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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HOSPITALAR 
PORTFÓLIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÓRYA MARIA RODRIGUES LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2021/1 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE FISIOTERAPIA 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HOSPITALAR 
PORTFÓLIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GLÓRYA MARIA RODRIGUES LIMA 
Portfólio de atividades desenvolvidas em 
estágio supervisionado hospitalar 
obrigatório do curso de Fisioterapia do 
Centro Universitário Uninovafapi, sob 
supervisão e orientação da Prof.ª Isabel 
Clarisse Albuquerque Gonzaga. 
 
 
 
 
 
 
 
2021/1 
 
https://afya.instructure.com/courses/22847/users/10964
https://afya.instructure.com/courses/22847/users/10964
1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO 
Nome: Glórya Maria Rodrigues Lima Matrícula: 18104012 
e. 
mail:gloryamaria@outlook.com 
Cel. (99) 8488-3228 Semestre: 7º 
 
2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
Unidade de Saúde: Centro Integrado de Saúde 
Setor: CIS Preceptor: Lais Freitas 
Data de início: 10/02 Data de término: 11/06 
 
1. Resumo de Palestras 
FORTALECIMENTO MUSCULAR APÓS COVID-19 (23/03/21) 
A palestra é administrada pelo Professor Giuliano e Professor Ricardo, 
eles iniciam conceituando a Sarcopenia, onde Sarco vem de musculo e Penia 
de deficiência, sendo assim, trata-se de redução de massa muscular, perda da 
força muscula e perda da funcionalidade, fatores esses que vem lado a lado 
junto com o envelhecimento. Um dos grandes malefícios que a pandemia 
trouxe foi a inatividade física que aumentou muito nos idosos nesse período, o 
musculo se adapta muito rápido a falta de estimulo, o que leva a sarcopenia. 
Existe uma síndrome caracterizada como síndrome do idoso frágil que está 
relacionada com o desuso do corpo, é recomendado que os idosos tomem 
vitamina D que é a famosa vitamina do sol, evitar estresse pois os idosos 
costumam se estressar mais que os jovens e é importante também manter o 
sono regulado, pois o sono é a base de qualquer habito saudável. 
 Há também a Caquexia que é uma situação secundária a alguma 
patologia, como por exemplo câncer e cirurgias que ocasionam a perda de 
peso. Os idosos tem um tipo de inflamação de baixo nível que inibe a síntese 
de proteínas e aumenta degradação proteica também. Na live foi abordado 
também sobre pacientes com covid que apresentam grande indisposição e por 
isso conclui-se que de alguma forma a covid afeta o sistema muscular e 
provoca dores musculares bastante intensas. A covid deixa muitas sequelas e 
entre elas está a perda de massa muscular pela forma com que a doença faz a 
pessoa perder o paladar em algumas pessoas. A gravidade da covid se 
relaciona também com os fatores de risco como doenças e condições 
preexistentes. Quando um indivíduo tem excesso de gordura e baixo nível de 
massa magra ele é considerado um obeso sarcopenico. 
 Já na reabilitação a estratégia em sido feita na maioria das vezes em 
casa, com intuição de recuperar e manter a funcionalidade do paciente para 
que não evolua para incapacidade funcional, e é uma boa alternativa conciliar a 
fisioterapia com musculação porque há grande melhora da função 
cardiovascular, foi observado bastante nos paciente pós covid uma certa 
intolerância ao exercício, ou seja, começam a fadigar mais rápido devido a 
sequelas da doença, existem também casos de pessoas assintomáticas que 
apresentam sequelas tardias, como um mês após a doença. 
Aula Ministrada pela Preceptora Laís sobre a live acima (24/03/2021) 
Na aula foi enfatizado o protocolo de tratamento pós covid-19, o primeiro 
passo é a avaliação funcional com a realização de testes como o teste de 
degrau, teste de caminhada, teste de marcha, teste de resistência máxima, os 
testes devem ser feitos para “medir” o grau de resistência do paciente e as 
sequelas deixadas pela covid. Deve-se definir quais os objetivos e condutas 
para o tratamento desse paciente (por exemplo: alongamento, ganho de força, 
reabilitação cardiorrespiratória. Um protocolo deve ser montado para que o 
paciente siga e para que sua evolução seja acompanhada, importante também 
prestar bastante atenção na quantidade de repetições, series, e descanso dado 
ao paciente, à medida que se observa o avanço do paciente deve-se aumenta 
a intensidade dos exercícios aos poucos (carga e velocidade). 
Muito importante sempre monitorar os sinais vitais do paciente, antes e depois 
do atendimento, os exercícios recomendados são os aeróbios em intensidade 
moderada utilizando apenas de 60% a 80% da FCmáx, no atendimento 
hospitalar é observado se o paciente apresenta dor, fadiga, palidez, pré-
