Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ATIVIDADE INTEGRADORA I TEMA: Inclusão NOME: Camila Soares Barbosa REDAÇÃO Com a abertura democrática e a promulgação da Constituição Federal de 1988, esforços foram e estão sendo feitos para a construção de uma educação inclusiva, plural e acessível a todos os cidadãos. Não é diferente no caso dos portadores de deficiência auditiva. A legislação ampara o direito das pessoas surdas à educação. O decreto n. 5.626/05 regulamentou a lei n. 10.436/02, conhecida como Lei de Libras, estabelecendo diretrizes para a inclusão de Libras como disciplina curricular, a formação e certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a organização da educação bilíngue no ensino regular. Além disso, o Plano Nacional de Educação prevê metas e estratégias que visam o acesso, inclusão e permanência dos alunos surdos na escola. Fundamentada pela legislação educacional e norteada pelo princípio de uma educação inclusiva, como diretora de uma unidade escolar de Ensino Fundamental que recebe pela primeira vez um aluno surdo, minha primeira ação seria acolher esse aluno e sua família, me colocando a par de seu contexto familiar e social, buscando saber quem é esse aluno, quais são suas vivências e quais são suas necessidades. Feito esse acolhimento, solicitaria ao setor responsável da Secretaria de Educação a providência de atendimento educacional especializado para que esse aluno tenha o suporte de um intérprete de Libras durante o turno regular e a complementação curricular no contraturno com o aprendizado de Libras como língua materna e Língua Portuguesa como segunda língua. Providenciaria também, junto a instituições competentes, formação para o professor regente, para que ele possa executar um trabalho pedagógico de qualidade levando em conta as especificidades do aluno surdo e trabalhar em cooperação com os profissionais do atendimento educacional especializado. Paralelamente, construiria, junto à coordenação pedagógica e o corpo docente, um projeto visando a conscientização da comunidade escolar em relação à inclusão da pessoa surda, com palestras, oficinas e aulas de comunicação básica com profissionais de Libras. Uma vez que esse aluno precisa ser não apenas inserido na escola, mas também incluído em seu cotidiano, faz-se necessário que todos se adaptem e aprendam a se comunicar com esse aluno, vendo-o como um sujeito de direitos e não como uma pessoa limitada e deficiente. Ainda há muito a ser feito para que a inclusão da pessoa surda na escola seja efetivada, mas uma gestão inclusiva e plural da escola regular pode contribuir para que a experiencia do aluno surdo seja não apenas pedagógica, mas também social.
Compartilhar