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ATIVIDADE INTEGRADORA I - Inclusão de deficientes auditivos na escola regular

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ATIVIDADE INTEGRADORA I 
TEMA: Inclusão 
NOME: Eduardo Benedito dos Santos 
Atividade Integradora I 
Introdução/objetivo: 
 
 Desenvolvimento da atividade integradora I, podendo assim expressar, expor e 
em parte exercer os conhecimentos adquiridos durante os quatro primeiros 
módulos do curso de Licenciatura em Pedagogia, com base no seguinte 
questionamento: Uma Escola pública de Ensino Fundamental recebe no início 
do ano letivo, pela primeira vez, um aluno de nove anos, com deficiência auditiva. 
Tendo em vista a importância de a escola ser um espaço de formação para a 
diversidade, que inclua a todos, se fez necessário uma mobilização para receber 
o aluno considerando contexto familiar e social que ele está inserido. Caso você 
fosse o/a Diretor/a desta escola quais ações iria propor para garantir a inclusão 
desse aluno? 
 
Desenvolvimento: 
 
A deficiência auditiva é a incapacidade total ou parcial de ouvir, apresentando 
assim um entrave ao desenvolvimento social dos indivíduos com deficiência. 
Nesse sentido, observa-se a importância da inclusão escolar, que deve garantir 
a igualdade de acesso ao conhecimento a todos os alunos. 
A legislação ampara o direito das pessoas surdas à educação. O decreto n. 
5.626/05 regulamentou a lei n. 10.436/02, conhecida como Lei de Libras, 
estabelecendo diretrizes para a inclusão de Libras como disciplina curricular, a 
formação e certificação de professor, instrutor e tradutor/intérprete de Libras, o 
ensino da Língua Portuguesa como segunda língua para alunos surdos e a 
organização da educação bilíngue no ensino regular. Além disso, o Plano 
Nacional de Educação prevê metas e estratégias que visam o acesso, inclusão 
e permanência dos alunos surdos na escola. 
Com a abertura democrática e a promulgação da Constituição Federal de 1988, 
esforços foram e estão sendo feitos para a construção de uma educação 
inclusiva, plural e acessível a todos os cidadãos. 
Fundamentada pela legislação educacional e norteada pelo princípio de uma 
educação inclusiva, como diretor de uma unidade escolar de Ensino 
Fundamental que recebe pela primeira vez um aluno surdo, minha primeira ação 
seria acolher esse aluno e sua família, me colocando a par de seu contexto 
familiar e social, buscando saber quem é esse aluno, quais são suas vivências 
e quais são suas necessidades. 
Feito esse acolhimento, iniciaria o trabalho com o professor responsável pelo 
aluno e pela turma na qual está inserido. O deixaria a par de toda situação e diria 
para agir com posturas simples na sala de aula pois isso facilita o aprendizado 
do aluno surdo. Pediria para que o professor o colocasse sentado nas primeiras 
carteiras e que a fala fosse com clareza, evitando cobrir a boca ou virar de costas 
para a turma, para permitir a leitura orofacial no caso dos alunos que sabem 
fazê-lo. Solicitaria ao setor responsável da Secretaria de Educação a providência 
de atendimento educacional especializado para que esse aluno tenha o suporte 
de um intérprete de Libras durante o turno regular e a complementação curricular 
no contra turno com o aprendizado de Libras como língua materna e Língua 
Portuguesa como segunda língua. 
Simultaneamente, construiria, junto à coordenação pedagógica e o corpo 
docente, um projeto visando o acolhimento e a conscientização da comunidade 
escolar em relação à inclusão da pessoa surda, como formação adequada para 
os educadores, apoio aos professores em sala de aula, materiais pedagógicos 
adaptados, apoio sobretudo de oferta do atendimento educacional especializado 
e projeto pedagógico com intencionalidade inclusiva. 
Sabendo que esse aluno precisa ser não apenas inserido na escola, mas 
também incluído em seu cotidiano, faz-se necessário que todos se adaptem e 
aprendam a se comunicar com ele, vendo-o como um sujeito de direitos e não 
como uma pessoa limitada e deficiente. 
Ainda estamos caminhando em passos lentos para que a inclusão da pessoa 
surda na escola seja efetivada, mas uma gestão inclusiva e plural da escola 
regular pode contribuir para que a experiência do aluno surdo seja não apenas 
pedagógica, mas também social.

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