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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO HOSPITALAR PORTFÓLIO GLÓRYA MARIA RODRIGUES LIMA 2021/1 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO HOSPITALAR PORTFÓLIO GLÓRYA MARIA RODRIGUES LIMA Portfólio de atividades desenvolvidas em estágio supervisionado hospitalar obrigatório do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Uninovafapi, sob supervisão e orientação da Prof.ª Isabel Clarisse Albuquerque Gonzaga. 2021/1 https://afya.instructure.com/courses/22847/users/10964 https://afya.instructure.com/courses/22847/users/10964 1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Nome: Glórya Maria Rodrigues Lima Matrícula: 18104012 e. mail:gloryamaria@outlook.com Cel. (99) 8488-3228 Semestre: 7º 2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO Unidade de Saúde: Centro Integrado de Saúde Setor: CIS Preceptor: Lais Freitas Data de início: 10/02 Data de término: 11/06 1. Resumo de Palestras FORTALECIMENTO MUSCULAR APÓS COVID-19 (23/03/21) A palestra é administrada pelo Professor Giuliano e Professor Ricardo, eles iniciam conceituando a Sarcopenia, onde Sarco vem de musculo e Penia de deficiência, sendo assim, trata-se de redução de massa muscular, perda da força muscula e perda da funcionalidade, fatores esses que vem lado a lado junto com o envelhecimento. Um dos grandes malefícios que a pandemia trouxe foi a inatividade física que aumentou muito nos idosos nesse período, o musculo se adapta muito rápido a falta de estimulo, o que leva a sarcopenia. Existe uma síndrome caracterizada como síndrome do idoso frágil que está relacionada com o desuso do corpo, é recomendado que os idosos tomem vitamina D que é a famosa vitamina do sol, evitar estresse pois os idosos costumam se estressar mais que os jovens e é importante também manter o sono regulado, pois o sono é a base de qualquer habito saudável. Há também a Caquexia que é uma situação secundária a alguma patologia, como por exemplo câncer e cirurgias que ocasionam a perda de peso. Os idosos tem um tipo de inflamação de baixo nível que inibe a síntese de proteínas e aumenta degradação proteica também. Na live foi abordado também sobre pacientes com covid que apresentam grande indisposição e por isso conclui-se que de alguma forma a covid afeta o sistema muscular e provoca dores musculares bastante intensas. A covid deixa muitas sequelas e entre elas está a perda de massa muscular pela forma com que a doença faz a pessoa perder o paladar em algumas pessoas. A gravidade da covid se relaciona também com os fatores de risco como doenças e condições preexistentes. Quando um indivíduo tem excesso de gordura e baixo nível de massa magra ele é considerado um obeso sarcopenico. Já na reabilitação a estratégia em sido feita na maioria das vezes em casa, com intuição de recuperar e manter a funcionalidade do paciente para que não evolua para incapacidade funcional, e é uma boa alternativa conciliar a fisioterapia com musculação porque há grande melhora da função cardiovascular, foi observado bastante nos paciente pós covid uma certa intolerância ao exercício, ou seja, começam a fadigar mais rápido devido a sequelas da doença, existem também casos de pessoas assintomáticas que apresentam sequelas tardias, como um mês após a doença. Aula Ministrada pela Preceptora Laís sobre a live acima (24/03/2021) Na aula foi enfatizado o protocolo de tratamento pós covid-19, o primeiro passo é a avaliação funcional com a realização de testes como o teste de degrau, teste de caminhada, teste de marcha, teste de resistência máxima, os testes devem ser feitos para “medir” o grau de resistência do paciente e as sequelas deixadas pela covid. Deve-se definir quais os objetivos e condutas para o tratamento desse paciente (por exemplo: alongamento, ganho de força, reabilitação cardiorrespiratória. Um protocolo deve ser montado para que o paciente siga e para que sua evolução seja acompanhada, importante também prestar bastante atenção na quantidade de repetições, series, e descanso dado ao paciente, à medida que se observa o avanço do paciente deve-se aumenta a intensidade dos exercícios aos poucos (carga e velocidade). Muito importante sempre monitorar os sinais vitais do paciente, antes e depois do atendimento, os exercícios recomendados são os aeróbios