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GESTÃO DA TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO Prof. Dr. Wagner José Dizeró wagner@unilins.edu.br Lins-SP, 2013 PLANO DE ENSINO � Ementa � Conteúdo Programático Critérios de Avaliação� Critérios de Avaliação � Bibliografia EMENTA �Estudo, análise e avaliação do papel da tecnologia da Informação (TI) no planejamento e gestão das empresas. Analisar a influência e o impacto da TI na Analisar a influência e o impacto da TI na estrutura organizacional e na estratégia de administração da empresa, bem como efetuar a avaliação de custo e benefício da TI nas empresas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO � Apresentação do Plano de Ensino � Sistemas de Informação � Governança Corporativa � Governança de Tecnologia da Informação � Metodologias para Gestão de TI � ITIL, BSC, PMBOK, CMMI, COBIT, SIXSIGMA � ITIL � Gerenciamento de Serviços � Estratégia de Serviço � Desenho de Serviço � Transição de Serviço � Operação de Serviço � Melhoria de Serviço Continuada CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO � Provas: peso 8.0 (oito) Trabalhos: peso 2.0 (dois)� Trabalhos: peso 2.0 (dois) De acordo com as normas regimentais da Unilins BIBLIOGRAFIA Livro Texto: 1. Sistemas de Informação Gerenciais; Laudon, Kenneth C. & Laudon, Jane P.; Ed. Prentice_Hall; 7ª edição; 2007; 13 exemplares. 2. Sistemas de Informação: Um Enfoque Gerencial; Bio, Sergio Rodrigues; Ed. Atlas; 2ª edição; 2008; 14 exemplares. 3. Governança Corporativa; Andrade, Adriana & Rossetti, José Paschoal; Ed. Atlas; 4ª edição; 2009; 13 exemplares. Bibliografia Complementar:Bibliografia Complementar: 4. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet; O´Brien, James A.; Ed. Saraiva; 3ª edição; 2010; 10 exemplares. 5. T.I. - mudar e inovar | Resolvendo conflitos com ITIL; Gaspar, Marcelo & Gomez, Thierry & Miranda, Zailton; Ed. Senac; 1ª edição; 2010; 2 exemplares. 6. Balanced ScoreCard e a Gestão Estratégica; Herrero, Emílio; Ed. Campus; 2ª edição; 2005; 2 exemplares. 7. The ROI of human capital: measuring the economic value of employee performance; Jac Fitz-Enz; Ed. AMACON Books, 2ª ed., 2009. 8. Balanced Scorecard Step-by-Step; Paul R. Niven; Ed. John Wiley & Sons Inc., 2ª ed., 2006. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Revisão Geral O QUE SÃO SISTEMAS? � Dicionário: � 1. Um grupo de itens que interagem entre si ou que sejam inter-dependentes, formando um todo unificado � 2. Um conjunto organizado de doutrinas, idéias ou princípios, habitualmente previsto para explicar a organização ou funcionamento de um conjunto sistemáticofuncionamento de um conjunto sistemático � 3. Um procedimento organizado ou estabelecido. Uma maneira de classificar, simbolizar ou esquematizar � 4. Organização harmoniosa ou modelo: ORDEM � 5. Sociedade organizada TIPOS DE SISTEMAS � Sistemas Naturais � Sistemas Feitos pelo Homem� Sistemas Feitos pelo Homem � Sistemas Automatizados SISTEMAS NATURAIS � Sistemas Estelares (galáxias, sistemas solares, etc.) � Sistemas GeológicosSistemas Geológicos (rios, cadeias de montanhas etc.) � Sistemas Moleculares (organizações complexas de átomos) SISTEMAS FEITOS PELO HOMEM � Sistemas Sociais (organizações de leis, doutrinas, costumes, etc.) � Sistemas de Transporte (redes rodoviárias, canais, linhas aéreas, petroleiros, etc.) � Sistemas de Comunicação (Telefone, telex, sinais de fumaça, sinais manuais, etc.) � Sistemas de Manufatura (Fábricas, linhas de montagem, etc.) � Sistemas Financeiros (contabilidade, inventários, livros-razão, controle de estoque, etc) SISTEMAS AUTOMATIZADOS � Hardware de computadores UCP, terminais, impressoras, unidades de fita magnéticas, etc. � Software de computadores programas de sistemas, como sistemas operacionais, sistemas de bancos de dados e programas de controle de telecomunicações, além dos programas aplicativos que executam as funções desejadas pelo usuário. � Pessoas aquelas que operam o sistema, que fornecem as entradas e utilizam as saídas, e as que desempenham atividades de processamento manual em um sistema. � Dados as informações que o sistema conserva por um período de tempo. � Procedimentos determinações e instruções formais para a operação do sistema. SUBSISTEMAS �Ainda falando de Sistemas... �Conceito de Subsistemas �Sistemas que fazem parte de Sistemas �Ex. de Sistema - Navio �Ex. de Subsistema de Navio: � Sistema de comunicação � Sistema de escotilhas � Sistema de combate, casa de máquinas etc. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO - DEFINIÇÃO � Sistemas de Informação são sistemas que permitem a coleta, o armazenamento, o processamento, a recuperação e a disseminação de informações para dar suporte à decisão, coordenação, controle, análise e visualização de uma organização. � Os sistemas de informação estão difundidos por todas as funções � Os sistemas de informação estão difundidos por todas as funções organizacionais. � Eles são usados por áreas como contabilidade, finanças, vendas, produção e assim por diante. � Em conseqüência, esse uso generalizado aumenta a necessidade por novos sistemas cada vez mais complexos e por profissionais com conhecimento no seu desenvolvimento e gerenciamento. INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ORGANIZAÇÕES E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Estratégia Equipamentos Estratégia Empresarial Regras Processos Software Banco de Dados Interdependência Organização Sistema de Informação Telecomu- nicações ESTRUTURA DE UM SI AMBIENTE EXTERNOAMBIENTE EXTERNO Fornecedores Clientes ORGANIZAÇÃOORGANIZAÇÃO SISTEMA DE INFORMAÇÃOSISTEMA DE INFORMAÇÃO PROCESSAR Agências Reguladoras Acionistas Concorrentes ENTRADA PROCESSAR CLASSIFICAR ORGANIZAR CALCULAR SAÍDA FEEDBACK Sistema Meta Elementos Entrada Processo Saída Fabricante de Bicicletas Bicicletas de Qualidade melhor Armação, Trabalho, Solda, Pintura, Bicicletas construídas SISTEMAS E SEUS ELEMENTOS Bicicletas Qualidade melhor Trabalho, Suprimento Pintura, Montagem construídas Universidade Aquisição de conhecimento Estudantes, Professores, Livros, Laboratórios Ensino, Pesquisa, Serviço Estudantes cultos Serviço de Saúde Serviço de Melhor qualidade Médicos, Pacientes, Enfermeiros, Equipamentos Diagnósticos, Cirurgias, Medicamentos Pacientes saudáveis EVOLUÇÃO DA TI Processamento em Lote Tempo Compartilhado Computação Pessoal Redes de Comunicação Internet / Wireless Década 1960 1970 1980 1990 2000 Local CPD Sala de Terminais Mesa do Escritório Toda Empresa Qualquer Lugar Dados Alfa-Numéricos Textos, Valores Gráficos, Fontes Voz, Animação, Documentos Padrão Multimídia (XML) Objetivo Cálculo Acesso Apresentação Comunicação Convervência Objetivo Cálculo Acesso Apresentação Comunicação Convervência Operação Processar Editar Modelar Harmonizar Agilizar Usuário Especialista Profis. da Área Indivíduo Grupo Global Status Subserviência Dependência Independência Liberdade Integração Aplicações Customização Padronização Generalização Integração Interatividade * adaptado de Tesler, 1991 EVOLUÇÃO DOS S.I. NAS EMPRESAS Automatizar processos rotineiros e repetitivos Criar valor para os clientes Influenciar na forma de fazer negóciosnegócios Antes Hoje ALINHAMENTO ESTRATÉGICO Obtenção de Uso Estratégico dos S.I. Obtenção de Vantagens Competitivas COMPOSIÇÃO DOS SIST. INFORMAÇÃO � Administração� Administração � Tecnologia � Organização Administração Sistemas de Informação GESTÃO ATRAVÉS DE UM S.I. Administração • Desenvolver estratégia de crescimento • Monitorar custos e mercado • Software ERP Desafios para as Empresas • Concorrência • Processos ineficientes • Margem de lucro exíguas Organização Tecnologia • Sites Web • Software de planejamento colaborativo • Clientes • Fornecedores • Funcionários • Processos de Negócios Sistema de Informação Soluções para a Empresa • Personalizar produtos • Interagir com clientes • Coordenar cadeia de suprimentos • Integrar produção com vendas• Aumentar serviço de atendimento ao cliente • Aumentar receita • Reduzir custos * adaptado de Laudon, 2004 Empresa da EraEmpresa da Era Redes Data Warehouse ERP AprendizagemModelos mentais Visão holística INFRAINFRA--ESTRUTURAESTRUTURA ORGANIZACIONALORGANIZACIONALTECNOLOGIATECNOLOGIA Criatividade e Inovação Empresa da EraEmpresa da Era do Conhecimentodo Conhecimento PESSOASPESSOAS CRM BI Internet Compartilhamento Intuição Estrutura Estilo gerencial Cultura DADOS, INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO � Dados são os componentes básicos a partir dos quais a informação é criada. � Informação são dados com significado, inseridos em um contexto. � Conhecimento é o que orienta as pessoas no uso da informação para que possam trabalhar. DADOS INFORMAÇÃO CONHECIMENTO Dados: notas fiscais, contratos, notícias, ofícios, memorandos, etc Informação: planilhas, tabelas de BD, relatórios, etc Conhecimento: dados sumarizados, classificados, armazenados, analisados e interpretados, etc. 335 Detergente Brisas 1.39 Região de Vendas: Centro-Oeste SUMARIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES 335 Detergente Brisas 1.39 563 Café Morro Grande 4.69 193 Chocolate Garoto 0.89 335 Detergente Brisas 1.39 267 Sabonete OX 1.15 335 Detergente Brisas 1.39 . . . Região de Vendas: Centro-Oeste Loja: Filial de Lins Nº ITEM DESCRIÇÃO VENDAS 335 Detergente Brisas 8.512 TOTAL DE VENDAS NO ANO: $ 12.789,33 DADOS INFORMAÇÃO RELATÓRIO SUMARIZADO DE VENDAS POR REGIÃO DETALHAMENTO DAS INFORMAÇÕES PRESIDENTE RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE PRESIDENTE REAL ORÇADO PRESIDENTE 5.125 5.000 GERENTE DE PRODUÇÃO 15.623 15.000 GERENTE DE VENDAS 4.814 5.000 ENGENHEIRO-CHEFE 5.175 5.000 CONTROLLER 2.945 5.000 33.682 35.000 MÃO-DE-OBRA DIRETA 25.704 25.000 RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE GERENTE DE PRODUÇÃO