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Questão 1/10 - Instituições Políticas Brasileiras
“Na sua versão mais divulgada, a teoria dos poderes é conhecida como a separação dos poderes ou a equipotência. De acordo com essa versão, Montesquieu estabeleceria, como condição para o Estado de direito, a separação dos poderes executivo, legislativo e judiciário e a independência entre eles. A ideia de equivalência consiste em que essas três funções deveriam ser dotadas de igual poder.”
Fonte: Albuquerque, J. A. G. Montesquieu: sociedade e poder in Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa correta a respeito da ideia que Monstequieu desenvolve para evitar a tendência despótica do poder:
Nota: 10.0
	
	A
	A divisão de poderes
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
Em seu livro, Montesquieu desenvolve uma série de hipóteses sobre o que poderia ser feito para que a política fosse dotada de uma boa dose de moderação, capaz de evitar a tendência despótica do poder. Entre suas ideias, uma delas ganhou amplo destaque na teoria política: a da divisão dos poderes. A ideia de que só é possível criar mecanismos de freio para o poder quando há outro poder capaz de limitá-lo, organizando o Estado de tal maneira que todos estivessem abaixo da lei, é um dos princípios fundamentais do Estado moderno.
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1, tema 4, “O governo das leis ou o Estado de direito”.
	
	B
	A criminalização da política.
	
	C
	O empoderamento do monarca.
	
	D
	A ideia de que todos devem estar acima da lei.
	
	E
	A noção de que a lei é concentrada no rei, ele é a lei.
Questão 2/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“No tocante à promulgação da Constituição, em 1787, vale registrar que compareceram a Filadélfia doze dos treze delegados dos Estados; não enviou representante Rhode Island. Dentre esses delegados encontram-se nomes célebres para o direito constitucional: George Washington, Benjamin Franklin, Alexander Hamilton e James Madison, um dos mais influentes autores do documento, que viria a tornar-se Presidente em 1809. Em 17 de setembro o texto foi aprovado pela Convenção e estava pronto para ser submetido à ratificação dos Estados. A primeira constituição escrita da história passou a ser o marco simbólico da consolidação da Revolução Americana em seu tríplice conteúdo: i) independências das colônias; ii) superação do modelo monárquico; iii) implantação de um governo constitucional, fundado na Separação de Poderes, na igualdade e na supremacia da lei (rule of the law).”
Fonte: Gebara, G. Z. O constitucionalismo nos estados unidos da américa: das treze Colônias à república federativa presidencialista. Revista Jurídica Unigran, 2016. Disponível em: https://www.unigran.br/dourados/revista_juridica/ed_anteriores/23/artigos/artigo04.php
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e, em seguida, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre as ideias dos Federalistas nos Estados Unidos:
I. Todos devem ter o direito de lutarem pelos seus interesses privados e podem fazer isso mesmo contra às instituições políticas.
II. Os princípios do sistema político nos Estados Unidos é que são as instituições e não as pessoas que garantiriam o bom funcionamento da nação.
III. Para os federalistas, os interesses privados podem e devem ser defendidos, desde que limitados por regras que limitem a atuação de pessoas na sua luta.
IV. Uma das diferenças entre o modelo de sistema político estadunidense e o Europeu é que no primeiro há a possibilidade da escolha popular sobre o líder do Poder Executivo.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas as afirmações III e IV estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (D)
	
	E
	Apenas as afirmações II, III e IV estão corretas.
Para os federalistas os interesses privados podem e devem ser defendidos, desde que limitados pela criação de regras racionais que limitem a atuação das pessoas na sua luta (muitas vezes com tendências desonestas, intolerantes e autoritárias) por aquilo que acreditam. Todos devem ter o direito de lutar, mas respeitando os limites de regras prévias e bem estabelecidas. São as instituições e não as pessoas que garantiriam o bom funcionamento da nação.
Foram esses os princípios que fizeram surgir, nos Estados Unidos, o seu atual sistema político. Ele se distingue do modelo europeu pela possibilidade da escolha popular sobre o líder do Poder Executivo. Ao passo que, na Europa, o parlamento tornou-se símbolo da luta do povo contra a tirania do monarca e acabou sendo interpretado como o representante legítimo do povo, na América, a teoria da separação dos poderes de Montesquieu desenvolveu um outro tipo de sistema político.
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1, tema 4, “O governo das leis ou o Estado de direito”.
Questão 3/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O estado de natureza, relativamente pacífico, não está isento de inconvenientes, como a violação da propriedade (vida, liberdade e bens) que, na falta de lei estabelecida, de juiz imparcial e de força coercitiva para impor a execução das sentenças, coloca os indivíduos singulares em estado de guerra uns contra os outros.”
Fonte: Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre a criação do Estado, para Locke:
Nota: 10.0
	
	A
	O Estado é criado para fomentar conflitos.
	