em intensidade moderada utilizando apenas de 60% a 80% da FCmáx, no atendimento hospitalar é observado se o paciente apresenta dor, fadiga, palidez, pré- sincope, sudorese, dispneia ou taquicardia, importante também ficar atento para evitar as intercorrências como queda ou queda de dispositivos. A escala de Borg deve estar sempre moderada, pois se o paciente apresentar grande esforço pode acontecer aumento exagerado da FC. VNI EM NEONATOLOGIA (06/04/21) A palestra foi do Claudio Albuquerque e contou com a participação da Prof. Leticia Campos, a live iniciou com a Professora falando sobre seu interesse pela Neonatologia e como sua carreira se iniciou, logo após foi mencionado os avanços que houveram na unidade neonatal, um dos grandes avanços observados foi a ventilação não invasiva, já que em nascidos prematuros a respiração é uma grande dificuldade, na ventilação não invasiva foi observado que o prognostico é melhor, o objetivo não é apenas entregar o paciente vivo, mas também entregar o paciente bem, e a VNI ajuda bastante pois reduz a incidência de patologias comuns em recém nascidos, seria interessante também que fisioterapeutas fossem inclusos na sala de parto para diminuir intercorrências indesejadas. Foi abordado também a diferença do CPAP para VNI, existe uma variedade muito grande nos estudos com relação ao uso, nos pacientes que foram entubados que vão ser colocados em VNI após extubação os dois níveis pressóricos parecem ser superiores, outra situação é no caso de apneia relacionada a prematuridade que a VNI auxilia a não levar o paciente para intubação. A grande vantagem do CPAP é a baixa perda de funcionalidade do paciente. Quando se utiliza os dois tipos de pressão não sincronizado quando aumenta a frequência expiratória a respiração melhora e melhora adaptação do bebê, para o bebê que está em CPAP e começa a apresentar desconforto seria interessante colocar o paciente em intubação, já que se colocar o bebê em VNI após ele não se adaptar ao CPAP pode prolongar o desconforto e levar o bebê a óbito. É necessário que haja cuidado redobrado com o RN na questão de lesão, já que as interfaces disponíveis não garantem a segurança contra vazamentos e lesões, existem pesquisas que apontam que as máscaras são as que causam menos lesões, mas a pronga por ser o mais barata acaba sendo o recurso mais usado nas UTI’s Neonatais. É de extrema importância também que o paciente seja observado sendo para prevenir lesões devido as interfaces, existem interfaces mais elaboradas, mas não tem acesso fácil, os recursos respiratórios precisam estar bem fixados para que atendam às suas expectativas. REABILITAÇÃO PÓS COVID (07/04/21) Daniel França inicia falando sobre os sintomas dos pacientes com covid, que dependem muito do tempo, fadiga é um dos principais sintomas, dor torácica, ansiedade, distúrbios do sono e dispneias aos esforços. A forma com que a doença atinge o paciente interfere muito na sua recuperação, na primeira onda era muito comum se ver idosos sendo o foco da doença, já na segunda é observado que a doença vem afetando cada vez mais jovens. Vinicius complementa dizendo mais sintomas como a mialgia, perda de memória, falha na concentração, tosse seca e irritativa. Existe a síndrome pós terapia intensiva que se assemelha muito aos sintomas dos pacientes pós covid.Foi falado também sobre EPI’s para reabilitação dos pacientes pós covid, o primeiro cuidado é sobre quantos dias após o paciente pode ser atendido, é recomendado 14 dias e com uso de luva, máscara, face shield e com grande preocupação também com a higienização dos recursos utilizados e do local. Em questão de teleatendimento foi uma novidade inesperada devido a covid, porem a teleatendimento dificulta um pouco o desempenho do paciente e seria interessante que algum cuidador ou membro familiar estivesse próximo para auxiliar. Foi observado que os próprios pacientes passaram a adquirir mais recursos terapêuticos para fazer monitorização e também terapia em casa. Em relação a questionário especifico para covid, ainda não foi elaborado algo direto, é importante avaliar, cognição, estresse pós traumático, existem escalas usadas na Síndrome pós terapia intensiva que servem também para avaliar pacientes pós covid, como por exemplo, teste do degrau, teste de caminhada, espirometria após 4 meses, avaliar