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1 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Novos Conceitos & Tecnologias Sérgio B. Araújo TCel BM RR OUTUBRO 2011 PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS Novos Conceitos & Tecnologias Sérgio B. Araújo TCel BM RR OUTUBRO 2011 2 TÓPICO PÁGINA Casuística dos Incêndios 3 Termodinâmica da Combustão 7 Classes de Incêndio 15 Propagação dos Incêndios 17 Métodos de Extinção 19 Extintores de Incêndio 21 Utilização dos extintores 27 Localização dos Extintores 34 Sistemas de Supressão 36 Proteção Passiva 47 Detecção de Incêndios 49 Vias de Escape 52 Iluminação de Emergência 52 Sinalização de Emergência 54 Saídas e Dispositivos de Emergência 59 Controle de Fumaça 62 Técnicas de Combate 64 Prevenção de Incêndio 68 Ação em Incêndios 70 Inspeção de Riscos 75 Soluções Integradas 76 Erros de Comuns Concepção 77 ÍNDICE SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 3 CASUÍSTICA DOS INCÊNDIOS PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S A estatística dos incêndios é uma função direta da densidade populacional e do grau de desenvolvimento humano de um povo e de suas culturas, a pobreza é um fator de vulnerabilidade nos incêndios. 4 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Os incêndios por menor que possam parecer trazem sempre consigo um determinado impacto. Um incêndios em sua fase inicial causa uma altera- ção ambiental inicial e destruição de dados e informações. As crianças e os idosos são sempre as faixas etárias de maior vulnerabili- dade nos incêndios. 5 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S A fumaça á a maior responsável pelas mortes nos incêndios Os incêndios residenciais lideram as causas principais dos incêndios 6 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G O fator tempo é crucial como determinante da sobrevivência em um incêndio 7 TERMODINÂMICA DA COMBUSTÃO PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Entretanto apesar de presente na natureza, o fogo entra na nossa vida quando o homem das cavernas há aproxi- madamente 1.200.000 anos aprendeu a usar o fogo, e assim ele iniciava a civilização. Por intermédio do fogo ele era capaz de cozinhar os alimentos obtidos tornando os mais digeríveis e de melhor gosto. Por intermédio da iluminação proveniente da chama ele pode afugentar os animais, iluminar seu ambiente e tornar as noites frias mais confortáveis assegurando sua sobrevivência Em 1979 as investigações efetuadas pelos rádio astrônomos Arno Penzias e Robert Wilson conceberam a teoria do "Big-Bang", na qual o surgimento do universo tinha o- corrido a partir de uma grande explosão, sendo o fogo o elemento primordial do uni- verso. Supõe-se que o homem obteve o fogo de uma forma casual, por intermédio de galhos de uma árvore que ardiam ou por intermédio de lavas vulcânicas.Estudos arqueológicos recen- tes descobriram ves- tígios da primeira utilização do fogo há 790.000 anos no nor- te de Israel em Ge- sher Benot Ya`aqov. Entretanto sua pro- dução pelo homem só foi possível se- gundo estimativas por volta de 500.000 anos A.C. 8 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Coube a Antoine Laurent Lavoisier, baseado nos trabalhos que Joseph Pri- estley apresentara em 1772 em Londres, vir a apresentar de forma defi- nitiva a atual Teoria da Combustão na noite de 12 de Novembro de 1777 em Paris. 9 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 10 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G O tetraedro do fogo, conceito utilizado após a década de 70 para definir melhor o fenômeno da combustão Os elementos da natureza na combustão 11 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S A dinâmica da combustão Formas clássicas da transmissão do calor 12 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G As cores das áreas da chama indicam a temperatura e o combustível 13 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Através da fumaça pode-se compreender a evolução do incêndio A fumaça se propaga muito mais rapidamente que o fogo 14 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G A determinação da ve- locidade da fumaça é fundamental para a de- socupação segura. Ar condicionado, corren- tes de ar, funcionamen- to de chuveiros auto- máticos geram corren- tes de impulsão da fu- maça. A partir de um determinado momento o qual varia de produto para produto e de acordo com a ventilação do ambiente o in- cêndio