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Recuperação de Áreas Degradadas em Marataizes

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UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO – UNISA 
Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental 
 
 
Cristiane de Souza T. Carvalho RA: 2933365 
Jeremias Rodrigues dos santos RA: 4610750 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR I GESTÃO AMBIENTAL 
Recuperação de Áreas Degradadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marataizes 
2021 
UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO – UNISA 
Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADOR I GESTÃO AMBIENTAL 
Recuperação de Áreas Degradadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marataizes 
2021 
RESUMO 
O presente projeto tem como tema a degradação ocorrida em uma área localizada na 
localidade de Boa Vista do Sul, zona rural do município de Marataizes, interior do 
estado do Espírito Santo. Desta maneira, o objetivo é abordar meios de recuperação 
para a área, que foi alterada para fins de pastagem, sofrendo uma degradação do 
solo moderada, com aproximadamente 20711 ha .O manejo inadequado do solo 
deixou o solo exposto causando o início de um pequeno processo erosivo, na área, 
acarretando também o assoreamento do curso hídrico presente na região de estudo, 
devido ao acúmulo de braquiarias e detritos levados pela água das chuvas. Como 
primeiro passo para recuperação da área, deve ser feito um levantamento da área de 
estudo, para posteriormente saber as melhores práticas a serem utilizadas para 
construir um prognóstico futuro com boa porcentagem de melhora das condições da 
localidade. 
 
Palavras-chave: Degradação. Recuperação. Braquiarias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRAT 
The theme of this project is the degradation that occurred in an area located in Boa 
Vista do Sul, a rural area in the municipality of Marataizes, in the interior of the state of 
Espírito Santo. Thus, the objective is to address means of recovery for an area, which 
was altered for pasture purposes, suffering a moderate soil degradation, with 
approximately 20711 ha. erosive in the area, also causing siltation of the watercourse 
present in the study region, due to the accumulation of brachiaria and debris carried by 
rainwater. As a first step for the recovery of the area, a survey of the study area should 
be carried out, in order to later know the best practices to be used to build a future 
prognosis with a good percentage of improvement in local conditions. 
Keywords: Degradation. Recovery. Brachiaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................6 
2 LEGISLAÇÃO................................................................................................................9 
3 PRAD...........................................................................................................................10 
4 ÁREAS DEGRADADAS..............................................................................................11 
5 EROSÃO.....................................................................................................................12 
6 FERTILIDADE.............................................................................................................13 
7 RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS..........................................................14 
8 TÉCNICAS DE RECUPERACÃO DE ÁREAS DEGRADADAS................................15 
9 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO...........................................................16 
10 CONCLUSÃO...........................................................................................................18 
11 REFERÊNCIAS........................................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.biblioteca.fsp.usp.br/~biblioteca/guia/i_cap_08.htm
http://www.biblioteca.fsp.usp.br/~biblioteca/guia/i_cap_08.htm
http://www.biblioteca.fsp.usp.br/~biblioteca/guia/i_cap_08.htm
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
Historicamente, a Mata Atlântica foi à primeira floresta a receber iniciativas de 
colonização, dela saiu a primeira riqueza a ser explorada pelos colonizadores, o pau-
brasil. Desde então vários ciclos se desenvolveram no seu domínio. O resultado de 
todos os ciclos econômicos pelos quais a Floresta Atlântica passou foi à perda quase 
total das florestas originais, antes sendo uma das regiões mais ricas do mundo em 
biodiversidade e hoje é considerado um dos biomas mais ameaçados do planeta, 
restando apenas 12,4% da floresta que existia originalmente (INPE, 2019). Sua área 
abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil e, além disso, uma parte do Paraguai e 
da Argentina. 
O clima da Mata Atlântica é predominantemente tropical úmido, influenciado 
pelas massas de ar úmidas vindas do Oceano Atlântico. 
O bioma que se configura em sua maior parte como floresta de clima tropical, 
apresenta um regime hídrico de boa qualidade, garantido sua diversidades de fauna e 
flora, pela sua capacidade de disponibilidade hídrica e de retenção pluviométrica, o 
que garante as recargas constante dos lençóis hídricos superficiais e subterrâneos, 
desta forma, podemos observar o alto grau de desenvolvimento social de grandes 
centros, ou seja, a região Sudeste do país, nas áreas da Mata Atlântica, que em 
contraponto nos atribui as altas taxas de desmatamento destas áreas em todo seu 
contexto histórico. 
Ao longo dos últimos séculos, com o aumento da população, a exploraçao do 
solo para a prática de pastagem iniciou as alterações, estas mudanças se tornaram 
mais agressivas ao meio ambiente, que por sua vez têm causado impactos e 
degradação. 
 A degradação do solo pode ser definida como a perda da capacidade do solo 
de fornecer serviços e funções do ecossistema. A UNCCD - Convenção de Combate à 
Desertificação das Nações Unidas (1994) definiu, degradação do solo como sendo a 
redução ou perda da produtividade biológica ou econômica, resultantes do uso ou 
processos que incluam atividades humanas, sendo os processos erosivos uma das 
principais características desse fenômeno. 
 Segundo Galindo et al. (2008), a degradação do solo pode ser definida como 
7 
 