	B
	O Estado é criado para representar as elites.
	
	C
	O Estado é criado para promover a paz entre nações.
	
	D
	O Estado é criado para proteger os homens dos outros homens, que são naturalmente maus.
 
	
	E
	O Estado é criado para resolver os conflitos entre os homens e proteger seus direitos naturais, por meio do Contrato Social.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
Mesmo sendo pacífico, o estado de natureza não estaria isento de inconvenientes, e os direitos naturais poderiam ser desrespeitados por aqueles que abdicam da razão e, assim, geram conflitos. Segundo a teoria de Locke, é justamente para resolver esses conflitos que o Estado deve ser criado, pela via do Contrato Social. Mesmo sendo capazes de reconhecer a existência de direitos naturais, os homens não agem sempre de acordo com a razão, sendo por isso capazes de entrar em conflito com outros homens. O problema reside justamente na solução dos conflitos, pois, segundo Locke, nenhum homem é bom juiz de uma causa em que está pessoalmente envolvido. Dessa forma, sem uma lei comum e um julgamento neutro há grande probabilidade de que os conflitos entre os homens tomem grandes proporções, podendo chegar, inclusive, à guerra.
Assim, para evitar os inconvenientes do estado de natureza, os homens devem criar um Estado cuja finalidade é a proteção dos direitos naturais. Institui-se assim um governo capaz de impedir que os próprios envolvidos solucionem seus conflitos e que tomem para si o direito de julgar outros homens de maneira passional. No lugar das paixões humanas, que sejam a razão, a lei e um juiz neutro os responsáveis pela solução dos conflitos. Na teoria de Locke, portanto, deve pertencer apenas ao Estado o poder de julgar os homens.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 2 “A Justiça é uma função exclusiva do Estado”.
Questão 4/10 - Instituições Políticas Brasileiras
“A necessidade cada vez maior de um Estado forte e legítimo nasceu, por um lado, das crescentes demandas da sociedade e, por outro, do surgimento do sistema global. O novo Estado que está emergindo precisa ser um Estado liberal, democrático e socialforte. Um Estado liberal forte garante os direitos civis que protegem a vida, a propriedade e a liberdade, e assegura que cada cidadão seja tratado com respeito, independentemente de riqueza, sexo, raça ou cultura. Um Estado democrático forte garante os direitos políticos a todos os cidadãos, considerando cada um como igual aos outros. Um Estado social forte garante os direitos sociais, combatendo o desemprego e a desigualdade econômica. Mas, para ser forte com relação aos três direitos humanos clássicos, o Estado precisa ser capaz de garantir os direitos republicanos, e contar com cidadãos que participem ativamente dos assuntos políticos. Em outras palavras, o Estado precisa ser republicano.”
Fonte: BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. O surgimento do Estado republicano. Lua Nova [online]. 2004, n.62, pp.131-150. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452004000200008&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1807-0175.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-64452004000200008.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa correta a respeito das ideias da política moderna que influenciaram o surgimento do Poder Judiciário:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	A ilimitação de poder e soberania do rei.
	
	B
	A ampliação da penalidade ao povo e a aplicação da ordem.
	
	C
	A limitação do poder e a ideia que pressupõe que a soberania pertence ao povo.
 
A construção do Estado moderno nos leva para duas ideias relevantes da política moderna: 1. o poder deve ser limitado; 2. a soberania pertence ao povo. Com bases nelas, o papel político do Poder Judiciário pode ser pensado, por um lado, como o de um poder que protege o povo dele mesmo, isto é, de sua própria possibilidade de criar leis que firam direitos uns dos outros. Por outro lado, também pode se tornar um poder que usurpa a soberania do povo, caso seu papel extrapole as margens do processo judicial e torne-se puramente político e ativista. Nesse caso, o poder do juiz se tornaria maior que o do próprio legislador que foi eleito pelo povo e é seu representante político.
Na Modernidade, o papel político atribuído ao Poder Judiciário é, portanto, fundamentalmente o de evitar que a atuação dos demais poderes fira a liberdade dos indivíduos, servindo muito mais como freio do que como poder ativo. Impulsionados pelos dois modelos de Poder Judiciário acima analisados, os Estados foram se modernizando e criando modelos autônomos, tendo como pano de fundo a relação entre liberdade individual e soberania do povo.
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 2, tema 4, “Origens históricas dos modelos francês e norte-americano de poder judiciário no Estado liberal”.
	