fala do paciente. Existem pacientes que após 6 meses apresentam fibrose pulmonar, o que leva ao questionamento se após 1 ano esses pacientes estarão recuperados. Pacientes do SUS enfrentam uma certa fila para conseguir atendimento, muitas vezes essa espera acaba intensificando as sequelas pós covid, muitos pacientes só conseguem ser atendidos seis meses após terem alta. Quanto mais cedo o paciente começar a reabilitação melhores são as chances de se recuperar dos traumas pós covid de forma total. SINDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTEMATICA PEDIÁTRICA (08/04/21) Ivens Giacomassi e Daniela Souza iniciaram discutindo sobre a COVID- 19 na população pediátrica, a maioria da população pediátrica é assintomática e correspondem apenas 2% dos casos de internação, em relação a síndrome inflamatória multissistêmica os sintomas são: febre, choque, inflamação e características da doença de Kawasaki-like (Figura 1). Foi observado que a síndrome andava junto com o pico da covid. A Síndrome é rara e apresenta baixa mortalidade (6,25% no Brasil). Em relação ao diagnóstico (Figura 2) e tratamento o tratamento deve ser precoce de forma que tem objetivo de diminuir sequelas. Existem tipos diferentes de apresentação da síndrome, o primeiro é o mais leve que é a Febril, a segunda é a de Choque e Disfunção Cardiovascular, a terceira os pacientes apresentam envolvimento cutâneo-mucoso e existe o quarto que é o padrão SDRA. Em casos leves o suporto respiratório é mínimo, no moderado já há a necessidade de suplementação de oxigênio e nos casos graves é usado suporte ventilatório invasivo ou não invasivo. O diagnostico laboratorial ajuda no diagnóstico e na classificação do tipo e da gravidade da síndrome. Essas crianças geralmente são recomendados antibióticos assim que chegam, o uso deve ser suspenso caso infecção bacteriana seja descartado. O uso de imunoglobulina junto com corticoide como tratamento de primeira linha diminui o tempo de internação, o corticoide deve ser desmamado lentamente porque acredita-se que o estado de inflamação persista por um tempo mais prolongado quando o corticoide é retirado de uma vez. O objetivo da imunoglobulina é controlar inflamação, e vem sendo usada no tratamento de diversas outras doenças, incluindo pacientes com covid agudo, com relação ao corticoide sua evidencia vem do seu potente efeito anti- inflamatório. Pacientes que recebem esse tratamento nas primeiras 24 horas tendem a ter melhor recuperação, não precisam de uma segunda alternativa de tratamento, menor necessidade de suporte hemodinâmico e tiveram uma melhora da função cardíaca mais rápido. Figura 1 Figura 2 2. Apresentações e Discussões nas reuniões com preceptores APRESENTAÇÃO DAS FIXAS DE AVALIAÇÃO (10/03/2021) A turma foi divida em duplas que apresentaram as fixas de avaliação para os demais, Glórya Maria e Mayra Kerly ficaram com a ficha de pneumofuncional: A ficha se inicia avaliando a frequência respiratório do paciente, logo em seguida se observa como está o padrão respiratório do paciente (apical, misto, diafragmático ou outros), o ritmo ventilatório também deve ser observado, os mais comuns são eupneico, taquipneico ou bradipnéico, é necessário também que seja feita uma ausculta pulmonar nos pontos certos designados para essa ausculta. Deve-se também observar se há ou não presença de secreção e se houver analisar q quantidade e o aspecto, em seguida se vê como está a expansibilidade torácica e se estiver assimétrica dizer também qual lado está maior. Deve-se observar se há alterações de palpação no paciente, como por exemplo alterações de sensibilidade, alterações de expansibilidade, enfisema subcutâneo, notar se o paciente apresenta tosse e se a mesma é efetiva, produtiva ou seca, o horário da tosse também pode ser indicativo da patologia do paciente, se o paciente apresentar dor torácica anota-se também e o tipo e a localização. A análise do frêmito tóraco-vocal corresponde a visualização das vibrações vocais transmitidas a parede torácica, pede-se ao paciente que fale “33” enquanto as mãos do terapeuta se posicionam em pontos específicos para realizar a analise dessas vibrações, em seguida se observa se o paciente apresenta dispneia e se apresentar qual grau e tipo. A manuvacuometria é um exame para diagnosticar a pressão inspiratória e expiratória