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TRABALHO DE INSTALAÇÕES E PROJETOS INDUSTRIAIS - Industria Textil

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFANOR 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
FRANCISCO MAPURUNGA DE MENEZES JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
PROJETO E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
PROJETO INDUSTRIA TÊXTIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2021 
 
 
FRANCISCO MAPURUNGA DE MENEZES JÚNIOR 
 
 
 
 
 
 
PROJETO E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
Projeto Industria Têxtil 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado no curso 
de graduação em engenharia 
elétrica, para disciplina de 
instalações e projetos industriais. 
 
Orientador: Erick Costa Bezerra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORTALEZA 
2021 
 
 
Sumário 
1. Introdução .................................................................................................... 4 
2. Memorial descritivo do projeto ..................................................................... 5 
2.1 Características da edificação.................................................................... 5 
2.2 Normas ..................................................................................................... 6 
3. Memorial de cálculo ..................................................................................... 7 
3.1 Iluminação ................................................................................................ 7 
3.2 Tomadas de uso geral (T.U.G) ................................................................. 7 
3.3 Tomadas de uso especifico (TUE) ........................................................... 8 
3.4 Dimensionamento de cabos, eletrodutos, eletrocalhas e canaletas ......... 8 
3.4.1 Dimensionamento de cabos .................................................................. 8 
3.4.1.1 Critério da seção mínima ...................................................................... 8 
3.4.2.1 Critério mínimo dos condutores fase ..................................................... 8 
3.4.2.2 Critério da capacidade de condução de corrente .................................. 9 
3.4.2.3 Critério de queda de tensão ................................................................ 10 
3.4.2.4 Critério de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado 11 
3.5 Dimensionamento de eletrodutos ........................................................... 12 
3.6 Dimensionamento de eletrocalhas ......................................................... 13 
3.7 Dimensionamento de canaletas ............................................................. 13 
4 Elementos quantitativos do projeto ............................................................ 13 
4.1 Carga instalada de iluminação ............................................................... 13 
4.1.1 Determinação do número mínimo de circuitos de iluminação ............. 14 
4.1.2 Quantidade de circuitos reservas ........................................................ 16 
4.1.3 Determinação da potência total de iluminação .................................... 16 
4.2 Carga instalada de tomadas de uso geral e específico .......................... 16 
4.2.1 Determinação do número mínimo de circuitos – TUG’s ...................... 18 
4.2.2 Determinação do número mínimo de circuitos – TUE’s ...................... 18 
4.2.3 Quantidade de circuitos reservas ........................................................ 22 
4.2.4 Potência total de TUG’s e TUE’s ......................................................... 22 
4.3 Carga instalada na central de climatização ............................................ 22 
4.3.1 Determinação da central de condicionamento de ar ........................... 23 
4.3.2 Determinação de carga instalada das centrais de ar .......................... 23 
4.4 Carga Instalada de motores com alimentação de 380V ......................... 26 
4.4.1 Carga instalada de motores com alimentação 440V ........................... 26 
4.4.2 Carga instalada de outros motores ..................................................... 26 
 
 
4.4.3 Potência total instalada na indústria .................................................... 27 
4.4.4 Fornecimento de energia da indústria como unidade consumidora ........ 27 
5. Calculo da demanda da indústria ................................................................. 28 
5.1 Cálculo de demanda do QGBT I ................................................................ 29 
5.1.1 Cálculo da demanda do transformador do QGBT I ................................. 30 
5.1.2 Descrição do transformador do QGBT I .................................................. 32 
5.2 Cálculo de demanda do QGBT II ............................................................... 33 
5.2.1 Potência no eixo do motor ....................................................................... 33 
5.2.2 Demanda solicitada da rede para um motor em kW ............................... 33 
5.2.2 Demanda solicitada de rede para um motor em kVA .............................. 34 
5.2.3 Demanda total ......................................................................................... 34 
5.3 Cálculo da demanda do QGBT II ............................................................... 34 
5.3.1 Descrição do transformador do QGBT II ................................................. 36 
5.4 Cálculo da demanda do QGBT III .............................................................. 37 
5.4.1 Potência no eixo do motor ....................................................................... 37 
5.4.2 Demanda solicitada da rede para um motor em kW ............................... 37 
5.4.3 Demanda solicitada de rede para um motor em kVA .............................. 38 
5.4.4 Demanda total ......................................................................................... 38 
5.5 Cálculo da demanda do transformador do QGBT III .................................. 38 
5.1 Descrição do transformador do QGBT III ................................................... 52 
6. Dimensionamento do banco de capacitores................................................. 53 
6.1 Banco de capacitores QGBT I .................................................................... 53 
6.2 Banco de capacitores QGBT II ................................................................... 53 
6.2 Banco de capacitores QGBT III .................................................................. 54 
7. Enquadramento tarifário ............................................................................... 54 
8. Dimensionamento da subestação .............................................................. 56 
8.1 Determinação do comprimento e largura dos cubículos de proteção e 
transformação .................................................................................................. 56 
8.1.1 Cubículo de proteção .......................................................................... 56 
8.1.2 Cubículo de transformação de 500kVA ............................................... 56 
8.1.3 Cubículo de transformação de 300kVA ............................................... 57 
8.1.4 Cubículo de transformação de 750kVA ............................................... 57 
8.1.5 Cubículo de transformação de 750kVA ............................................... 57 
8.2 Determinação do comprimento e largura internos da subestação.......... 58 
8.3 Determinação da altura da subestação .................................................. 58 
 
 
9. Dimensionamento dos alimentadores de baixa tensão ............................. 59 
9.1 Dimensionamento da alimentação – QGBT I ......................................... 59 
9.1.1 Cálculo da corrente do lado de baixa tensão – QGBT I ...................... 59 
9.1.2 Dimensionamento do condutor do lado de baixa tensão – QGBT I .... 59 
9.2 Dimensionamento do alimentador – QGBT II ......................................... 60 
9.2.1 Cálculo da corrente do lado de baixa tensão – QGBT II ..................... 60 
9.2.2 Dimensionamento do condutor do lado de baixa tensão –QGBT II ........ 60 
9.3 Dimensionamento da alimentação – QGBT III ........................................... 60 
9.3.1 Cálculo da corrente do lado de baixa tensão – QGBT III ........................ 61 
9.3.2 Dimensionamento do condutor do lado de baixa tensão – QGBT III ....... 61 
10. Dimensionamento dos alimentadores no lado de média tensão ................ 61 
10.1 Dimensionamento do alimentador do lado de média tensão - transformador 
de 500kVA - QGBT I ........................................................................................ 62 
10.1.1 Cálculo da corrente do lado de média tensão – transformador de 500kVA 
– QGBT I .......................................................................................................... 62 
10.1.2 Dimensionamento do barramento tubular de cobre do lado de média 
tensão – transformador de 500kVA – QGBT I .................................................. 62 
10.2 Dimensionamento do alimentador do lado de média tensão – transformador 
de 300kVA - QGBT II ....................................................................................... 62 
10.2.1 Cálculo da corrente do lado de média tensão – transformador de 300kVA 
– QGBT II ......................................................................................................... 63 
10.2.2 Dimensionamento do barramento tubular de cobre do lado de média 
tensão - transformador de 300kVA – QGBT II.................................................. 63 
10.3 Dimensionamento do alimentador do lado média tensão – transformador de 
750kVA – QGBT III ........................................................................................... 63 
10.3.1 Cálculo da corrente do lado de média tensão - transformador de 750kVA 
– QGBT III ........................................................................................................ 64 
10.3.2 Dimensionamento do barramento tubular de cobre do lado de média 
tensão – transformador de 750kVA – QGBT III ................................................ 64 
10.4 Dimensionamento da alimentação do lado de média tensão – transformador 
de 750kVA – QGBT III ...................................................................................... 64 
10.4.1 Cálculo da corrente do lado de média tensão – transformador de 750kVA 
– QGBT III ........................................................................................................ 65 
10.4.2 Dimensionamento do barramento tubular de cobre do lado de média 
tensão – transformador de 750kVA – QGBT III ................................................ 65 
11. DETERMINAÇÃO DAS IMPEDÂNCIAS DA INSTALAÇÃO ....................... 65 
12. Determinação das correntes de curto circuito da instalação ...................... 65 
13. Proteção e coordenação do sistema .......................................................... 66 
 
 
14. Especificação dos motores ......................................................................... 66 
15. Especificação dos quadros ......................................................................... 66 
16. Conclusão .................................................................................................. 69 
17. Referências ................................................................................................ 69 
18. Anexos ....................................................................................................... 70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. Introdução 
 
O projeto tem como objetivo a elaboração da instalação elétrica industrial de 
uma industrial têxtil utilizando das normas correspondente para projetos de baixa 
tensão (NBR510) e média tensão (NBR14039). Com o auxílio das normas foi 
realizado diversos levantamentos, como por exemplo: levantamento de cargas 
de iluminação, cargas de máquinas rotativas, dimensionamento de condutores e 
dentre outros fatores. 
Este relatório conta com um memorial descritivo, no qual estão todas as 
características físicas, todas as divisões dos ambientes da indústria e as 
principais normas técnicas que esclarecem a forma correta de idealizar o projeto. 
Este relatório conta com um memorial de cálculo, aonde pode-se notar todos 
os passos seguidos e desenvolvidos para o levantamento de cargas, como 
também todos os parâmetros utilizados para a conclusão do projeto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
2. Memorial descritivo do projeto 
 
Este memorial descritivo do projeto tem o propósito de expor o levantamento 
de carga e cálculos de demanda para se estabelecer os dimensionamentos dos 
componentes de forma coerente para a elaboração da instalação elétrica da 
indústria têxtil. Para tal fim, foi utilizado as seguintes normas técnicas: 
NBR5410:2005, NBR14039:2004, NT-002/201, NBR5419:2001, NBR ISO/CIE 
8995-1:2013 e NBR5413/92. 
2.1 Características da edificação 
 
O projeto elétrico elaborado é de uma industrial têxtil que é constituída por 
um único galpão subdividido em diversos setores. A área da indústria é composta 
por uma área externa não coberta e o galpão que detém em grande parte a 
potência total instalada, por conter diferentes tipos de motores, para diversas 
finalidades. A indústria têxtil tem uma área total de 38.877,90 m² com um 
perímetro de 823,32 m. 
Tabela 1 - Descrição dos setores da indústria. 
DESCRIÇÃO DO SETORES DA INSDUTRIA 
Subestação 
Oficina de reparo 
Central de climatização 
Auditório 
Banheiro (1) - Feminino - Presidência 
Banheiro (2) - Masculino - Presidência 
Banheiro (3) - Masculino - Presidência 
Corredor (1) 
Presidência 
Diretória Operacional 
Banheiro (4) - Feminino - Diretoria Oper/RH 
Banheiro (5) - Masculino - Diretoria Oper/RH 
6 
 