adquire considerável velocidade 15 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S CLASSES DE INCÊNDIOS Há uma diferença conceitual em termos de classes de incêndio do modelo americano adotado no Brasil para o europeu, este último se baseia nos três estados da matéria - SÓLIDO, LÍQUIDO E GASOSO 16 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 17 VIAS DE PROPAGAÇÃO PE R O - PROPAGAÇÃO DOS INCÊNDIOS É fundamental se conhecer as vias de propagação de incêndios nas estruturas 1. Dutos verticais 2. Entreforros 3. Dutos horizontais 4. Poço do elevador 5. Fachadas 6. Escadas 7. Entrepisos 8. Por dutos de cabeamen- to vertical 9. Por separações piso fachada 1100ºC 500ºC 600ºC 400ºC 300ºC 1100ºC 500ºC 600ºC 400ºC 300ºC 1100ºC 500ºC 600ºC 400ºC 300ºC 1,5m 3,0m Dimensão da janela 1,5m altura X 4,8m comprimento Dimensão da janela 1,5m altura X 2,5m comprimento Dimensão da janela 1,5m altura X 1,5m comprimento COMPRIMENTO ALTURA = 3,2 COMPRIMENTO ALTURA = 1,0COMPRIMENTO ALTURA = 1,7 PROPAGAÇÃO PELAS FACHADAS 18 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Na realidade a propagação dos incêndios difere das formas convencionais de propagação do calor que são: a condução, convecção e irradiação 19 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S MÉTODOS DE EXTINÇÃO O E”feito de Quina “deve ser considerado tanto para propa- gações internas como externas Métodos clássicos de extinção de incêndios 20 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 21 EXTINTORES DE INCÊNDIO PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Agentes extintores são produtos Agentes extintores são produtos químicos usadosquímicos usados na prevenção e na prevenção e extinção de incêndios e na preven-extinção de incêndios e na preven- çãoção ou supressão de explosões. ou supressão de explosões. Habitualmente são utilizados atra-Habitualmente são utilizados atra- vés de equipamentos especializa-vés de equipamentos especializa- dos móveis ou fixos, com a finali-dos móveis ou fixos, com a finali- dade de projetar os mesmos contra dade de projetar os mesmos contra o fogo ou no ambiente a fim de pre-o fogo ou no ambiente a fim de pre- 22 ÁGUA A água é o agente extintor de uso mais comum. U- sa-se o jato para o resfriamento e proteção de ins- talações a distância e para o enxarcamento de sóli- dos. Usa-se a água sob a forma de neblina para o resfriamento de superfícies líquidas; emulsificação de óleo; proteção de pessoas, estruturas, máquinas e equipamentos; diluição (alcoóis, amônia); e ab- sorção do calor desprendido na combustão. A água, contudo, não deve ser empregada em in- cêndios que envolvam: equipamentos elétricos e- nergizados; materiais reativos com a água (carbonatos, peróxidos, sódio metálico, pó de mag- nésio, etc); e gases liquefeitos por resfriamento. ESPUMA Indicado para incêndios Classes A e B. Um líquido gerador de espuma (de base proteínica ou sintéti- ca, usado na concentração de 3 ou 6%) age meca- nicamente com água, originando a solução de es- puma que, misturada com ar, forma finalmente a espuma. O volume da espuma formada em relação ao volume da solução empregada, pode serde até 10 (baixa expansão, a mais usada, por ter maior poder de espalhamento e ser mais pesada), 100 (média expansão) ou 1.000 vezes (alta expansão). Restrições ao uso da espuma mecânica: gases liquefeitos; líquidos em fluxo; substâncias que rea- gem com a água; e líquidos superaquecidos (superior a 100oC). SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 23 PÓ QUÍMICO O pó químico é um material pulverulento finamente dividido, tratado para ser repelente a água e escoar fluidamente em tubulações, eliminando as chamas por interrupção das reações em cadeia. Podem ser empregados em: gases, líquidos e sóli- dos combustíveis; e, ainda, em equipamentos elé- tricos energizados. Os tipos de pós são: bicarbona- to de sódio, de potássio ou de potássio + uréia (MONEX) e fosfato monoamônio. DIÓXIDO DE CARBONO Os extintores de Gás Carbônico, Dióxido de Carbo- no ou simplesmente CO2 são utilizados, preferenci- almente, no combate aos fogos das Classes B e C, embora possa ser usado, também, nos incêndios de Classe A, em seu início. Depois dos extintores de água são, por tradição, um dos mais usados. Os extintores portáteis são oferecidos com cargas de 4 e 6 kg cada e os extintores sobre rodas, com carga de 10, 25, 30 e 50 kg cada. O êxito no emprego dos extintores depende dos seguintes fatores: a) de uma distribuição adequada destes extinto- res pela área a ser protegida; b) de manutenção adequada e eficiente; c) de pessoal habilitado a manejar aparelhos na extinção de incêndio. · PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 24 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G PRESSÃO INTERNA PRESSÃO EXTERNA 25 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S C O M PO N EN TES D O S EXTIN TO R ES 26 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G O teste hidrostático deve ser reali-O teste hidrostático deve ser reali- zado a cada 5 anoszado a cada 5 anos NO TA !! ! 