máxima. PCR/RCP E OXIGENOTERAPIA (14/04/2021) A taxa de mortalidade com parada cardíaca ainda é muito alta, é necessário que a reanimação seja feita o mais rápido possível para que tenha maior chance de êxito, nas compressões torácicas é importante que seja observada, a frequência, profundidade, retorno do tórax a cada compressão e interrupção mínima, para aumentar as chances de êxito é necessário que não haja longos intervalos entre as compressões, dessa forma, no hospital por exemplo, sempre devem haver profissionais para ficarem fazendo revezamento das compressões torácicas. Passo a passo para realização: - Posicionar-se do lado da vítima e manter os joelhos com uma certa distância para melhorar o apoio. - Deixar o tórax visível para melhor visualização. - Entrelaçar as duas mãos e apoia-las dois dedos sobre a parte inferior do esterno. - Os braços devem ficar totalmente estendidos, por isso é importante que o profissional que está realizando as compressões no momento se posicione da melhor forma possível para que não haja flexão dos cotovelos. - A frequência deve ser de 100 a 120 compressões por minuto. - A profundidade deve ser de no mínimo 5 cm, mas evitando ultrapassar 6 cm. - Permita o retorno do tórax, não se apoiar sobre a vítima. - Pause no máximo por 10 segundos para a realização de duas ventilações. - É muito importante que tenha outro profissional da saúde para que seja feito o revezamento de no mínimo dois minutos para cada para evitar a fadiga e compressões de má qualidade. É importante também ressaltar que o paciente deve estar sobre uma superfície dura, em casa de hospitais existe uma placa que é colocada nas costas do paciente antes de iniciar as compressões, no caso de paradas fora do ambiente hospitalar a melhor alternativa é colocar o paciente no chão, pois a superfície dura ajuda a comprimir o coração no momento das compressões. Outra observação importante é observar se as vias aéreas do paciente estão abertas para a ventilação, a técnica utilizada é a de inclinar a cabeça e elevar o queixo. Oxigenoterapia É a terapia feita através de oxigênio ofertado aos pacientes. Existes diferentes tipos que são usados em diferentes situações, são eles: Sistemas de Baixo Fluxo e Alto Fluxo: Cateternasal: De baixo fluxo, oferece oxigênio a 2 litros por minuto. Máscara facial: É colocada sobre a boca e o nariz e oferece fluxos mais altos. Máscara com reservatório: é uma máscara com uma bolsa inflável acoplada e com capacidade de armazenar até 1 litro de oxigênio. Máscara de traqueostomia: Especifica para pessoas que fizeram traqueostomia. Máscara de Venturi: É utilizada para fornecer oxigênio em fluxos determinados, por isso tem diferentes suportes que indicam a quantidade de oxigênio. DISPOSITIVOS DE HIGIENE BRÔNQUICA, REEXPANSÃO E TMI (04/05/2021) Na sala foram levados os dispositivos que auxiliam no diagnóstico e recuperação do paciente de possíveis sequelas respiratórias, os dispositivos mostrados foram: 1. Power Breathe É um dispositivo usado para treinamento da musculatura respiratória, pode atingir 3 níveis (leve, moderado, pesado), é um aparelho bastante utilizado por atletas para melhorar o condicionamento respiratório. 2. Manuvacuometro É um aparelho usado para diagnostico, ou seja, é usado para avaliação, ele verifica a PImáx e PEmáx do paciente. A sua realização deve ser feita três vezes com o paciente e deve ser considerado o valor maior dentre as avaliações feitas. 3. Respirometro Usado para aumentar a capacidade pulmonar total, os exercícios devem ser feitos de forma que o paciente mantenha a bolinha por 3 segundos no topo para melhorar resistência. Pode ser associado com Power beathe pois não trabalha força muscular, o ideal é que o paciente realize de 10 a 15 repetições. 