Corredor (2) 
Diretória Financeira e Recursos Humanos 
Refeitório 
Área da fábrica 
Banheiro (6) - Refeitório 
Banheiro (7) - Estoque de Algodão 
Estoque de algodão 
Banheiro (8) - Estoque de Produto Acabado 
Estoque de produto acabado 
Almoxarifado 
Escritório 
Departamento Administrativo 
Sala de Reunião 
Banheiro Coletivo Masculino 
Banheiro Coletivo Feminino 
Recepção + Sala de espera 
Laboratório 
Banheiro - Laboratório 
Controle de qualidade 
Área externa 
Banheiro (10) - Guarita 
Guarita 
 
2.2 Normas 
 
Este projeto teve como base normas técnicas e exigências estabelecida pela 
concessionária (ENEL-CE) que foram a base para os critérios utilizados para o 
dimensionamento, quantificação e atribuições dos elementos que compõem o 
projeto elétrico industrial. O planejamento da instalação elétrica foi referenciado 
nas seguintes normas: 
• NBR5410:2005 – Instalações elétricas de baixa tensão; 
• NBR14039:2004 – Instalações elétricas de média tensão; 
7 
 
• NT-002/201 – Fornecimento de energia elétrica em tensão primaria de 
distribuição; 
• NBR5419:2001 – Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas; 
• NBR ISO/CIE 8995-1:2013 – Iluminação em ambiente de trabalho; 
• NBR5413/92 – Iluminância de interiores. 
3. Memorial de cálculo 
 
Este memorial de cálculo tem como finalidade demonstrar como foram 
determinadas as cargas instaladas, bem como a demanda prevista para a 
instalação, tomando como base as normas já referidas. 
3.1 Iluminação 
 
A determinação da potência de iluminação foi realizada com a utilização 
do software SOFTLUX e a NBR5413/92. 
Para toda carga de iluminação, foram consideradas lâmpadas 
fluorescentes com fator de potência de 0.85. 
3.2 Tomadas de uso geral (T.U.G) 
 
A indicação referente a quantidade de tomadas e suas respectivas 
potências, para os variados ambientes da planta, foi utilizado os itens 1.8.2.2 e 
1.8.2.3 do livro instalações elétricas industriais – 9º edição – João Mamede 
Filho que se trata de Cargas em locais usados como habitação e Cargas em 
locais usados como escritório e comércio, em geral, elas afirmam que: 
• Em dependências cuja área seja igual ou inferiora 37 m², a determinação do 
número de tomadas deve ser feita segundo as duas condições seguintes, 
adotando-se a que conduzir ao maior valor: 
o Uma tomada para cada 3 m, ou fração de perímetro da dependência. 
o Uma tomada para cada 4 m² ou fração de área da dependência. 
• Em dependência cuja área seja superior a 37 m², o número de tomadas deve 
ser determinado de acordo com as seguintes condições: 
o Oito tomadas para os primeiros 37 m² de área; 
8 
 
o Três tomadas para cada 37 m² ou fração adicional. 
• Deve-se atribuir a potência de 200 VA para cada tomada. 
Utilizaremos o item 4.2.1.2.3 da NBR-5410 que consiste em: 
• Em halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais 
como casas de máquinas, salas de bombas, barriletes e locais análogos, 
deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral. Aos circuitos 
terminais respectivos deve ser atribuído uma potência de no mínimo 1000 
VA. 
Para toda carga de TUG’s, foi considerado um fator de potência de 0.80. 
 
3.3 Tomadas de uso especifico (TUE) 
 
Foram considerados como TUE’s, todos os equipamentos que, 
individualmente, requereram corrente superior a 10A. Para os aparelhos de ar 
condicionado, utilizou-se um fator de potência de 0.85. 
3.4 Dimensionamento de cabos, eletrodutos, eletrocalhas e 
canaletas 
 
3.4.1 Dimensionamento de cabos 
3.4.1.1 Critério da seção mínima 
 
De acordo com o critério da seção mínima, é estabelecida seção de 
1,5mm² para iluminação e 2,5mm² para força, levando em consideração o tipo 
de instalação, determina-se os demais condutores de fase dos circuitos 
terminais, conforme NBR 5410/2005. Os condutores de neutro e proteção são 
dimensionados tomando base nas tabelas 48 e 58, respectivamente, conforme 
NBR 5410/2005; 
3.4.2.1 Critério mínimo dos condutores fase 
 
9 
 
De acordo com o item 3.5.1 do livro instalações elétricas industriais – 9º 
edição – João Mamede Filho a seção mínima dos condutores elétricos deve 
satisfazer, simultaneamente, aos três seguintes critérios seguintes: 
• Capacidade de condução de corrente ou simplesmente ampacidade. 
• Limites de queda de tensão. 
• Capacidade de condução de corrente de curto-circuito por tempo limitado. 
3.4.2.2 Critério da capacidade de condução de corrente 
 
Este critério consiste em determinar o valor da corrente máxima que 
percorrerá o condutor. Deve-se levar em consideração alguns fatores adicionais 
que influenciarão na escolha da seção do condutor a fim de garantir uma margem 
de segurança. Utilizaremos os seguintes fatores: 
• Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 
30ºC para linhas não-subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) 
para linhas subterrâneas Indicado pela tabela 40 da NBR 5410/05, 
item 6.2.5.3.3; 
• Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe 
(em linhas abertas ou fechadas) e a condutores agrupados num 
mesmo plano, em camada única. Indicado pela tabela 42 da NBR 
5410/05, item 6.2.5.5.3; 
• Fatores de correção aplicáveis a agrupamentos consistindo em 
mais de uma camada de condutores - Métodos de referência C, E, 
F das tabelas 36, 37, 38 e 39 da NBR 5410/05; 
• O Fator de correção para mais de 3 condutores carregados, 
indicado em nota do item 6.2.5.6.1. Este é usado para considerar 
apenas 3 condutores carregados em casos que haja quatro 
condutores considerados carregados. 
 
Utilizando esse método faz-se necessário o uso dos fatores de correção 
que consiste na formula: 
10 
 
𝑰𝒄 =
𝑰𝒑
𝑭𝒄𝒕𝑭𝒄𝒂𝑭𝒄𝒓𝒔
 
Onde: 
 
 
• 𝐼𝑐 − 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎; 
• 𝐼𝑝 − 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑎𝑑𝑎; 
• 𝐹𝑐𝑡 − 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎; 
• 𝐹𝑐𝑎 − 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑔𝑟𝑢𝑝𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜; 
• 𝐹𝑐𝑟𝑠 − 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜. 
Para uso desse critério, faz necessário uma corrente corrigida indicada no 
ANEXO-01 – Dimensionamento de cargas e condutores. 
3.4.2.3 Critério de queda de tensão 
 
Depois de dimensionar as seções dos condutores pelo critério de 
ampacidade, é fundamental conhecer se esta seção é comportável à queda de 
tensão motivada pela resistividade natural do condutor. De acordo com os 
valores mínimos estabelecidos pela NBR 5410/2005 o item 6.2.7.1 da NBR 
5410/2005, diz que “em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de 
tensão verificada não deve ultrapassar 5% da tensão nominal, calculados a partir 
do ponto de entrega, com fornecimento em tensão secundária de distribuição”. 
Segundo o item 6.2.7.2 da NRB 5410/2005, indica que, em nenhum caso, 
a queda de tensão nos circuitos terminais não pode ultrapassar 4% da tensão 
nominal. É importante destacar alguns pontos que foram utilizados para a 
realização do cálculo deste critério: 
• Utilizar a corrente real de projeto, não a corrigida; 
• Em circuitos de motores, utilizar um fator de serviço na corrente nominal 
do motor; 
11 
 
• A queda de tensão durante a partida dos motores não deve exceder 10% 
da tensão nominal de acordo com o item 6.5.1.3.3 da NBR5410/2005. 
Onde: 
∆𝑽 = 𝑳. 𝑰𝒑. ∆𝒗𝒖𝒏𝒊𝒕 ∆𝑽𝒖𝒏𝒊𝒕 = ∆𝒗.
𝟏𝟎𝟎
𝑽𝒏
 ∆𝑽% ≤ ∆𝑽% 𝒎á𝒙 
• ∆𝑣 − 𝑄𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟; 
• 𝐿 − 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑒𝑚 (𝐾𝑚); 
• 𝐼𝑝 − 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜; 
• ∆𝑣𝑢𝑛𝑖𝑡 − 𝑄𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎; 
• ∆𝑉% − 𝑄𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑛𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟; 
• 𝑉𝑛 − 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙; 
• ∆𝑉%𝑚á𝑥 −
 𝑄𝑢𝑒𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑢𝑎𝑙 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎, 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑖𝑑𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜. 
3.4.2.4 Critério de condução de corrente de curto-circuito por 
tempo limitado 
 
Em qualquer instalação deverão ser previstos dispositivos de proteção 
que garantam a interrupção da corrente de curto-circuito, antes que esta corrente 
cause problemas aos condutores e as instalações, ou seja, se o cabo tem a 
capacidade de suportar uma falta durante um determinado tempo, sem danificar, 
até que o sistema de proteção atue, que é indicado pela integral de Joule. 
Onde: 
∫ 𝑰𝒄𝒄
𝟐 . 𝒅𝒕 = 𝑲𝟐. 𝑺𝟐
𝒕
𝟎
 
 
• 𝐼𝑐𝑐 − 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑟𝑡𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎; 
• 𝑆 − 𝑆𝑒çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑟; 
• 𝐾 − 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑜 𝑚𝑎𝑡𝑒𝑟𝑖𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎çã𝑜. 
12 
 
Estes valores de corrente de curto circuito e seção do cabo estão indicados 
no ANEXO 01 - Dimensionamento de cargas e condutores, que consiste em 
uma tabela que correlaciona um valor da corrente de curto circuito com o valor 
de fator de potência. 
3.5 Dimensionamento de eletrodutos 
 
O dimensionamento dos eletrodutos foi baseado no item 6.2.11 da 
NBR5410/2005. 
6.2.11.1.2 - Nas instalações elétricas abrangidas por esta Norma só são 
admitidos eletrodutos não-propagantes de chama. 
6.2.11.1.4 - Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações 
mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas 
condições da instalação. 
6.2.11.1.5 - Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos 
unipolares ou cabos multipolares. 
6.2.11.1.6 - As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem 
permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e 
retirados com facilidade. Para tanto: 
a) taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das áreas 
das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base no 
diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser 
superior a: 
▪ 53% no caso de um condutor; 
▪ 31% no caso de dois condutores; 
▪ 40% no caso de três ou mais condutores; 
b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou 
equipamentos, não devem exceder 15 m decomprimento para linhas internas 
às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às edificações, se os 
trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o de 
30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°. 
13 
 
Para dimensionamento dos eletrodutos deste projeto, utilizou-se a tabela 
3.43 do livro instalações elétricas industriais – 9º edição – João Mamede 
Filho, admitindo-se um fator de ocupação > 3 cabos: 40%. 
3.6 Dimensionamento de eletrocalhas 
 
Para dimensionamento das eletrocalhas deste projeto, utilizou-se a tabela 
3.43 e 3.46 do livro instalações elétricas industriais – 9º edição – João 
Mamede Filho, admitindo-se um fator de ocupação > 3 cabos: 40%. 
 
