, aqueles com níveis mais altos de engajamento político têm menos probabilidade de dizer isso do que as pessoas menos engajadas politicamente. (DEMOCRACY, et al.)
Assim, é possível concluir-se que existem dois governos muitos potentes nos EUA, propenso a divergência de opiniões entre os dois regimes, mas pelo qual, todos também optam pela transformação e reforma em certos aspectos, por parte dos democratas, levando também em favor que a sociedade atual, passa-se por transições diárias e a cada década, vem se alterando cada vez mais, imaginando-se uma mudança consciente para que as tais normas não sejam prejudiciais a nenhuma parte das classes sociais, pelo qual o poder Legislativo, movimenta e ementa leis que atendam a todos.
DIFERENÇA ENTRE REPUBLICANOS E DEMOCRÁTICOS
 Os regimes Democráticos e Republicanos, são os regimes de maior potência nos Estados Unidos da América, tendo como pensamentos entre ambos muito divergentes. Os Republicanos, possuem pensamentos muito conservacionistas, onde visam que o Estado não interfira em grande escala na economia, em contraposição os democratas acreditam que os chefes eleitos devem sim interferir com mais frequência nas questões econômicas do Estado, tendo um pensamento mais liberal.
 Nesta tabela, podem ser observadas as principais diferenças entre elas: 
CAPÍTULO 1
TEORIA DOS FREIOS E DOS CONTRAPESOS 
 Esta Teoria foi fundamentada pelo pensador e filósofo Montesquieu em seu livro o Espirito das Leis, onde ele pensa em uma maneira que o regime absolutista não que posicione na sociedade, ele delimita os poderes que cada repartição, deverá existir. Assim, nasce a tripartição dos poderes, o Legislativo, Executivo e Judiciário, pelo qual cada uma assume uma responsabilidade no Estado, para que possam atuar nos direitos e deveres do cidadão.
 Contudo, mesmo com essas delimitações, não é uma indicação de que a função como exemplo de administrar, fique a cargo apenas do Executivo, pelo contrário, o Legislativo também precisa também administrar os valores de seus funcionários, administrar as leis que serão positivadas e entre outras funções.
1.1 A TRIPARTIÇÃO DOS PODERES EUA X BRASIL
 Ambos os Estados, utilizam como método a tripartição dos poderes, portanto são divididos em Legislativo, Executivo e Judiciário, pelo qual as funções em si, entram em divergência, pois cada Estado, adota o seu sistema e suas medidas.
 Primeiramente, assim, podemos iniciar pelos Estados Unidos da América, no site ‘Jus’ destaca-se a seguinte citação:
"A criação do ‘judicial review’ iniciou-se no famoso julgamento do caso Marbury v. Madison (1803). (...) O juiz Marshall da Suprema Corte proferiu o entendimento da corte, ao estabelecer que, em última análise, a Constituição dos Estados Unidos era a lei fundamental e universal da nação e que todos os atos contrários aos princípios e ao texto constitucional deveriam ser evitados. Dessa forma, Marshall concluiu que quando uma lei estadual ou um ato governamental entra em conflito com a Constituição Federal, a lei maior da nação, o ato, em questão, é inválido, por ser inconstitucional. Esse caso histórico estabeleceu o poder de revisão judicial dos atos do poder legislativo e do poder executivo, quando contrários à Constituição, criando-se aquilo que foi chamado de "judicial review" no direito norte-americano (...) É importante, ainda, destacar que Marshall, em sua decisão célebre, partiu para o seguinte raciocínio jurídico: ou a Constituição controla todo o legislativo que a contrarie, ou o legislativo, por um ato ordinário, poderá modificar a constituição. Assinalou, ainda, Marshall, que é dever do Poder Judiciário declarar o direito. Nos casos de colisão de uma lei com a constituição, o tribunal há de decidir essa causa e estabelecer quem irá prevalecer. Determinar qual das regras antagônicas deve prevalecer à espécie litigiosa consiste na verdadeira essência do Poder Judiciário. Embora não tenha contrariado os republicanos, o acórdão da Suprema Corte dos Estados Unidos não despiu o Tribunal máximo de sua competência, e pelo contrário, afirmou com convicção, o que antes era dúvida. Chamou para a Suprema Corte, em caráter definitivo, a prerrogativa de ser a guardiã da Constituição, a detentora da última palavra em matéria de constitucionalidade. Assim sendo, a decisão de Marshall transformou-se em um ícone do direito norte-americano, pois antes de Marbury v. Madison (1803), a separação de poderes e a teoria dos "checks and balance" não passavam de noções abstratas. Com a decisão de Marshall, houve a concretização da teoria de Montesquieu da separação de poderes"
Desta maneira introduziu-se a tripartição dos poderes no Estado Americano.