4. Shaker ou Fluttler Único aparelho que trabalha a expiração do paciente, tem também função de facilitar a expectoração e tem como principal objetivo a higiene brônquica. TECNICAS DE REEXPANSÃO E TECNICAS DE HIGIENE BRONQUICA. (05/05/2021) Inspiração máxima forçada: Fortalece os músculos expiratórios, paciente levanta os braços com bastão enquanto terapeuta da os comandos respiratórios. Inspiração em tempos: O paciente vai realizar a expiração em dois tempos, e se a capacidade inspiratória do paciente for maior, ele pode realizar a expiração em até três tempos, sem esquecer que a pausa deve ser rápida. Devem ser feitas 12 repetições. Inspiração sustentada: Paciente sustenta a inspiração por três segundos no mínimo, esse exercício pode ser feito com elevação de MMSS e auxílio de um bastão também. Vibração e Vibro compressão: Feita na expiração com paciente deitado, o objetivo é mobilizar secreções presentes, acumuladas no pulmão, melhorando a ventilação pulmonar. Tosse Assistida: O paciente realiza lentamente a inspiração antes de tossir, depois faz expiração em pouco tempo e depois faz forte e fraca tosse, o fisioterapeuta faz uma compressão moderada durante, aumentando assim a sua eficácia. Aparelho de Nebulização: A função desse aparelho é fazer com que o remédio chegue nos brônquios melhorando a sua eficácia, antes da fisioterapia pode ser realizada a nebulização utilizando soro hipertônico 3% para melhorar a higiene brônquica do paciente. CASOS CLÍNICOS (11/05/2021) Caso Clinico 1: Paciente MRC, sexo masculino, 65 anos, peso 58 Kg, estatura 170 cm, cor parda, trabalhou 40 anos como bombeiro e segurança particular, atualmente está aposentado. Relata que tem tosse produtiva e constante, sente muito cansaço, chiado no peito, falta de ar associada a esforços como subir escadas andar depressa ou praticar atividades físicas, nos últimos meses foi internado algumas vezes por causa de infecções respiratórias, não havia realizado nenhuma prova funcional, até o momento paciente apresenta na radiografia de tórax e em incidência póstero-anterior demonstrando sinais de hiperinsuflação pulmonar e na radiografia de tórax em perfil evidenciando aumento do diâmetro anteroposterior do tórax e retificação da cúpula diafragmática. Paciente deu entrada no hospital com frequência respiratória de 34 ipm saturação de oxigênio 65% com discreto uso de musculatura acessória. 1. Qual provável hipótese diagnostica? R: DPOC 2. Qual seria a primeira conduta? R: Oxigenoterapia com cateter nasal e depois máscara de Venturi e caso não resolvesse a próxima opção seria a máscara com reservatório. 3. Qual conduta posterior caso a ventilação não tenha dado certo? R: Ventilação Mecânica Não Invasiva. 4. Paciente recebe alta para enfermaria, MRC 4, SpO2 92%, em AA sob RE, oscila com esforço moderado para 88%. quais condutas fisioterapêuticas realizaria com o mesmo? R: Colocar o paciente para sedestar e deambular. Usar Power break e shaker ou fluttler. Realizar treino de musculatura e higiene brônquica para desobstruir as vias aéreas. Caso Clinico 2: Paciente do sexo masculino, 50 anos de idade, peso perdido = 70 Kg, internado na UTI sob ventilação espontânea com máscara de Venturi= 50% a 15L/min, SpO2= 89%, temperatura igual a 38,5 °C, leucócitos 22.000 ausculta pulmonar murmúrios vesiculares presente com roncos e estertores crepitantes difusos, balanço hídricos nas últimas 24h00= -30 ml, radiografia de tórax com infiltrados bilaterais difusas gasometria arterial, PH = 7,20 / paO2= 61 mmhg / paCO2= 49 mmhg / hco3= 16meq/l /BE= 5 meq/L. 1. Qual provável hipótese diagnostica? R: Edema Agudo dos Pulmões. 2. Qual distúrbio gasométrico? Quais ajustes devem ser realizados? R: Acidemia Mista. Aumentar HCO3 para tornar mais básico 3. Qual suporte ventilatório o paciente está usando? Você mudaria a conduta? Se sim, o que realizaria e porquê? R: Mascara de Venturi. Sim, colocar cateter de alto fluxo e caso não tenha, colocar a máscara com reservatório. Caso Clinico 3: Paciente trazido pelo SAMU eletrocardiograma seis pontos, não contactante, padrão respiratório em gasping, FC= 25 bpm / SpO2= 33%. No momento encontram-se somente você e a enfermeira no setor. 1. Qual a sua primeira conduta nessa situação? R: Chamar o médico e mais profissionais da saúde e iniciar as compressões. 2. Quais condutas posteriores a essa você tomaria? R: Montar o Ventilador, essa deve ser a função do fisioterapeuta no momento da parada. Caso Clinico 4: Paciente deu entrada em uma unidade de Pronto Atendimento com quadro de diarreia, febre alta com persistência a três dias, tosse seca com queixas de perda de olfato e paladar a oito dias. SpO2= 78% sem sinais de desconforto respiratório, raio X de tórax evidencia opacidade em base direita infiltrados difusos bilaterais, tc de tórax é vidência 50% de padrão em vidro fosco. Ap murmúrio vesicular diminuído em base de hemitórax direito com Estertor crepitantes finos e discretos. 