27 UTILIZAÇÃO DOS EXTINTORES PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 28 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Um extintor de água deve ter o alcance Um extintor de água deve ter o alcance de seu jato entre 5 e 7 metrosde seu jato entre 5 e 7 metros N O TA !!! PROCURANDO ESPALHAR O MÁXIMO POSSÍVEL EM “ZIG-ZAG” APLICANDO CONTRA UM ANTEPAROPA- RA FORMAR-SE UM TAPETE DE ESPUMA 29 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 30 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G O extintor de Espuma Química se en-O extintor de Espuma Química se en- contra hoje em desuso.contra hoje em desuso. N O TA !! ! 31 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S De acordo com a NBR 12962 a inspeção De acordo com a NBR 12962 a inspeção de extintores de COde extintores de CO22 e de cilindros de e de cilindros de gás propelente deverá ser realizada a gás propelente deverá ser realizada a cada 12 mesescada 12 meses N O TA !!! A capacidade extintora define o potencial de extinção do incêndio 32 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G A avaliação de um extintor de água A avaliação de um extintor de água pressurizada quanto a necessidade de pressurizada quanto a necessidade de sua recarga se faz observando sua pres-sua recarga se faz observando sua pres- são internasão interna N O TA !! ! 33 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Os extintores de Pó Químico a base de Os extintores de Pó Químico a base de sais de potássio são adequados para sais de potássio são adequados para Classe A,B e C de incêndioClasse A,B e C de incêndio N O TA !!! 34 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G LOCALIZAÇÃO DOS EXTINTORES 35 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S RISCO ÁREA DE CO- BERTURA (M2) DISTÂNCIA ENTRE EXTIN- TORES (M) PEQUENO 200 20 MÉDIO 150 15 GRANDE 100 10 O selo de conformidade de extintores deve O selo de conformidade de extintores deve ter os seguintes itens:ter os seguintes itens: •• logomarca do INMETRO, logomarca do INMETRO, •• número de série do selo, número de série do selo, •• tipo do extintor, tipo do extintor, •• data de realização da manutenção, data de realização da manutenção, •• identificação do Organismo de Certificação do identificação do Organismo de Certificação do ProdutoProduto N O TA !!! 36 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G SISTEMAS DE SUPRESSÃO As tubulações de incêndio nunca po-As tubulações de incêndio nunca po- derão ser de PVCderão ser de PVC N O TA !!! Os mangotinhos permitem a utilização por pessoal sem formação específica, constituindo-se um meio de Primeira Intervenção, ao contrário das linhas de mangueiras de 1 1/1” que exigem treinamento em virtude da elevada pressão e habilidade de acopla- gem requeridas 37 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S O Hidrante de recalque serve para O Hidrante de recalque serve para possibilitar o recalque para a rede de possibilitar o recalque para a rede de incêndio da edificação, entretanto este incêndio da edificação, entretanto este modelo fica sujeito aos efeitos corro-modelo fica sujeito aos efeitos corro- sivos das enchentes por ficar abaixo sivos das enchentes por ficar abaixo do piso do logradourodo piso do logradouro N O TA !! ! 38 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G As bombas de incêndio ser- vem para pressurizar a rede de incêndio devendo funcio- nar de forma automática ten- do alimentação independente 39 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 40 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G A A NBR 12779 regulamenta que a NBR 12779 regulamenta que a inspeção e manutenção das man-inspeção e manutenção das man- gueiras deve ser de 6 e 12 meses gueiras deve ser de 6 e 12 meses respectivamenterespectivamente N O TA !!! 