ENCARREGADO DE FÁBRICA RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE ENCARREGADO DE FABRICAÇÃO REAL ORÇADO SUPERVISÃO 725 725 MÃO-DE-OBRA INDIRETA 1.407 1.407 ENCARGOS SOCIAIS 600 600 MATERIAIS 2.140 2.075 4.872 4.800 MÃO-DE-OBRA DIRETA 8.157 7.985 REAL ORÇADO GERENTE DE PRODUÇÃO 1.985 2.000 ENCARREGADO DE MONTAGEM 6.751 6.800 ENCARREGADO DE FABRICAÇÃO 4.872 4.800 ENCARREGADO DE SERVIÇOS 2.015 1.400 15.623 15.000 MÃO-DE-OBRA DIRETA 25.704 25.000 RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE GERENTE DE PRODUÇÃO PERGUNTAS QUE VOCÊ PODERIA FAZER � Quais são as filiais e regiões de vendas que apresentam melhor desempenho? � Quais são os produtos que vendem melhor? � Quais lojas e regiões de vendas são mais fortes para � Quais lojas e regiões de vendas são mais fortes para quais produtos? � Quais são os melhores e os piores períodos de vendas? Para quais lojas de venda? Para quais de produtos? PRINCIPAIS MÓDULOS EMPRESARIAIS Produção Vendas e Marketing Recursos Humanos Finanças e Contabilidade PRODUTO OU SERVIÇO PRINCIPAIS FUNÇÕES EMPRESARIAIS � Vendas e Marketing � Acompanhamento de pedidos � Campanhas publicitárias � Análise de vendas por região � Definição do perfil de clientes � Previsão da tendência de vendas � Produção � Controle de maquinário � Programação industrial � Controle de movimentação de materiais � Controle de estoque � Programação da produção� Programação da produção � Finanças e Contabilidade � Gerenciamento de caixa � Folha de pagamento � Contas a pagar/receber � Análise de Custos � Orçamento Anual � Recursos Humanos � Recrutamento e seleção � Remuneração � Treinamento � Análise de realocação � Análise de contratos � Planejamento de pessoal Apoio à Decisão Planejamento Estratégico Nível Gerencial Nível Estratégico SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAIS Sistema Transacional Controle Gerencial Apoio à Decisão Nível Operacional Nível de Conhecimento * adaptado de Laudon, 2004 EXEMPLOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sistema de Apoio Executivo (SAEs) Sistemas de Informações Gerenciais (SIGs) Sistemas de Apoio à Sistemas de Nível Gerencial Gerenciamento de Vendas Análise das Controle de Estoque Programação da Orçamento Anual Análise de Custo Investimento Análise de Realocação Análise de Custo de Contratos Sistemas de Nível Estratégico Plano Operacional Qüinqüenal Previsão Qüinqüenal da Tendência de Vendas Previsão Qüinqüenal de Orçamento Planejamento de Lucros Planejamento de Pessoal Sistemas de Nível Operacional Sistemas de Nível do Conhecimento Sistemas de Apoio à Decisão (SADs) Sistemas de Trabalhadores do Conhecimento (STCs) Sistemas de Automação de Escritório Sistemas de Processamento de Transações (SPTs) Produção Vendas e Marketing Finanças e Contabilidade Recursos Humanos Acompanhamento de Pedidos Processamento de Pedidos Controle de Maquinário Programação Industrial Controle de Movimentação de materiais Negociação de Seguros Gerenciamento de Caixa Folha de Pagamento Contas a Pagar e Receber Remuneração Treinamento e Desenvolvimento Manutenção do registro de Funcionários Análise das Vendas por Região Programação da Produção Investimento Lucratividade Contratos * adaptado de Laudon, 2004 Estações de Trabalho de Engenharia Editores de Texto Estações de Trabalho Gráficas Digitalização de Documentos Estações de Trabalhos Administrativas Agendas Eletrônicas SISTEMAS DE PRODUÇÃO PERSPECTIVA FUNCIONAL Principais funções: � Estabelecimento de metas de produção, compras, expedição, recepção, engenharia, operações. Principais aplicações: � Sistemas de planejamento de recursos, Sistemas de controle de pedidos de compra, sistemas de engenharia, sistemas de controle de qualidade.de compra, sistemas de engenharia, sistemas de controle de qualidade. SISTEMA DESCRIÇÃO NÍVEL ORGANIZACIONAL CONTROLE DE MAQUINÁRIO CONTROLE DE EQUIPAMENTOS OPERACIONAL PROJETO ASSISTIDO POR COMPUTADOR (CAD) PROJETO DE NOVOS PRODUTOS CONHECIMENTO PLANEJAMENTO DE PRODUÇÃO DECIDIR QUANTIDADE E PROGRAMAR PRODUÇÃO DE PRODUTOS GERÊNCIA LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES DECISÃO DE ONDE INSTALAR FÁBRICAS ESTRATÉGICO SISTEMAS DE VENDAS E MARKETING PERSPECTIVA FUNCIONAL Principais funções: � Gestão de vendas, pesquisa de mercado, promoção, definição de preços, novos produtos. Principais aplicações: � Sistemas de acompanhamento de pedidos, sistema de pesquisa de mercado, sistema de estabelecimento de preços.mercado, sistema de estabelecimento de preços. SISTEMA DESCRIÇÃO NÍVEL ORGANIZACIONAL PROCESSAMENTO DE PEDIDOS REGISTRAR, PROCESSAR E ACOMPANHAR PEDIDOS OPERACIONAL ANÁLISE DE MERCADO IDENTIFICAR CLIENTES E MERCADOS CONHECIMENTO ANÁLISE DE PREÇOS DETERMINAR PREÇOS GERÊNCIA TENDÊNCIAS DE VENDA PREPARAR PREVISÕES QÜINQÜENAIS ESTRATÉGICO SISTEMAS FINANCEIROS E CONTÁBEIS PERSPECTIVA FUNCIONAL Principais funções: � Orçamento, livro-caixa, cobrança, contabilidade de custos. Principais aplicações: � Livro-caixa, contas a receber, contas a pagar, orçamento, sistemas de gestão financeira.gestão financeira. SISTEMA DESCRIÇÃO NÍVEL ORGANIZACIONAL CONTAS A RECEBER ACOMPANHAR AS CONTAS A RECEBER OPERACIONAL ANÁLISE DE CARTEIRA PROJETAR CARTEIRA DE INVESTIMENTOS DA EMPRESA CONHECIMENTO ORÇAMENTO PREPARAR ORÇAMENTOS DE CURTO PRAZO GERÊNCIA PLANEJAMENTO DE LUCROS PLANEJAR LUCROS DE LONGO PRAZO ESTRATÉGICO SISTEMAS DE RECURSOS HUMANOS PERSPECTIVA FUNCIONAL Principais funções: � Registros de pessoal, benefícios, remuneração, relações trabalhistas, treinamento. Principais aplicações: � Folha de pagamentos, registros de funcionários, sistemas de benefícios, sistemas de planos de carreira, sistemas de treinamento de benefícios, sistemas de planos de carreira, sistemas de treinamento de pessoal. SISTEMA DESCRIÇÃO NÍVEL ORGANIZACIONAL TRAINING & DEVELOPMENT ACOMPANHAR TREINAMENTO, HABILIDADES E AVALIAÇÕES OPERACIONAL PLANO DE CARREIRA ELABORAR PLANOS DE CARREIRA CONHECIMENTO ANÁLISE DE REMUNERAÇÃO MONITORA COMISSÕES, SALÁRIOS E BENEFÍCIOS GERÊNCIA PLANEJAMENTO DE RECURSOS HUMANOS PLANEJAR A NECESSIDADE DE LONGO PRAZO DA FORÇA DE TRABALHO ESTRATÉGICO VISÃO SOBRE PROCESSO DE NEGÓCIO:PROCESSAMENTO DO PEDIDO VendasVendas Gerar Pedido Apresentar Pedido Verificar Aprovar Emitir ProduçãoProdução ContabilidadeContabilidade Separar Produto Expedir Produto Verificar Crédito Aprovar Crédito Emitir Fatura * adaptado de Laudon, 2004 EXERCÍCIO (grupos de até 3 alunos) �Definir uma empresa e elaborar uma lista com pelo menos 12 eventos, sendo 3 para cada um dos 4 principais módulos empresarias.módulos empresarias. N° Evento Módulo Hierarquia Descrição GOVERNANÇA CORPORATIVA Visão Geral GOVERNANÇA CORPORATIVA �A governança corporativa é um conjunto de práticas, regras, costumes, leis, políticas e regulamentos que tem como finalidade regular o modo como uma empresa é administrada e controlada, favorecendo os administrada e controlada, favorecendo os interesses mútuos de acionistas controladores, acionistas minoritários, administradores, funcionários e fornecedores. GOVERNANÇA CORPORATIVA �Podemos considerar que são as práticas que fazem com que a empresa siga certas normas e seja transparente com seus funcionários e acionistas. Não significa que o simples fato de seguir �Não significa que o simples fato de seguir essas práticas torne a empresa eficiente, mas é um passo importante rumo à sua consolidação. MOTIVOS PARA O SURGIMENTO � A governança corporativa surgiu após o aparecimento de escândalos em grandes países entre a década de 80 e 90. � Foi o movimento de acionistas e investidores nos Estados Unidos para se protegerem: � dos abusos feitos pela diretoria executiva das empresas � da inércia dos conselhos de administração inoperantes � das omissões das auditorias externas. MOTIVOS PARA O SURGIMENTO � Despertou a necessidade da criação de sistemas de monitoramento interno e externo que impedissem abusos das empresas perante seus investidores (IBGC, 2008).investidores (IBGC, 2008). � Mas, o estopim foi em 2001, quando aconteceram escândalos envolvendo grandes empresas que, para elevar o valor de suas ações, fraudaram resultados dos seus balanços. ENRON – USA - 2001 � Fraudes Contábeis: resultados superestimados por dívidas alocadas em SPE (special purpose entities). � Administração: conselheiros e diretores começaram a se desfazer de suas ações quando chegou no pico de valorização. Mas continuaram dando pronunciamentos valorização. Mas continuaram dando pronunciamentos sobre futuras valorizações das ações. � Resultados: falência da Enron, extinção do auditor externo (Arthur Andersen) e prisão de executivos envolvidos na fraude. WORDCOM – USA - 2001 � Fraudes Contábeis: resultados superestimados nas demonstrações financeiras da companhia � Auditoria: auditoria interna detectou rombo de aproximadamente 4 bilhões de dólares nas contas da empresa. Administração: empréstimos da empresa ao seu � Administração: empréstimos da empresa ao seu diretor presidente para operações de caráter pessoal, inclusive compra de ações da própria empresa. Com o rombo detectado, o Conselho de Administração e o Comitê de Auditoria agiram ao demitir executivos e rever as demonstrações financeiras. � Resultados: pedido de concordata da Worldcom, extinção do auditor externo (Arthur Andersen) e prisão de executivos envolvidos na fraude. SADIA – BRASIL - 2008 � Operações com Derivativos: operações com derivativos cambiais expuseram a companhia a possível desvalorização do real. Crise financeira de 2008 causou desvalorização e criou perdas de 2,5 bilhões de reais para a companhia. � Administração: diretor financeiro se reportava � Administração: diretor financeiro se reportava diretamente ao Conselho. Políticas internas não foram suficientes para que os limites de exposição e risco não fossem extrapolados. � Resultados: Empresa foi adquirida pela