Sendo assim, indica-se o fabricante MAXTIL para as eletrocalhas, 
segundo o ANEXO 02 – Especificações eletrocalha. 
3.7 Dimensionamento de canaletas 
 
Para dimensionamento das canaletas deste projeto 3.43 do livro 
instalações elétricas industriais – 9º edição – João Mamede Filho, os cabos 
em canaletas devem ocupar no máximo 30% da área útil da canaleta. 
Sendo assim, indica-se o fabricante DUTOPLAST para as canaletas, 
segundo o ANEXO 03 – Especificações canaletas. 
4 Elementos quantitativos do projeto 
 
Os aspectos quantitativos do projeto elétrico descrevem as cargas instaladas na 
indústria de acordo com os cálculos efetuados, embasado nas normas ditas 
anteriormente. As tabelas com as descrições detalhadas sobre as cargas 
adotadas por cada setor, bem como a especificação e sua distribuição em 
circuitos terminais, encontram-se no ANEXO 02 – Dimensionamento de cargas 
e condutores. 
Vale ressaltar que, para áreas externas a norma não define a quantidade 
mínima para tomadas e iluminação. Por isso, em alguns locais, foram adotadas 
potências menores do que as determinadas pela norma NBR5410/2005. 
4.1 Carga instalada de iluminação 
 
14 
 
Todo dimensionamento de cargas de iluminação da indústria têxtil foi 
realizado com o auxílio do software SoftLux 2.2, conforme descrito no ANEXO 
08 – Relatório Luminotécnico. 
Tabela 2 - Carga total de iluminação. 
 
 
A potência total instalada de iluminação é 141,61kW. 
4.1.1 Determinação do número mínimo de circuitos de 
iluminação 
 
Para evitar grandes seções nominais de condutores, que sucederia em 
dificuldades no momento das ligações nos interruptores e na passagem de cabo, 
DESCRIÇÃO DO SETORES DA 
INSDUTRIA
DESCRIÇÃO DO PONTO DE LUZ
QTD. 
LUMINARIA
QTD. 
LAMPADA
POTÊNCIA 
(W)
POTÊNCIA 
TOTAL (VA)
Subestação IND.SOBREPOR 2XT26 58W 8 16 58 928
Oficina de reparo IND.SOBREPOR 2XT26 58W 28 56 58 3248
Central de climatização IND.SOBREPOR 2XT26 58W 8 16 58 928
Auditório IND.SOBREPOR 2XT26 58W 32 64 58 3712
Banheiro (1) - Feminino - Presidência COM.EMBUTIR 4xT26 16W 4 16 16 256
Banheiro (2) - Masculino - Presidência COM.EMBUTIR 4xT26 16W 3 12 16 192
Banheiro (3) - Masculino - Presidência COM.EMBUTIR 4xT26 16W 3 12 16 192
Corredor (1) COM.EMBUTIR 4xT26 16W 3 12 16 192
Presidência IND.SOBREPOR 2XT26 58W 21 48 58 2784
Diretória Operacional IND.SOBREPOR 2XT26 58W 18 36 58 2088
Banheiro (4) - Feminino - Diretoria Oper/RH COM.EMBUTIR 4xT26 16W 4 16 16 256
Banheiro (5) - Masculino - Diretoria Oper/RH COM.EMBUTIR 4xT26 16W 6 24 16 384
Corredor (2) COM.EMBUTIR 4xT26 16W 3 12 16 192
Diretória Financeira e Recursos Humanos IND.SOBREPOR 2XT26 58W 28 56 58 3248
Refeitório IND.SOBREPOR 2XT26 58W 40 80 58 4640
Área da fábrica IND.SOBREPOR 2XT38 110W 475 950 110 104500
Banheiro (6) - Refeitório COM.EMBUTIR 4xT26 16W 2 8 16 128
Banheiro (7) - Estoque de Algodão COM.EMBUTIR 4xT26 16W 2 8 16 128
Estoque de algodão IND.SOBREPOR 2XT26 58W 20 40 58 2320
Banheiro (8) - Estoque de Produto Acabado COM.EMBUTIR 4xT26 16W 2 8 16 128
Estoque de produto acabado IND.SOBREPOR 2XT26 58W 20 40 58 2320
Almoxarifado IND.SOBREPOR 2XT26 58W 40 80 58 4640
Escritório IND.SOBREPOR 2XT26 58W 18 36 58 2088
Departamento Administrativo IND.SOBREPOR 2XT26 58W 18 36 58 2088
Sala de Reunião IND.SOBREPOR 2XT26 58W 8 16 58 928
Banheiro Coletivo Masculino COM.EMBUTIR 4xT26 16W 10 40 16 640
Banheiro Coletivo Feminino COM.EMBUTIR 4xT26 16W 10 40 16 640
Recepção + Sala de espera IND.SOBREPOR 2XT26 58W 12 24 58 1392
Laboratório IND.SOBREPOR 2XT26 58W 18 36 58 2088
Banheiro - Laboratório COM.EMBUTIR 4xT26 16W 2 8 16 128
Controle de qualidade IND.SOBREPOR 2XT26 58W 16 32 58 1856
Área externa EXT.SOBREPOR 1xHIT-DE 150W 114 114 150 17100
Banheiro (10) - Guarita COM.EMBUTIR 4xT26 16W 2 8 16 128
Guarita COM.EMBUTIR.2XT26 32W 2 4 32 128
166608
0,85
141616,8
Potência Aparente Total (VA)
Fator de Potência
Potência Ativa Total (W)
CARGAS DE ILUMINAÇÃO
15 
 
inclusive, pelo eletroduto, a potência do circuito de iluminação deve ser limitada 
em: 2500 VA (220 V). Como a tensão de alimentação das instalações de 
iluminação da indústria é 220 V, logo: 
16 
 
𝑵𝒄 =
𝑷𝒕
𝑷𝒕𝒄
 
 
𝑵𝒄 =
𝟏𝟒𝟏. 𝟔𝟏𝟔, 𝟖
𝟐𝟓𝟎𝟎
≅ 𝟓𝟕 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐𝒔 
 
Onde: 
• 𝑁𝑐 − 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠; 
• 𝑃𝑡 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙; 
• 𝑃𝑡𝑐 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜. 
 
4.1.2 Quantidade de circuitos reservas 
 
De acordo com a tabela 59 da NBR5410/2005, devemos adotar o 
equivalente de nove circuitos reservas, pois o item 6.5.4.7 afirma “Nos quadros 
de distribuição, deve ser previsto espaço de reserva para ampliações futuras, 
com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado”. 
𝑵 > 𝟑𝟎 𝒂𝒅𝒐𝒕𝒂 − 𝒔𝒆 𝟎, 𝟏𝟓. 𝑵, 𝒐𝒖 𝒔𝒆𝒋𝒂, 𝟎, 𝟏𝟓. 𝟓𝟕 = 𝟖, 𝟓𝟓 
Onde: 
• 𝑁 − 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠. 
 
4.1.3 Determinação da potência total de iluminação 
 
A potência total instalada de iluminação da indústria é 141,61kW, 
adotando-se que a potência de cada circuito reserva é de 2100W, tem-se uma 
potência de iluminação total instalada na indústria de 160,51kW. 
4.2 Carga instalada de tomadas de uso geral e específico 
 
A tabela 3 indica o levantamento geral de potência das tomadas de uso 
geral (TUG’s) e tomadas de uso específico (TUE’s). 
17 
 
Tabela 3 - Carga Instalada TUG's e TUE's 
 
O dimensionamento de cargas de tomadas de uso geral e específico da 
indústria foi feito conforme item 4.2.1.2.3 da NBR 5410/2005 e o item 1.8.2.2 
do livro instalações elétricas industriais – 9º edição – João Mamede Filho. 
 
DESCRIÇÃO DO SETORES DA 
INSDUTRIA
QTD. 
TUG's
QTD. 
TUE's
POTÊNCI
A TUG's 
(VA)
POTÊNCIA 
TUE's (W)
POTÊNCIA 
TOTAL (VA)
POTÊNCIA 
TOTAL (W)
Subestação 2 0 1000 2000
Oficina de reparo 29 0 200 5800
Central de climatização 2 0 1000 2000
Auditório 26 0 200 5200
Banheiro (1) - Feminino - Presidência 1 1 600 1.800 600 1.800
Banheiro (2) - Masculino - Presidência 1 1 600 1.800 600 1.800
Banheiro (3) - Masculino - Presidência 1 1 600 1.800 600 1.800
Corredor (1) 2 0 100 200
Presidência 20 0 200 4000
Diretória Operacional 20 0 200 4000
Banheiro (4) - Feminino - Diretoria Oper/RH 1 1 600 1.800 600 1.800
Banheiro (5) - Masculino - Diretoria Oper/RH 1 1 600 1.800 600 1.800
Corredor (2) 2 0 100 200
Diretória Financeira e Recursos Humanos 29 0 200 5800
Refeitório 18 34 200 11.800 3600 11.800
Área da fábrica 8 0 200 1600
Banheiro (6) - Refeitório 1 1 600 1.800 600 2.000
Banheiro (7) - Estoque de Algodão 1 1 600 1.800 600 2.000
Estoque de algodão 20 0 200 4000
Banheiro (8) - Estoque de Produto Acabado 1 1 600 1.800 600 2.000
Estoque de produto acabado 20 0 200 4000
Almoxarifado 24 30 200 200 4800 6..000
Escritório 20 0 200 4000
Departamento Administrativo 20 0 200 4000
Sala de Reunião 20 0 200 4000
Banheiro Coletivo Masculino 2 3 600 1.800 1200 5.400
Banheiro Coletivo Feminino 2 3 600 1.800 1200 5.400
Recepção + Sala de espera 20 0 200 4000
Laboratório 20 0 200 4000
Banheiro (9) - Laboratório 1 1 600 1.800 600 1.800
Controle de qualidade 35 0 200 7000
Área externa
Banheiro (10) - Guarita 1 1 600 1.800 600 1.800
Guarita 4 0 100 400
83000
0,866400
41200
107600
Potência Ativa Total - TUE's (W)
Potência Ativa Total - TUG'S + TUE's (W)
CARGA DE TOMADAS DE USO GERAL E ESPECÍFICO
Potência Aparente Total - TUG'S (VA)
Fator de Potência
Potência Ativa Total - TUG's (W)
18 
 