41 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S O ponto de teste de uma O ponto de teste de uma rede de chuveiros automá-rede de chuveiros automá- ticos deverá se encontrar ticos deverá se encontrar Em cada pavimentoEm cada pavimento N O TA !! ! 42 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 43 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S A VGA tem seu acionamento baseado A VGA tem seu acionamento baseado na queda de pressão da rede de sprin-na queda de pressão da rede de sprin- klersklers N O TA !! ! 44 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 45 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Há no mercado diversos tipos de gases de extinção inertes em substituição ao Halon 46 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 47 PROTEÇÃO PASSIVA PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 48 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 49 DETECÇÃO DE INCÊNDIOS PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S O Sistema de Detecção Automática de Incêndios é a par- te lógica do combate à incêndio, mas tem como função apenas avisar antecipadamente de sua ocorrência mas não é projetado para extingui-lo. 50 Em um depósito de líquidos in- flamáveis aonde há emanação de vapores e a possibilidade de desenvolvimento de um incên- dio com elevada liberação de calor eu devo instalar um de- tector de chama N O TA !! ! TIPOS DE DETECTORES SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Detectores Tipos Comuns: • Fumaça - Ótico ou Iônico • Calor - Termoestáti- co ou Termoveloci- métrico • Chama (IV ou UV) 51A distância máxima entre a- cionadores manuais (botoeiras) deverá ser de 16m N O TA !!! Locais onde a detecção de incêndios deve ser o- brigatória: • Hotéis • Hospitais • Centros Comerciais e Shopping Centers com mais de 2000m2 de área • Indústrias • Locais com concentração superior a 500 pesso- as • Escolas, Faculdades com mais de 5000 m2 de área • Edifícios Residenciais com mais de 30 m de altu- ra • Estacionamentos com mais de 500 m2 de área PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 52 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G De acordo com o art. 3º De acordo com o art. 3º do Decreto nº 35.671 de do Decreto nº 35.671 de 09/06/2004 as luminá-09/06/2004 as luminá- rias de emergência de-rias de emergência de- verão possuir uma auto-verão possuir uma auto- nomia mínima de 2 ho-nomia mínima de 2 ho- rasras N O TA !! ! VIAS DE ESCAPE U.P. UNIDADE DE PASSAGEM De acordo com o De acordo com o Código de Segu-Código de Segu- rança Contra In-rança Contra In- cêndio e Pânico cêndio e Pânico (CoSCIP) (CoSCIP) -- Dec Dec nº 897 de 21-nº 897 de 21- /09/1976 a dis-/09/1976 a dis- tância máxima tância máxima de uma saída é de uma saída é de 35 metrosde 35 metros N O TA !! ! 53 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S LOCALIZAÇÃO DOS BLOCOS No meio das escadas Junto às saídas de emergência 54 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Próximo à desníveis Em encontro de percursos Próximo a escadas de emergência Próximo a equipamentos 55 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S A sinalização fotoluminescente proporciona as condições de segurança ideais para o escape, uma vez permite o aclareamento e o balizamento do ambi- ente por mais de 6 horas consecutivas. Após cerca de 10 minutos sob uma lâmpada fluorescente convencional, a tinta aplicada sobre as placas, a base de Aluminato de Estrôncio (AlSr), reage com a li- beração de partículas luminosas (fotons), decor- rente do choque dos elétrons entre a fonte lumi- nosa e os do pigmento. Não tem o produto qualquer emissividade radio- tiva prejudicial a saúde ou ao ambiente. De uso obrigatório, através da referência dos Códigos de Segurança Contra Incêndio no Brasil e em diversos países, Devem atender as Normas Brasileiras NBR 13.434 parte 1, 2 e 3 e a DIN 67.510 56 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Nas vias comuns de desocupação, corredores p.ex. os Nas vias comuns de desocupação, corredores p.ex. os sinais deverão se encontrarsinais deverão se encontrar a 20 cm do chão indicando a a 20 cm do chão indicando a saída mais próxima e a direção a seguirsaída mais próxima e a direção a seguir A sinalização fotoluminescente nas escadas garantiu a segurança da desocupação das torres do WTC quando do atentado terrorista de 11 Set 2001 57 LOCALIZAÇÃO 150 cm 220 cm 150 cm 180 cm 25 cm L - LATERAL P - PENDENTE D - DUPLA