	D
	A ilimitação do poder judiciário e a ideia de que este deve estar acima da população.
	
	E
	A limitação do poder judiciário e a noção de que este está acima de todas as pessoas, como a classe política.
Você assinalou essa alternativa (E)
Questão 5/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o texto a seguir:
Jon Elster, teórico da escolha racional, analisa na obra “Ulisses Liberto: estudos sobre racionalidade, pré-compromisso e restrições” o significado da criação de normas pré-definidas que limitam a ação humana, fazendo uma alusão ao clássico da obra grega, Odisseia. Ulisses, sabendo do perigo do canto das sereias, pede aos marinheiros que o amarrem ao mastro do navio, para assim se proteger. A constituição seria o mastro sobre o qual os homens devem estar apegados e, assim, protegidos das paixões e situações conjunturais da política (autoria do elaborador da questão).
 
Considerando o exposto, responda: quem, no Estado moderno, garante que a Constituição seja respeitada?
Nota: 10.0
	
	A
	As pessoas.
	
	B
	O Poder Executivo.
	
	C
	O Poder Judiciário.
Você assinalou essa alternativa (C)
Você acertou!
A Constituição pode ser pensada como uma espécie de decisão como a tomada por Ulisses, que antevê o perigo e se prepara para enfrentá-lo. As tormentas do mundo político, segundo o filósofo, são aquelas que permitem aos homens sucumbir a paixões ocasionais colocando em risco o Estado em função de problemas conjunturais. Para evitar que a república recém construída fosse destruída pelo ambicioso desejo de poder dos homens, os norte-americanos resolveram “amarrarem-se ao mastro”, criando regras que circunscreveriam o jogo da política ao respeito aos direitos dos demais cidadãos, bem como ao bom funcionamento da república.
O problema central que se cria, a partir dessa teoria é: quem garante que a Constituição será respeitada? É para resolver esse problema que o Poder Judiciário ganharia atribuições propriamente políticas: caberia a ele preservar a Constituição e, assim, os direitos individuais do temeroso e arbitrário jogo do poder.
 
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 2 “O papel político da Constituição”.
	
	D
	O Poder Legislativo
	
	E
	Os parlamentares e o Rei.
Questão 6/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O desenvolvimento das instituições sociais, econômicas e culturais nas sociedades ocidentais modernas foi desencadeado por um processo geral de racionalização. Max Weber (1864-1920) foi o autor que melhor trabalhou esse processo de racionalização, entendido como "o resultado da especialização científica e da diferenciação técnica peculiar à civilização ocidental. Consiste na organização da vida, por divisão e coordenação das diversas atividades, com base em um estudo preciso das relações entre os homens, com seus instrumentos e seu meio, com vistas à maior eficácia e rendimento. Trata-se, pois, de um puro desenvolvimento prático operado pelo gênio técnico do homem".
Fonte: Maliska, Marcos Augusto. Max Weber e o Estado racional morderno. Revista Eletrônica do CEJUR. V. 1, n. 1, ago./dez. 2006. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cejur/article/view/14830
Considerando a contextualização acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que apresente, corretamente, o contexto histórico em que o sistema de Justiça moderno foi criado:
Nota: 10.0
	
	A
	Na Idade Média.
	
	B
	Na queda de Constantinopla.
	
	C
	Na antiga civilização romana. 
	
	D
	Na Europa medieval, com o absolutismo.
	