sincope, sudorese, dispneia ou taquicardia, importante também ficar atento 
para evitar as intercorrências como queda ou queda de dispositivos. A escala 
de Borg deve estar sempre moderada, pois se o paciente apresentar grande 
esforço pode acontecer aumento exagerado da FC. 
VNI EM NEONATOLOGIA (06/04/21) 
A palestra foi do Claudio Albuquerque e contou com a participação da 
Prof. Leticia Campos, a live iniciou com a Professora falando sobre seu 
interesse pela Neonatologia e como sua carreira se iniciou, logo após foi 
mencionado os avanços que houveram na unidade neonatal, um dos grandes 
avanços observados foi a ventilação não invasiva, já que em nascidos 
prematuros a respiração é uma grande dificuldade, na ventilação não invasiva 
foi observado que o prognostico é melhor, o objetivo não é apenas entregar o 
paciente vivo, mas também entregar o paciente bem, e a VNI ajuda bastante 
pois reduz a incidência de patologias comuns em recém nascidos, seria 
interessante também que fisioterapeutas fossem inclusos na sala de parto para 
diminuir intercorrências indesejadas. 
Foi abordado também a diferença do CPAP para VNI, existe uma 
variedade muito grande nos estudos com relação ao uso, nos pacientes que 
foram entubados que vão ser colocados em VNI após extubação os dois níveis 
pressóricos parecem ser superiores, outra situação é no caso de apneia 
relacionada a prematuridade que a VNI auxilia a não levar o paciente para 
intubação. A grande vantagem do CPAP é a baixa perda de funcionalidade do 
paciente. Quando se utiliza os dois tipos de pressão não sincronizado quando 
aumenta a frequência expiratória a respiração melhora e melhora adaptação do 
bebê, para o bebê que está em CPAP e começa a apresentar desconforto seria 
interessante colocar o paciente em intubação, já que se colocar o bebê em VNI 
após ele não se adaptar ao CPAP pode prolongar o desconforto e levar o bebê 
a óbito. É necessário que haja cuidado redobrado com o RN na questão de 
lesão, já que as interfaces disponíveis não garantem a segurança contra 
vazamentos e lesões, existem pesquisas que apontam que as máscaras são as 
que causam menos lesões, mas a pronga por ser o mais barata acaba sendo o 
recurso mais usado nas UTI’s Neonatais. 
 É de extrema importância também que o paciente seja observado sendo 
para prevenir lesões devido as interfaces, existem interfaces mais elaboradas, 
mas não tem acesso fácil, os recursos respiratórios precisam estar bem fixados 
para que atendam às suas expectativas. 
REABILITAÇÃO PÓS COVID (07/04/21) 
 Daniel França inicia falando sobre os sintomas dos pacientes com covid, 
que dependem muito do tempo, fadiga é um dos principais sintomas, dor 
torácica, ansiedade, distúrbios do sono e dispneias aos esforços. A forma com 
que a doença atinge o paciente interfere muito na sua recuperação, na primeira 
onda era muito comum se ver idosos sendo o foco da doença, já na segunda é 
observado que a doença vem afetando cada vez mais jovens. Vinicius 
complementa dizendo mais sintomas como a mialgia, perda de memória, falha 
na concentração, tosse seca e irritativa. Existe a síndrome pós terapia intensiva 
que se assemelha muito aos sintomas dos pacientes pós covid.Foi falado também sobre EPI’s para reabilitação dos pacientes pós 
covid, o primeiro cuidado é sobre quantos dias após o paciente pode ser 
atendido, é recomendado 14 dias e com uso de luva, máscara, face shield e 
com grande preocupação também com a higienização dos recursos utilizados e 
do local. Em questão de teleatendimento foi uma novidade inesperada devido a 
covid, porem a teleatendimento dificulta um pouco o desempenho do paciente 
e seria interessante que algum cuidador ou membro familiar estivesse próximo 
para auxiliar. Foi observado que os próprios pacientes passaram a adquirir 
mais recursos terapêuticos para fazer monitorização e também terapia em 
casa. 
 Em relação a questionário especifico para covid, ainda não foi elaborado 
algo direto, é importante avaliar, cognição, estresse pós traumático, existem 
escalas usadas na Síndrome pós terapia intensiva que servem também para 
avaliar pacientes pós covid, como por exemplo, teste do degrau, teste de 
caminhada, espirometria após 4 meses, avaliar fala do paciente. 
 Existem pacientes que após 6 meses apresentam fibrose pulmonar, o 
que leva ao questionamento se após 1 ano esses pacientes estarão 
recuperados. Pacientes do SUS enfrentam uma certa fila para conseguir 
atendimento, muitas vezes essa espera acaba intensificando as sequelas pós 
covid, muitos pacientes só conseguem ser atendidos seis meses após terem 
alta. Quanto mais cedo o paciente começar a reabilitação melhores são as 
chances de se recuperar dos traumas pós covid de forma total. 
 