Perdigão, formando a BRF. CVM multou conselheiros de administração, membros do Comitê de Auditoria e suspendeu o exercício da profissão do diretor financeiro. PANAMERICANO - 2010 � Fraudes Contábeis: falha ou fraude na contabilização da venda de carteira de crédito para instituições de maior porte. Rombo de aproximadamente 4 bilhões de reais. � Auditoria: auditoria externa não realizou circularização, para conferir os números do Panamericano com as para conferir os números do Panamericano com as instituições que compravam as carteiras de crédito. � Administração: toda a alta administração do banco foi trocada imediatamente após o fato ter sido descoberto. � Resultados: uso do Fundo Garantidor de Crédito para cobrir o rombo do banco e posterior venda do controle para o BTG Pactual. TRÍADE MERCADOS-CORPORAÇÕES-NAÇÕES OCDE: Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento TRÊS PILARES DA GOVERNANÇA Governança Corporativa T ra n sp ar ên ci a D es em p en h o Práticas de Gestão T ra n sp ar ên ci a E q u id ad e D es em p en h o TRANSPARÊNCIA � No universo corporativo, dá-se o nome de transparência as práticas que as companhias adotam visando maior clareza de comunicação de suas intenções com suas partes interessadas. � Uma empresa que busca transparência em suas operações busca comunicar os seus clientes, acionistas, fornecedores e funcionários, sem tomar decisões de forma unilateral e furtiva � Questões como preços dos produtos, estratégias, contratações, critérios para venda, critérios para escolha de fornecedores, são áreas de atuação das boas práticas de transparência corporativa. EQUIDADE � Por eqüidade entende-se o tratamento justo e igualitário de todos os grupos minoritários, Colaboradores, clientes, fornecedores ou credores. � Uma obrigação da empresa de dar um tratamento justo e igualitário para suas partes interessadas.justo e igualitário para suas partes interessadas. DESEMPENHO � Maximização retorno sobre seu investimento. � Resultados financeiros. � Direção estratégica. RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL � Atualmente, o grande diferencial já não é mais a qualidade, e, além disso, não somente o lucro importa, mas sim a postura ética e o comprometimento da empresa com seus acionistas, com a comunidade onde atua, como o meio comunidade onde atua, como o meio ambiente e com a sociedade como um todo. IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS � Benefícios Internos � Aprimoramento da gestão e do sistema de tomada de decisão � Qualidade dos relacionamentos da organização com seus diversos públicos � Benefícios Externos � Acesso ao recursos (financeiros, humanos, tecnológicos, etc) � Benefícios Internos e Externos � Separação clara de papéis entre sócios, conselheiros e executivos � Aprimoramento do processo decisório da alta gestão – etapas de iniciação, ratificação, implementação e monitoramento � Aprimoramento dos mecanismos de avaliação de desempenho e recompensa dos executivos � Diminuição da probabilidade de ocorrência de fraudes – gerenciamento de riscos � Maior institucionalização e melhor imagem da organização IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS GOVERNANÇA X GERENCIAMENTO � Governança define quem toma as decisões. � Gerenciamento é o processo de executar e implementar as decisões. PRINCIPAIS ATORES �Os principais atores tipicamente são os acionistas, a alta administração e o conselho de administração. Outros participantes da governança �Outros participantes da governança corporativa incluem os funcionários, fornecedores, clientes, bancos e outros credores, instituições reguladoras (como o Banco Central, etc.) e a comunidade em geral. PRINCIPAIS ATORES RESPONSABILIDADES DOS ATORES OS 8 PS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA �As diversas dimensões conceituais da governança corporativa pode ser sintetizadas por 8 Ps: 1. Propriedade 2. Princípios 3. Propósitos 4. Poder 5. Processos 6. Práticas 7. Perenidade 8. Pessoas PROPRIEDADE �Atributo fundamental, diferenciador das companhias. �Tipologias: � Familiar, consorciada, estatal, anônima. Fechada, aberta.� Fechada, aberta. � Concentrada, pulverizada. �Estreitas relações com as razões de ser ecom as diretrizes de governança. PRINCÍPIOS �Entendem-se como posturas essenciais para a boa governança a integridade ética, permeando os 4 valores que dão sustentação à governança corporativa:sustentação à governança corporativa: � SENSO DE JUSTIÇA � TRANSPARÊNCIA � PRESTAÇÃO DE CONTAS � CONFORMIDADE SENSO DE JUSTIÇA (FAIRNESS) �Equidade no tratamento dos acionistas. �Respeito aos direitos dos minoritários, por participação equânime com os majoritários: � No aumento da riqueza corporativa � Nos resultados das operações� Nos resultados das operações � Na presença ativa em assembleias gerais. TRANSPARÊNCIA (DISCLOSURE) �Transparência das informações, especialmente das de alta relevância, que impactam os negócios e que envolvem resultados, oportunidades e riscos. PRESTAÇÃO DE CONTAS (ACCOUNTABILITY) �Exatidão na prestação de contas. Prestação responsável de contas, fundamentada nas melhores práticas contábeis e de auditoria. CONFORMIDADE (COMPLIANCE) �Conformidade no cumprimento de normas reguladoras, expressas nos estatutos sociais, nos regimentos internos e nas instituições legais do país. PROPÓSITOS � (a) Maximização do retorno total dos investimentos dos acionistas (shareholders) - RTS � (b) Conciliação do RTS com os interesses � (b) Conciliação do RTS com os interesses de outras partes interessadas (stakeholders) � (a) + (b) Maximização iluminada do valor (proposição normativa de Jense: enlightened value mazimization) PODER � Constituição da Estrutura de Poder: � prerrogativa dos shareholders. � Definição e separação de funções e responsabilidades: � Conselhos corporativos � Direção executiva � Definição compartilhada de decisões de alto impacto. � Planejamento das sucessões nos órgãos de governança. PROCESSOS E PRÁTICAS � Constituição e concessão de poder (empowerment) dos órgãos de governança. � Direcionamento, homologação e monitoramento: estratégias, operações e resultados. � Instituição e implantação de acompanhamento de riscos e descontinuidades. � Gestão de conflitos e de custos de agência. � Gestão de relacionamentos internos e externos. PERENIDADE � Salvo em casos excepcionais, objetivo último das organizações. � Presente em todas as empresas, com maior visibilidade nas familiares. � Fortemente associável a: � Desenvolvimento de lideranças � Gestão eficaz de riscos � Tratamento de questões-chaves, internas e externas � Criação de valor para os shareholders, conciliada com os de outros stakeholders. PESSOAS �Postura ética na condução de questões societárias, de negócios e práticas de gestão. �Harmonização de interesses: convergência �Harmonização de interesses: convergência para bons resultados. �Base dos outros “7 Ps“, dos legados e das condutas que conduzem a perenidade. SÍNTESE CONCEITUAL DOS 8 PS DA GOVERNANÇA CORPORATIVA PROPÓSITOS PROCESSOS PODER PRINCÍPIOS PROPRIEDADE PROPÓSITOS PROCESSOS PODER PRÁTICAS PERENIDADE PESSOAS GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI �Tendo boas normas de governança corporativa, é usual que se estenda o tema governança também para a TI, mas isso não é obrigatório. �Normalmente, quando os processos de missão crítica do negócio dependem de TI (ex.: bancos), então a governança de TI passa a ser mandatória. GOVERNANÇA CORPORATIVA E DE TI �Necessariamente, a governança corporativa incorpora a governança de TI, por que ela precisa estar totalmente alinhada com os negócios da organização. QUESTÕES CORPORATIVAS E DE TI Questões de Governança Corporativa Questões de Governança de TI Como os financiadores se asseguram de que os gestores vão dar retorno de seus investimentos? Como a diretoria assegura que o CIO e a estrutura de TI irão agregar valor para a organização? Como os financiadores se asseguram de que os gestores não vão expropriar o capital que investiram ou investir em projetos ruins? Como a diretoria se assegura de que o CIO e a estrutura de TI não irão expropriar o capital investido ou investir em projetos ruins? Como os financiadores controlam os gestores? Como a diretoria controla o CIO e a estrutura de TI? EXERCÍCIOS 1. O que é Governança Corporativa? 2. Quais motivos levaram ao surgimento da Governança Corporativa? 3. Quais são os 3 pilares da Governança Corporativa? 4. Qual a diferença entre Governança e Gestão? 5. Quais são os principais atores da Governança Corporativa?Corporativa? 6. Quais são os 8Ps da Governança Corporativa? 7. Quais os 4 princípios da Governança Corporativa? 8. Qual a relação entre a Governança Corporativa e a Governança de TI? 9. Quando a Governança de TI é mandatária em relação a Governança Corporativa? 