processo de redução da capacidade do solo em produzir bens ou serviço, logo o solo é 
considerado degradado se os processos naturais e antropogênicos atuantes 
diminuírem a quantidade e qualidade da produção de biomassa. O uso incorreto da 
área e o manejo inadequado da pastagem têm sido apontados como os principais 
fatores que contribuem para tornar a pastagem mais suscetível à degradação. 
 A complexidade dos processos de degradação e de recuperação de áreas 
degradadas deve-se aos inúmeros fenômenos biológicos e físico-químicos envolvidos. 
Por este motivo, a recuperação de áreas degradadas pode ser conceituada como um 
conjunto de ações idealizadas e executadas por especialistas das diferentes áreas do 
conhecimento humano, que visam proporcionar o restabelecimento das condições de 
equilíbrio e sustentabilidade existentes anteriormente em um sistema natural. O 
caráter multidisciplinar das ações que visem proporcionar esse retorno deve ser 
tomado, fundamentalmente, como o ponto de partida do processo. Assim, o 
envolvimento direto e indireto de técnicos de diferentes especializações permite a 
abordagem holística que se faz necessária (DIAS & GRIFFITH,1998).
A modificação da área pode ser por compactação, erosão, na qual grande 
parte da erosão é causada pela água que lava a camada superficial do solo, causando 
assoreamento dos cursos hídricos da região. 
Uma das formas de se recuperar uma área erodida ou em processo é através 
da restauração, a qual consiste na restituição da área degradada, na 
tentativa de deixá-la da forma o mais próximo possível da sua condição original.
 
 
Para Araujo et. al, 
 
A forma mais comum de erosão é a perda da camada superficial 
do solo pela ação de água e/ou do vento.O escoamento 
superficial da água carrega a camada superior do solo; isso 
ocorre sob a maioria das condições físicas e climáticas. [...] A 
perda dessa camada de solo reduz a fertilidade por que: (a) 
conforme o solo se torna mais denso e fino, fica menos 
penetrável às raízes e pode tornar superficial demais a elas; (b) 
8 
reduz-se a capacidade de o solo reter água e torná-la disponível 
às plantas, e (c) os nutrientes para as plantas são levados com 
as partículas do solo erodidas. (ARAUJO et al, 2005, p24). 
 
De acordo com Freitas (2016), o processo de erosão pode ser intensificado 
por vários fatores, dentre eles formato das encostas. As encostas são áreas com 
inclinação, podendo ser natural quando são produtos da evolução 
natural, ou antropogênicas quando causada pela ação do homem. As encostas são 
alvo de preocupação maior, posto que devido sua inclinação, estarão mais sujeitas a 
maior ou menor perda de rendimentos pela ação de precipitações, entre outros 
fatores. 
A legislação brasileira através da Lei nº 12.651 de maio de 2012, em seu Art. 
4º, Inciso V, considera Área de Preservação Permanente (APP), em zonas rurais ou 
urbanas, portanto passiva de proteção da cobertura vegetal, encosta com inclinação 
superior a 45º, equivalente a 100%, na linha de maior declive. 
Através de estudos pode-se optar pelos tipos de processos a serem utilizados 
na recuperação da área. Considerando o método de preparo do solo utilizado e o grau 
de degradação apresentado na mesma, situado na localidade de Boa Vista do Sul, 
com uma area previamente usada para pastagem, com erosão e excesso de 
braquiária, que ja avança sobre um córrego que atravessa a area, surgiu a proposta de 
recuperação para amenizar e de forma a usar medidas mitigadoras para evitar maiores 
problemas no futuro. 
 Nesse contexto, o presente projeto tem por objetivo apresentar forma de 
recuperação física da área que está localizada no interior do município de Marataizes, 
é um município localizado no litoral sul do estado do Espírito Santo, Possuindo assim, 
uma proposta de restauração da referida área. 
 