	E
	Na formação do Estado moderno e na remodelação do papel do Direito no espaço público.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A proposta de modernização do Estado surgiu associada a uma remodelação do papel do Direito no espaço público. É possível pensar o novo papel que foi atribuído ao Direito tanto do ponto de vista valorativo, como mecanismo de garantia dos princípios defendidos pela Modernidade, quanto do ponto de vista instrumental, com base na incorporação da racionalidade como método seguro para tomada de decisão no espaço público. Essas mudanças tiveram suas bases na tentativa de construção de um direito racional e impessoal, típico da Modernidade. Essa interpretação conduziu as instituições da Justiça e, principalmente o Poder Judiciário, a um novo papel: garantir a impessoalidade e a racionalidade na aplicação da lei, sobretudo em relação ao poder político estabelecido. Essa passa a ser a função primordial do Poder Judiciário no Estado moderno, papel que também ficou conhecido como o de servir de contrapoder.
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 1. Tema 1 “Uma breve análise sobre o Sistema de Justiça moderno.
Questão 7/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“Foi ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6395) assinada por 17 partidos políticos contra trechos de resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que tratam do processo de prestação de contas e do recebimento de cotas do Fundo Partidário. A ação foi distribuída ao ministro Gilmar Mendes, que determinou a oitiva do TSE no prazo de cinco dias, “diante da urgência e delicadezada matéria, inclusive seus reflexos para o pleito eleitoral de 2020”.”
Fonte: Partidos contestam resoluções do TSE sobre prestação de contas e cotas do Fundo Partidário. Notícias STF. 28 de abril de 2020. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=442255
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, sobre como o questionamento à constitucionalidade de uma lei pode ocorrer no Brasil:
I. Pode ocorrer na primeira instância, nesse caso qualquer pessoa pode invocar a Constituição.
II. A decisão proferida na ação questionando a lei, em primeira instância, se limita ao processo.
III. Pode ocorrer diretamente no STF (onde alguns órgãos estão autorizados a mover ação), nesse caso, questionando uma lei em teoria e pedindo a extinção de sua validade.
IV. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é um exemplo de questionamento constitucional em primeira instância, promovida, entre outros atores, por cidadãos de uma forma geral.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação III está correta.
	
	D
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	E
	Apenas as afirmações I, II e III estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A entrada de uma ação que coloque em questão a constitucionalidade de uma lei no Brasil pode ocorrer de duas maneiras diferentes: tanto na primeira instância (nesse caso qualquer pessoa pode invocar a Constituição e a decisão proferida na ação se limita ao processo), quanto diretamente no STF (onde alguns órgãos estão autorizados a mover ação), nesse caso, questionando uma lei em teoria e extinguindo sua validade.
No último caso, há, principalmente, dois instrumentos para fazê-lo: a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), para casos de leis feitas depois da promulgação da Constituição de 1988, e a Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), que serve sobretudo para questionar a legitimidade das leis feitas antes de 1988.
 
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 3, tema 4, “O controle da constitucionalidade das leis no Brasil”.
 
Questão 8/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“No ano de 1752, Montesquieu registrou que de todos os poderes o Judiciário é, em alguma medida, próximo a nada. Sua obra, o clássico O Espírito das Leis, viria a ser um marco na teoria da separação dos poderes. De fato, os Juízes não ocuparam lugar de destaque na construção dos modelos de democracia, seja na Antiguidade Clássica, seja no período pós-absolutismo.”
Fonte: BARBOSA, Leon Victor de Queiroz e CARVALHO, Ernani. O Supremo Tribunal Federal como a rainha do jogo de xadrez: fragmentação partidária e empoderamento judicial no Brasil. Revista de Sociologia e Política. 2020, vol.28, n.73, e007. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782020000100206&lng=pt&nrm=iso>.  Epub 16-Set-2020. ISSN 1678-9873.  https://doi.org/10.1590/1678-987320287307en.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas e assinale a alternativa que expõe, corretamente, como está formada a República Federativa brasileira:
Nota: 10.0
	
	A
	União e Estados.
	
	B
	União e municípios.
	
	C
	União, Estados e Municípios.
	
	D
	União e Distrito Federal, constituindo-se como um Estado de Direito.
	
	E
	União, Estados, Municípios e Distrito Federal, constituindo-se como um Estado de Direito.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
A Constituição Federal de 1988 institui o Estado brasileiro em seu primeiro artigo como uma República Federativa formada por União, Estados, Municípios e Distrito Federal, constituindo-se expressamente, ainda nos termos do art. 1.º, como um Estado de Direito. De modo coerente com essa definição, o art. 2.º contempla o princípio da separação de poderes (“São poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”).
 
Referência: Rota de aprendizagem da Aula 2, tema 5, “O judiciário no Brasil e sua relação com os demais poderes”.
Questão 9/10 - Instituições Políticas Brasileiras
Leia o trecho a seguir:
“O papel desempenhado pelo poder Judiciário no processo político e os impactos da atuação dos tribunais na formulação e na implementação de políticas públicas são temáticas centrais nas ciências sociais hoje. Fala-se do Judiciário em seu papel clássico de contrapeso aos poderes Executivo e Legislativo, de sua função contramajoritária, permitindo que minorias sejam incorporadas ao processo político, e como lembram Kapiszewski e Taylor (2008, p. 743), retomando documento do Banco Interamericano de Desenvolvimento acerca dos judiciários latino-americanos, de quatro papéis-chave: jogador de veto, ator político, árbitro imparcial e representante da sociedade.”
Fonte: OLIVEIRA, Fabiana Luci. Agenda suprema: interesses em disputa no controle de constitucionalidade das leis no Brasil. Tempo Social [online]. 2016, vol.28, n.1, pp.105-133. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702016000100105&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1809-4554.  http://dx.doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2016.106021.
Tendo como base os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, assinale a alternativa que expõe, corretamente, em que momento ocorreu a ampliação do papel político do Poder Judiciário na Europa?
Nota: 10.0
	