SINDROME INFLAMATÓRIA MULTISSISTEMATICA PEDIÁTRICA (08/04/21) 
Ivens Giacomassi e Daniela Souza iniciaram discutindo sobre a COVID-
19 na população pediátrica, a maioria da população pediátrica é assintomática 
e correspondem apenas 2% dos casos de internação, em relação a síndrome 
inflamatória multissistêmica os sintomas são: febre, choque, inflamação e 
características da doença de Kawasaki-like (Figura 1). Foi observado que a 
síndrome andava junto com o pico da covid. 
A Síndrome é rara e apresenta baixa mortalidade (6,25% no Brasil). Em 
relação ao diagnóstico (Figura 2) e tratamento o tratamento deve ser precoce 
de forma que tem objetivo de diminuir sequelas. Existem tipos diferentes de 
apresentação da síndrome, o primeiro é o mais leve que é a Febril, a segunda 
é a de Choque e Disfunção Cardiovascular, a terceira os pacientes apresentam 
envolvimento cutâneo-mucoso e existe o quarto que é o padrão SDRA. 
Em casos leves o suporto respiratório é mínimo, no moderado já há a 
necessidade de suplementação de oxigênio e nos casos graves é usado 
suporte ventilatório invasivo ou não invasivo. O diagnostico laboratorial ajuda 
no diagnóstico e na classificação do tipo e da gravidade da síndrome. Essas 
crianças geralmente são recomendados antibióticos assim que chegam, o uso 
deve ser suspenso caso infecção bacteriana seja descartado. O uso de 
imunoglobulina junto com corticoide como tratamento de primeira linha diminui 
o tempo de internação, o corticoide deve ser desmamado lentamente porque 
acredita-se que o estado de inflamação persista por um tempo mais prolongado 
quando o corticoide é retirado de uma vez. 
O objetivo da imunoglobulina é controlar inflamação, e vem sendo usada 
no tratamento de diversas outras doenças, incluindo pacientes com covid 
agudo, com relação ao corticoide sua evidencia vem do seu potente efeito anti-
inflamatório. Pacientes que recebem esse tratamento nas primeiras 24 horas 
tendem a ter melhor recuperação, não precisam de uma segunda alternativa de 
tratamento, menor necessidade de suporte hemodinâmico e tiveram uma 
melhora da função cardíaca mais rápido. 
 Figura 1 
 
 
 Figura 2 
 
 
 