10. Na sua opinião, é possível ter Governança de TI sem ter Governança Corporativa? GOVERNANÇA DE TI Alinhamento Estratégico PRINCIPAIS ATIVOS DE UMA EMPRESA � Um primeiro passo a ser dado antes da implantação de uma estrutura de Governança de TI é a visualização da Tecnologia da Informação como um ativo Informação como um ativo estratégico para a organização que deve ser tratado no mais alto nível de gestão e que deve ser alinhado a todas as políticas e estratégias de negócio. O TAMANHO DO PROBLEMA � Ao longo dos últimos anos, grandes projetos de implantação de sistemas integrados de gestão fracassaram e estima-se que as perdas para estas organizações passam dos milhões de dólares; � Os percentuais de uso efetivo das funcionalidades dos sistemas de informação indicam altos índices de sistemas de informação indicam altos índices de desperdício e um desalinhamento constante entre a TI e o negócio; � As ondas de inovação empurram novas tecnologias e plataformas para o mercado e, ao redor do mundo, vários são os casos de empresas que não conseguem obter o valor prometido pelas diversas soluções tecnológicas hoje oferecidas. “CRÔNICA DE CHAOS” V.3 – STANDISH GROUP � Quando o projeto é iniciado, sem antes ter sido analisado e viabilizado, pode ocorrem as seguintes reações: � 31% de cancelamento, antes da conclusão � 88% ultrapassam o prazo final, extrapolam orçamento ou ambos � De cada 100, há 94 reinícios � Média de estou de orçamento é de 189% � Média de estouro de prazo é de 222% PERCEPÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES SOBRE A TI � Provisão de serviços inadequada � Falta de comunicação e entendimento com os usuários � Gastos excessivos com infraestrutura (sentimento de se tratar de uma parcela significativa nos gastos totais do negócio) � Justificativas insuficientes ou pouco fundamentadas para os custos da provisão dos serviços (dificuldade na comprovação dos seus benefícios para o negócio) � Falta de sintonia entre mudanças na infraestrutura e os objetivos de negócio � Entrega de projetos com atrasos e acima do orçamento DESAFIOS IMEDIATOS DA ÁREA DE TI � Incrementar a efetividade dos serviços � Estender o ciclo de vida da tecnologia � Remover gargalos � Racionalizar a complexidade � Assegurar a aderência à evolução dos negócios (alinhamento estratégico) CURVA DE CREDIBILIDADE DA TI � Mostrar as diferentes percepções das organizações em relação ao papel e contribuição de TI. � A premissa da curva é a expectativa das organizações aproveitarem os recursos de TI para uma diferenciação competitiva ou para maximizar uma diferenciação competitiva ou para maximizar os investimentos de TI. � A curva de credibilidade é usada pelos grupos de TI para entender como eles são vistos e por que, criando oportunidades para melhorar seu desempenho e a percepção dentro da organização. CURVA DE CREDIBILIDADE DA TI NÍVEL 1 - INCERTEZA � O grupo de TI é inconsistente e relativamente desconhecido. � Ele faz promessas vãs e não respeita os compromissos assumidos. � Os processos, comportamentos e atitudes são impenetráveis para os empregados. � A organização baseia-se no heroísmo dos indivíduos e da necessidade de atender a uma lista interminável de prioridades e mudanças constantes. NÍVEL 2 - CETICISMO � Ogrupo de TI tem um desempenho básico. � Ele acrescenta coerência às políticas, serviços e operações. � Contudo, a organização mantém-se cética sobre o desempenho e a contribuição de TI ao negócio. NÍVEL 3 - ACEITAÇÃO � O grupo de TI apresenta um grau de profissionalismo e estabelece processos para responder às necessidades e solicitações. � Ele também começa a comunicar suas capacidades para a organização. � Essa fase é o ponto de inflexão da credibilidade do grupo de TI.grupo de TI. � Ele atende as expectativas fundamentais e é percebido positivamente e se posiciona para ajudar na estratégia de negócios da empresa. NÍVEL 4 - CONFIÁVEL � O grupo de TI mostra-se consistentemente eficaz nos processos de governança, planejamento, arquitetura de TI, gestão da sua organização, gestão do orçamento e investimentos, capacidade de entrega e competência na gestão de projetos. � Nesta fase, as áreas de negócios procuram se � Nesta fase, as áreas de negócios procuram se associar a TI no planejamento de suas áreas no compartilhamento dos investimentos. NÍVEL 5 - RESPEITO � Líderes dos negócios procuram sistematicamente os conselhos, direcionamentos e inovação do grupo de TI, que ganhou o respeito de todos os stakeholders e clientes da organização. A TRANSFORMAÇÃO DA TI �A TI mudou a sua atuação dentro das empresas, passando de uma provedora de serviços para uma parceira estratégica para os negócios da empresa. A TRANSFORMAÇÃO DA TI (CONT.) � Por esse motivo, as despesas com a informação e com a TI são cada vez mais altas nas organizações. � A alta administração não pode ignorar ou evitar decisões sobre a TI, mas ela não consegue se envolver em todas as decisões relacionadas a TI. � Outro aspecto importante é que o aumento do uso da TI também leva a riscos, pois a infraestrutura de TI sofre riscos de invasão e roubo de dados. � Portanto, deve existir um foco específico na Governança de TI que garanta que os investimentos em TI agreguem valor ao negócio e que os riscos associados a eles sejam mitigados. SUA EMPRESA É EFICIENTE EM TI? � Uma organização eficiente de TI deve responder, de forma consistente, as seguintes perguntas por área: � Planejamento � Implantação � Operação � Controles EFICIÊNCIA X EFICÁCIA � Eficiência é uma é medida para identificar se a quantidade correta de recursos foi usada para a entrega de um processo, serviço ou atividade. � Um processo eficiente alcança seus objetivos com a quantidade mínima necessária de tempo, dinheiro, pessoas e recursos. � Eficácia é uma medida para identificar se os objetivos de um processo, serviço ou atividade foram atingidos. � Um processo ou atividade eficaz é aquele que atinge seus objetivos acordados. “Eficiência é fazer as coisas de maneira correta, eficácia são as coisas certas. O resultado depende de fazer certo as coisas certas” Peter Drucker QUESTÕES GERENCIAIS SOBRE PLANEJAMENTO 1. A área de TI e as áreas de negócios têm estratégias alinhadas? 2. A empresa atinge um nível ótimo de uso dos recursos de TI? 3. Todos os empregados da empresa conhecem e entendem os objetivos de TI? 4. Os riscos de TI são entendidos e gerenciados? 5. A qualidade dos serviços de TI é apropriada para as necessidades da empresa? QUESTÕES GERENCIAIS SOBRE A IMPLANTAÇÃO 1. Os novos projetos de TI oferecem soluções que atendem as necessidades dos negócios? 2. Os novos projetos de TI são entregues dentro dos prazos e orçamentos? prazos e orçamentos? 3. Os novos sistemas funcionam corretamente quando são implantados? 4. As mudanças realizadas no ambiente de TI não causam impacto negativo nos negócios correntes? QUESTÕES GERENCIAIS SOBRE OPERAÇÃO 1. Os serviços de TI são entregues alinhados com as prioridades do negócio? 2. Os custos de TI são otimizados? As pessoas estão aptas a usar os recursos de TI 3. As pessoas estão aptas a usar os recursos de TI de forma produtiva e segura? 4. Os atributos de confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados estão implementados de forma segura? QUESTÕES GERENCIAIS SOBRE CONTROLES 1. As medições de desempenho de TI detectam problemas antes que seja tarde demais? 2. O gerenciamento de TI assegura que os controles internos sejam efetivos e eficazes? internos sejam efetivos e eficazes? 3. É possível associar o desempenho de TI às metas de negócios definidas anteriormente? GOVERNANÇA DE TI � A Governança de TI é um conjunto de práticas, padrões e relacionamentos estruturados, assumidos por executivos, gestores, técnicos e usuários de TI de uma organização, com a finalidade de garantir controles com a finalidade de garantir controles efetivos, ampliar os processos de segurança, minimizar os riscos, ampliar o desempenho, otimizar a aplicação de recursos, reduzir os custos, suportar as melhores decisões e consequentemente alinhar TI aos negócios. GOVERNANÇA DE TI � “É a capacidade da organização em controlar o planejamento e a implementação da estratégia de TI e dar direção de novos rumos e investimentos a fim de atingir vantagem competitiva para a companhia”. ITGI (IT Governance Institute) O DESAFIO DA GOVERNANÇA DE TI � O grande desafio da Governança de TI é o de transformar processos em ‘engrenagens’ que funcionem de forma sincronizada a ponto de demonstrar que a TI não é apenas uma área de suporte ao negócio e sim, parte fundamental da estratégia das organizações.estratégia das organizações. As soluções de Governança de TI não devem ser estruturadas para a tomada de decisões técnicas específicas. OBJETIVOS DA GOVERNANÇA DE TI � Mostrar que a governança de TI nas organizações vem ao encontro das estratégias e dos planejamentos da organização � Gerar o alinhamento de TI com os objetivos da empresa � Demonstrar que a TI não é apenas um setor de suporte na organização, mas sim parte essencial da estratégia das organizaçõesdas organizações � Mostrar o desempenho de TI e demonstrar seu valor � Gerar aprendizado organizacional sobre o valor da TI � Sentir a necessidade de aumentar a qualidade dos serviços prestados na organização � Reduzir custos dos serviços de TI � Gerenciar riscos � Ter a continuidade do negócio. OBJETIVOS DA GOVERNANÇA DE TI PAPEL DA GOVERNANÇA DE TI �É papel da governança de TI: 1. Definir quais decisões devem ser tomadas para garantir a gestão e o uso eficaz de TI.eficaz de TI. 2. Determinar quem deve tomar as decisões 3. Propor a forma como o desempenho de TI será monitorado e avaliado. FRONTEIRAS DA GESTÃO E DA GOVERNANÇA DE TI MATRIZ DE ARRANJOS DE GOVERNANÇA � A matriz de arranjos de governança ilustra as duas primeiras questões referentes à Governança de TI: quais decisões devem ser tomadas e quem deve tomá-las? � Essa matriz é composta pelo cruzamento de questões a serem decididas em TI com o tipo de pessoas envolvidas em tomar essa decisão em TI. MATRIZ DE ARRANJOS DE GOVERNANÇA � Cinco decisões de TI inter-relacionadas: 1. Princípios de TI – esclarecendo o papel de negócio da TI 2. Arquitetura de TI – definindo os requisitos de integração e padronização 3. Infraestrutura de TI – determinando serviços compartilhados e de suporte 4. Necessidade de aplicações de negócio – especificando a necessidade comercial de aplicações de TI comparadas ou desenvolvidas internamente 5. Investimentos e priorização de TI – escolhendo quais iniciativas financiar e quanto gastar. MATRIZ DE ARRANJOS DE GOVERNANÇA � Tipo de pessoa envolvida em tomar decisões em TI: 1. Monarquia em negócio – os altos gerentes 2. Monarquia em TI – os especialistas em TI 3. Feudalismo – cada unidade de negócio toma decisões independentes 4. Federalismo – combinação entre o centro corporativo e as