FACE POSIÇÃO Indicado para áreas comuns e corredores Indicado para grandes vãos Indicado para pontos perpendiculares ao fluxo de pessoas PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 58 SI N A LI ZA C A O D E PR O I B IC AO S I N A LI ZA C A O D E AL E R TA SI N A LI Z A Ç Ã O D E O RI E N TA Ç ÃO E S A L V AM E N TO SI N A LI Z A C A O D E EQ UI PA M E N TO S PORTA CORTA-FOGO mantenha fechada 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 20 21 21 22 23 24 25 26 27 12 13 14 15 15 15 16 16 17 17 18 18 19 28 29 30 Placas Circulares ( com quadrado envolvente) Dimensões: 150 x 150 mm 200 x 200 mm Placas Triangulares Dimensões: Base 150 mm Placas Retangulares Dimensões: 200 x 70 mm 200 x 100 mm 300 x 150 mm 350 x 150 mm 400 x 100 mm SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G PLANTAS DE EMERGÊNCIA 59 SAÍDAS E DISPOSITIVOS DE EMERGÊNCIA PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Considerações:Considerações: 1) Em uma pequena sala de até 30m2 uma saída é suficiente; 2) Se uma rota pode ser bloqueada pelo fogo, sem deixar alternativa, deve ser prevista uma adicional como alternativa; 3) A rota de escape não deve envolver qualquer tipo de ginástica ou uso de equipamentos mecâ- nicos tais como roldanas ou sistemas de desci- das; 4) Não devem haver obstáculos laterais, sobre a cabeça dos passantes ou desníveis no piso; 60 N O TA !!! Em locais com mais de 50 Em locais com mais de 50 pessoas as portas deverão pessoas as portas deverão obrigatoriamente abrir para obrigatoriamente abrir para fora e com mais de 100 pes-fora e com mais de 100 pes- soas as portas deverão ser soas as portas deverão ser dotadas de Barras Antidotadas de Barras Anti-- PânicoPânico SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 61 ESCADAS EXTERNAS PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S HÁ COMO SE EVITAR A INTRUSÃO SEM IMPEDIR O ESCAPE DE FORMA LÓGICA SEM RISCOS 62 CONTROLE DE FUMAÇA SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Locais com mais de 800 m2 devem ser comparti- mentados 63 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Ventilador Comando do Sistema INSTALAÇÃO TÍPICA DE UM SISTEMA INTEGRADO DE CON- TROLE DE FUMAÇA EM GARAGEM INSTALAÇÃO TÍPICA DE UM SISTEMA INTEGRADO DE CON- TROLE DE FUMAÇA EM EDIFÍCIO 64 TÉCNICAS DE COMBATE SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 1ª Intervenção - Público sem treinamento 2ª Intervenção - Público com treinamento 65 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S N O TA !!! DeveDeve--se procurar empurrar o se procurar empurrar o fogo sempre para fora da fogo sempre para fora da janelajanela 66 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G Direcionar o jato para Direcionar o jato para o teto, realizar movi-o teto, realizar movi- mentos circulares. A-mentos circulares. A- pós a formação de pós a formação de vapor fechar o esgui-vapor fechar o esgui- cho, fechar por instan-cho, fechar por instan- tes a porta do ambien-tes a porta do ambien- te e atacar com jato te e atacar com jato sólido os focos rema-sólido os focos rema- nescentesnescentes 67 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S Avançar o ataque reali- zando zig- zag com a mangueira na vertical, ten- do cuidado para não pro- pagar o incêndio pa- Em painéis elé-Em painéis elé- tricos deve se tricos deve se direcionar o jato direcionar o jato de COde CO22 para as para as chamas, procu-chamas, procu- rando segurar rando segurar no difusor e não no difusor e não aproximaraproximar--se se muito da fonte muito da fonte 68 PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G • Procure ter sempre a mão o telefone do Corpo de Bombeiros: • (193 • Observe sempre os meios de com- bate à incêndio e os recursos de es- cape do seu local de trabalho; • Não acumule material em desuso e lixo principalmente junto à fiação elétrica; • Respeite os avisos de "PROIBIDO FUMAR"; • Não fume na cama, pode dormir e morrer queimado; • Jamais deixe as crianças sozinhas em casa; • Não faça ligações elétricas improvi- sadas, nem substitua fusíveis por moedas ou outros meios não ade- quados; • Ao término do expediente desligue todos os equipamentos elétricos e- xistentes em sua sala; • Ao sair para viajar desligue o gás e a energia elétrica de sua casa; 69 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S • Mantenha estoques mínimos de lí- quidos inflamáveis, e guardados em recipientesadequados, bem veda- dos e em local de fácil alcance para extinção; • Não use divisórias de papelão, pa- pel ou outros materiais de fácil combustão; • Nunca se aproxime do fogo com roupas de origem sintética; • Esteja sempre atento a panelas, fri- gideiras ou chaleiras no fogo, bem como ferro de passar roupa quando em suas atividades domésticas; • Tome especial cuidado ao acender velas, de forma que não caiam e ini- ciem um incêndio; • Evite sobrecarregar tomadas elétri- cas, principalmente com uso de dis- positivos conhecidos como “Benjamins"; • Cuidado ao jogar fora cigarros ace- sos em lixeiras ou pela janela; • Não solte balões. 