 
4.2.1 Determinação do número mínimo de circuitos – TUG’s 
 
Para evitar grandes seções nominais de condutores, que sucederia em 
dificuldades no momento das ligações nos interruptores e na passagem de cabo, 
inclusive, pelo eletroduto, a potência do circuito de tomadas deve ser limitada 
em: 4300 VA (220 V). Como a tensão de alimentação das instalações de 
iluminação da indústria é 220 V, logo: 
𝑵𝒄 =
𝑷𝒕
𝑷𝒕𝒄
 
 
𝑵𝒄 =
𝟔𝟔. 𝟒𝟎𝟎
𝟒𝟑𝟎𝟎
≅ 𝟏𝟓 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐𝒔 
 
Onde: 
• 𝑁𝑐 − 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠; 
• 𝑃𝑡 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙; 
• 𝑃𝑡𝑐 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜. 
4.2.2 Determinação do número mínimo de circuitos – TUE’s 
 
Foram considerados como circuitos de uso específico pontos cujo os 
equipamentos tenham níveis de corrente maior que 10A. 
• Refeitório 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
20 Ventilador de parede 200 4000 
2 Micro-ondas 2.000 4000 
4 Freezers 500 2000 
4 Coifa do fogão 300 1200 
4 Exaustores 150 600 
 
19 
 
• Almoxarifado 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
30 Ventilador de parede 200 6000 
 
• Banheiro Feminino (1) – Presidência 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Masculino (2) – Presidência 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Masculino (3) – Presidência 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Feminino (4) – Diretória Oper/RH 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
20 
 
• Banheiro Masculino (5) – Diretória Oper/RH 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Refeitório (6) 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Est. de Algodão (7) 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Est. Produto Acabado (8) 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Laboratório (9) 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
 
21 
 
• Banheiro Guarita (10) 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
1 Secador de mãos 1800 1800 
 
• Banheiro Coletivo – Masculino 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
3 Secador de mãos 1800 5400 
 
• Banheiro Coletivo – Feminino 
CARGAS TUE's 
QTD. DE TUE's EQUIPAMENTO POTÊNCIA (W) 
POTÊNCIA 
TOTAL (W) 
3 Secador de mãos 1800 5400 
 
Os ventiladores foram considerados como circuitos específicos por serem 
alimentados por pontos estáticos, porém, será considerado mais de um 
ventilador por circuito e sua ligação será de forma direta, não utilizando tomadas 
de corrente. Para evitar grandes seções nominais de condutores, que sucederia 
em dificuldades no momento das ligações nos interruptores e na passagem de 
cabo, inclusive, pelo eletroduto, a potência do circuito de TUE’s (ventiladores) 
deve ser limitada em: 4300 VA (220 V). Como a tensão de alimentação das 
instalações de iluminação da indústria é 220 V, logo: 
𝑵𝒄 =
𝑷𝒕
𝑷𝒕𝒄
 
 
𝑵𝒄 =
𝟏𝟎. 𝟎𝟎𝟎
𝟒𝟑𝟎𝟎
≅ 𝟑 𝒄𝒊𝒓𝒄𝒖𝒊𝒕𝒐𝒔 
 
22 
 
Onde: 
• 𝑁𝑐 − 𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜𝑠; 
• 𝑃𝑡 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙; 
• 𝑃𝑡𝑐 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑜𝑟 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑖𝑡𝑜. 
 
O restante das cargas de uso específico foi considerado um circuito de 
alimentação para cada, ficando assim trinta circuitos para as demais cargas de 
uso específico. 
O total de circuitos específicos é trinta e três. 
4.2.3 Quantidade de circuitos reservas 
 
De acordo com a tabela 59 da NBR5410/2005, devemos adotar o 
equivalente de oito circuitos reservas, pois o item 6.5.4.7 afirma “Nos quadros 
de distribuição, deve ser previsto espaço de reserva para ampliações futuras, 
com base no número de circuitos com que o quadro for efetivamente equipado”. 
4.2.4 Potência total de TUG’s e TUE’s 
 
A potência instalada de tomadas de uso geral e específico de toda a 
indústria é 107,6kW. Adotando-se que a potência de cada circuito reserva é de 
2100W, tem-se uma potência de TUGs E TUEs total instalada na indústria de 
113,9kW. 
4.3 Carga instalada na central de climatização 
 
O cálculo de dimensionamento da carga térmica assim como a central de 
climatização encontra-se detalhadamente nos ANEXO 10 e ANEXO 11. A tabela 
4 descreve as cargas referente aos setores da indústria que receberão 
climatização. 
 
 
 
23 
 
Tabela 4 - Carga Térmica 
CARGA TÉRMICA 
SETOR 
CARGA TÉRMICA 
(BTU/h) 
CARGA 
TÉRMICA 
(Kcal/j) 
CARGA 
TÉRMICA (Tr) 
Presidência 20.707 19.630 1,7 
Auditório 86.245 81.760 7,2 
Diretoria 
Operacional 
28.892 27.390 2,4 
Diretoria Fin/Rh 44.216 41.916 3,7 
Laboratório 18.594 17.627 1,5 
Controle de 
Qualidade 
33.939 32.174 2,8 
Recepção 14.625 13.865 1,2 
Sala de reunião 25.475 24.150 2,1 
Dep. 
Administrativo 
24.910 23.615 2,1 
Escritório 28.060 26.601 2,3 
Total 325.663 308.728 27 
 
4.3.1 Determinação da central de condicionamento de ar 
 
O condicionador de ar selecionado é do tipo SELF CONTAINED, ela 
reúne condensadora e evaporadora em um só compartimento que mede cerca 
de 1,7m de altura e 0,7 de largura e com capacidade de até 60TR. O tipo de 
instalação será por meio de duto. O gabinete ficará na central de climatização e 
o transporte do ar gelado será feito através de duto pela indústria. 
4.3.2 Determinação de carga instalada das centrais de ar 
 
• Auditório 
Como o auditório é um ambiente que não é de uso diário, determinou- se um 
self contained somente para ele, onde será acionado em caso de utilização do 
ambiente. 
 
24 
 
▪ Modelo utilizado: 
Modelo: Self New Generation; 
Referência: 40BXA08386S; 
Modelo: 40 BX 08 (Condensador a Ar incorporado); 
Capacidade: 90.000 BTU/h – 7.5 TR; 
Vazão de ar (evaporador): 5.100 m3/h; 
Pressão estática disponível (evaporador)(VS/VH): 28/44 mm. C.A.; 
Motor (VS/VH): 1,5/2 CV; 
Peso em operação: 300 kg; 
Peso do plenum: 20 kg; 
Vazão de ar (condensador): 7.650 m3/h; 
Pressão estática disponível (condensador): 10 mm. C.A; 
Motor (condensador): 2 CV; 
Consumo nominal: 10,1 kW; 
Dimensões LxAxP: 1230x1970x640; 
Características elétricas: 380-3-60 V-Ph-Hz. 
 
• Presidência/ Diretória Operacional/ Diretória Fin. e RH 
Como as dependências presidência, diretoria operacional e diretoria 
financeira e recursos humanos serão ambiente cujo o uso será diário, 
determinou-se um self contained para todos, onde será utilizado somente no 
período de trabalho. 
▪ Modelo utilizado: 
 
Modelo: Self New Generation; 
Referência: 40BXA12386S; 
Modelo: 40 BX 12 (Condensador a Ar incorporado); 
Capacidade: 120.000 BTU/h – 10 TR; 
Vazão de ar (evaporador): 6.800 m3/h; 
Pressão estática disponível (evaporador)(VS/VH): 22/49 mm. C.A.; 
Motor (VS/VH): 2/3 CV; 
Peso em operação: 440 kg; 
25 
 
Peso do plenum: 27 kg; 
Vazão de ar (condensador): 10.200 m3/h; 
Pressão estática disponível (condensador): 10 mm. C.A; 
Motor (condensador): 3 CV; 
Consumo nominal: 14,5 kW; 
Dimensões LxAxP: 1420x2000x760; 
Características elétricas: 380-3-60 V-Ph-Hz. 
 
• Controle de Qualidade/ Laboratório/ Recepção/ Sala de Reunião/ 
Departamento Administrativo/ EscritórioComo as dependências controle de qualidade, laboratório, recepção, sala de 
reunião, departamento administrativo e escritório serão ambiente cujo o uso será 
diário, determinou-se um self contained para todos, onde será utilizado somente 
no período de trabalho. 
▪ Modelo utilizado: 
Modelo: Self New Generation; 
Referência: 40BXA16386S; 
Modelo: 40 BX 16 (Condensador a Ar incorporado); 
Capacidade: 180.000 BTU/h – 15 TR; 
Vazão de ar (evaporador): 10.200 m3/h; 
Pressão estática disponível (evaporador)(VS/VH): 23/46 mm. C.A.; 
Motor (VS/VH): 3/4 CV; 
Peso em operação: 520 kg; 
Peso do plenum: 33 kg; 
Vazão de ar (condensador): 12.750 m3/h; 
Pressão estática disponível (condensador): 10 mm. C.A; 
Motor (condensador): 4 CV; 
Consumo nominal: 19,5 kW; 
Dimensões LxAxP: 1800x2000x760; 
Características elétricas: 380-3-60 V-Ph-Hz. 
26 
 
Sendo assim serão utilizados três self contained, com capacidades de 7.5, 
10 e 15TR respectivamente, a potência total desse sistema é de 44,1kW 
trifásico. 
4.4 Carga Instalada de motores com alimentação de 380V 
 
São mostradas as potências de cada motor utilizado na indústria conforme 
a tabela 5. 
Tabela 5 - Motores 380 V 
 
4.4.1 Carga instalada de motores com alimentação 440V 
 
São mostradas as potências de cada motor utilizado na indústria conforme 
a tabela 6. 
Tabela 6 - Motores 440V 
 