2. Apresentações e Discussões nas reuniões com preceptores 
 
APRESENTAÇÃO DAS FIXAS DE AVALIAÇÃO (10/03/2021) 
 A turma foi divida em duplas que apresentaram as fixas de avaliação 
para os demais, Glórya Maria e Mayra Kerly ficaram com a ficha de 
pneumofuncional: 
A ficha se inicia avaliando a frequência respiratório do paciente, logo em 
seguida se observa como está o padrão respiratório do paciente (apical, misto, 
diafragmático ou outros), o ritmo ventilatório também deve ser observado, os 
mais comuns são eupneico, taquipneico ou bradipnéico, é necessário também 
que seja feita uma ausculta pulmonar nos pontos certos designados para essa 
ausculta. Deve-se também observar se há ou não presença de secreção e se 
houver analisar q quantidade e o aspecto, em seguida se vê como está a 
expansibilidade torácica e se estiver assimétrica dizer também qual lado está 
maior. 
Deve-se observar se há alterações de palpação no paciente, como por 
exemplo alterações de sensibilidade, alterações de expansibilidade, enfisema 
subcutâneo, notar se o paciente apresenta tosse e se a mesma é efetiva, 
produtiva ou seca, o horário da tosse também pode ser indicativo da patologia 
do paciente, se o paciente apresentar dor torácica anota-se também e o tipo e 
a localização. 
A análise do frêmito tóraco-vocal corresponde a visualização das vibrações 
vocais transmitidas a parede torácica, pede-se ao paciente que fale “33” 
enquanto as mãos do terapeuta se posicionam em pontos específicos para 
realizar a analise dessas vibrações, em seguida se observa se o paciente 
apresenta dispneia e se apresentar qual grau e tipo. 
A manuvacuometria é um exame para diagnosticar a pressão inspiratória e 
expiratória máxima. 
PCR/RCP E OXIGENOTERAPIA (14/04/2021) 
A taxa de mortalidade com parada cardíaca ainda é muito alta, é necessário 
que a reanimação seja feita o mais rápido possível para que tenha maior 
chance de êxito, nas compressões torácicas é importante que seja observada, 
a frequência, profundidade, retorno do tórax a cada compressão e interrupção 
mínima, para aumentar as chances de êxito é necessário que não haja longos 
intervalos entre as compressões, dessa forma, no hospital por exemplo, 
sempre devem haver profissionais para ficarem fazendo revezamento das 
compressões torácicas. 
 
Passo a passo para realização: 
- Posicionar-se do lado da vítima e manter os joelhos com uma certa distância 
para melhorar o apoio. 
- Deixar o tórax visível para melhor visualização. 
- Entrelaçar as duas mãos e apoia-las dois dedos sobre a parte inferior do 
esterno. 
- Os braços devem ficar totalmente estendidos, por isso é importante que o 
profissional que está realizando as compressões no momento se posicione da 
melhor forma possível para que não haja flexão dos cotovelos. 
- A frequência deve ser de 100 a 120 compressões por minuto. 
- A profundidade deve ser de no mínimo 5 cm, mas evitando ultrapassar 6 cm. 
- Permita o retorno do tórax, não se apoiar sobre a vítima. 
- Pause no máximo por 10 segundos para a realização de duas ventilações. 
- É muito importante que tenha outro profissional da saúde para que seja feito o 
revezamento de no mínimo dois minutos para cada para evitar a fadiga e 
compressões de má qualidade. 
É importante também ressaltar que o paciente deve estar sobre uma superfície 
dura, em casa de hospitais existe uma placa que é colocada nas costas do 
paciente antes de iniciar as compressões, no caso de paradas fora do 
ambiente hospitalar a melhor alternativa é colocar o paciente no chão, pois a 
superfície dura ajuda a comprimir o coração no momento das compressões. 
Outra observação importante é observar se as vias aéreas do paciente estão 
abertas para a ventilação, a técnica utilizada é a de inclinar a cabeça e elevar o 
queixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oxigenoterapia 
É a terapia feita através de oxigênio ofertado aos pacientes. Existes diferentes 
tipos que são usados em diferentes situações, são eles: 
Sistemas de Baixo Fluxo e Alto Fluxo: 
 Cateternasal: De baixo fluxo, oferece oxigênio a 2 litros por 
minuto. 
 