1. Qual hipótese diagnostica? R: Covid-19 2. Qual exame concluiria o diagnóstico? R: Sorológico, pois o paciente já está com 8 dias de sintomas. 3. Quais condutas a serem adotadas pelo fisioterapeuta com este paciente no ato da admissão? R: Oxigenoterapia com cateter nasal. 4. Quais condutas estariam contraindicadas no ponto de vista fisioterapêutico? R: Não fazer nenhuma intervenção ou conduta terapêutica. 5. Paciente com 48 horas de internação evolui com queda de saturação no suporte ventilatório adotado já com maior quantidade de litros previamente estabelecida por você, qual a conduta realizar nesse momento? R: Mascara com reservatório depois alto fluxo e somente após pensar em intubação. 6. Após ajustes, paciente realiza esforço ao realizar banho no leito evoluindo com FR= 35 ipm, retração intercostal e tiragem de fúrcula. Qual a conduta a ser realizada nesse momento? R: Paciente fica taquipneico, para desconforto respiratório faz VNI. MÉTODO FITT VP (19/05/2021) Cinesioterapia A cinesioterapia pode ser entendida como o conjunto de exercícios que ajudam na reabilitação em inúmeras situações e ajudam também na prevenção de lesões futuras.Exercícios cardiovasculares: São exercícios voltados para a reabilitação cardíaca para reduzir os riscos de sobrecarga, alguns exemplos são: caminhada, dançar, correr. Exercícios de força: São exercícios com muita diversidade pois incluem qualquer tipo de resistência, alguns exemplos: maquinas de academia, peso nos pés, faixas. Intensidade: Cardio: Pode ser controlado com uso de acompanhamento da frequência cardíaca, esforço, escala de borg. Força: Vê-se pelo tipo de exercício e pela carga colocada nele, que deve ser aumentada progressivamente, o numero de repetições e series também deve ser observado. Tempo: Cardio: As diretrizes sugerem de 30 a 60 minutos, mas a duração de cada exercício depende do treino. Dessa forma, os exercícios de cardio devem se manter de forma equilibrada. Força: O tempo do treino de força varia com que parte do corpo está sendo treinada, treinar o corpo todo por exemplo demora mais que treinar músculos isolados. Frequência: Cardio: Costuma ser mais frequente, com indicação de cinco vezes na semana e três vezes de forma mais intensa. Força: A frequência recomendada é de dois a três dias na semana, é importante que haja um ou dois dias de descanso entre as sessões. Exercícios aeróbios: São exercícios de intensidade baixa realizados em um longo intervalo de tempo. Exercícios anaeróbios: São exercícios de intensidade maior feitos em um curto intervalo de tempo. Não usam oxigênio como fonte de energia, mas sim a queima de carboidratos, a pratica leva a produção de ácido lático que rende energia para o corpo todo. PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO (25/05/2021) Paramentação: Comece com a higienização das mãos lavando com água e sabão, mas pode-se optar por álcool 70% também, o próximo passo é a colocação da máscara de preferência a N95 ou PFF2 a colocação deve ser feita pelo plástico, depois colocar os óculos de proteção e a face shield, que são de uso individual do profissional. Logo em seguida é colocada a touca sempre começando pela testa em direção a nuca e cobrindo o cabelo e as orelhas sem deixar nada para fora, depois coloque o avental impermeável e descartável deve-se começar pelas mangas, no final colocar as luvas e puxa- las até cobrir os punhos do avental para que não fique nenhuma parte do corpo exposta a possíveis riscos. Desparamentação: A desparamentação é a etapa de retirada dos EPIs que começa pelo último passo de paramentação que é a retirada das luvas pegando nelas pela parte externa e higienizando as mãos entre uma retirada e outra, depois remova o avental descartável começando na parte interna, sem tocar na parte exterior contaminada e depois descartar no lixo, logo após retira- se a face shield e higienize com água e sabão logo após a remoção da touca puxando pela parte de cima e no centro para não tocar nos cabelos e jogue no lixo e mais uma vez higienize as mãos, os óculos de proteção são o próximo passo sem tocar na parte da frente e logo após fazer a desinfecção por último tire a máscara sem tocando no apoio das orelhas e higienize as mãos no final do processo.
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