 
4.4.2 Carga instalada de outros motores 
 
São mostradas as potências de cada motor utilizado na indústria conforme 
a tabela 7. 
DESCRIÇÃO QTD. POT. NOM.(CV) POT. Eixo. (W) RENDIMENTO POT. ELE. TOTAL(W)
 URDIDEIRAS 4 40 29.440 0,91 129.407
 CARDAS 6 10 7.360 0,86 51.349
 TINGIMENTO 2 75 55.200 0,92 120.000
 PASSADORES 8 30 22.080 0,9 196.267
 NAVALHADEIRAS 4 15 11.040 0,86 51.349
 TEARES 10 25 18.400 0,9 204.444
 CORTADEIRAS 4 15 11.040 0,86 51.349
 FILATÓRIOS 7 50 36.800 0,92 280.000
CONICALEIRAS 9 50 36.800 0,92 360.000
1.444.164
CARGAS DOS MOTORES - 380V
POTÊNCIA ELÉTRICA TOTAL (W)
DESCRIÇÃO QTD.
POT. 
NOM.(CV)
POT. Eixo. 
(W)
RENDIMENTO
POT. ELE. 
TOTAL(W)
CENTRIFUGADORES 6 50 36.800 0,92 240.000
240.000
CARGAS DOS MOTORES - 440V
Potência Aparente Total (W)
27 
 
Tabela 7 - Cargas de outros motores 
 
4.4.3 Potência total instalada na indústria 
 
Tabela 8 - Carga total instalada 
CARGA TOTAL INSTALADA 
DESCRIÇÃO 
POT. ELE. 
TOTAL(W) 
Iluminação 141.617 
TUG’s e TUE’s 107.600 
Sistema de climatização 44.100 
Motores de processo industrial - 380V 1.444.164 
Motores de processo industrial - 440V 240.000 
Motores de processo diversos - 380V 35.598 
POTÊNCIA ELÉTRICA TOTAL (W) 2.013.079 
 
4.4.4 Fornecimento de energia da indústria como unidade 
consumidora 
 
Com base na norma, para uma indústria como unidade consumidora, 
quando existe uma potência instalada maior que 75KW, considerando-se que 
não haja conveniência técnica e econômica para a ENEL, portanto, seu 
fornecimento será TRIFÁSICO EM MÉDIA TENSÃO, consumidor tipo A, 
conforme a NT -002/2011. 
 
 
 
DESCRIÇÃO QTD.
POT. 
NOM.(CV)
POT. Eixo. (W) RENDIMENTO
POT. ELE. 
TOTAL(W)
BOMBA INCÊNDIO 1 10 7.360 0,86 8.558
RECALQUE 2 5 3.680 0,83 8.867
POÇO 4 2 1.472 0,81 7.269
MOTORES PORTÃO 4 2 1.472 0,81 7.269
IRRIGAÇÃO 4 1 736 0,81 3.635
35.598
CARGAS DOS MOTORES - OUTROS
Potência Aparente Total (W)
28 
 
5. Calculo da demanda da indústria 
 
A indústria conta com quatro quadros gerais de baixa tensão (QGBT), 
cada um alimentado por uma subestação. A demanda de cada QGBT é realizada 
de forma individual e a demanda geral das instalações para especificação de 
equipamentos das subestações e da entrada da concessionária. 
Para o cálculo da demanda do QGBT I utilizou-se a fórmula a seguir: 
𝑫 = (
𝟎, 𝟕𝟕
𝑭𝑷
× 𝜶 + 𝟎, 𝟕 × 𝒃 + 𝟎, 𝟗𝟓 × 𝒅 + 𝟏, 𝟐 × 𝒆 + 𝒇 + 𝒈) 
 
Onde: 
• 𝑫 (𝒌𝑽𝑨) − 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎çã𝑜; 
• 𝜶 (𝒌𝑾) − 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑒 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑢𝑠𝑜 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 
𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝒕𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝟓 𝒅𝒂 𝑵𝑻 𝟎𝟎𝟐/𝟐𝟎𝟏𝟏; 
• 𝒇𝒑 − 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑒 𝑡𝑜𝑚𝑎𝑑𝑎𝑠; 
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑜 𝑡𝑖𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎çã𝑜 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 
• 𝒃 (𝒌𝑽𝑨) − 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑞𝑢𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 
𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝒕𝒂𝒃𝒂𝒍𝒆 𝟎𝟔 𝒅𝒂 𝑵𝑻 𝟎𝟎𝟐/𝟐𝟎𝟏𝟏; 
• 𝒄 (𝒌𝑾) − 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑒𝑙ℎ𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜 
 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝒕𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝟕 𝒅𝒂 𝑵𝑻 𝟎𝟎𝟐/𝟐𝟎𝟏𝟏; 
• 𝒅 (𝒌𝑾) − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎𝑠 𝑑′𝑎𝑔𝑢𝑎; 
• 𝒆 (𝒌𝑾) − 𝐷𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑒𝑙𝑒𝑣𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝒕𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝟖 
𝐍𝐓 𝟎𝟎𝟐/𝟐𝟎𝟏𝟏; 
• 𝐅 − O valor de F deve ser determinado pela expressão: 
 
𝑭 = ∑(𝟎, 𝟖𝟕 × 𝑷𝒏𝒎 × 𝑭𝒖 × 𝑭𝒔) 
Onde: 
• 𝑃𝑛𝑚 − 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑑𝑢𝑠𝑡𝑟𝑖𝑎 
• 𝐹𝑢 − 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝒕𝒂𝒃𝒆𝒍𝒂 𝟎𝟗 𝒅𝒂 𝑵𝑻 𝟎𝟎𝟐/
𝟐𝟎𝟏𝟏; 
29 
 
• 𝐹𝑠 − 𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑖𝑚𝑢𝑙𝑡𝑎𝑛𝑒𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑠 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠, 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑒 𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 10 𝑑𝑎 𝑁𝑇 002/
2011. 
Observações: 
1. Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de simultaneidade, 
tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista pode adotar 
outros valores para Fs; 
2. Para o dimensionamento da potência do transformador, é admitido um valor 
de potência instalada de no máximo, 30% superior ao da demanda calculada 
segundo a fórmula apresentada nesta Norma, desde que este acréscimo seja 
plenamente justificado pelo projetista; excepcionalmente, é aceito valores de 
potência do transformador superiores a 30 % da demanda calculada, caso 
não haja, comercialmente, transformadores com potência nominal que se 
enquadre no critério acima; 
3. O dimensionamento dos condutores e da proteção no secundário do 
transformador, devem ser calculados, em função da potência do mesmo.; 
4. É permitido, no máximo, 10% da carga instalada de iluminação e tomadas 
para os circuitos de reserva. 
 
5.1 Cálculo de demanda do QGBT I 
 
Para o cálculo da demanda do QGBT I, realizou-se o procedimento 
seguido pelas tabelas do ANEXO 12 - TABELAS DA NT 002-2011, de acordo 
com cada um dos fatores indicados no item 17 da NT – 002/2011, que trata de 
fornecimento em média tensão. O ANEXO 13 - TABELAS 9 - CARGA 
INSTALADA QGBT I. 
 
 
 
 
 
30 
 
Tabela 9 - Carga instalada QGBT I 
CARGAS INSTALADA QGBT I 
DESCRIÇÃO QTD. 
POT. 
NOM.(CV) 
POT.ELE. 
(W) 
POT. ELE. 
TOTAL(W) 
Iluminação 1 - 141.617 141.617 
TUG's e TUE's 1 - 107.600 107.600 
Climatização 1 - 44.100 44.100 
Bomba de incêndio 1 10 8.558 8.558 
Recalque 2 5 4.434 8.868 
Poço 4 2 1.817 7.296 
Motores portão 4 2 1.817 7.296 
Irrigação 4 1 909 3.635 
Potência Total (kW) 328.970 
 
5.1.1 Cálculo da demanda do transformador do QGBT I 
 
• Determinando o valor de “A” 
A potência total é de 249,217 kW e o fator de demanda utilizado foi de 100%. 
Portanto, tem-se: 
a = 249,217 kW 
 
• Determinando o “Fator de potência” de iluminação, TUG’s e TUE’s 
O fator de potência foi calculado através de uma média ponderada com a 
potência instalada. 
Portanto, tem-se: 
FP = 0,83 
• Determinando o valor de “B” 
Como não há equipamentos de aquecimento na indústria 
Portanto, tem-se: 
b = 0 
31 
 
 
• Determinando o valor de “C” 
A potência total de climatização é de 44,100 kW. O número total de centrais 
de climatização é quatro, o fator de demanda utilizado foi 100%. 
Portanto, tem-se: 
c = 44,100 kW 
 
• Determinando o valor de “D” 
A potência total das bombas de serviço é 35,598 kW. 
Portanto, tem-se: 
d = 35,598 kW 
 
• Determinando o valor de “E” 
Como nãohá elevadores na indústria. 
Portanto, tem-se: 
e = 0 
 
• Determinando o valor de “F” 
 
Tabela 10 - Parâmetro de motores em serviço 
PARÂMETRO DE MOTORES EM SERVIÇO 
DESCRIÇÃO QTD. CONST. Pnm (cv) Fu Fs TOTAL 
Motores portão 4 0,87 2 0,7 0,8 3.898 
 
Potência Aparente Total (VA) 3.898 
 
 
Portanto, tem-se: 
F = 3.898 CV 
32 
 
• Determinando o valor de “G” 
Como não há relacionadas na indústria, então 
 
G = 0 
 
• Determinando o valor de “D”, demanda total do QGBT I. 
D = 297.997 kVA 
 
5.1.2 Descrição do transformador do QGBT I 
 
O transformador excede o valor de potência estabelecido pela NT 002:2011, 
que é de 30% da demanda calculada, porém como não há comercialmente um 
transformador com um ranger dessa demanda admite-se o uso de um 
transformador de potência maior a 30% da demanda calculada. 
 