 No Brasil de outra forma, na primeira Constituição Federativa do Brasil, que entrara em vigência no ano de 1824, imposta por Dom Pedro I, havia a teoria de Montesquieu, porém fora violada, com uma introdução do Poder Moderador, dondeo imperador haveria o poder e opinião sobre tudo, no caso não havendo a divisão como proposta, porém desde a segunda constituição, este poder moderador fora abolida e assim, até os dias atuais, no caso estamos na sétima constituição, com várias alterações nas leis, para se atualizar ao mesmo tempo com a evolução social, e nele temos a tripartição dos poderes.
1.2 Diferenças e comparações entre os Estados Brasil e Estados Unidos no sistema político
Segundo a material Democracy and Government, os Estados Unidos, são divididos naqueles que apoiam o regime republicano e o regime democrata. Segundo o ponto de vista dos republicanos, eles alegam que a forma de governo por partidaristas republicanos, está excelente colocando como contrapeso, outros países que são desenvolvidos, e segundos suas percepções alegam estar em melhores condições de governo que a de outros. Por adepto, os democratas consistem no horizonte da renovação da forma de governo, para um Estado melhor. Todavia, por mais que haja qualquer forma de rivalidade, de ambos os lados, acometidos por meio de uma pesquisa, de dez americanos 6 pedem por uma reforma no governo.
 Porém como podemos comparar tanto uma quanto a outra? Entre a tripartição dos poderes e pelo sistema de Freios e Contrapesos. Primeiramente, a denominada tripartição dos poderes e o sistema de freios e contrapesos, fora medida pelo Barão de Montesquieu no século XVI pega como base a “Constituição Inglesa”. 
 Podem se comparar, pois por mais que os Estados Unidos não adotaram o sistema romano germânico e o Brasil sim, os dois obtiveram o método das tripartições e a teoria de freios e contrapesos, onde o poder judiciário, legislativo e executivo estivesse definido e equiparados como propõe Montesquieu, eles também ocupam certos afazeres em cada uma dessas repartições.
 Qual então a diferença apresentada? 
Segundo o site instituto liberal, a constituição se perdura desde o século XVIII, que possuem muito menos artigos em comparação ao Brasil, que possui uma instabilidade, donde já se houveram 7 constituições tal qual estamos agora em vigência na sétima constituição, que fora outorgada em 1988. Sendo as principais diferenças, nos Estados Unidos, a tripartição é eleita pelo povo, e a eleição para o “lançamento” de candidatura, é feita por uma escola eleitoral, sendo no Brasil o protagonista é o Estado (poder) e não a população. 
 
BIBLIOGRAFIAS
CABRAL, Bruno Fontenele. "Separation of powers". Precedentes da Suprema Corte dos Estados Unidos sobre a separação de poderes. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 16, n. 2780, 10 fev. 2011. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/18468. Acesso em: 1 jun. 2021.
BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 10. Ed. São Paulo: Malheiros, 1988. Acesso em: 1 jun. 2021.
BRASIL. Constituição 1988. Brasília: Senado Federal, 2018. Acesso em: 1 jun. 2021.
VASCONCELOS, Pedro Carlos Barbosa de. Teoria geral do controlo jurídico do poder público. Lisboa: Edições Cosmos, 1996. Acesso em: 1 jun. 2021.
WOLKMER, Antonio Carlos (Org.). Introdução à história do pensamento político. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. Acesso em: 1 jun. 2021.
BEZERRA, Juliana. Qual a diferença entre republicanos e democratas? Acesso em: 1 jun. 2021.