unidades de negócio, com ou sem o envolvimento do pessoal de TI 5. Duopólio de TI – o grupo de TI e algum outro grupo (por exemplo, a alta gerência ou líderes de unidades de negócio) 6. Anarquia – tomadade decisões individuais ou por pequenos grupos de modo isolado. MATRIZ DE ARRANJOS DE GOVERNANÇA Princípios de TI Arquitetura de TI Estratégias de infraestrutura de TI Necessidades de aplicações de negócio Investimentos em TI Monarquia de Negócio Monarquia de * Adaptado de CISR da MIT Solan School Monarquia de TI Feudalismo Federalismo Duopólio ESTUDO DE CASO NA UNITED PARCEL SERVICE (UPS) Princípios de TI Arquitetura de TI Estratégias de infraestrutura de TI Necessidades de aplicações de negócio Investimentos em TI Contribuição Decisão Contribuição Decisão Contribuição Decisão Contribuição Decisão Contribuição Decisão Monarquia de Negócio X X * Adaptado de CISR da MIT Solan School Negócio Monarquia de TI X X Feudalismo Federalismo X X Duopólio X X X X O que não se pode medir, não se pode gerenciar. Peter Drucker ESCOPO GERAL DA GOVERNANÇA DE TI � Alinhamento Estratégico � Gerenciamento de Recursos � Gerenciamento de Segurança � Gerenciamento de Riscos � Desempenho, Capacidade e Monitoração ALINHAMENTO ESTRATÉGICO �Organizações são extremamente dependentes de TI: � Conhecer as necessidades do negócio � Satisfazer os objetivos corporativos �A qualidade dos serviços de TI influencia a qualidade dos negócios: � Requisitos do clientes � Necessidades do negócio ALINHAMENTO ESTRATÉGICO � O alinhamento estratégico trabalha para garantir a ligação entre os planos de negócios e de TI, definindo, mantendo, avaliando e alinhando as operações de TI com as operações da organização. � A harmonia entre os processos de negócio e os processos de TI garante o alinhamento entre a Governança Corporativa e a Governança de TI. � Garantir que a TI suportará todas as atividades do negócio. � É importante que a organização defina claramente os seus processos e objetivos de negócios para que a TI suporte adequadamente as atividades da organização. � Garantir que qualquer mudança nos processos de negócio seja facilmente avaliada, para que as decisões necessárias possam ser tomadas. GERENCIAMENTO DE RECURSOS � Aplicativos são os sistemas automatizados para usuários e os procedimentos manuais que processam as informações. � Informações são os dados em todas as suas formas, a entrada, o processamento e a saída fornecidos pelo sistema de informação, em qualquer formato a ser utilizado pelos negócios.qualquer formato a ser utilizado pelos negócios. � Infraestrutura refere-se à tecnologia e os recursos que possibilitam o processamento dos aplicativos. � Recursos humanos, próprios ou terceirizados, para planejar, organizar, adquirir, implementar, entregar, suportar, monitor e avaliar os sistemas de informação e serviços. GERENCIAMENTO DE SEGURANÇA � Garante a confidencialidade, a integridade, e a disponibilidade dos ativos da organização, dos dados e serviços de TI. � Confidencialidade: proteger informações confidenciais, permitindo que os dados só possam ser confidenciais, permitindo que os dados só possam ser acessados por pessoas autorizadas. � Integridade: manter as informações e sistemas computadorizados, garantindo que as modificações não provoquem dados corrompidos. � Disponibilidade: garantir que informações e serviços vitais estejam disponíveis quando requeridos. A ISO/IEC 27001 é o padrão de segurança formal. GERENCIAMENTO DE RISCOS � Riscos são determinados pela combinação de ameaças, vulnerabilidade e valores de ativos. � Qualquer impacto em potencial nos objetivos da empresa causado por um evento não planejado empresa causado por um evento não planejado deve ser identificado, analisado e avaliado. � Criar e manter uma estrutura de gestão de riscos com estratégias de mitigação e riscos residuais. � O resultado da avaliação de risco deve ser entendido pelas partes interessadas e expresso em termos financeiros. DESEMPENHO, CAPACIDADE E MONITORAÇÃO � Algumas atribuições: � Gerenciar o desempenho e capacidade da infraestrutura � Definir e manter procedimentos, padrões e critérios de qualidadequalidade � Realizar reuniões regulares com fornecedores de tecnologia � Prospectar ferramentas para o gerenciamento de capacidade e desempenho � Dimensionar os componentes de infraestrutura � Produzir e disponibilizar relatórios padronizados com visões de infraestrutura de TI e negócios EXERCÍCIOS 1. O que é a curva de credibilidade em TI? Quais seus níveis? 2. Qual transformação sofreu a atuação da TI nos últimos anos? 3. O que é Governança de TI? 4. Quais são os objetivos da Governança de TI? 5. Quais são os 3 principais papéis da Governança de TI? 6. Qual a função da matriz de arranjos de Governança em TI? 7. Como deve ser feito o alinhamento entre a TI e os negócios? 8. Quais recursos de TI devem ser gerenciados? 9. Quais as principais necessidades da segurança da informação? 10. Qual a importância do gerenciamento de risco? FRAMEWORKS PARA GOVERNANÇA DE TI Principais Frameworks ALGUNS FRAMEWORKS CONHECIDOS PARA PRATICAR A GOVERNANÇA DE TI TI ESTRUTURADA EM 3 NÍVEIS PROCESSOS ENVOLVIDOS FRAMEWORKS MAIS UTILIZADOS FATORES VITAIS NA IMPLANTAÇÃO: � Todas as áreas devem ser envolvidas na implantação do programa e deve haver uma participação ativa da liderança da empresa � O gerenciamento deve ser baseado em fatos e dados � Devem ser formados especialistas na metodologia dentro da própria empresa, que serão responsáveis por dentro da própria empresa, que serão responsáveis por conduzir o processo de mudança � Deve-se buscar a aplicação prática e estruturada dos conceitos e ferramentas qualitativas e quantitativas aprendidos � Os projetos devem ser conduzidos em equipe com acompanhamento financeiro dos resultados INDICADORES DE DESEMPENHO � Todo indicador de desempenho deve ser detalhado, contendo: � Nome do indicador: � Definição: o que se pretende medir � Intenção: porque medir o desempenho com este e não outro indicador? � Fórmula de cálculo: como ele deve ser calculado � Unidade de medida: %, R$, US$/ton, Número, m³/dia, etc. Critério de acompanhamento: dado do período, acumulado ano, etc.� Critério de acompanhamento: dado do período, acumulado ano, etc. � Periodicidade de medição: anual, mensal, semestral, etc. � Responsável pela apuração: nome da pessoa que irá apurar o dado � Status do indicador: Disponível ou Não Disponível � Data para disponibilização do indicador: 5 dias após a medição, 10º dia útil de cada mês, julho e dezembro de cada ano, etc. � Polaridade: mais é melhor, menos é melhor, etc. � Tipo de indicador: Resultado, Tendência � Fonte de dados: SAP, BW, Cadastro de Clientes, etc. APLICAÇÃO DAS METODOLOGIAS FRAMEWORK Utilização PMBOK Projeto CMMI Engenharia de Software MSP.BR Engenharia de Software / Brasil ITIL Serviço SIX SIGMA Qualidade Val IT Investimento em TI BSC Planejamento e desempenho COBIT Governança e controle PMBOK Project Management Body of Knowledge DEFINIÇÃO DO PMBOK � O PMBOK é um conjunto de práticas em gerenciamento de projetos publicado pelo Project Management Institute (PMI) e constitui uma base de conhecimento em gerenciamento de projetos. � “Projetos são empreendimentos temporários feitos para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo” PMBOK � O Guia PMBOK baseia-se em processos e subprocessos para descrever de forma organizada as atividades a serem realizadas durante um projeto. ESTÁGIOS DO CICLO DE VIDA � As áreas de conhecimento estão “embutidas” na forma de processos dentro dos grupos de processos do PMBOK. No total são 44 processos. � Cada processo tem os seguintes estágios:� Cada processo tem os seguintes estágios: � Iniciação � Planejamento � Execução � Monitoramento e controle � Encerramento TRIPLA RESTRIÇÃO: ESCOPO, TEMPO E CUSTO � Uma organização tem diversas necessidades, contudo nem todas elas podem ser atendidas. Em verdade, algumas podem ser atendidas apenas em parte. � Um projeto costuma ser definido em termos de escopo, tempoe custo. Durante o gerenciamento do projeto é necessário balancear gerenciamento do projeto é necessário balancear as demandas conflitantes. � Estas demandas formam a tripla restrição. Em verdade, muitos autores incluem um quarto componente: a qualidade. � De forma geral, a alteração de qualquer componente da tripla restrição afeta os demais ESTRUTURA DE PMBOK � O modelo está estruturado em 9 áreas de conhecimento de projetos, a saber: � Integração � Escopo � Tempo � Custos � Qualidade � Recursos Humanos � Comunicações � Riscos � Aquisições ESTRUTURA DO PMBOK ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP) � A EAP (ou WBS, Work Breakdown Struture) é uma decomposição hierárquica orientada às entregas do trabalho a ser executado pela equipe do projeto para atingir os objetivos do projeto e criar entregas requisitadas, sendo que cada nível descendente da EAP representa uma definição gradualmente mais detalhada da definição do gradualmente mais detalhada da definição do trabalho do projeto. � O trabalho planejado é contido dentro dos componentes de nível mais baixo da EAP, que são chamados de Pacotes de Trabalho. Um pacote de trabalho pode ser agendado, ter seu custo estimado, monitorado e controlado. ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP) FORMA DE ELABORAÇÃO DA EAP 1. Colocar no primeiro nível o nome do projeto; 2. Colocar no segundo nível os principais entregáveis do projeto ou as “fases” que estabelecem o ciclo de vida do projeto; 3. Acrescentar um elemento, no segundo nível, à esquerda, para conter os entregáveis (deliverables) necessários ao gerenciamento do projeto; 4. Acrescentar os subprodutos necessários para que seja 4. Acrescentar os subprodutos necessários para que seja alcançado o sucesso do projeto, em quantos níveis sejam necessários; 5. Para cada entregável (deliverable) colocado na EAP, avaliar se ele é “gerenciável”, isto é, poderá ser detalhado pelas outras áreas de conhecimento (custo, tempo, qualidade, riscos, RH, …); 6. Se ainda não for “gerenciável” subdividi-lo em dois ou mais entregáveis (deliverables); 7. Rever e refinar a EAP até completar o planejamento do projeto. ESTRUTURA GERAL DE UM EAP EAP: EXEMPLO SISTEMA XYZ EAP: EXEMPLO AERONAVE EAP: FORMATURA EAP: CHURRASCO CMMI Capability Maturity Model Integration DEFINIÇÃO DE CMMI � O CMMI é um modelo de referência baseado nas melhores práticas para desenvolvimento e manutenção de produtos. � O CMMI foi construído considerando três dimensões principais: pessoas, ferramentas e dimensões principais: pessoas, ferramentas e procedimentos. O processo serve para unir essas dimensões. � Uma das premissas do modelo é "A qualidade é influenciada pelo processo", e seu foco é "Melhorar processo de uma empresa". VERSÕES CMMI � A versão atual do CMMI (versão 1.3, out./2010) apresenta três modelos: � CMMI for Development (CMMI-DEV), voltado ao processo de desenvolvimento de produtos e serviços. � CMMI for Acquisition (CMMI-ACQ), voltado aos processos de aquisição e terceirização de bens e serviços. � CMMI for Services (CMMI-SVC), voltado aos processos de empresas prestadoras de serviços. NÍVEIS DE MATURIDADE (MATURITY LEVELS) �Nível 1: Inicial (Ad-hoc) �Nível 2: Gerenciado �Nível 3: Definido �Nível 4: Quantitativamente gerenciado �Nível 5: Em otimização�Nível 5: Em otimização � Nesta representação a maturidade é medida por um conjunto de processos. � É necessário que todos os processos atinjam nível de maturidade para que a empresa seja certificada nesse nível. � O modelo CMMI v1.2 (CMMI-DEV, ago./2006) contém 22 áreas de processo. NÍVEIS DE MATURIDADE (MATURITY LEVELS) NÍVEL 1: INICIAL (AD-HOC) � Não possui áreas de processo. � Inicial, em geral, com processos ad hoc e caóticos. NÍVEL 2 - GERENCIADO � Gerenciamento de Requisitos REQM (Requirements Management) � Planejamento de Projeto PP (Project Planning) � Acompanhamento e Controle de Projeto PMC (Project Monitoring and Control) � Gerenciamento de Acordo com Fornecedor SAM (Supplier Agreement Management) � Medição e Análise MA (Measurement and Analysis) � Garantia da Qualidade de Processo e Produto PPQA (Process and Product Quality Assurance) � Gerência de Configuração CM (Configuration Management) NÍVEL 3 - DEFINIDO � Desenvolvimento de Requisitos - RD (Requirements Development) � Solução Técnica - TS (Technical Solution) � Integração de Produto - PI (Product Integration) � Verificação - VER (Verification) � Validação - VAL (Validation) � Foco de Processo Organizacional - OPF (Organizational Process Focus)Foco de Processo Organizacional - OPF (Organizational Process Focus) � Definição de Processo Organizacional - OPD (Organizational Process Definition) � Treinamento Organizacional - OT (Organizational Training) � Gerenciamento Integrado de Projeto - IPM (Integrated Project Management) � Gerenciamento de Riscos - RSKM (Risk Management) � Análise de Decisão e Resolução - DAR (Decision Analysis and Resolution) NÍVEL 4 – QUANTITATIVAMENTE GERENCIADO � Desempenho de Processo Organizacional OPP (Organizational Process Performance) � Gerenciamento Quantitativo de Projeto QPM (Quantitative Project Management) NÍVEL 5 – EM OTIMIZAÇÃO � Gestão de Processo Organizacional OPM (Organizational Process Management) � Análise Causal e Resolução CAR (Causal Analysis and Resolution) MSP.BR � O MPS.BR é um modelo de maturidade de processos relacionados com o desenvolvimento de software sendo na realidade a adequação do CMMI-DEV para o mercado brasileiro. � Custo reduzido de certificação, sendo ideal para micro, pequenas e médias empresas que são a grande pequenas e médias empresas que são a grande maioria no Brasil. � Desenvolvido pela Softex, o MPS.BR possui 7 níveis. MPS.BR X CMMI ITIL Information Technology Infrasctructure Library ITIL � O ITIL é um conjunto de melhores práticas para a gestão de serviços em TI e para o alinhamento desta área com os negócios da empresa. � O ITIL é o modelo de referência para gerenciamento de processos de TI mais aceito mundialmente. � O foco deste modelo é descrever os processos necessários para gerenciar a infraestrutura de TI eficiente e eficazmente de modo a garantir os níveis de serviço acordados com os clientes internos e externos. � Atualmente se tornou a norma BS-15000, sendo esta um anexo da ISO 9000/2000. CARACTERÍSTICAS DO ITIL � Modelo de referência não proprietário para a implementação de processos de TI; � Adequado para todas as áreas de atividade; Independente de tecnologia e fornecedor;� Independente de tecnologia e fornecedor; � Baseado nas melhores práticas; � Checklist testado e aprovado; � O que fazer e o que não fazer. RESULTADOS DO ITIL � Fortalecimento dos Controles e da Gestão dos ambientes de TI; � Orientação a processos com significativa redução nos tempos de execução e distribuição de serviços; � Diminuição gradativa da indisponibilidade dos recursos e sistemas de tecnologia da informação, causados por falhas no planejamento das mudanças e implantações em TI;planejamento das mudanças e implantações em TI; � Elevação dos níveis de satisfação dos usuários internos e clientes com relação à disponibilidade e qualidade dos serviços de TI; � Redução dos custos operacionais de TI; � Reconhecimento da capacidade de gerenciamento pelos acionistas, colaboradores e clientes; SURGIMENTO E VERSÕES � O ITIL nasceu no final da década de 80, desenvolvida pelo Office of Government Commerce (OGC), governo da Inglaterra. � Desde essa data, tem sofrido revisões, para acompanhar � Desde essa data, tem sofrido revisões, para acompanhar a evolução do mercado e as novas tecnologias. � Destas revisões, houve duas que se destacam: A primeira revisão que deu origem à versão dois (ITIL V2) e a segunda revisão (em 2007) que deu origem à versão três (ITIL V3). MATURIDADE DO GERENCIAMENTO DE TI ITIL V3 � O ITIL V3, baseado em ciclos de vida dos serviços, incorporao melhor da ITIL V2 como as melhores práticas para a gestão de serviços de TI. � Em relação à versão anterior, o ITIL V3 apresenta as � Em relação à versão anterior, o ITIL V3 apresenta as seguintes inovações: � Abordagem baseada no ciclo de vida dos serviços; � Visão integrada de TI, negócios e fornecedores (gestão de outsourcing); ITIL V3 �Na versão 3, a quantidade de livros da ITIL foi reduzida para cinco: � Estratégia de serviços; � Desenho de serviços;� Desenho de serviços; � Transição de serviços; � Operação de serviços, e; � Melhoria contínua de serviços. SIX SIGMA SIX SIGMA � Six Sigma é uma estratégia gerencial para promover mudanças nas organizações, fazendo com que se chegue a melhorias nos processos, produtos e serviços para a satisfação dos clientes. � O princípio fundamental do Seis Sigma é o de reduzir de forma contínua a variação nos processos, eliminando defeitos ou falhas nos produtos e serviços. SIX SIGMA � Desenvolvido por Bill Smith da Motorola em 1986, e concebido como uma forma de medir defeitos e melhorar a qualidade global. � Basicamente determina uma taxa mínima de 3,4 defeitos por milhão de oportunidades, o equivalente a um padrão por milhão de oportunidades, o equivalente a um padrão de qualidade de 99,9997%. � É utilizada em todo o mundo como um dos principais temas de TQM (Total Quality Management). SIX SIGMA � Utiliza-se a metodologia DMAIC (Definir; Medir; Analisar; Melhorar [Improve]; Controlar) DEFINE � Define: Definição do cliente, de suas necessidades, do que é crítico para qualidade do processo e do negócio envolvido. � Definir quem é o cliente; � Definir quais são seus requerimentos quanto aos produtos e serviços; � Definir quais são as suas expectativas; � Definir as fronteiras do projeto - O início e o fim do processo; � Definir o foco do projeto através do entendimento do fluxo de processo. MEASURE � Measure: Mensuração do desempenho do processo do negócio envolvido. � Desenvolver o plano de coleta de dados relativo ao processo;processo; � Coletar dados e determinar os tipos de erros que levam aos defeitos; � Utilizar a voz do cliente (VOC), voz do processo (VOP) e voz do acionista (VOS); � Certificar-se do correto foco do projeto. ANALYZE � Analyze: Análise dos dados e o mapeamento para a identificação das causas-raiz dos defeitos e das oportunidades de melhoria. � Identificar os gaps entre o desempenho atual e o desempenho esperado; � Identificar fontes de variação; � Identificar e priorizar oportunidades de melhoria. IMPROVE � Improve: Melhoramento do processo alvo através da criação de soluções preventivas para os problemas. � Criar soluções inovadoras por meio de análises e disciplina; � Priorizar Melhorias; � Desenvolver e disseminar um plano de melhoria. CONTROL � Control: Implementação de ações corretivas e preventivas, controles de desempenho e de melhorias do processo. � Implementar ações de melhoria;� Implementar ações de melhoria; � Prevenir que o desempenho do processo melhorado volte ao desempenho pré-implementação; � Requerer o desenvolvimento, documentação e implementação de um plano de monitoramento; � Requerer o desenvolvimento, documentação e implementação de um plano de controle; � Institucionalizar as melhorias através da modificação de sistemas e estruturas. VAL IT Value of Information Technology VAL IT �O Val IT foi criado com o objetivo de ajudar os gestores a avaliar, selecionar e medir o retorno de seus investimentos (ROI) em TI. � A exigência por ambientes de TI cada vez mais complexos e que ficam obsoletos mais rapidamente, faz com que a substituição de hardware e software faz com que a substituição de hardware e software aumente significativamente. �Desenhado especificamente como um complemento ao modelo COBIT, ambos formam um ciclo