Em função da demanda calculada, definiu-se um transformador de: 
• Potência: 500 kVA; 
• Norma de Fabricação: NBR 5356/93; 
• Refrigeração: AN - Ar Natural; 
• Atmosfera: Não é Agressiva; 
• Proteção: IP00; 
• Classe do Material Isolante (155°C) F; 
• Classe de Tensão (kV): 15 kV; 
• Tensão Primária: 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV; 
• Tensão Secundária: 380/220 V; 
• Primário: Triângulo (delta); 
• Secundário: Estrela com neutro acessível; 
• Deslocamento Angular: 30°; 
• Frequência nominal: 60 Hz; 
• Perdas em vazio (perdas no ferro): Sob Consulta; 
• Perdas totais: Sob Consulta; 
• Corrente de excitação: 1,2%; 
33 
 
• Impedância a 75° C: 6 %; 
• Comprimento (C): 1530 mm; 
• Largura (L): 620 mm; 
• Altura (A): 1411 mm; 
• Peso: 1550 kg. 
5.2 Cálculo de demanda do QGBT II 
 
Determinou-se que o QGBT II deve ter uma alimentação para os motores do 
processo industrial de 440V, cujo a alimentação será composta por 440V – 3 
Fases - 60HZ. 
Para o cálculo da demanda do QGBT II, realizou-se o procedimento seguido 
pelas tabelas do ANEXO 13 - TABELAS DO LIVRO INSTALAÇÕES 
INDUSTRIAIS JOÃO MAMEDE FILHO, de acordo com o livro instalações 
elétricas industriais – 9º edição – João Mamede Filho. 
5.2.1 Potência no eixo do motor 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
 
• P eixo = Potência no eixo do motor; 
• Pn = Potência nominal do motor em cv; 
• Fu = Fator de utilização em função da potência nominal do motor, segue a 
tabela 1.3 do livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João 
Mamede Filho. 
 
5.2.2 Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 = 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
 
 
34 
 
P eixo = Potência no eixo do motor; 
n = Rendimento em função da potência nominal do motor, segue a tabela 6.3 
do livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede 
Filho. 
5.2.2 Demanda solicitada de rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
 
P eixo = Potência no eixo do motor; 
n = Rendimento em função da potência nominal do motor, segue tabela 6.3 do 
livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho. 
5.2.3 Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
 
Nm = Número de motores; 
D kVA = Demanda solicitada da rede para um motor em kVA; 
Fs = Fator de simultaneidade em função da potência nominal do motor, segue a 
tabela 1.2 do livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João 
Mamede Filho. 
 
5.3 Cálculo da demanda do QGBT II 
 
• Demanda dos motores centrifugadores 
 
• Potência nominal: 50cv; 
• Alimentação: 440Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 6 unidades. 
 
35 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟓𝟎 × 𝟎, 𝟖𝟕 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟒𝟑, 𝟓 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟒𝟑, 𝟓 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟗𝟐
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟑𝟒, 𝟖 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟑𝟒, 𝟖
𝟎, 𝟖𝟔
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟒𝟎, 𝟒𝟔 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟔 × 𝟒𝟎, 𝟒𝟔 × 𝟏 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟐𝟒𝟐, 𝟕𝟔 𝒌𝑽𝑨 
36 
 
• Determinando o valor de “D” do QGBT II 
 
D = 242,76 kVA 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 100% para 
os motores centrifugadores. 
 
5.3.1 Descrição do transformador do QGBT II 
 
Em função da demanda calculada, definiu-se um transformador de: 
 
• Potência: 300 kVA; 
• Norma de Fabricação: NBR 5356/93; 
• Refrigeração: AN - Ar Natural; 
• Atmosfera: Não é Agressiva; 
• Proteção: IP20; 
• Classe do Material Isolante (155°C) F; 
• Classe de Tensão (kV): 15 kV; 
• Tensão Primária: 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV; 
• Tensão Secundária: 440/254 V; 
• Primário: Triângulo (delta); 
• Secundário: Estrela com neutro acessível; 
• Deslocamento Angular: 30°; 
• Frequência nominal: 60 Hz; 
• Perdas em vazio (perdas no ferro): Sob Consulta; 
• Perdas totais: Sob Consulta; 
• Corrente de excitação: 1,2 %; 
• Impedância a 75° C: 6 %; 
• Comprimento (C): 1440 mm; 
• Largura (L): 620 mm; 
• Altura (A): 1310 mm; 
37 
 
• Peso: 1200 kg. 
 
 
5.4 Cálculo da demanda do QGBT III 
 
Determinou-se o QGBT III para alimentação dos motores processo 
industrial 380V, cujo a alimentação será em 380V - 3F - 60HZ. Para o cálculo da 
demanda do QGBT III, realizou-se o procedimento seguido pelas tabelas do 
ANEXO 14 - TABELAS DO LIVRO INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS 
JOÃOMAMEDE FILHO, de acordo com cada um dos fatores indicados no livro: 
Instalações Elétricas Industriais – 9ª edição – João Mamede Filho. 
 
5.4.1 Potência no eixo do motor 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
 
• P eixo = Potência no eixo do motor; 
• Pn = Potência nominal do motor em cv; 
• Fu = Fator de utilização em função da potência nominal do motor, segue a 
tabela 1.3 do livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João 
Mamede Filho. 
 
5.4.2 Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 = 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
 
 
 
 
38 
 
P eixo = Potência no eixo do motor; 
n = Rendimento em função da potência nominal do motor, segue a tabela 6.3 
do livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede 
Filho. 
 
5.4.3 Demanda solicitada de rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
 
P eixo = Potência no eixo do motor; 
n = Rendimento em função da potência nominal do motor, segue tabela 6.3 do 
livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho. 
5.4.4 Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
 
Nm = Número de motores; 
D kVA = Demanda solicitada da rede para um motor em kVA; 
Fs = Fator de simultaneidade em função da potência nominal do motor, segue a 
tabela 1.2 do livro de instalações elétricas industriais – 9ª edição – João 
Mamede Filho. 
 
5.5 Cálculo da demanda do transformador do QGBT III 
 
• Demanda dos motores urdideiras 
 
• Potência nominal: 40cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 4 unidades. 
 
39 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟒𝟎 × 𝟎, 𝟖𝟓 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟑𝟒 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟑𝟒 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟗𝟏
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟐𝟒, 𝟔𝟖 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟐𝟒, 𝟔𝟖
𝟎, 𝟖𝟓
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟐𝟗 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒 × 𝟐𝟗 × 𝟎, 𝟖𝟖 
40 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟏𝟎𝟐, 𝟎𝟖 𝒌𝑽𝑨 
 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima 
do fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais– 9ª edição – João Mamede Filho para os motores 
urdideiras. 
 
• Demanda dos motores cardas 
 
• Potência nominal: 10cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 6 unidades. 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟏𝟎 × 𝟎, 𝟖𝟑 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟖, 𝟑 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟖, 𝟑 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟖𝟔
 
41 
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟕, 𝟏𝟎 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟕, 𝟏𝟎
𝟎, 𝟖𝟓
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟖, 𝟑𝟓 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟔 × 𝟖, 𝟑𝟓 × 𝟎, 𝟖𝟐𝟓 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒𝟏, 𝟑𝟑 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores 
cardas. 
 
• Demanda dos motores tingimento 
• Potência nominal: 75cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 2 unidades. 
 
 
 
 
42 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟕𝟓 × 𝟎, 𝟖𝟕 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟔𝟓, 𝟐𝟓 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟔𝟓, 𝟐𝟓 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟗𝟐
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟓𝟐,2 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟓𝟐, 𝟐
𝟎, 𝟖𝟔
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟔𝟎, 𝟔𝟗 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟐 × 𝟔𝟎, 𝟔𝟗 × 𝟎, 𝟗𝟗 
43 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟏𝟐𝟎, 𝟏𝟔 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores do 
tingimento. 
 
• Demanda dos motores passadores 
 
• Potência nominal: 30cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 8 unidades. 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟑𝟎 × 𝟎, 𝟖𝟓 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟐𝟓, 𝟓𝟎 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟐𝟓, 𝟓𝟎 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟗𝟎
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟐𝟎, 𝟖𝟓 𝒌𝑾 𝒌𝑾 
 
44 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟐𝟎, 𝟖𝟓
𝟎, 𝟖𝟑
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟐𝟓, 𝟏𝟐 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟖 × 𝟐𝟓, 𝟏𝟐 × 𝟎, 𝟖𝟐𝟓 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟏𝟔𝟓, 𝟕𝟗 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores dos 
passadores. 
 
• Demanda dos motores das navalheiras 
 
• Potência nominal: 15cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 4 unidades. 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
45 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟏𝟓 × 𝟎, 𝟖𝟑 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟏𝟐, 𝟒𝟓 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟏𝟐, 𝟒𝟓 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟖𝟔
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟓 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟏𝟎, 𝟔𝟓
𝟎, 𝟕𝟓
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟏𝟒, 𝟐 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒 × 𝟏𝟒, 𝟐 × 𝟎, 𝟖𝟖 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒𝟗, 𝟗𝟖 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
46 
 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores das 
navalhadeiras. 
 
• Demanda dos motores teares 
 
• Potência nominal: 25cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 10 unidades. 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟐𝟓 × 𝟎, 𝟖𝟑 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟐𝟏, 𝟐𝟓 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟐𝟏, 𝟐𝟓 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟗𝟎
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟏𝟕, 𝟑𝟕 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
47 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟏𝟕, 𝟑𝟕
𝟎, 𝟖𝟒
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟐𝟎, 𝟔𝟖 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟏𝟎 × 𝟐𝟎, 𝟔𝟖 × 𝟎, 𝟕𝟏𝟓 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟏𝟒𝟕, 𝟖𝟔 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores dos 
teares. 
 
• Demanda dos motores cortadores 
• Potência nominal: 15cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 4 unidades. 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟏𝟓 × 𝟎, 𝟖𝟑 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟏𝟐, 𝟒𝟓 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
48 
 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟏𝟐, 𝟒𝟓 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟖𝟔
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟏𝟎, 𝟔𝟓 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟏𝟎, 𝟔𝟓
𝟎, 𝟕𝟓
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟏𝟒, 𝟐 𝒌𝑽𝑨 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒 × 𝟏𝟒, 𝟐 × 𝟎, 𝟖𝟖 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟒𝟗, 𝟗𝟖 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores dos 
cortadores. 
 
 
 
49 
 
• Demanda dos motores filatórios 
 
• Potência nominal: 50cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 7 unidades. 
 
• Potência no eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟓𝟎 × 𝟎, 𝟖𝟕 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟒𝟑, 𝟓 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟒𝟑, 𝟓 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟗𝟐
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟑𝟒, 𝟖 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟑𝟒, 𝟖
𝟎, 𝟖𝟔
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟒𝟎, 𝟒𝟔 𝒌𝑽𝑨 
 
50 
 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟕 × 𝟒𝟎, 𝟒𝟔 × 𝟎, 𝟕𝟕 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟐𝟏𝟖, 𝟎𝟖 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores dos 
filatórios. 
 
• Demanda dos motores conicaleiras 
 
• Potência nominal: 50cv; 
• Alimentação: 380Vca - 3F - 60Hz; 
• Quantidade: 9 unidades. 
 