 
 
 
 
9 
2. Legislação 
 
É fundamental identificar todos os impactos ambientais que a implantação de 
uma determinada atividade ou empreendimento possa ocasio-nar. Mas o que é impacto 
ambiental? 
Segundo o Artigo 1º da Resolução nº 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA, 1986), impacto ambiental é: 
[...] qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, biológicas do meio 
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades 
humanas que afetem diretamente ou indiretamente: A saúde, a segurança, e o bem 
estar da população; As atividades sociais e econômicas; A biota (conjunto de todos 
seres vivos de um determinado ambiente ou de um determinado período); As 
condições estéticas e sanitárias ambientais; A qualidade dos recursos ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
3. PRAD 
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD): concebido para a 
recomposição de áreas degradadas pela atividade de exploração de recursos 
minerais. No entanto, tem sido utilizado para os diversos tipos de empreendimentos e, 
geralmente, é previsto no escopo dos Estudos Ambientais. 
PRAD é a abreviação dada ao Plano de Recuperação de Áreas Degradadas 
ou Áreas Alteradas. Ele se trata de um conjunto de técnicas e estratégias adotadas 
para restituir um ambiente que teve suas condições físicas, químicas ou biológicas 
alteradas. Essas alterações podem causar um desequilíbrio no ecossistema da área, 
portanto, esse plano visa restaurar o máximo de suas condições ambientais anteriores 
à degradação. 
Visando diminuir principalmente os impactos ambientais negativos, devem ser 
adotadas medidas de prevenção (controle), mitigação, compensação, recupera-ção e 
monitoramento dos impactos que a implantação de um empreendimento ou de 
atividades possa ocasionar. 
A ordem de prioridade no controle dos impactos ambientais negativos deve 
ser: 
1. Prevenção; 
2. Mitigação; 
3. Recuperação e/ou compensação. 
 
 Portanto, encontrar formas de evitar impactos e prevenir riscos deve ser a 
primeira coisa a ser acatada, sendo de extrema importância compreender a diferença 
entre esses termos ambientais. Fazer um levantamento da área degradada, ao qual se 
saber de certeza como recuperar. Com profissionais competentes para qual sera 
usados seus conhecimentos para estar recuperando esta área. 
 
 
 
 
11 
4. Áreas degradadas 
 
De acordo com a Instrução Normativa IBAMA nº 04/2011, área degradada é 
definida como área impossibilitada de retornar por uma trajetória natural, a um 
ecossistema que se assemelhe a um estado conhecido antes, ou para outro estado 
que poderia ser esperado. 
A degradação quase sempre começa com o desmatamento e com a 
substituição da vegetação nativa por outra cultivada e de porte e/ou ciclo de vida 
diferente. O descobrimento do solo favorece o processo de erosão. O manejo irregular 
do solo, com a retirada dos nutrientes do solo e sem reposição, leva à perda da 
fertilidade. O escoamento superficial causando o assoreamento devido ao acúmulo de 
sedimentos e detritos levados para dentro dele pela água das chuvas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
5. Erosão 
 
Como consequência direta do desmatamento, a erosão se apresenta como um 
dos principais fatores de degradação. Sendo um bioma que se configura como 
Floresta Tropical, a taxa pluviométrica e alta durante o ano comparado a outras 
partes do mundo. Áreas que foram exploradas para agropecuária são as mais 
afetadas pois a vegetação que apresentar em grande parte são gramíneas que não 
contém o escoamento superficial, ou que com o tempo de incidência do 
mesmo, perdeu compatibilidade causando rachaduras, posteriormente gerando 
crateras no solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
6. Fertilidade 
 
 A fertilidade de um solo se caracteriza pela sua carga de nutrientes e tipologia, 
que são chamados de solos siltoso, arenoso e argiloso. Segundo Batista et al (2018), 
os nutrientes em cada tipo solo apresentam características distintas, desta maneira 
sabendo tais atributos podemos construir métodos de melhora e previsão de cenários 
para o futuro de como está a estrutura do solo. 
 No caso da degradação, ou seja, a retirada da camada superior do solo 
composta por matérias orgânicas e plantas, antecede esse problema por deixar o 
solo descoberto a ações climáticas e físicas, como chuvas, altas temperaturas, e 
trânsito de animais como os bovinos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
7. Recuperação de áreas degradadas 
 