 Máscara facial: É colocada sobre a boca e o nariz e oferece 
fluxos mais altos. 
 
 Máscara com reservatório: é uma máscara com uma bolsa 
inflável acoplada e com capacidade de armazenar até 1 litro de 
oxigênio. 
 
 Máscara de traqueostomia: Especifica para pessoas que 
fizeram traqueostomia. 
 Máscara de Venturi: É utilizada para fornecer oxigênio em fluxos 
determinados, por isso tem diferentes suportes que indicam a 
quantidade de oxigênio. 
 
 
 
 
 
 
 
DISPOSITIVOS DE HIGIENE BRÔNQUICA, REEXPANSÃO E TMI 
(04/05/2021) 
Na sala foram levados os dispositivos que auxiliam no diagnóstico e 
recuperação do paciente de possíveis sequelas respiratórias, os dispositivos 
mostrados foram: 
1. Power Breathe 
É um dispositivo usado para treinamento da musculatura respiratória, 
pode atingir 3 níveis (leve, moderado, pesado), é um aparelho bastante 
utilizado por atletas para melhorar o condicionamento respiratório. 
 
 
2. Manuvacuometro 
É um aparelho usado para diagnostico, ou seja, é usado para avaliação, 
ele verifica a PImáx e PEmáx do paciente. A sua realização deve ser 
feita três vezes com o paciente e deve ser considerado o valor maior 
dentre as avaliações feitas. 
 
 
3. Respirometro 
Usado para aumentar a capacidade pulmonar total, os exercícios devem 
ser feitos de forma que o paciente mantenha a bolinha por 3 segundos 
no topo para melhorar resistência. Pode ser associado com Power 
beathe pois não trabalha força muscular, o ideal é que o paciente realize 
de 10 a 15 repetições. 
 
 
4. Shaker ou Fluttler 
Único aparelho que trabalha a expiração do paciente, tem também 
função de facilitar a expectoração e tem como principal objetivo a 
higiene brônquica. 
 
 
 
 
 
 
 
TECNICAS DE REEXPANSÃO E TECNICAS DE HIGIENE 
BRONQUICA. (05/05/2021) 
Inspiração máxima forçada: Fortalece os músculos expiratórios, paciente 
levanta os braços com bastão enquanto terapeuta da os comandos 
respiratórios. 
Inspiração em tempos: O paciente vai realizar a expiração em dois tempos, e 
se a capacidade inspiratória do paciente for maior, ele pode realizar a 
expiração em até três tempos, sem esquecer que a pausa deve ser rápida. 
Devem ser feitas 12 repetições. 
Inspiração sustentada: Paciente sustenta a inspiração por três segundos no 
mínimo, esse exercício pode ser feito com elevação de MMSS e auxílio de um 
bastão também. 
Vibração e Vibro compressão: Feita na expiração com paciente deitado, o 
objetivo é mobilizar secreções presentes, acumuladas no pulmão, melhorando 
a ventilação pulmonar. 
Tosse Assistida: O paciente realiza lentamente a inspiração antes de tossir, 
depois faz expiração em pouco tempo e depois faz forte e fraca tosse, o 
fisioterapeuta faz uma compressão moderada durante, aumentando assim a 
sua eficácia. 
Aparelho de Nebulização: A função desse aparelho é fazer com que o remédio 
chegue nos brônquios melhorando a sua eficácia, antes da fisioterapia pode 
ser realizada a nebulização utilizando soro hipertônico 3% para melhorar a 
higiene brônquica do paciente. 
 
CASOS CLÍNICOS (11/05/2021) 
Caso Clinico 1: Paciente MRC, sexo masculino, 65 anos, peso 58 Kg, estatura 
170 cm, cor parda, trabalhou 40 anos como bombeiro e segurança particular, 
atualmente está aposentado. Relata que tem tosse produtiva e constante, 
sente muito cansaço, chiado no peito, falta de ar associada a esforços como 
subir escadas andar depressa ou praticar atividades físicas, nos últimos meses 
foi internado algumas vezes por causa de infecções respiratórias, não havia 
realizado nenhuma prova funcional, até o momento paciente apresenta na 
radiografia de tórax e em incidência póstero-anterior demonstrando sinais de 
hiperinsuflação pulmonar e na radiografia de tórax em perfil evidenciando 
aumento do diâmetro anteroposterior do tórax e retificação da cúpula 
diafragmática. Paciente deu entrada no hospital com frequência respiratória de 
34 ipm saturação de oxigênio 65% com discreto uso de musculatura acessória. 
 