70 AÇÃO EM INCÊNDIOS SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G • Evite abrir qualquer porta que esteja saindo fumaça pelas frestas e/ou a maçaneta encon- tre-se superaquecida; • Ao ser surpreendido pela fumaça procure u- ma saída mantendo-se abaixado sob a fumaça com um lenço sobre as vias respiratórias; • Se localizar alguém em meio à fumaça arraste para um local ventilado e procure reanimá-lo por meio de ventilação ou insuflação boca-a- boca • Em um incêndio em edifício evite subir, pro- cure sempre descer; 71 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S • Caso não consiga sair do local tente ir para a janela chamar a atenção para o resgate; • Lembre-se que nos cantos extremos inferio- res das salas há ainda quantidades residuais de ar no caso de um incêndio; • Se tiver que atravessar pequena extensão de fogo, molhe totalmente suas vestes ou proteja -se com um cobertor molhado; • Se tiver um saco plástico transparente de ta- manho de 50 cm a 1 metro, obtenha ar fresco não contaminado pela fumaça e tente escapar agachado, pois terá uma reserva de ar satisfa- tória durante alguns minutos; • Se presenciar alguém com as roupas em cha- mas, derrube-a e role-a, se possível abafando- a com um cobertor; • Procure evitar a propagação do incêndio, evi- tando abrir janelas desnecessariamente; • No trânsito dê passagem ao socorro do Corpo de Bombeiros; • Informe aos bombeiros a existência de outras vítimas e a sua localização, especialmente se forem portadoras de deficiências físicas. • Se presenciar alguém com as roupas em cha- mas, derrube-a e role-a, se possível abafando- a com um cobertor; 72 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G • Procure evitar a propagação do incêndio, evi- tando abrir janelas desnecessariamente; • No trânsito dê passagem ao socorro do Corpo de Bombeiros; • Informe aos bombeiros a existência de outras vítimas e a sua localização, especialmente se forem portadoras de deficiências físicas. • Em um incêndio em um edifício nunca pegue os elevadores, desça pela escada - sempre pelo lado direito; MinutosPrioridade: Proteção da vida antes da proteção da propriedade De acordo com a situação / severidade do incêndio De te cç ão n a fa se in ic ia l At iva çã o do a lar m e Ac ion am en to d a br iga da Ac ion am en to d o C. B. Te m po re qu er ido pa ra a ce ssa r o in cê nd io ( 4 Km d e ra io) Ar m aç ão d as lin ha s Iní cio d os sa lva m en to s Ex tin çã o co m eç a ap ós 2 3- 27 m inu to s TEMPOS DE INTERVENÇÃO 73 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S FLUXOGRAMA DAS INTERVENÇÕES EM UM INCÊNDIO 74 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G 75 INSPEÇÃO DE RISCOS PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S 76 SY G M A F IR E PR O TE C TI O N E N G IN EE R IN G INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS EX TI N TO R IL UM IN AÇ Ã O D E EM ER GÊ NC IA SI ST EM A DE S O NO RI ZA ÇÃ O BO TO EI RA GR EL HA D E EX TR AC AO GR EL HA D E IN SU FL AÇ ÃO SI NA LI ZA ÇÃ O DE E SC AP E RE DE D E IN CÊ ND IO PL AN TA D E EM ER G ÊN C IA SI ST EM A DE A LE RT A VI SU AL /S ON OR O PO RT A CO RT A- FO GO AN TE -C AM AR A ES C AD A DE IN CÊ ND IO EX U TO R DE F UM AÇ A SP R IN KL ER SI NA LE TI CA CO RT IN A AN TI -F UM AÇ A DE TE CT O R BA RR A AN TI -P AN IC O Um Sistema de Proteção Contra Incêndio deve forne- cer soluções completas e integrada aos riscos presen- 77 PE R O TE Ç A O C O N TR A IN C ÊN D IO S ERROS COMUNS DE CONCEPÇÃO 78 Tel.: (024) 3371-0163 (021) 7730-7043 http://www.mamut.net/ sygmasms sygmasms@gmail.com Publicado por: SYGMA - SMS • ANÁLISES DE RISCO INCÊNDIO • AUDITORIAS • ESTUDOS TÉCNICOS • FORMAÇÃO AVANÇADA • MODELAGENS COMPUTACIONAIS DE INCÊNDIOS E ESCAPE • PLANOS DE EMERGÊNCIA • PLANTAS DE EMERGÊNCIA • PROJETOS
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