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC (BRASIL, 2000), 
estabelece como recuperação “restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua 
condição original”, já o termo restauração, é definido como sendo a “restituição de um 
ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da 
sua condição original” 
O Guia de Recuperação de Áreas Degradadas, publicado pela SABESP 
(2003) define degradação ambiental, como sendo “as modificações impostas pela 
sociedade aos ecossistemas naturais, alterando (degradando) as suas características 
físicas, químicas e biológicas, comprometendo, assim, a qualidade de vida dos seres 
humanos, ou seja, são áreas que após um distúrbio, tiveram eliminadas sua vegetação 
e os seus meios de regeneração bióticos. 
A recuperação de áreas degradadas tem por objetivo fornecer ao ambiente 
degradado, condições favoráveis a reestruturação da biodiversidade em ambiente que 
não tem condições físicas, químicas e/ou biológicas deregenerar-se por conta própria. 
Através de intervenções no terreno, tais como a implantação de espécies vegetais, 
sendo plantas nativas da area, tais como o ipe (Handroanthus); Pinus: é uma árvore 
originária do hemisfério sul e, hoje, é comumente encontrada no sul e sudeste do Brasil. 
Pinus; é o gênero de diversas árvores pertencentes à família Pinaceae. Aroeira: este é 
o nome popular de diversas árvores da família Anacardiaceae. Alguns tipos de Aroeira 
são muito apreciados na culinária e outros servem para fazerem infusões na medicina 
popular. É uma árvore nativa do Brasil, entre outras mais. (...). Com esse modo de 
recuperar áreas degradadas afim de que essas árvores cresçam e com isso venha a 
fazer o sombreamento, de forma que as baquearias relativamente vão aos poucos 
secando, e o solo tratado, voltando a ser renovar ficando com aspecto mais natural, de 
certo que ocorrerá um monitoramento, para ir se ajustando com melhorias, certamente 
até que regeneração do solo aconteça. 
 
 
15 
8 .Técnicas de Recuperação de Áreas degradadas 
 
Semeadura direta 
 A semeadura direta é o processo de recuperação da área degradada através 
do lançamento de grande quantidade de sementes, permitindo que a área toda seja 
alcançada no plantio, tal lançamento pode ser feito de forma mecanizada, manual ou 
mista. Nesse processo podem ser utilizadas sementes de espécies nativas, pioneiras, 
em alta diversidade, e/ou junto com espécies secundárias, dependendo da área. 
Essa técnica tem como vantagens a versatilidade de aplicação e o baixo custo, 
podendo ser utilizada para reflorestar áreas onde outras técnicas não se tornam 
viável. O plantio, nessa técnica, também pode ser realizado em linhas previamente 
preparadas, cujo espaçamento entre linhas pode variar de 50 cm a alguns metros 
(EMBRAPA, 2020). 
 
Nucleação 
 
 A nucleação é o processo de recuperação da vegetação da área degradada 
pela união de várias técnicas como: plantio de sementes ou mudas de espécies 
pioneiras, transposição de sementes, de solo, galharia, implantação de poleiros, ou 
mais de uma técnica associada. 
 Nucleação consiste em formar pequenos habitats (núcleos) dentro da área 
degradada de forma a induzir uma heterogeneidade ambiental, tornando-o atrativo para 
outras espécies e para animais, principalmente potenciais polinizadores. Os núcleos 
são ricos em espécies de plantas, microrganismos e animais que no mesmo ambiente 
buscam o equilíbrio ecológico, têm o papel de facilitar o processo de recrutamento de 
novas espécies dos fragmentos vizinhos, do banco de sementes local e também 
influenciam os novos núcleos formados ao longo do tempo. Dessa forma, são criadas 
condições para a regeneração natural, como a chegada de espécies vegetais, animais 
e microrganismos e a formação de uma rede de interações entre eles. (TATSCH, 2011). 
 
 
 