completo de Governança de TI. OBJETIVOS VAL IT �Tem como principais objetivos: � Ajudar a gerência a assegurar que as organizações obtenham o máximo de retorno dos investimentos habilitados por TI a um custo razoável e com um nível de risco conhecido e aceito.aceito. � Prover diretrizes, processos e práticas de apoio para ajudar os conselhos, diretorias, equipes de gerência executivas e outros líderes da empresa no entendimento e desempenho dos seus respectivos papéis, em relação aos investimentos habilitados por TI. CONCEITO DE VALOR � O valor não é um conceito simples, mas antes complexo, específico em função do contexto, e dinâmico. A natureza do valor difere assim conforme o tipo de organização. � Para as organizações comerciais e com fins lucrativos, o valor tende a ser visto principalmente em termos financeiros e pode ser simplesmente o aumento dos financeiros e pode ser simplesmente o aumento dos lucros da organização a partir do investimento realizado. � Para as organizações sem fins lucrativos, incluindo sector público, o valor é mais complexo e é frequentemente de natureza não financeira. Pode ser a melhoria do desempenho da organização comparativamente a métricas de negócio e/ou o crescimento líquido das receitas disponíveis para o fornecimento de serviços. PROCESSOS VAL IT �Para se obter retorno do investimento, os princípios Val IT devem ser aplicados nos processos que se seguem pelos stakeholders dos investimentos tornados possíveis pelas TI.possíveis pelas TI. �Esses processos são: � a governança do valor, � a gestão de portfólio e � a gestão do investimento. GOVERNANÇA DO VALOR �O objetivo da governança do valor é otimizar o valor dos investimentos tornados possíveis pelas TI nas organizações, através: � Do estabelecimento do framework de � Do estabelecimento do framework de governança, monitoramento e controle; � Do fornecimento de direção estratégica para os investimentos; � Da definição das características do portfólio de investimentos. GESTÃO DE PORTFÓLIO � O objetivo da gestão de portfólio é garantir que o portfólio global dos investimentos tornados possíveis pela TI de uma organização está alinhado com os objetivos estratégicos da organização e a contribuir com um valor ótimo para esses objetivos, através:esses objetivos, através: � Do estabelecimento e gestão de perfis de recursos; � Da definição de limiares de investimento; � Da avaliação, priorização e seleção, suspensão, ou rejeição de novos investimentos; � Da gestão do portfólio global; � Da monitoramento e reporting do desempenho do portfólio. GESTÃO DE INVESTIMENTO � O objetivo da gestão do investimento é assegurar que os programas de investimentos individuais tornados possíveis pelas TI nas organizações disponibilizam um valor ótimo, por um custo razoável, e com um nível de risco conhecido e aceitável, através: � Da identificação dos requisitos de negócio; � Do desenvolvimento de uma compreensão clara dos � Do desenvolvimento de uma compreensão clara dos programas de investimento candidatos; � Da análise de alternativas; � Da definição do programa e da documentação de um caso de negócio detalhado, incluindo os detalhes dos benefícios; � Da atribuição de responsabilidades claras; � Da gestão do programa ao longo de todo o seu ciclo de vida econômico; � Da monitoria e reporting do desempenho do programa. BSC Balanced Scorecard BSC � O BSC é uma maneira bastante comprovada e difundida para se elaborar a “Estratégia Corporativa” de uma empresa. � Kaplan & Norton definiram inicialmente o BSC como um sistema de mensuração do desempenho como um sistema de mensuração do desempenho e posteriormente, como um sistema de gestão estratégica. � Com o uso do BSC visualiza-se o quadro geral da empresa, gerando um mapa estratégico do qual são traduzidas a missão e a visão da empresa, além de indicadores e medições de desempenho vitais para uma boa gestão. AS 4 PERSPECTIVAS DO BSC � Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos de um modelo da administração de serviçose busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial: � financeira� financeira � clientes � processos internos � aprendizado e crescimento � Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito. AS 4 PERSPECTIVAS DO BSC RELAÇÃO CAUSA E EFEITO RELAÇÃO CAUSA E EFEITO COBIT Control Objectives for Information and related Technology COBIT - DEFINIÇÃO � De acordo com a definição do IGTI (antigo ISACA), o COBIT é focado no negócio, orientado a processos, baseado em controles e direcionado a métricas. � O que quer dizer que o COBIT fornece subsídios para se controlar o negócio, com a ajuda de para se controlar o negócio, com a ajuda de processos bem definidos e com a definição de medidas para avaliação dos resultados obtidos comparados com os resultados esperados. � Lembrando que o COBIT não é uma solução pronta, ou seja, o seu uso deve ser adaptado ao negócio para satisfazer as necessidades e realizar o alinhamento de TI com o foco da empresa. COBIT - CARACTERÍSTICAS � Focado no negócio � Orientado a processos � Baseado em controles � Orientado por métricas COBIT - BENEFÍCIOS �É aceito por órgãos reguladores �É compatível com outros modelos e frameworks de governança de TI e corporativa �Facilita auditorias internas e externas �Pode ser utilizado com passo inicial para a apresentação de projetos de governança de TI �Baseado em práticas vividas, experimentadas e documentadas por especialistas. COBIT - AUDITORIA � O método de auditoria segue o modelo do CMM que estabelece os seguintes níveis: � Inexistente: significa que o processo de gerenciamento não foi implantado. � Inicial: o processo é realizado sem organização, de modo não planejado. � Repetível: o processo é repetido de modo intuitivo, isto é, � Repetível: o processo é repetido de modo intuitivo, isto é, depende mais das pessoas do que de um método estabelecido. � Definido: o processo é realizado, documentado e comunicado na organização. � Gerenciado: existem métricas de desempenho das atividades, o processo é monitorado e constantemente avaliado. � Otimizado: as melhores práticas de mercado e automação são utilizadas para a melhoria contínua dos processos. COBIT - ESTRUTURA DE CADA PROCESSO � Nome do processo � Descrição do processo � Critérios de informação � Declaração genérica de ações � Indicadores de performace � Recursos de TI envolvidos� Recursos de TI envolvidos � Objetivos de controle detalhados � Diretrizes de gerenciamento � Entradas � Saídas � Matrizes de responsabilidade � Objetivos e métricas � Modelo de maturidade QUE TIPO DE FRAMEWORK É O COBIT? � Framework de auditoria e controles de TI? � COBIT (1996) e COBIT 2nd Edition (1998) � Foco nos objetivos de controle. � Framework de gestão de TI? � COBIT 3rd Edition (2000)COBIT 3rd Edition (2000) � Inserção de orientações para a gestão (Management Guidelines) � Framework de governança de TI? � COBIT 4.0 (2005) and COBIT 4.1 (2007) � Inserção de processos de governança e de conformidade (compliance) � Retirada de processos de garantia (assurance) QUE TIPO DE FRAMEWORK É O COBIT? OS 4 DOMÍNIOS DO COBIT 4.1 �O COBIT possui quatro domínios: � Planejamento e Organização (PO); � Aquisição e Implementação (AI); � Entrega e Suporte (DS); e � Entrega e Suporte (DS); e � Monitoração e Avaliação (ME). Estes domínios, por sua vez, se dividem em outros 34 processos. OS 4 DOMÍNIOS DO COBIT 4.1 PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO PO1: Definir um Plano Estratégico de TI PO2: Definir a Arquitetura de Informação PO3: Determinar o Direcionamento Tecnológico PO4: Definir os Processos, Organização e Relacionamentos de TI PO5: Gerenciar o Investimento em TI PO6: Comunicar as Diretrizes e Expectativas da Diretoria PO7: Gerenciar os Recursos Humanos de TI PO8: Gerenciar a Qualidade PO9: Avaliar e Gerenciar os Riscos de TI PO10: Gerenciar Projetos ADQUIRIR E IMPLEMENTAR AI1: Identificar soluções automatizadas AI2: Adquirir e manter aplicações de software AI3: Adquirir e manter infraestrutura de tecnologia AI4: Habilitar operações e usoAI4: Habilitar operações e uso AI5: Encontrar recursos de TI AI6: Gerenciamento de mudanças AI7: Instalar e credenciar soluções e mudanças ENTREGA E SUPORTE DS1: Definir e gerenciar níveis de serviço DS2: Gerenciar serviços de terceiros DS3: Gerenciar capacidade e performance DS4: Garantir continuidade dos serviços DS5: Garantir segurança dos sistemas DS6: Identificar e alocar custos DS7: Treinamento de usuários DS8: Gerenciar a central de serviços e incidentes DS9: Gerenciamento de configurações ENTREGA E SUPORTE (CONT.) DS10: Gerenciamento de problemas DS11: Gerenciamento de dados DS12: Gerenciamento do ambiente físico DS13: Gerenciamento de operações MONITORAR E AVALIAR M1: Monitorar e avaliar a Performance de TI M2: Monitorar e avaliar o controle interno M3: Garantir a conformidade regulatória M4: Prover governança de TIM4: Prover governança de TI OS 5 PRINCÍPIOS DO COBIT 5.0 1. Atender as necessidades dos stakeholders 2. Envolver toda a organização (negócio + TI) 3. Aplicar um único framework integrado3. Aplicar um único framework integrado 4. Possibilitar uma abordagem holística 5. Separar a governança da gestão NÍVEIS DE APLICAÇÃO: COBIT X ITIL � Enquanto o COBIT é utilizado para auditoria e controle de processos, o ITIL desempenha seu papel no Gerenciamento de Serviços. � Ambos são frameworks distintos, não concorrentes, e que se completam. EXERCÍCIOS � Descreva as linhas gerais dos seguintes frameworks para Governança de TI: � PMBOK � CMMI � MSP.BR � ITILITIL � SIX SIGMA � Val IT � BSC � COBIT ITIL V3 INTRODUÇÃO � O ITIL é uma biblioteca que compila melhores práticas usadas para o gerenciamento de serviços de tecnologia da informação. � Tais práticas já foram amplamente testadas e comprovadas na prática, pois resultam de anos de comprovadas