• Potênciano eixo do motor CV 
 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝑷𝒏 × 𝑭𝒖 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟓𝟎 × 𝟎, 𝟖𝟕 
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 = 𝟒𝟑, 𝟓 𝒄𝒗 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kW 
 
51 
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝑷𝒆𝒊𝒙𝒐 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝒏
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟒𝟑, 𝟓 × 𝟎, 𝟕𝟑𝟔
𝟎, 𝟗𝟐
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟑𝟒, 𝟖 𝒌𝑾 
 
• Demanda solicitada da rede para um motor em kVA 
 
𝑫𝒌𝑽𝑨 =
𝑫𝒌𝑾
𝑭𝒑
 
𝑫𝒌𝑾 =
𝟑𝟒, 𝟖
𝟎, 𝟖𝟔
 
𝑫𝒌𝑾 = 𝟒𝟎, 𝟒𝟔 𝒌𝑽𝑨 
 
 
• Demanda total 
 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑵𝒎 × 𝑫𝒌𝑽𝑨 × 𝑭𝒔 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟗 × 𝟒𝟎, 𝟒𝟔 × 𝟎, 𝟕𝟕 
𝑫𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟐𝟖𝟎, 𝟑𝟖 𝒌𝑽𝑨 
Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de 
simultaneidade, tal como nas indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista 
pode adotar outros valores para Fs, NT 002/2011. Considerou-se 10% acima do 
fator de simultaneidade estabelecido na tabela 1.2 do livro de instalações 
elétricas industriais – 9ª edição – João Mamede Filho para os motores das 
conicaleiras. 
 
 
 
52 
 
Demanda total do QGBT III 
 
Tabela 11 - Demanda total QGBT III 
DEMANDA TOTAL QGBT III 
DESCRIÇÃO DEMANDA (kVA) 
Urdideiras 102,08 
Cardas 41,33 
Tingimento 120,16 
Passadores 165,79 
Navalhadeiras 49,98 
Teares 147,86 
Cortadeiras 49,98 
Filatórios 218,08 
Conicaleiras 280,38 
DEMANDA TOTAL (kVA) 1175,64 
 
5.1 Descrição do transformador do QGBT III 
 
Em função da demanda das cargas dos motores processo industrial 380V, 
determinou-se dois transformadores de potência a seco discriminado abaixo: 
 
Em função da demanda calculada, definiu-se dois transformadores de: 
 
• Potência: 750 kVA; 
• Norma de Fabricação: NBR 5356/93; 
• Refrigeração: ANAN - Ar Natural, Ar Natural; 
• Atmosfera: Não é Agressiva; 
• Proteção: IP20; 
• Classe do Material Isolante (155°C) F; 
• Classe de Tensão (kV): 15 kV; 
• Tensão Primária: 13,8/13,2/12,6/12,0/11,4 kV; 
• Tensão Secundária: 380/220 V; 
53 
 
• Primário: Triângulo (delta); 
• Secundário: Estrela com neutro acessível; 
• Deslocamento Angular: 30°; 
• Frequência nominal: 60 Hz; 
• Perdas em vazio (perdas no ferro): Sob Consulta; 
• Perdas totais: Sob Consulta; 
• Corrente de excitação: 1,2 %; 
• Impedância a 75° C: 6 %; 
• Comprimento (C): 2000 mm; 
• Largura (L): 1200 mm; 
• Altura (A): 1750 mm; 
• Peso: 2300 kg. 
 
6. Dimensionamento do banco de capacitores 
 
6.1 Banco de capacitores QGBT I 
 
O dimensionamento do banco de capacitores do QGBT I, foi 
dimensionado para uma potência de 86,128 kVAr para as cargas instaladas, 
como o banco de capacitores será controlado automaticamente (controlador de 
fator de potência), considerou-se um acréscimo de 30% no montante da potência 
dimensionada ficando assim com uma potência de 110 kVAr. 
 
• Características do banco de capacitores 
 
• Potência reativa: 110 kVAr; 
• Tensão de alimentação: 380 Vca; 
• Frequência: 60 Hz; 
6.2 Banco de capacitores QGBT II 
 
O dimensionamento do banco de capacitores do QGBT II, foi 
dimensionado para uma potência de 55,270 kVAr para as cargas instaladas, 
54 
 
como o banco de capacitores será controlado automaticamente (controlador de 
fator de potência), considerou-se um acréscimo de 30% no montante da potência 
dimensionada ficando assim com uma potência de 70 kVAr. 
 
• Características do banco de capacitores 
 
• Potência reativa: 70 kVAr; 
• Tensão de alimentação: 440 Vca; 
• Frequência: 60 Hz; 
 
6.2 Banco de capacitores QGBT III 
 
O dimensionamento do banco de capacitores do QGBT III, foi 
dimensionado para uma potência de 379,152 kVAr para as cargas instaladas, 
como o banco de capacitores será controlado automaticamente (controlador de 
fator de potência), foi considerado um banco de capacitores com uma potência 
de 400 kVAr. 
 
• Características do banco de capacitores 
 
• Potência reativa: 400 kVAr; 
• Tensão de alimentação: 380 Vca; 
• Frequência: 60 Hz; 
 
7. Enquadramento tarifário 
 
Fez-se os levantamentos de demanda ativa, reativa e aparente a partir da 
definição da programação da indústria para melhor determinar a demanda da 
empresa para o enquadramento tarifário. 
 
 
55 
 
Tabela 12 - Demanda de carga 
DEMANDA DE CARGAS 
TIPOS DE CARGAS 
DEMANDAS NA 
PONTA 
DEMANDAS FORA DA 
PONTA 
CARGAS UTEIS (W) 49,67 1488,54 
CARGAS REATIVAS 
(VAr) 
30,52 909,78 
CARGAS APARENTES 
(VA) 
58,43 1748,08 
 
Tabela 13 - Curva de demanda 
 
A maior demanda encontrada fora de ponta foi de 1.488,54 kW e a menor 
demanda encontrada na ponta foi de 49,67 kW. 
 
Como a programação da indústria não dispõe de uma alta demanda no 
período de ponta, faz-se viável o enquadramento tarifário na modalidade hora-
sazonal azul, com demanda no horário fora de ponta de 1.500 kW e na ponta de 
50 kW. 
 
A modalidade tarifária azul ainda dispões de dois períodos do ano 
(período seco e úmido) para escolha da unidade consumidores para diferente 
demandas nos horários ponta e fora de ponta. 
56 
 
8. Dimensionamento da subestação 
 
A subestação pode ser dimensionada seguindo os critérios de distâncias 
mínimas apresentadas na NT002/11 e no livro Instalações Elétricas 
Industriais (Mamede), 9ª edição. 
8.1 Determinação do comprimento e largura dos cubículos 
de proteção e transformação 
 
8.1.1 Cubículo de proteção 
 
𝑳𝑨 = 𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟕𝟑𝟎 = 𝟏𝟕𝟑𝟎𝒎𝒎 
 
Onde L3 corresponde ao valor aproximado da largura de um disjuntor de 
média tensão visto de frente. 
𝑪𝑨 = 𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 + 𝒄𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟗𝟑 = 𝟏𝟓𝟗𝟑𝒎𝒎 
 Onde C3 corresponde aproximadamente à profundidade de um disjuntor 
de média tensão quando visto da lateral. 
8.1.2 Cubículo de transformação de 500kVA 
 
𝑳𝑩 = 𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟔𝟐𝟎 = 𝟏𝟔𝟐𝟎𝒎𝒎 
Onde L3 corresponde ao valor aproximado da largura do transformador 
de 500Kva, visto de frente. Os dados do transformador utilizado na aplicação 
podem ser consultados no Anexo. 
𝑪𝑩 = 𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 + 𝒄𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟏𝟓𝟑𝟎 = 𝟐𝟓𝟑𝟎𝒎𝒎 
Onde C3 corresponde aproximadamente à profundidade do transformador 
de 500kVA, quando visto da lateral. Os dados do transformador utilizado na 
aplicação podem ser consultados no ANEXO 19. 
 
 
57 
 
8.1.3 Cubículo de transformação de 300kVA 
 
𝑳𝑩 = 𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟔𝟐𝟎 = 𝟏𝟔𝟐𝟎𝒎𝒎 
 
Onde L3 corresponde ao valor aproximado da largura do transformador 
de 500kVA, visto de frente. Os dados do transformador utilizado na aplicação 
podem ser consultados no ANEXO 21. 
𝑪𝑩 = 𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 + 𝒄𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟏𝟒𝟒𝟎 = 𝟐𝟒𝟒𝟎𝒎𝒎 
Onde C3 corresponde aproximadamente à profundidade do transformador 
de 500kVA, quando visto da lateral. Os dados do transformador utilizado na 
aplicação podem ser consultados no ANEXO 21. 
8.1.4 Cubículo de transformação de 750kVA 
 
𝑳𝑩 = 𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟕𝟕𝟎 = 𝟏𝟕𝟕𝟎𝒎𝒎 
 
Onde L3 corresponde ao valor aproximado da largura do transformador 
de 500kVA, visto de frente. Os dados do transformador utilizado na aplicação 
podem ser consultados no ANEXO 23. 
𝑪𝑩 = 𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 + 𝒄𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟏𝟓𝟑𝟎 = 𝟐𝟓𝟑𝟎𝒎𝒎 
Onde C3 corresponde aproximadamente à profundidade do transformador 
de 500kVA, quando visto da lateral. Os dados do transformador utilizado na 
aplicação podem ser consultados no ANEXO 23. 
8.1.5 Cubículo de transformação de 750kVA 
 
𝑳𝑩 = 𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟕𝟕𝟎 = 𝟏𝟕𝟕𝟎𝒎𝒎 
Onde L3 corresponde ao valor aproximado da largura do transformador 
de 500kVA, visto de frente. Os dados do transformador utilizado na aplicação 
podem ser consultados no ANEXO 23. 
 
58 
 
𝑪𝑩 = 𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 + 𝒄𝟑 = 𝟓𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟏𝟓𝟑𝟎 = 𝟐𝟓𝟑𝟎𝒎𝒎 
Onde C3 corresponde aproximadamente à profundidade do transformador 
de 500kVA, quando visto da lateral. Os dados do transformador utilizado na 
aplicação podem ser consultados no ANEXO 23. 
O cubículo de proteção e o cubículo do transformador nessa aplicaçãoem 
relação à largura da subestação estão dispostos na mesma parede, por causa 
disso adota-se o maior comprimento relacionado a largura que é de 2530 mm. 
 