16 
9. Caracterização da área de estudo 
 
Aspectos naturais 
 Leste com o Oceano Atlântico. 
Mapa MarataízesMapa Marataízes 
Clima: Tropical Litorâneo (quente e úmido, com fortes brisas marinhas). 
Temperatura média: 22º C, ficando a média das Máximas entre 28º C e 30º C, enquanto 
as Mínimas giram em torno de 15º C. 
Altitude: 19 m 
“Coordenadas geográficas: “Latitude 21º02’36” S e Longitude 40º49’28” W 
Área: 135, 402 km2 
Composição da área territorial (Predomínio de Planícies – Relevo Plano a Suavemente 
Ondulado – 20m a 40m): 
Plano a Ondulado: 95,96% 
Forte Ondulado: 3,04% 
Forte Ondulado e Montanhoso: 0,01% 
Extensão de Praia: 25,6 km. 
Composição da área litorânea: 49% de praias dissipativas e intermediárias, 23% de 
abrasão rochosa, 14% de falésias precedidas de praias, 9% de falésias vivas e 5% de 
desembocaduras fluviais. 
https://www.marataizes.es.gov.br/uploads/filemanager/images/PAGINAS/mapa_r.jpg
https://www.marataizes.es.gov.br/uploads/filemanager/images/PAGINAS/mapa_r.jpg
https://www.marataizes.es.gov.br/uploads/filemanager/images/PAGINAS/mapa_r.jpg
17 
Zona Especial de Preservação Ambiental (ZEPA): 4.057,3 ha. (Flora, Recursos 
Hídricos, Tabuleiros (barreiras), Mangues e Restingas). 
Divisão territorial: 
37 bairros e 12 localidades rurais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
10. Conclusão 
Atualmente, as questões ambientais têm se tornado uma das principais 
preocupações da sociedade devido à crescente “demanda” do ser humano na 
exploração por recursos naturais, como por exemplo, o uso do solo. 
Devido ao uso e ocupação desordenada deste importante recurso natural, 
tem-se dissipado vários problemas, sejam eles sociais, econômicos e, principalmente 
ambientais, por isso, os vários estudos têm sido realizados com o objetivo de 
recuperar e proteger o solo. 
Portanto, são elencadas aqui algumas sugestões ou propostas de uso do solo 
na área de estudo, que podem minimizar o processo de degradação encontrado ou até 
mesmo impedir o desenvolvimento de outros processos. 
Através da semeadura direta, lançamento de grande quantidade de sementes, 
permitindo que a área toda seja alcançada no plantio, integrado com a nucleação, e 
plantio de mudas, por meio de restauração que por definição é a restituição mais 
próximo possível da sua condição original, que são medidas importantes e eficazes no 
controle da degradação. 
Deve-se ter em mente que o objetivo geral desse tipo de trabalho será o de 
sempre devolver ao ecossistema em recuperação a sua estabilidade, resiliência, 
dinâmica su-cessional, longevidade e qualidade paisagística, a tal ponto que não 
necessite mais de intervenção antrópica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
11. REFERENCIAS 
ALMEIDA, DS. Modelos de recuperação ambiental. In: Recuperação ambiental da 
Mata Atlântica [online].3rd ed. rev. and enl. Ilhéus, BA: Editus, 2016, pp. 100-137. 
ISBN 978-85-7455-440-2. Available from SciELO Books. Acesso em 2 de jun 2021. 
 
ARAUJO, G. H. de S.; ALMEIDA, J. R. de; GUERRA, A. J. T. Gestão Ambiental de 
Áreas Degradadas. 5. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 
Avaliação de impactos ambientais [recurso eletrônico] / Ronei Stein... [et al.] ; [revisão 
técnica: Vanessa de Souza Machado, Ronei T. Stein]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018. 
ATLÂNTICA, Fundação SOS Mata. Desmatamento na Mata Atlântica cresce quase 
30%:.. 2020. Fundação SOS Mata Atlântica. Disponível em: 
https://www.sosma.org.br/noticias/desmatamento-na-mata-atlantica-cresce-quase-30/. 
Acesso em: 2 jun. 2021. 
EMBRAPA. Estratégia de recuperação | Plantio em Área Total: Semeadura Direta. 
Semeadura direta. 2020 Disponíveis em: https://www.embrapa.br/codigo-
florestal/semeadura-direta. Acesso em: 5 jun. 2021. 
EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Estratégias de 
recuperação: Regeneração Natural. 2018. EMBRAPA. Disponível em: 
https://www.embrapa.br/codigo-florestal/estrategias-e-tecnicas-de-recuperacao. 
Acesso em: 3 jun. 2021. 
ESPÍRITO SANTO. Governo do Espírito Santo. LEI Nº 6.607, DE 05 DE FEVEREIRO 
DE 2001: dispõe sobre o preparo do solo para fins agrícola, pecuário e florestal e dá 
outras providências 
https://www.marataizes.es.gov.br/pagina/ler/1001/aspectos_gerais. 
 
 
http://www.sosma.org.br/noticias/desmatamento-na-mata-atlantica-cresce-quase-30/
http://www.embrapa.br/codigo-florestal/semeadura-direta
http://www.embrapa.br/codigo-florestal/semeadura-direta
http://www.embrapa.br/codigo-florestal/estrategias-e-tecnicas-de-recuperacao

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