1. Qual provável hipótese diagnostica? 
R: DPOC 
2. Qual seria a primeira conduta? 
R: Oxigenoterapia com cateter nasal e depois máscara de Venturi e 
caso não resolvesse a próxima opção seria a máscara com reservatório. 
 
3. Qual conduta posterior caso a ventilação não tenha dado certo? 
R: Ventilação Mecânica Não Invasiva. 
 
4. Paciente recebe alta para enfermaria, MRC 4, SpO2 92%, em AA sob 
RE, oscila com esforço moderado para 88%. quais condutas 
fisioterapêuticas realizaria com o mesmo? 
R: Colocar o paciente para sedestar e deambular. Usar Power break e 
shaker ou fluttler. Realizar treino de musculatura e higiene brônquica 
para desobstruir as vias aéreas. 
 
Caso Clinico 2: Paciente do sexo masculino, 50 anos de idade, peso perdido = 
70 Kg, internado na UTI sob ventilação espontânea com máscara de Venturi= 
50% a 15L/min, SpO2= 89%, temperatura igual a 38,5 °C, leucócitos 22.000 
ausculta pulmonar murmúrios vesiculares presente com roncos e estertores 
crepitantes difusos, balanço hídricos nas últimas 24h00= -30 ml, radiografia de 
tórax com infiltrados bilaterais difusas gasometria arterial, PH = 7,20 / paO2= 
61 mmhg / paCO2= 49 mmhg / hco3= 16meq/l /BE= 5 meq/L. 
 
1. Qual provável hipótese diagnostica? 
R: Edema Agudo dos Pulmões. 
 
2. Qual distúrbio gasométrico? Quais ajustes devem ser realizados? 
R: Acidemia Mista. Aumentar HCO3 para tornar mais básico 
 
3. Qual suporte ventilatório o paciente está usando? Você mudaria a 
conduta? Se sim, o que realizaria e porquê? 
R: Mascara de Venturi. Sim, colocar cateter de alto fluxo e caso não 
tenha, colocar a máscara com reservatório. 
 
Caso Clinico 3: Paciente trazido pelo SAMU eletrocardiograma seis pontos, 
não contactante, padrão respiratório em gasping, FC= 25 bpm / SpO2= 33%. 
No momento encontram-se somente você e a enfermeira no setor. 
1. Qual a sua primeira conduta nessa situação? 
R: Chamar o médico e mais profissionais da saúde e iniciar as 
compressões. 
 
2. Quais condutas posteriores a essa você tomaria? 
R: Montar o Ventilador, essa deve ser a função do fisioterapeuta no 
momento da parada. 
 
Caso Clinico 4: Paciente deu entrada em uma unidade de Pronto Atendimento 
com quadro de diarreia, febre alta com persistência a três dias, tosse seca com 
queixas de perda de olfato e paladar a oito dias. SpO2= 78% sem sinais de 
desconforto respiratório, raio X de tórax evidencia opacidade em base direita 
infiltrados difusos bilaterais, tc de tórax é vidência 50% de padrão em vidro 
fosco. Ap murmúrio vesicular diminuído em base de hemitórax direito com 
Estertor crepitantes finos e discretos. 
1. Qual hipótese diagnostica? 
R: Covid-19 
 
2. Qual exame concluiria o diagnóstico? 
R: Sorológico, pois o paciente já está com 8 dias de sintomas. 
 
3. Quais condutas a serem adotadas pelo fisioterapeuta com este paciente 
no ato da admissão? 
R: Oxigenoterapia com cateter nasal. 
 
4. Quais condutas estariam contraindicadas no ponto de vista 
fisioterapêutico? 
R: Não fazer nenhuma intervenção ou conduta terapêutica. 
 