na prática, pois resultam de anos de observação e estudos. � Além disso, as práticas desenvolvidas são aplicáveis a todo tipo de organização, mesmo que essas tenham necessidades técnicas e de negócio diversas. INTRODUÇÃO � As empresas devem enxergar a ITIL como uma forma de adquirir boas práticas, adequando os processos descritos às necessidades da organização e não uma solução pronta com benefícios explícitos. Os benefícios virão com o grau de maturidade da empresa. � Portanto, a ITIL orienta a TI na busca da qualidade de entrega de serviços oferecidos, visando a melhoria contínua, envolvendo pessoas, processos e tecnologia, colocando a TI como um negócio que faz parte da organização como um todo e não uma área apartada que visa somente infraestrutura. CONCEITOS � Serviço de TI “Um serviço é um meio de entregar valor aos clientes, facilitando os resultados que os clientes querem alcançar, sem ter que assumir custos e riscos” (ITIL V3)custos e riscos” (ITIL V3) � Gerenciamento de Serviço de TI “O Gerenciamento de Serviços é um conjunto de habilidades da organização para fornecer valor para o cliente em forma de serviços” (ITIL V3) CONCEITOS IMPORTANTES � Serviço � Um meio de entregar valor aos clientes � Gera resultados no negócio do cliente � Custos e riscos por conta do provedor de Serviço � Gerenciamento de Serviço Conjunto de habilidades (funções e processos)� Conjunto de habilidades (funções e processos) � Função � Unidade organizacional especializada (departamentos) � Processo � Conjunto de atividades coordenadas, que usa recursos e gera valor para o cliente CONCEITOS IMPORTANTES (CONT.) � Papel � Atribuição que alguém recebe � (Ex. Gerente de um processo) � Papeis principais no ciclo de vida: � Dono de Processo: Se responsabiliza por um processo � Dono de Serviço: Se responsabiliza por um serviço � Central de Serviço (Service Desk) � É uma função que oferece os meios de comunicação entre TI e seus usuários paratodas as questões operacionais � Provedor de Serviço (Service Provider) � É uma função, ou unidade de TI, responsável por oferecer serviços de TI aos usuários. CICLO DE VIDA DO SERVIÇO � A biblioteca ITIL sugere que área de TI seja vista como uma provedora de serviços, e que esses serviços, uma vez estratégicos, devam ser tratados por todo seu ciclo de vida, desde a concepção, produção, até sua aposentadoria.concepção, produção, até sua aposentadoria. � Ainda, dentro da abordagem sobre o ciclo de vida dos serviços, é realizada a mensuração e gerência do valor que estes serviços de TI são capazes de agregar ao negócio. OS 5 LIVROS DA ITIL V3 � Estratégia de Serviço � Desenho de Serviço � Transição de Serviço � Operação de Serviço � Melhoria Contínua de Serviço ESTRUTURA DA BIBLIOTECA ITIL V3 CICLO DE VIDA EM 3 GRUPOS DE CONCEITOS �Análise de requisitos e definição inicial � Estratégia � Desenho �Migração para o ambiente operacional�Migração para o ambiente operacional � Transição (Implantação) �Operação e melhoria em produção � Operação � Melhoria Contínua de Serviços CICLO DE VIDA DO SERVIÇO CICLO DE VIDA DE SERVIÇOS � Vamos pensar no exemplo de um serviço qualquer de TI, desde a sua concepção até a sua retirada. A isto chamamos de ciclo de vida de gestão do serviço. � Há vários indivíduos e várias partes da organização envolvidos no ciclo de vida de um serviço, desde a envolvidos no ciclo de vida de um serviço, desde a planificação, desenho, construção, teste, versões, operação, melhoramento, etc. � Diferentes níveis da organização e pessoas com papéis diferentes realizam a tomada de decisão, o desenvolvimento e a entrega dos serviços. CICLO DE VIDA DE SERVIÇOS - EXEMPLO � Se estiver pensando em construir uma casa, trabalhará com uma variedade de indivíduos nas diferentes fases da construção: � Estratégia – lugar a ser construído, planta, aprovação da construção, … � Desenho – arquitetos e engenheiros, … � Transição - verificar se a planta está em conformidade com a legislação municipal e se funcionará como pretendido, designers de interior, etc. Cada uma destas equipes desempenhará uma função na construção da casa em vários pontos do processo. � Uma vez mudado para a casa, ela precisa se manter operacional (através do recursos de eletricistas, encanadores e serviços operacionais, tais como limpeza, pintura, etc.). � Se decidir renovar ou ampliar a casa, então terá que voltar a negociar com os mesmos indivíduos (arquitetos, eletricistas, etc.), mas com objetivo de melhorar o desenho original e a operação da casa. CICLO DE VIDA DE SERVIÇOS REQUISITOS DESENHOOTIMIZAÇÃO CONSTRUÇÃOOPERAÇÃO IMPLANTAÇÃO DIFICULDADES ENCONTRADAS � Falta de cultura de serviços de IT. � Falta de comprometimento. � Falta de patrocínio. � Reconhecimento insatisfatório dos serviços críticos. � Falta de recursos e qualificação. � Alcançar uma relação balanceada entre custo & qualidade. ESTRATÉGIA DE SERVIÇOS Desenvolvimento de estratégias e modelos organizacionais baseados em serviços. ESTRATÉGIA DE SERVIÇOS � Essencialmente, o primeiro livro dispõe de orientações sobre estratégia de serviços e economia de serviços. � Identificação de requisitos e necessidades de negócio que sejam “atendíveis” por serviços de TI.negócio que sejam “atendíveis” por serviços de TI. � O livro Estratégia de Serviços norteia a condução das atividades dos demais livros. � Os requisitos e necessidades são acordados e documentados em um SLP (service level package ou pacote de nível de serviços). ESTRATÉGIA DE SERVIÇOS � Avalia a fase de desenho, desenvolvimento e implementação – possibilitando agir de forma estratégica suportando a Organização � Metas da estratégia do serviço – Permite que provedores de serviço pensem de forma estratégica visando atingir metas e objetivosvisando atingir metas e objetivos � Avalia e analisa a relação entre sistemas, serviços e processos. � Garante: � Decisões sensatas referente ao tipo de serviço que é fornecido sejam tomadas; � Como processos, pessoas e tecnologia trabalham de forma integrada, ou seja, em conjunto, e como são transformados em serviços. ATIVIDADES DA ESTRATÉGIA DE SERVIÇOS Definir o Mercado Desenvolver a Oferta Desenvolver Ativos Estratégicos Preparar para Execução ESTRATÉGIA DE SERVIÇOS � Esta é uma perspectiva que o pessoal de TI tem que entender para mudar seu comportamento. � O cliente não compra um serviço por modismo, ele espera que o serviço satisfaça sua necessidade.espera que o serviço satisfaça sua necessidade. � Um exemplo é a contratação do serviço VOIP. � Ao contratar este serviço o cliente espera uma redução em sua conta telefônica isto porque, ele tem em sua estratégia reduzir os custos internos. ESTRATÉGIA DE SERVIÇOS - OBJETIVOS � Que serviços precisamos fornecer? � Quem está utilizando nossos serviços? � Como definimos qualidade?Como definimos qualidade? � Onde devemos investir dinheiro e recursos? � Como podemos dividir dinheiro e recursos entre diferentes serviços? QUE SERVIÇOS PRECISAMOS FORNECER? � Permite avaliar se estamos utilizando recursos somente para serviços que adicione valor real ao negócio. Alguns serviços tornam-se não mais necessários� Alguns serviços tornam-se não mais necessários devendo ser descontinuados. � Oportunidades de novos serviços devem ser identificadas. QUEM ESTÁ UTILIZANDO NOSSOS SERVIÇOS? �O conhecimento amplo do cliente é necessário para: � Entender por que ele utiliza o serviço;� Entender por que ele utiliza o serviço; � Interagir e engajar com o cliente garantindo a entrega de valor. COMO DEFINIMOS QUALIDADE? � Conhecendo o cliente. � Entendendo o que será necessário para atender o seu negócio.seu negócio. � Tendo visibilidade do quanto está disponível para pagar pelo serviço. ONDE DEVEMOS INVESTIR DINHEIRO E RECURSOS? �Estratégia de Serviço ajuda a decidir a melhor forma de investir dinheiro e recursos para desenvolver o que é necessário. Considerações Importantes:�Considerações Importantes: � Decisões da Estratégia de Serviço são quase sempre feitas por um nível de gerenciamento Sênior. � Deve sempre ficar claro e transparente que qualquer decisão tomada afeta todos os níveis da Organização. CONCEITOS IMPORTANTES DESSE LIVRO � Competitividade: serviços operam em mercados competitivos; portanto, é necessária uma estratégia de terceirização e provimento de serviços. � 4 P´s da estratégia de serviço: Perspectiva: direcionamento, visão estratégica da � Perspectiva: direcionamento, visão estratégica da organização sobre o mercado. � Posição: como o mercado enxerga a organização, daqui derivam estratégias de diferenciação. � Plano: traduz a estratégia para a produção / operação. � Padrão: descreve características essenciais dos serviços, norteando o funcionamento dos serviços e da organização. RISCOS � Serviços devem ter seus riscos gerenciados. � Fatores críticos de sucesso � Contabilidade orientada a serviços � Valor do serviço FATORES CRÍTICOS DE SUCESSO �São identificados e revisados periodicamente para garantir adequação do portfólio de serviços à estratégia. � Indica para quais elementos é necessária atenção de modo que o serviço esteja alinhado à estratégia. CONTABILIDADE ORIENTADA A SERVIÇOS �Forma de alinhar a Gestão de TI à Gestão Financeira. No ITIL v3, a gestão financeira não é mais �No ITIL v3, a gestão financeira não é mais apenas um balizador do SLA, é parte da estratégia, uma vez que além de demonstrar os custos da TI, também demonstra o valor dela para o negócio VALOR DO SERVIÇO �É a combinação da utilidade + garantia, que devem crescer/avançar proporcionalmente. VALOR DO SERVIÇO � UTILIDADE � Adequado ao propósito. � Segundo o ITIL, um serviço pode ser útil para suportar o desempenho ou remover barreiras. � GARANTIA� GARANTIA � Adequado ao uso. � Podem ser garantia de Disponibilidade, de Capacidade,
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