8.2 Determinação do comprimento e largura internos da 
subestação 
 
Quanto ao comprimento, segundo as medidas observadas pelos desenhos 
das plantas baixas, temos que: 
𝑳𝑪 = 𝒍𝟏 + 𝒍𝟐 + 𝒍𝟑 + 𝒍𝟒 + 𝒍𝟓 + 𝒍𝟔 + 𝒍𝟕 + 𝒍𝟖 = 𝟏𝟕𝟑𝟎 + 𝟏𝟔𝟐𝟎 + 𝟏𝟕𝟕𝟎 + 𝟏𝟕𝟕𝟎 
+𝟑. (𝟎, 𝟏𝟓) = 𝟖𝟓𝟏𝟎, 𝟏𝟓𝒎 
Quanto a largura, segundo as medidas observadas pelos desenhos das 
plantas baixas, temos que: 
𝑪𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍𝑺 = 𝒄𝟏 + 𝒄𝟐 + 𝒄𝟑 = 𝟐𝟑𝟓𝟎 + 𝟗𝟎𝟎 + 𝟏𝟐𝟎𝟎 = 𝟒𝟒𝟓𝟎𝒎𝒎 
Onde C1 corresponde ao maior valor do cubículo do transformador, C2 
corresponde a profundidade, em média, de um quadro geral de força e C3 
corresponde ao local mínimo de trabalho de manobra. 
8.3 Determinação da altura da subestação 
 
A altura da subestação pode ser definida pela equação seguinte: 
𝑯 = 𝑯𝟏 + 𝑯𝟐 + 𝑯𝟑 + 𝑯𝟒 + 𝑯𝟓 = 𝟏𝟔𝟕𝟎 + 𝟐𝟎𝟎 + 𝟓𝟎𝟎 + 𝟑𝟎𝟎 + 𝟏𝟔𝟎 = 𝟐𝟖𝟑𝟎𝒎𝒎 
Onde H1 corresponde à altura do maior transformador, H2 corresponde ao 
valor que permite a curvatura do barramento, H3 corresponde ao valor médio da 
altura das chaves seccionadoras de média tensão e H4 corresponde ao valor 
59 
 
que deve permitir a curvatura dos barramentos considerando a altura do isolador 
de apoio. Adotou-se como altura da subestação um valor de 3500mm. 
9. Dimensionamento dos alimentadores de baixa tensão 
 
9.1 Dimensionamento da alimentação – QGBT I 
 
9.1.1 Cálculo da corrente do lado de baixa tensão – QGBT I 
 
O dimensionamento dos condutores e da proteção no secundário do 
transformador, devem ser calculados em função da potência do próprio; 
conforme item 17 - NOTA 3 - NT 002:2011. 
• Corrente do secundário do transformador 
𝒊 =
𝑷𝒌𝒗𝒂
√𝟑 × 𝟑𝟖𝟎
 
𝒊 =
𝟓𝟎𝟎
√𝟑 × 𝟑𝟖𝟎
 
𝒊 ≅ 𝟕𝟔𝟎𝑨 
O QGBT I será alimentado por um transformador de 500 kVA. Logo o Quadro 
Geral de Baixa Tensão 1 (QGBT 1), terá um disjuntor geral de 800 A, na entrada. 
9.1.2 Dimensionamento do condutor do lado de baixa tensão 
– QGBT I 
 
Consultando-se a tabela 33 e adotando-se o método de instalação 33 
(condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta fechada embutida 
piso - método de referência B1), e utilizando a tabela 36, ambos da 
NBR5410/05, tem-se que o alimentador de baixa tensão de Cobre, Isolação PVC 
(Cu/PVC) que suporta a corrente de 760A é o condutor de 800mm² (corrente 
máxima de 788A). Porém, foi adotado para esta aplicação, dois condutores de 
300mm² por fase, onde cada um pode suportar uma corrente máxima de 426A. 
60 
 
As tabelas referentes aos métodos e seções utilizadas estão referidas no 
ANEXO 25 - TABELA DE METODOS DE SEÇÕES NBR-5410. 
9.2 Dimensionamento do alimentador – QGBT II 
 
9.2.1 Cálculo da corrente do lado de baixa tensão – QGBT II 
 
O dimensionamento dos condutores e da proteção no secundário do 
transformador, devem ser calculados em função da potência do mesmo, 
conforme item 17 - NOTA 3 - NT 002:2011. 
𝒊 =
𝑷𝒌𝒗𝒂
√𝟑 × 𝟒𝟒𝟎
 
𝒊 =
𝟑𝟎𝟎
√𝟑 × 𝟒𝟒𝟎
 
𝒊 ≅ 𝟑𝟗𝟓𝑨 
O QGBT II será alimentado por um transformador de 300 kVA. Logo o Quadro 
Geral de Baixa Tensão 2 (QGBT II), terá um disjuntor geral de 450 A, na entrada. 
 
9.2.2 Dimensionamento do condutor do lado de baixa tensão 
– QGBT II 
 
Consultando-se a tabela 33 e adotando-se o método de instalação 33 
(condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta fechada embutida piso - 
método de referência B1) e utilizando a tabela 36, ambos da NBR5410/05, tem-
se que o alimentador de baixa tensão de Cobre, Isolação PVC (Cu/PVC) que 
suporta a corrente de 395A é o condutor de 300mm² (corrente máxima de 
426A). As tabelas referentes aos métodos e seções utilizadas estão referidas no 
ANEXO 25 - TABELA DE METODOS DE SEÇÕES NBR-5410. 
 
9.3 Dimensionamento da alimentação – QGBT III 
 
61 
 
9.3.1 Cálculo da corrente do lado de baixa tensão – QGBT III 
 
O dimensionamento dos condutores e da proteção no secundário do 
transformador, devem ser calculados em função da potência do mesmo 
conforme item 17 – NOTA 3 - NT 002:2011. 
 
𝒊 =
𝑷𝒌𝒗𝒂
√𝟑 × 𝟑𝟖𝟎
 
𝒊 =
𝟕𝟓𝟎
√𝟑 × 𝟑𝟖𝟎
 
𝒊 ≅ 𝟏. 𝟏𝟒𝟎 𝑨 
O QGBT III será alimentado por dois transformadores em paralelo de 750 
kVA cada. Logo o Quadro Geral de Baixa Tensão 3 (QGBT III), terá dois 
disjuntores de 1.250 A cada, na entrada, cuja à saída dos mesmos se interligarão 
e alimentarão um disjuntor geral de 2.250 A. 
 
9.3.2 Dimensionamento do condutor do lado de baixa tensão 
– QGBT III 
 
Consultando-se a tabela 33 e adotando-se o método de instalação 33 
(condutores isolados ou cabos unipolares em canaleta fechada embutida piso - 
método de referência B1) e utilizando a tabela 36, ambos da NBR5410/05, não 
há um alimentador de baixa tensão de Cobre, Isolação PVC (Cu/PVC) que 
suporta a corrente de 1.140A. Porém, foi adotado para esta aplicação, três 
condutores de 300mm² por fase, onde cada um pode suportar uma corrente 
máxima de 426A. 
As tabelas referentes aos métodos e seções utilizadas estão referidas no 
anexo 25 - tabela de métodos de seções NBR-5410. 
10. Dimensionamento dos alimentadores no lado de média 
tensão 
 
62 
 
10.1 Dimensionamento do alimentador do lado de média 
tensão - transformador de 500kVA - QGBT I 
10.1.1 Cálculo da corrente do lado de média tensão – 
transformador de 500kVA – QGBT I 
 
A corrente calculada anteriormente refletida para o lado do primário 
corresponde a uma corrente de: 
𝒊 =
𝑷𝒌𝒗𝒂
√𝟑 × 𝟏𝟑𝟖𝟎𝟎
 
𝒊 =
𝟓𝟎𝟎
√𝟑 × 𝟏𝟑𝟖𝟎𝟎
 
𝒊 ≅ 𝟐𝟎, 𝟗𝟐 𝑨 
 
De acordo com o ANEXO 34 - DIMENSIONAMENTO DOS ELOS FUSÍVEIS 
PRIMÁRIOS, em função da potência do transformado o Elo Fusível é 25 K e a 
Chave Fusível de 100A. 
10.1.2 Dimensionamento do barramento tubular de cobre do 
lado de média tensão – transformador de 500kVA – QGBT I 
 
Consultando a tabela 3.39 – CAPACIDADE DE CORRENTE PARA 
BARRAS REDONDAS DE COBRE – livro de instalações elétricas industriais 
– 9ª edição – João Mamede Filho. Distâncias entre as barras de 7,5 cm e 
distâncias entre os centros de fases igual ou maior que 2,5 vezes o diâmetro 
externo de cada barra. Adotou-se a barra pintada, com diâmetro de 5mm e com 
capacidade de corrente permanente de 95A. 
 
10.2 Dimensionamento do alimentador do lado de média 
tensão – transformador de 300kVA - QGBT II 
 
63 
 
 
10.2.1 Cálculo da corrente do lado de média tensão – 
transformador de 300kVA – QGBT II 
 
A corrente calculada anteriormente refletida para o lado do primário 
corresponde a uma corrente de: 
 
𝒊 =
𝑷𝒌𝒗𝒂
√𝟑 × 𝟏𝟑𝟖𝟎𝟎
 
𝒊 =
𝟑𝟎𝟎
√𝟑 × 𝟏𝟑𝟖𝟎𝟎
 
𝒊 ≅ 𝟏𝟐, 𝟓𝟓 𝑨 
 
De acordo com o anexo 34 - dimensionamento dos elos fusíveis PRIMÁRIOS, 
em função da potência do transformado o Elo Fusível é 15 K e a Chave Fusível 
de 100A. 
 
10.2.2 Dimensionamento do barramento tubular de cobre do 
lado de média tensão - transformador de 300kVA – QGBT II 
 
Consultando a tabela 3.39 – CAPACIDADE DE CORRENTE PARA 
BARRAS REDONDAS DE COBRE – livro de instalações elétricas industriais 
– 9ª edição – João Mamede Filho. Distâncias entre as barras de 7,5 cm e 
distâncias entre os centros de fases igual ou maior que 2,5 vezes o diâmetro 
externo de cada barra. Adotou-se a barra pintada, com diâmetro de 5 mm e com 
capacidade de corrente permanente de 95A. 
 
10.3 Dimensionamento do alimentador do lado média tensão – 
transformador de 750kVA – QGBT III 
 
64 
 
10.3.1 Cálculo da corrente do lado de média tensão - 
transformador de 750kVA – QGBT III 
 
A corrente calculada anteriormente refletida para o lado do primário 
corresponde a uma corrente de: 
 
 
𝒊 =
𝑷𝒌𝒗𝒂
√𝟑 × 𝟏𝟑𝟖𝟎𝟎
 
𝒊 =
𝟕𝟓𝟎
√𝟑 × 𝟏𝟑𝟖𝟎𝟎
 
𝒊 ≅ 𝟑𝟏, 𝟑𝟕 𝑨 
 
De acordo com o anexo 34 - dimensionamento dos elos fusíveis primários, 
em função da potência do transformado o Elo Fusível é 40

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