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A população em situação de rua no Brasil

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A população em situação de ruas no Brasil
 De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos os cidadãos têm direito à moradia, saúde e à educação. Todavia, nota-se que essa garantia constitucional não é assegurada aos desabrigados, haja vista a precariedade da assistência pública brasileira. Nesse sentido, a omissão governamental e a desigualdade social contribuem para a perpetuação desse cenário negativo.
 Nessa perspectiva, é lícito postular a passividade governamental como impulsionadora desse revés. Para entender essa lógica, alude-se ao pensamento do contratualista John Lock, o qual, em seu contrato social, afirmou que o Estado deve garantir os direitos imprescindíveis dos indivíduos. Ao observar, no entanto, a falta de abrigo para moradores de rua e a carência de políticas públicas, percebe-se um rompimento no pacto estabelecido pelo filósofo. Dessa forma, isso evidencia o letárgico sistema de socorro aos indivíduos, e deturpa o direito previsto na Constituição vigente. 
 Para mais, vale também ressaltar a desigualdade social como outro fator que corrobora a existência do imbróglio. Consoante ao sociólogo Émile Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar. Desse modo, a questão dos moradores de ruas já se tornou cotidiana e comum, não apenas por parte dos órgãos responsáveis, como também pela população mais abonada. De forma paradoxal, enquanto esse ensejo é comum no Brasil, países de 1° mundo alertam a população sobre possíveis catástrofes ambientais, bem como socorrem aqueles que estão em situação mais vulnerável e, consequentemente, que estão nas ruas. 
 Logo, a fim de atenuar a problemática dos sem-teto no Brasil, e expandir a assistência pública para o tecido social mais carente, sugere-se que o Governo Federal –instância máxima da administração executiva- garanta o amparo das vítimas. Isso pode ser realizado por meio da doação de subsídios e criação de abrigos gratuitos. Outrossim, faz-se necessário que os órgãos midiáticos promovam campanhas que divulguem a situação desses cidadãos, e motivem a ajuda ao próximo. Somente assim, a teoria de Locke será efetivada e serão consumados os direitos básicos previstos na Constituição. 
Colégio Rosa Mística 
Maria Alice, 3° ‘’A’’

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