 
5. Paciente com 48 horas de internação evolui com queda de saturação no 
suporte ventilatório adotado já com maior quantidade de litros 
previamente estabelecida por você, qual a conduta realizar nesse 
momento? 
R: Mascara com reservatório depois alto fluxo e somente após pensar 
em intubação. 
 
6. Após ajustes, paciente realiza esforço ao realizar banho no leito 
evoluindo com FR= 35 ipm, retração intercostal e tiragem de fúrcula. 
Qual a conduta a ser realizada nesse momento? 
R: Paciente fica taquipneico, para desconforto respiratório faz VNI. 
 
MÉTODO FITT VP (19/05/2021) 
Cinesioterapia 
A cinesioterapia pode ser entendida como o conjunto de exercícios que ajudam 
na reabilitação em inúmeras situações e ajudam também na prevenção de 
lesões futuras.Exercícios cardiovasculares: São exercícios voltados para a reabilitação 
cardíaca para reduzir os riscos de sobrecarga, alguns exemplos são: 
caminhada, dançar, correr. 
Exercícios de força: São exercícios com muita diversidade pois incluem 
qualquer tipo de resistência, alguns exemplos: maquinas de academia, peso 
nos pés, faixas. 
 
Intensidade: 
Cardio: Pode ser controlado com uso de acompanhamento da frequência 
cardíaca, esforço, escala de borg. 
Força: Vê-se pelo tipo de exercício e pela carga colocada nele, que deve ser 
aumentada progressivamente, o numero de repetições e series também deve 
ser observado. 
 
Tempo: 
Cardio: As diretrizes sugerem de 30 a 60 minutos, mas a duração de cada 
exercício depende do treino. Dessa forma, os exercícios de cardio devem se 
manter de forma equilibrada. 
Força: O tempo do treino de força varia com que parte do corpo está sendo 
treinada, treinar o corpo todo por exemplo demora mais que treinar músculos 
isolados. 
 
Frequência: 
Cardio: Costuma ser mais frequente, com indicação de cinco vezes na semana 
e três vezes de forma mais intensa. 
Força: A frequência recomendada é de dois a três dias na semana, é 
importante que haja um ou dois dias de descanso entre as sessões. 
 
Exercícios aeróbios: São exercícios de intensidade baixa realizados em um 
longo intervalo de tempo. 
Exercícios anaeróbios: São exercícios de intensidade maior feitos em um curto 
intervalo de tempo. Não usam oxigênio como fonte de energia, mas sim a 
queima de carboidratos, a pratica leva a produção de ácido lático que rende 
energia para o corpo todo. 
 
 
PARAMENTAÇÃO E DESPARAMENTAÇÃO (25/05/2021) 
Paramentação: Comece com a higienização das mãos lavando com água e 
sabão, mas pode-se optar por álcool 70% também, o próximo passo é a 
colocação da máscara de preferência a N95 ou PFF2 a colocação deve ser 
feita pelo plástico, depois colocar os óculos de proteção e a face shield, que 
são de uso individual do profissional. Logo em seguida é colocada a touca 
sempre começando pela testa em direção a nuca e cobrindo o cabelo e as 
orelhas sem deixar nada para fora, depois coloque o avental impermeável e 
descartável deve-se começar pelas mangas, no final colocar as luvas e puxa-
las até cobrir os punhos do avental para que não fique nenhuma parte do corpo 
exposta a possíveis riscos. 
Desparamentação: A desparamentação é a etapa de retirada dos EPIs que 
começa pelo último passo de paramentação que é a retirada das luvas 
pegando nelas pela parte externa e higienizando as mãos entre uma retirada e 
outra, depois remova o avental descartável começando na parte interna, sem 
tocar na parte exterior contaminada e depois descartar no lixo, logo após retira-
se a face shield e higienize com água e sabão logo após a remoção da touca 
puxando pela parte de cima e no centro para não tocar nos cabelos e jogue no 
lixo e mais uma vez higienize as mãos, os óculos de proteção são o próximo 
passo sem tocar na parte da frente e logo após fazer a desinfecção por último 
tire a máscara sem tocando no apoio das orelhas e higienize as mãos no final 
do processo.

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