	A
	Com a criação dos direitos sociais.
Você assinalou essa alternativa (A)
Você acertou!
A criação dos direitos sociais pode ser considerada uma das principais mudanças do século XX. Desde o início do século, os movimentos de trabalhadores passaram a conquistar uma série de direitos de cunho social, tais como os direitos trabalhistas e, mais tarde, o direito à saúde, à educação, à moradia digna, ao transporte público, etc. Ao longo dos anos, boa parte dos direitos sociais foi constitucionalizada. Essa mudança, juntamente com o instrumento do controle da constitucionalidade das leis, permitiu que o Poder Judiciário arbitrasse questões coletivas, até então restritas a seu domínio.
 
Referência: Rota de Aprendizagem de Instituições Políticas Brasileiras. Aula 3. Tema 3 “O controle da Constitucionalidade das leis”.
	
	B
	Com a criação do Poder Judiciário.
	
	C
	Com a ampliação do direito às mulheres ao voto.
	
	D
	Com a ampliação dos processos migratórios no continente.
	
	E
	Com a negociação entre organismos internacionais a respeito do Judiciário.
Questão 10/10 - Instituições Políticas Brasileiras
“É a partir do reconhecimento dessa situação que Rousseau inicia o Contrato social, afirmando que "o homem nasce livre e em toda parte encontra-se a ferros", mas seu projeto, desta vez, muda de nível. Agora não se trata mais de reconstruir hipoteticamente a história da humanidade, mas de apresentar o dever ser de toda ação política. Quando Rousseau se pergunta como ocorreu a mudança da liberdade para a servidão e responde imediatamente que não sabe, mas que pode resolver o problema da sua legitimidade, é preciso entender que não é o caso de legitimar a servidão. O que pretende estabelecer no Contrato social são as condições de possibilidade de um pacto legítimo, através do qual os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, ganhem, em troca, a liberdade civil
Fonte: Weffort, Francisco C. Os Clássicos da Política. Vol. I. São Paulo: Ed. Ática, 2006 (adaptado).
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Instituições Políticas Brasileiras, analise as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta a respeito do Estado para Rousseau:
I. O Estado não tem função, já que não há forma de o ser humano exercer a sua liberdade.
II. O Estado deve tomar as decisões tratando todos como iguais, a fim de todos tenham os mesmos direitos
III. O Estado no qual os indivíduos são livres é também o Estadoregido pela razão, e isso ocorre quando a lei está acima dos homens.
IV. O Estado é a somatória dos oportunismos dos homens, por isso é ele que detém o monopólio legítimo da força e aplica a lei de forma desigual.
Nota: 10.0
	
	A
	Apenas a afirmação I está correta
	
	B
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	C
	Apenas a afirmação IV está correta.
	
	D
	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
	
	E
	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Você assinalou essa alternativa (E)
Você acertou!
O vínculo que Rousseau estabelece entre a liberdade e a igualdade, isto é, o fato de que só é possível a liberdade existir em um país onde a soberania é igualmente de todo o povo, implica a seguinte conclusão: uma decisão tomada pelo Estado não pode, em hipótese alguma, favorecer alguém e, dessa maneira, ser a origem de uma situação de desigualdade. Com base nessa tese Rousseau defende que toda a decisão do Estado deve estar de acordo com o que o autor chama de vontade geral. A vontade geral leva sempre os homens à igualdade, impedindo que alguém possa adquirir privilégios ao usurpar indevidamente aquilo que é de todos.
Essa interpretação leva o autor a formular a sua tese mais conhecida: para que a lei possa ser justa ela deve, impreterivelmente, ser a mesma para todos. Ou seja, não pode haver uma lei que favoreça alguém. Isso deve ocorrer de tal maneira que os homens tenham as mesmas obrigações, os mesmos deveres e os mesmos direitos um em relação ao outro. Em um corpo coletivo em que todos dividem igualmente a soberania, ao mesmo tempo em que devem obediência a esse corpo, o que se impõe a alguém como soberano, se impõe a si mesmo como súdito, ficando muito pouco provável que a injustiça possa ter origem na lei.
Referência: Rota de aprendizagem da aula 1, tema 3, “A lei é a mesma para todos”.

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